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Introdução: Inicio do sucesso da atividade • Reduzir índice de mortalidade Práticas de manejo, sanidade e alimentação. • Eficiência no custo de produção Plano de alimentação: Limite mínimo de ganho de peso Decisão de ordem econômica Cuidados começam com a vaca gestante: A influência da alimentação pré-parto • Crescimento normal do feto • Sobrevivência do bezerro nas primeiras semanas de vida Exigências Nutricionais diária de Vacas: EXERCÍCIO: Balancear dieta para vacas no pré- parto em pastagem de braquiária decumbens com 6 % de proteína bruta e 56 % de NDT. Vacas de 500 kg de PV. Consomem de 2% do PV em MS do pasto. EXERCÍCIO: Balancear dieta para vacas no pré- parto em dieta com cana, com 3 % de proteína bruta e 60 % de NDT. Vacas de 500 kg de PV, exigência diária de 978 gramas de PB e 4.900 gramas de NDT. Consumo de 1,7% do PV em MS de cana. Escore da Condição Corporal: Escore da Condição Corporal = 1,0 - ECC muito baixo para o momento do parto Escore da Condição Corporal = 2,0 – ECC muito baixo para o momento do parto. Escore da Condição Corporal = 3,0 – ECC um pouco baixo para o momento do parto. Escore da Condição Corporal = 4,0 – ECC ideal para a vaca no momento do parto. Escore da Condição Corporal = 5,0 – Excesso de gordura para o momento do parto. Parto: Local: aberto, limpo e de fácil observação. Problemas que podem ocorrer: Contrações uterinas insuficientes Posição distócica do feto Logo após nascimento vaca se levanta e começar a seca a cria. Sara Ferrari Araujo Cuidados com o bezerro após o parto: Fornecimento do colostro Bezerro nasce desprovido de anticorpos Corte e cura do umbigo (solução de iodo a 10 %) Efeito do tempo de permanência do bezerro com a vaca, logo após o nascimento, sobre sua permanência: Identificação: Brincos plásticos Ficha zootecnia individual Pesagem Cortes de Tetas Extras: Analisa-se o tamanho da teta extra; Desinfecção da teta extra; Corte da teta extra; Retirada da teta extra. Alimentação e manejo dos bezerros: Aleitamento artificial • Bezerro fica separado da mãe • É necessário que a vaca aceite dar leite sem presença do bezerro • Bezerro recebe de 3 a 6 litros de leite no balde duas vezes ao dia até 30 dias. • Deve deixar a vontade concentrado e volumoso de boa qualidade (Feno, capim elefante novo picado, pastagem de qualidade). • Desmama pode ser feita quando bezerro estiver consumindo 700-1000 g/dia. • Cuidados com limpeza dos utensílios. • Água limpa e fresca deve ficar a disposição • Utilização sucedânea Bezerro jovem não possui enzima para digerir amido e sacarose. Produtos de soja possuem inibidores enzimáticos. Aleitamento natural: Bezerro mama direto na mãe Geralmente em gado mestiço Deixa o leite residual Concentrado para bezerro: Textura grosseira? Sabor adocicado (7 a10 % de melaço) Deve possuir de 16 a 18% de proteína (de fontes verdadeiras) 3% minerais EXERCÍCIO: Formular concentrado com 18% de PB utilizando fubá de milho e farelo de soja. Fixar 7 % de melaço e 3 % de minerais. Composição dos ingredientes: fubá de milho 8 % de PB, farelo de soja 45 % de PB. EXERCÍCIO: Formular concentrado com 18% de PB utilizando fubá de milho e farelo de algodão. Fixar 5 % de melaço e 3 % de minerais. Composição dos ingredientes: fubá de milho 8 % de PB, farelo de algodão 38 % de PB. Instalações para bezerros: Instalações inadequadas contribuem para mortalidade. • Aumento na incidência de diarreia • Problemas respiratórios Fatores desejáveis nas instalações: • Limpeza do local • Separação de bezerros por idade • Baixa umidade • Proteção contra ventos fortes • Boa ventilação • Sombra Fase de recria e gestação: Recria: É a fase que vai da desmama até a primeira cobrição. Gestação: cobrição até primeiro parto Idade ao primeiro cio (puberdade) é reflexo do tamanho (Fisiológico) e não cronológico