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CRISE, POLÍTICA E ECONOMIA NO PENSAMENTO GRAMSCIANO “Alvaro Bianchi Au longo dos Cadernos do cárcere, escritos por Antomo Gramsci entre os anos 1929 e 1935, é possível perecber um claro deslocamento temático Aos poucos, e tema da crise, ausente do esboço original, ganha contornos mais defimdos, juntamente com uma politização acentuada do prójcto dé pesquisa. À motivar tal inflexão estavam os dilemas da luta contra o fascismo, o guo secrário da Internacional Comunista dado pelo VII Congresso (1928) e consolidado pelo X Plenum do Comté Execunvo (1929) e à crescente estalinização da União Soviérica, bem como o impacto desses processos sobre o Pardo Comunista da lraha, É no ano chave de 193%, que esse novo penqero gramisciano assume contornos mais definidos Na cadeia, O marosta itabano dá mico a uma série de discussões com seus companheiros de mforrúmio;! Refletindo sobre as relações entre estrutura é superestrutura, Gramsci mtroduzira o tema deerse, procurando estabelecer as relações existentes entre pabtica e economia O campo mterpretativo afirmado por Gramsci não é, entretanto, aquele que deriva a crise revolucionisia da crise cconómica. O maresta mahano faz questão de afirmar que “pode- se excluir que, de per v, as crises econômicas imediatas produzam acontecimentos fufidamentais, apenas podem criar um terreno favoravel à difusão de «determinadas maneiras de pensar, deformiular é resolver as questões que envolvem todo o curso ulterior da vida estatal” ação das massas, bem como seus movimentos políncos e deologicos, possur uma temporalidade própria que não necessariamente é a temporalidade da crise econômica. Pelo contrário, na maiotia das vezes, OS movimentos das massas encontram-se Protessoitada Uneetstdade Metodista de Sao Paulo atrasados em relação aos fenômenos econômicos conjunturais de tal forma que “o impulso automático devido ao fator econômico é afrouxado, travado ou até destruido momentaneamente por elementos ideológicos tradicionais” Temos, então, que uma mulnphodade de tempos pode ser contemporânea de tal forma que, interagindo vos com os ogtros, apresentem como produto final não à resultante de um “paralelogramo de forças”, mas uma simgu- laridade histórica Gramsci quer evitar que a crise política seja deduzida diretamente dos aspectos mais imediatos da crise econômica. Critica, espheitamente, 0 compêndio de Mathiez sobrea história da Revolução Francesa. Nele, preocupado em realizar esta dedução, Mathrez afiima a existência de uma crise econômica no ano de 1789 O magosta irahiado alertará que por volta daquele ano à situação econômuca era estável, tornando uvcerossimila idéia deque a catástrofe do Estado álbsolunsta tenha sido motivada pelo empobrecimento da população * Evitar à dedução direta das crises não quer dizer que (rramscr cindisse a unidade existente entre economia e política Ao contrano do que afismam alguns comentadores, Gramsci não se afasta nesse ponto de Marx, muito embera exista em seu pensamento uma contínua tentativa de arualização do pensâmento marsista Não € possivel tratá-lo como um mero “teórico das superestruturas" é Eeonomma q polmica encontram-se para Gramsci profundamente vinculadas. Vejamos como Crise DA ECONOMIAS & QUEDA TENDENCIAL DA TAXA DE LUCRO A chave para o estudo da crise capiralista é, para Gramsci, a deu da queda tendencial da taxa de lucro. Novos Rumos O Amo VT» nº 36 » 2002 Em sua abordagem dessa lei dexa claro que o que lhe interessa são co desenvolvimentos de longo prazo da consuma Cary tulisra c não as rápidas oscilações k económicas Desenvolvimentos estes que são cruzados peis pedíica. pelos choques entre as classes, pelas guerras revolucões, configurando-os € recuntigara “s, arualzandõos é reatualizando- Da! que destaque o caráter Coto vErEmos ináls adiante. cetomâando Marx, com uma rápida desprcão das + amáveis envolvidas no processo de trai Afercadora e dinheiro, formas elerter ES audio SO apresenta t+ capital, não So a pargr de determinadas em capral, assim como emissas o possudor de ro se transforma em um iasita ENTOrrêu frequen- raderar casas formas : da formação do capital, como soma de valores de dese valorzar-se, o valor et de troça. Qu