Idade ao primeiro parto pode variar de 24 até 30 meses. Fazendas brasileiras média 36 a 40 meses. Desenvolvimento da glândula mamária e plano de alimentação: Crescimento da glândula mamária é afetado pela alimentação e por mudanças hormonais No período pré-puberdade (dos 80-90 até os 250- 280 kg de peso vivo), a glândula mamária se caracteriza pelo aumento acelerado da matriz adiposa, proliferação dos dutos e formação do parênquima. Esta fase é medida por alguns hormônios, notadamente estrogênio e somatropina, sendo a taxa de crescimento da glândula mamária bem maior que a taxa de crescimento do corpo da novilha. Portanto devemos evitar nesta fase a subnutrição e a também a superalimentação. Animais com ganho de peso diário acima de 900 g/dia apresenta acúmulo de gordura no úbere. Com a puberdade inicia-se uma nova fase (produção de progesterona), portanto não há efeito negativo sobre a produção de leite, animais com taxa de ganho de peso. Alimentação e manejo na fase de recria: Objetivo de concepção aos 15 meses Ganhos de peso entre 700 a 800 g/dia Utilizar volumoso de boa qualidade Concentrado de 1 a 2 kg/dia. Sal mineral (acima de 8 % de fósforo) Durante época das águas esse ganho pode ser obtido com pasto de boa qualidade bem manejado. Durante a seca é necessário suplementação volumosa (capim elefante picado, silagem, feno, cana com 1 % de ureia) mais concentrada. Manejo e alimentação da novilha gestante: Peso ao parto deve ser de 500 a 550 Kg (raças grandes) Terão de ganhar entre 500 a 700 g de peso por dia Podemos adotar a mesma estratégia utilizada na fase de recria. Manejo da novilha antes e pós-parto: Deve ser levada para o manejo das vacas em lactação Novilhas devem ser alimentadas com 20 a 30 % mais nutrientes (mantença, produção e crescimento). Competição com vacas por espaço no cocho Criar ou comprar as novilhas? Para aqueles que fazem inseminação artificial, tem a chance de melhorar seu rebanho através da escolha criteriosa do sêmen. Diminuir as chance de trazer doenças para o rebanho Maximizar a utilização de possíveis sobras de áreas. A decisão de compra ou criar suas novilhas vai depender principalmente da habilidade do produtor em criar bem suas novilhas. Alimentos para a vaca leiteira: Alimentos volumosos: • Mais de 25% de FDN na MS Exemplo: Pasto; silagem; feno; Capim picado; cana-de- açúcar. Alimentos concentrados: • Proteicos (>16% de proteína bruta na MS) Exemplo: Farelo de soja; farelo de algodão. • Energéticos (< 16 % de proteína bruta na MS) Grão de milho; grão de sorgo; melaço. Alimentação de vacas leiteiras: Potencial genético: Manejo, sanidade e principalmente nutrição. Alimentação representa cerca de 40 a 60 % do custo de produção. Exigências nutricionais: • Energia; proteína; minerais; vitaminas. • Plano alimentar deve levar em consideração, demanda e a oferta de nutrientes. Elaboração de dietas: • Primeiro passo e conhecer as necessidades nutritivas • Segundo passo é selecionar alimentos e conhecer a composição química-bromatológica Composição bromatológica dos alimentos: Matéria seca: peso do alimento sem água Proteína bruta: é a fração nitrogenada do alimento Fibra: FDN + FDA Extrato etéreo: representa a porcentagem de gordura Extrato não nitrogenado: representa os carboidratos de fácil digestão Minerais Alimentos volumosos para vacas leiteiras: Pastagens • É uma das formas mais econômicasde alimentar o rebanho • Boas pastagens eliminam ou reduzem sensivelmente a necessidade de suplementação concentrada o que aumenta a eficiência econômica do sistema. • Forrageiras tropicais consumo de MS varia de 1,5 a 2,5 % do peso vivo de acordo com valor nutritivo da forrageira. • Exemplo 1: Qualidade do pasto média. Consumo de 2% do peso vivo em matéria seca de pasto:55 % de NDT, vaca de 500 kg. Calcular o potencial de produção de leite que a forrageira permite. • Exemplo 2: Qualidade do pasto boa. Consumo de 2,5 % do peso vivo em matéria seca, 60% NDT, vaca de 500 Kg. Calcular o potencial de produção de leite que a forrageira permite. Consumo Voluntário na Matéria seca, de pasto em bovinos de acordo com a qualidade: Período de descanso: Desenvolvimento da folha • Aparecimento • Alongamento • Senescência (morte) A folha tem um tempo limitado de vida, à medida que a planta cresce as folhas basais envelhecem. Portanto existe um período que a planta atinge o número máximo de folhas vivas O envelhecimento das folhas é afetado por fatores climáticos e fertilidade do solo. Período de descanso • Permiti que a planta atinja o número máximo de folhas vivas. • Evitar perda de folhas por senescência (morte). Exercícios: • Exemplo 1: Qualidade do pasto média. Consumo de 1,8 % do peso vivo em matéria seca de pasto: 55 % de NDT, vaca de 500 kg. Calcular o potencial de produção de leite que a forrageira permite. • Exemplo 2: Qualidade do pasto boa. Consumo de 2,6 % do peso vivo em matéria seca, 60% NDT, vaca de 500 Kg. Calcular o potencial de produção de leite que a forrageira permite.Calcular o custo da dieta nas duas situações acima para uma vaca produzindo 20 Kg de leite por dia. Exigência nutricional diária (mantença + produção): 9,9 KG Suplementar com concentrado 75 % NDT. Pasto 200,00 reais por tonelada de matéria seca. Suplemento concentrado: 1.400, 00 reais por tonelada. Silagem: Processo de armazenamento de forragens úmidas sob condições anaeróbias Forrageiras tradicionalmente utilizadas são o milho e o sorgo. Milho: • Produção: 15 t de MS/ha • Valor nutritivo: PB = 6 %, NDT= 65 %. Sorgo: • Produção: 18 t de MS/há • Valor nutritivo: 6% de PB, NDT= 60 %. Capim elefante: • 20 a 30 t de MS /há • Valor nutritivo: 5 % PB, NDT= 55%. Quantidade de Concentrado necessário para atender a exigência de uma vaca de 550 kg de peso vivo, produzindo 30 kg de leite, em função da composição bromatológica da Silagem de milho: Exercício 01: Balancear dieta para em lactação, peso vivo de 500 kg e produção de 20 Kg de leite por dia com 3,5 % de gordura utilizando como volumoso silagem de milho, de média qualidade (consumo de 1,8% do PV). NDT de 56%. Exercício 02: Balancear dieta para em lactação, peso vivo de 500 kg e produção de 20 Kg de leite por dia com 3,5 % de gordura utilizando como volumoso silagem de milho, de boa qualidade (consumo de 2,2% do PV). NDT de 60%. Suplementar com concentrado 75% de NDT. Qual o custo da dieta nas duas situações. Custo da silagem de milho: 0,5reais/Kg Custo do concentrado: 1,4Kg Cana-de-açúcar: ( Saccharum officinarum): Origem da Ásia Difundida pelo mundo através da utilização para fabricação do açúcar No século 14 o açúcar foi considerado gênero alimentício de luxo na Europa Chegou ao Brasil por volta de 1534 no Estado de São Paulo Década de 70, grande expansão, estimulada pelo Proálcool. • Área de 4202000 há Vantagens do uso na alimentação animal: Grande produção por área • 100 toneladas de matéria verde por hectare ano Baixo custo de produção Período de colheita coincide com o período de pequena disponibilidade de forragem no pasto Boa palatabilidade Baixo risco de perda na cultura Manutenção do valor nutritivo após a maturação Fácil estabelecimento e manejo da cultura Formação do canavial Escolha da variedade: • Alto potencial de produção • Boa capacidade de rebrota • Ausência de florescimento • Resistência a pragas e doenças • Alto teor de sacarose • Melhores variedades para alimentação são aquelas utilizadas para indústria. • Ex: CB 453, SP 71-1406, RB 72-454, IAC 86- 2480 Idade das mudas: • 10 a 12 meses • De canavial de 10 e 20 corte Preparo do solo e plantio: Aração • Com arado de disco ou aiveca, tem como objetivo promover o rompimento de camadas compactada. Gradagem • Com grade niveladora, uma ou duas