seja, O gerar um salor a mais, uma “ainheiro € capital tão- cx de tal forma que tenha scumento, 4 finalidade do descem v + Ãs Nas anão ne Bnrais-s aliã ee Edi Zu do valor adiantado assm, como o fim sdonidor « proces d como 3 valor ur captral” processo pro nitude carmo “| o od ca adquirir a força de trabalho e que pode gerar um valor adicional Podemos, então, deduzir o séguinter D Ae+mg=e+ ("+ Aj,ecomoa diferença de e = 0, temos que Afe+ = (+ A) S Ax= Ar 2) Como C=c+e-sAC= Ar i 3): “Taxa de mats-valia, ou taxa de exploração, é a proporção na qual cresceu 1 [Az/?] e taxa de lucró a proporção na qual cresceu € [Ar/(e + 2). A massa de mais-valia Ape a taxa de exploração Ar/v padem ser elevadas de duas maneiras: dire- tamente, estendendo jornada de trabalho, de maneira que o tempo de trabalho excedente aumente de forma direta, e indiretamente, reduzindo o tempo de trabalho necessário 4, de tal modo que o trabalho excedente Ar aumente, para tanto podem ser reduzidos os salários reais ou incrementada à produrmdade do trabalho, Essa taxa de mais-valia expressa a divisão da pornada de trabalho em tempo de trabalho necessario a reproducao da torça de trabalho e rempo de teabalho excedente La mede o grau de exploração dos trabalhadores produtivos. Mas para o capiralista o ponto de referência e à taxa de lucro Avife + eh, ou seja, o grau de rentabilidade de capstal. O resultado de Ar quando comparado como o investimento inicial e à medida do sucesso do capitalista, e ela que regula a acumulação do capital” Lo aqui que tem lugar os continos entre a burguesa é o proletariado que se traduzem no processo produtivo em uma luta pelo excedente. Mas tambem rêm lugar os confhtos intraclasse Afinal, não podemos esquecer, como alerrou Marx, que “ag todos os membros da burguesa moderna rém o mesmo interesse, enquanto formam uma classe frente a outra classe, eles têm mnteresses opostos, antagônicos, enquanto se defrontam entre st. Esta oposição de interesses decor- re das condições econômicas da sua vida burguesa” São essas “condições econó- micas de sua vida burguesa” a cusa da permanente diminuição dos custos unitários de produção, de modo a ganhar pontos na baralha das vendas obter ganhos extraordimanos. À mecanização É dic Zoe mo 36 * 2002 Ono: Rumos. o meio principal de elevar a produtividade do trabalho e reduzir os custos unitarios, mao esse que surge do controle que o capitalista exerce sobre o processo de trabalho À crescente utilização de metas de produção e de matérias-primas colocados em movimento no processo produtivo provoca um aumento do volume de capital constante « em relação ao conjunto do capital Ou seja, se tomarmos a relação c/ fe + 2) denominada por Marx composição orgânica do capital, veremos que ela tende À aumentar, uma parte cada vez mmor do valor do produro final é proveniente dos meios de produção e uma parte cada vez menor do trabalho vivo. Ora, como a taxa de lucro é Ax/fe + v), temos que um capital constante « crescente produz uma taxa de lucro decrescente Essa queda da taxa de lucro devido ao aumento da composição orgânica do capital É o que Marx denominou lei da queda tendencia! da raxa de lucro. É conhecida a demonstração que Marx far da queda sendencral da taxa de lucro nas primerras páginas do Capítido NHL, do Livro HI de O capatal, Supondo uma taxa de mais-valia fixa de 100%, ele desenhao segunte quadro para um capital constante e Crescente Capital c “apital Mais- Taxade — Taxade constante Arias el vaha ti ais-vala lucro O 100 OO 62,66% “100 O 00 100% a Ela) Lot 16H) 10004 300 mo 100 100%, am 100 E 1 00 HO A conclusão «alta aos olhos; “[..] a mesma taxa de mais-valia, sem necessidade de que varie o grau de exploração do trabalho, se traduz em uma taxa decrescente de lucro, já que ao aumentar o volume matenial aumenta também, anda que não na mesma proporção, o volume de valor do capital constante e, portanto, o de capiral em seu conjunto" E pouco mais adiante, reafirma: “| ..] este incremento gradual do capital constante em proporção ao varrmvel, tem como resultado um decréscimo gradual da taxa geral de lucro, sempre que per- manecer invartâvel a taxa de mais-vaha”. Faro que bastou Um numero sigmficativo de comentadores, recorrendo ao