vezes para promover o destorroamento. Sulcamento • Com o solo úmido • Profundidade de 30 a 40 cm • Fazer operações de abertura de sulco e plantio no mesmo dia Espaçamento entre sulcos • 1 a 1,4 m (depende da forma de corte) Densidade de plantio • 12 a 16 gemas/metro linear ( 10 a12 toneladas de muda / hectare) Distribuição das mudas • No fundo do sulco, pé com ponta cruzada. Seccionamento das mudas Época de plantio: Setembro/outubro ( cana de ano ) Janeiro/abril (cana de ano e meio) Calagem e adubação da cana de açúcar: Calagem • Antes do preparo do solo • Elevar saturação de bases para 60 % • Multiplicar a quantidade de calcário por 1,5 Adubação fosfatada • No plantio • De acordo com análise de solo • Para cana soca aplicar 50 Kg/ha/na, em solos com baixa disponibilidade Adubação potássica • De acordo com análise de solo Adubação nitrogenada • Plantio 60 Kg de nitrogênio/ha • Cana soca 100 Kg de nitrogênio/há Adubação orgânica: 1- Tem apresentados bons resultados 2- Substitui até 50 % da adubação química 3- Recomendação de 20 to/ha Tratos Culturais: 1- Controle de plantas daninhas • Cana planta Aplicação de herbicidas • Cana soca Capina manual 2- Adubações de reposição • Após cada corte no início das águas • Com NPK 3- Recomendar calagem e adubação para plantio de cana. • Característica do solo: SB+(H+Al)=8,01; Saturação de base atual=26%. Níveis de Fósforo e potássio nos solos baixos. Manejo do corte da cana: 1- Deve ser rente ao solo • Melhor aproveitamento da cana • Maior perfilhamento 2- Palhada seca deve ficar na área do canavial • Controle de plantas daninhas • Mantém a umidade do solo Picagem da cana: 1- Quanto menor o tamanho fica mais exposto ao ataque dos microrganismos, maior será o consumo. 2- Cuidados com animais que recebem quantidades grandes de concentrado na dieta, pois cortes pequenos diminui a efetividade da fibra. Exercício: 1- Calcular tamanho do canavial, para alimentarmos rebanho de 50 vacas em lactação durante 5 meses de seca. Consumo: 30 Kg /dia /vaca. Produtividade do canavial: 100 toneladas/hectare. Valor nutritivo da cana: Depende do estágio de maturidade da cana e da variedade Baixo consumo 1,5 a 1,8 % do PV em MS. Baixo teor de proteína • Em média 2,5 % de PB na MS • E grande parte na forma de NIDA Baixo teor de minerais • Ca 0,3%; P 0,08 %; na MS Alto teor de energia • Em média 60 % de NDT. Exercícios: 1- Utilizando cana-de-açúcar como volumoso principal na alimentação de vacas de leite qual potencial de produção este volumoso permite. PB: 4% e NDT: 60 %, consumo de 1,8 % do PV, vacas de 500 kg. Exigência: Mantença: PB: 360 g; NDT:3700 g. Produção(cada kg de leite):PB: 80g; NDT:300g Cana + uréia: Primeiro passo: • Mistura a uréia + a fonte de enxofre • 9 partes de uréia / 1 parte de sulfato de amônio ou 8 partes de uréia / 2 partes de sulfato de cálcio Segundo passo: • Diluir a mistura em água ( 1 Kg / 3 a 4 litros de água). Terceiro passo: • Regra sobre a cana picada e mistura bem OBS: • Não se esquecer de fazer adaptação dos animais na primeira semana • Fazer também ingestão forçada de Sal mineral Primeira Semana: 0,5 Kg da mistura (Ureia + SA) Para cada 100 Kg de cana. Segunda semana: 1 Kg da mistura (Ureia + SA) para cada 100 Kg de cana. Exercício 01: Balancear dieta para em lactação, peso vivo de 500 kg e produção de 12 Kg de leite por dia com 3,5 % de gordura utilizando como volumoso cana-de-açúcar, consumo de 1,8% do PV, NDT de 60%. Exercício 02: Balancear dieta para em lactação, peso vivo de 500 kg e produção de 12 Kg de leite por dia com 3,5 % de gordura utilizando como volumoso cana- de-açúcar, consumo de 1,5% do PV NDT de 56%. Suplementar com concentrado 75% de NDT. Qual o custo da dieta nas duas situações . Custo da cana-de-açúcar: 0,21reais/Kg de MS Custo do concentrado: 1,4Kg Exercício 03: Você visita uma fazenda para dar consultoria técnica quanto à alimentação do rebanho durante o período de seca: Os animais que serão suplementados são bovinos de 300 Kg de PV e o alimento volumoso utilizado será a cana-de- açúcar, cujo o teor de proteína bruta na MS é de 3%. • Teor de PB adequado na dieta (ração total): 11 % MS Consumo diário de cana por animal: 20 Kg na MN Teor de MS da cana: 30 %. • Equivalente proteico da ureia: 280% Qual a quantidade de ureia diária devemos fornecer para cada animal? Como deve ser feito manejo quanto a Utilização e adaptação dos animais? Feno: Processo de conservação de forragem através da desidratação Forrageiras tradicionalmente utilizadas • Gramíneas do gênero cynodon ( Tifton, Coast- cross) Produção: 20 t/ha de MS Valor nutritivo: 12 % de PB, 60 % de NDT • Alfafa Produção: 15 t/ha de MS Valor nutritivo: 18 % de PB, 60 % d e NDT. Fenação: Paralisa a atividade respiratória da planta e dos microrganismos. Forragem com 65 a 80 % de umidade é desidratada para 12 a15 %. Fases do processo de fenação: Primeira fase: • Ocorre quando os estômatos estão abertos • Nesta fase ocorre maior perda de água • Cerca de 20 a 30 % do total nas primeiras horas Segunda fase: • Após a o fechamento dos estômatos as perdas de água ocorrem pela cutícula Terceira fase: • Ocorre por causa da plasmólise, a membrana celular perde sua permeabilidade. Fatores que interferem nas taxas de secagem: Fatores climáticos • Radiação • Umidade relativa do ar • Temperatura • Ventos • Condições ideais: Ausência de chuvas, temperatura elevada, umidade relativa baixa e ocorrência de ventos. Fatores inerentes á planta • Relação folha caule • Espessura de caule • Espessura da cutícula • Densidade de estômatos Fatores de manejo • Relacionado com maior circulação de ar no material • Promover viragem e removimento. Fatores que interferem no valor nutritivo do feno: Fatores relacionados à planta • Leguminosa é mais nutritiva • Gramíneas temperadas são melhores que tropicais • Estágio de desenvolvimento da planta Perdas durante a secagem da forragem • Perdas ocorridas pelo processo mecânico • Perdas pela respiração • Perdas por lixiviação Perdas durante o armazenamento • Quando material é armazenado com alto teor de umidade Considerações finais: produzir feno de boa qualidade começa pela escolha da forrageira adequada, sendo cortada no momento certo e evitando perdas na secagem e armazenamento. Produção de feno: Escolha do local • Terreno de relevo plano, bem drenado, de superfície uniforme, livre de tocos, pedras, cupinzeiros e buracos. Preparo do solo: • Fenação representa uma grande retirada de nutrientes do solo, portanto devemos corrigir bem o solo (Saturação para 60- 70%). • Fósforo no início das águas e nitrogênio e potássio após cada corte. • Cada tonelada de feno: 16 Kg de N; 5 Kg de P2O5; 20 Kg de K2O. Recomendar adubação para área de fenação, produção de 20 toneladas por hectare em 6 cortes. Fases do processo: Corte Secagem Enleiramento Enfardamento Armazenamento Máquinas utilizadas: Ceifadeira Ancinho Enfardadeira Corte: • Deve ser feito com boa previsão do tempo • Espera-se secar o orvalho para inicia as operações. • É realizado por segadeira, alfange ou roçadeiras. • Deve ser realizado quando a planta apresentar bom estado nutritivo. Secagem: • Depois de cortado é importante que o material seja revolvido para facilitara a secagem • A viragem é feita pelos ancinhos ou manual Enleiramento: • Ao final do dia caso o forragem não tenha atingido o ponto de feno, faz-se o enleiramento para desfazê-lo no dia seguinte. Enfardamento: • Assim que o material atingir o ponto de feno será enfardado para facilitar o armazenamento Ponto de feno: No corte a forragem possui 85 % de umidade Ponto de feno quando esta atinge 12 a15 % de umidade. Os nós apresentam consistência de farinha, sem umidade. Área necessária para plantio depende: Período de suplementação Da categoria animal Número de animais Produtividade da área Para alimentarmos 50 novilhas de peso médio de 200 Kg (consumo de 2,5 % do peso vivo), durante 150 dias. Qual a área de capim coast-cross deve ser plantada (produtividade 18 toneladas /hectare). Concentrados energéticos: Farelo de arroz: • Oriundo do beneficiamento do arroz para consumo humano e se constitui do tegumento que envolve o grão • 14% de PB; 70 % de NDT. • Sua utilização em excesso pode provocar depressão da digestibilidade da fibra (14 % de extrato etéreo). • Para vacas leiteiras até 30 % da mistura de concentrados, nos concentrados para bezerros até 20 % • Produção anual cerca de 7,5 mil toneladas. Farelo de trigo: • Composição: 15 % de PB e 70 % de NDT • Tem efeito laxativo não deve ser fornecido com único alimento concentrado • Pode ser usado em até 30 % dos concentrados • Produção anual de 2.000.000 de toneladas Sorgo: • Composição : 9 % de PB e 82 % de NDT • Algumas variedades pode apresentar alto teor de tanino comprometendo a digestibilidade. Deve ser moído Não há restrições Milho grão moído: • Composição: 9 % de PB e 85 % de NDT • Não há restrições de uso Mandioca: • Composição: 3 % de PB e 80 % de NDT • Apresenta princípio tóxico (ácido cianídrico) Â 10mg/Kg mansa Á 20 mg/kg brava • Mandioca-brava devem ser picada e levada ao ar livre por 24 horas. Concentrados proteicos: Farelo de soja: • Resulta da moagem dos grãos para extração do óleo • Composição: PB 45 % ; NDT 80 % • Não há restrições de uso. Farelo de algodão: • Composição varia muito em função da quantidade de casca • PB: 22 a 50 % (mais comum 28 %) e NDT de 62 % • Altamente palatável • Restrição de uso para touros devido ao gossipol. Farinha de peixe: • Composição: PB 66 % e NDT 67 % • Alimento bem equilibrado em aminoácidos • Problema com ingestão devido excesso de sal e formol • Nível máximo de 10 % no concentrado Outros alimentos: Caroço de algodão: • Resíduo industrial têxtil • Alimento bastante equilibrado • Composição: 22 % de PB e 95 % de NDT • Restrições: em excesso pode causar a queda na digestão da fibra. Vacasaté 4 Kg/dia Touros: Gossipol Casca de soja: • Consiste da película do grão de soja, obtida em sua industrialização para extração do óleo. • Composição: 12 % de PB e 75 % de NDT. • Possui alto teor de fibra 60 % de FDN • Nível máximo recomendado de 30 % no concentrado. Polpa cítrica: • Constituído pela casca, polpa e sementes. • Alta digestibilidade no rúmen • Pobre em fósforo • Boa palatabilidade • Valor nutritivo: PB 7% e NDT de 80 % • Para vacas em lactação pode ser usado de 20 a 30 % na matéria seca da dieta ou 4 Kg/vaca/dia. Cevada: • Resíduo de cervejaria • Pode conter alto teor de umidade • Pode usar até 50 % da ração total • Valor nutritivo: PB 20 % e 50 % de NDT. Cevada grão: • Valor nutritivo PB 14 % e NDT de 73 % • Deve ser moída Ciclo Lactacional: A produção de leite, logo após o parto aumenta rapidamente, atingindo o pico aos 35 - 50 dias. Posteriormente a produção decresce até a secagem. Por outro lado a capacidade de ingestão de MS aumenta lentamente após o parto atingindo o máximo algumas semanas após o pico Em consequência, a vaca mobiliza suas reservas corporais. Portanto vai ocorre uma mobilização de reservas naturalmente, portanto é interessante que seu escore corporal seja adequado. Formas de alimentação de vacas: Forragem separada do concentrado Forragem misturada ao concentrado Sistema de alimentação utilizando mistura completa: As vacas não conseguem escolher o que comer Melhor desempenho dos animais devido melhor ambiente ruminal. Baixa incidência de distúrbios digestivos Redução dos custos com mão-de-obra Modalidades para distribuição de ração Individual Grupo Individual: Demanda mais mão-de-obra Necessita de cochos individuais Em grupo: Critérios para formação de grupos • Produção de leite • Período de lactação de lactação Parto até 100 dias de lactação 100 até 200 dias de lactação 200 até final de lactação Categorias: • Vacas de primeira cria das demais Considerações para mudança de vacas de grupo: • Após parto vacas são colocadas no grupo de alta produção, para serem desafiadas. • Procurar mover pequenos grupos Exemplo 1: Calcular quantos hectares de milho deve ser plantado, para alimentarmos um rebanho de 100 vacas, consumindo 30 Kg por dia de silagem (35 % de MS), durante 150 dias. Exemplo 2: Calcular quantos hectares de cana-de- açúcar (25% de MS) deve ser plantado para alimentarmos um rebanho de 100 vacas, consumindo 30 Kg por dia durante 150 dias. INSTALAÇÕES PARA GADO DE LEITE: Deve proporcionar conforto e desempenho animal Deve proporcionar condições para aumentar a eficiência da mão de obra Deve ter boa localização • Terreno de encosta • Fácil acesso • Evitar caminhadas longas Tipos de instalações serão definidos pelo sistema de produção: • Instalações para alimentação em sistema semi- Confinamento Brasil: Período das águas Período da seca Comedouro para volumoso Pode ser de madeira, alvenaria, placas pré-moldadas. Quanto ao acesso: Simples: Comprimento: 0,7 m/vaca; Largura interna 0,6 m Duplo: Comprimento: 0,7 m /vaca Largura interna 0,9 m Calcular comprimento de cocho para 50 vacas com simples e duplo acesso. Cochos simples permite seu abastecimento por carretas ou carroça sem incomodar o gado. Nos dois casos recomenda-se a cobertura, para evitar ressecamento da forragem. A posição deve ser planejada para evitar o sol internamente Par evitar que o animal pise dentro do cocho deve ser colocado cordoalha de contenção Contenção dos animais Localização dos cochos de volumoso Saleiro • Localização: próximo da bebida de água Cercas • Constituem um pesado investimento • Arame farpado: 1500,00 / km • Arame liso: 1000,00 / km • Cerca elétrica: 300,00 / km Instalações para sistema de Confinamento total: Sistema convencional ou de baias individuais • Neste sistema os animais permanecem lado a lado, em baias individuais. Sistema de estabulação livre • Neste sistema os animais ficam livres • A recomendação é 30 % a mais de vacas em relação às baias, poderá ser usada. • Recomendação para área de circulação é de 6 a 9 m2/vaca • Corredores de no mínimo 5 m2 Manejo do esterco • Na forma sólida • Na forma líquida Melhor aproveitamento dos nutrientes Maior custo. Área para ordenha: Independente do tipo de ordenha o local deve oferecer condições mínimas de higiene. Local deve ser arejado, ter piso lavável, com água encanada. Ordenha manual • 6 - 8 m2/vaca • Normal de 20 a 25 vacas / homem • Média de 10 vacas/hora Ordenha mecânica • Permite redução do tempo de ordenha • Permite redução do número de retireiros • Tipos: Balde ao pé média de 20 a 25 vacas /hora (rebanho de 50 - 60 vacas) Em fosso (rebanho acima de 100 vacas) Abertura lateral (Rebanho acima de 100 vacas) Espinha de peixe (Rebanho acima de 100 vacas) Poligonal (rebanhos acima de 500 vacas) Rotatória (rebanhos acima de 500 vacas) ESTRUTURA PARA CONSERVAÇÃO DE FORRAGEM: Mais no caso de optarmos por silagem Tipos de silo: • Aéreos ou encosta • Boa eficiência na conservação • Alto custo inicial Cisterna: • Boa eficiência na conservação • Alto custo • Não pode ser construído em baixadas Superfície: • Maiores perdas, devido dificuldade de compactação. • Baixo custo • Permite mudanças de local. Trincheira: • Boa eficiência de conservação • Dificuldade de barranco no local Dimensões do silo: Número de animais Quantidade fornecida Tempo que será suplementado o rebanho Altura máxima de 3 metros Exemplo: • Número de vacas 50 vacas • Consumo de 30 Kg/dia • Altura de 2 metros • Fatia de 20 cm • Inclinação das paredes de 25 % • Densidade de 500 Kg /m3
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