Volume [ de O capetal, onde é estudado o pro- blema da mais-vala relativa utennficou aneditamente uma contradição. Paul Swvezy é desses comenta- dores, provavelmente o mais conhecido. Diz, ele, depois de citar à Volume É Ela Pare iV do Volume T CA produção de mais-valia relausali que compreende mars de 200 paginas c em grande parte dedicada a demonstrar a relação intima entre a produrmvidade do trabalho c 4 taxa de mais- valia Parecena, portanto, que Marx não estava certo, mesmo em termos de seu proprio sistema teorica, ao supor uma taxa de mas-vala constante simultança- mente com uma crescente composição orgânica do capi- tel Uma elevação na composição organica do capital deve sigmficar um aumento na produtrrvidade do trabalho, & temos a própria palavra de Mars de que a produnvidade maror é invariavelmente acompanhada de uma taxa mator de mascvalia No caso geral, portanto, devemos supor que a crescente compo- sição organica do capral se processa per parse com uma crescente taxa de mas-valra O O mesmo argumento é apresentado por Joan Robinson, para quem “[..] a lei da tendência decrescente dos lucros, elaborada por Mars, consiste então, simplesmente, na seguinte tautologia. quando a taxa de exploração é constante, a taxa de lucro ca, a medida que aumenta o capital por pessoa”. E reproduzindo a mesma observação de Sweezy, dispara o argumento definitivo: “]...] essa proposição se destaca em surpreendente contradição com O REA restante da argumentação de Marx Roman Rosdolsky alertou, de forma pertinente, que nas páginas seguintes do mesmo capítulo citado por ambos, Marx desenvolve a possibilidade de uma taxa de mais-valia crescente “ De fato, o decréscimo da taxa de lucro, na formulação marxrana, não depende da manutenção de uma taxa de mais-valta constante Vejamos o texto de O capital Novos Rumos O Asc 7 cs 36 + 2002 Esta ja tendência ceal da produção capitalista na medida em que aumenta o dectescimo relativo do capural variavel com relação ao constante faz com que a composição otgámica do capital em ceu compunto seja cada vez mais elevada, e a conequéncia direra disto é que a taxa de mais vala se expresse em uma taxz geral de lucro descendente, anda que permaneça invanável e inclusme aumente o grau de exploração do trabalho ' À medida que o argumento é desenvolvido não só é possível uma taxa de mais-valia crescente, como é considerada a luporese mais provável, [fa tasa de lucro não deminar porque o trabalho se torna mais improdutivo c sum porque fica mais produtivo As duas cormsas, q ctescimicaso da taxa de mars valia coa descenso da tasas de lucro são, simplesmente, formas especrass sob as quais se manifesta sob o capimltemo a croscunte produtt vidade do crabalho Sweczy é Robinson, demonstram uma tendência crescente a repetição de atgumentos. Quase meio século antes, em 1899, Benedetto Croce havia formulado “objeções” semelhantes a teoria marxiana da queda tendencial da raxa de Jucro em seu tro Materrabaão Bistorco e econinna marcia Na cadeia, sem poder recorrer aos textos de Marx, obrigado a tar de memoria, Antomo Gramsci formula uma resposta extremamente eficaz ao problema A resposta ErdImiscIana tem como pressuposto uma apreciacão do conjunto da abra de Marx, No esento sobre a queda tendeicial da taxa de bacro, ha que observar um crro fundamenta) de Croce Este problema esta pá colocado do tomo Dida Cortrca de ecsnonra polrtica, al onde se tala da masesala relativa e do progresso tecnico como causa, precrsimentes de manada celatra, no mesmo ponto se abseria Como neste processo «e mantiesta uma centradação, prots espunto por um tacho e progresso tecnico permite uma dilatação da mais raha, por ouro determana, pula mulbanca que introduz na composição do capstal, a queda tendencia da taxa de lucro e test esta demonstrado no como TE da Cosa , : E de ecbnomra fulalica O O problema é colocado por Gramsu nos mesmos termos que Marx, ou seja, constata a existencia de forças que se opõem à queda da taxa de lucro, atenuando ou freando sua velocidade. É a existência dessas forças o que define o caráter tendencial da ler, Gramsci historiciza o problema, À existência desse upo de lei é própria do capitalismo « deve ser associada “|...) ao desen- volvimento da burguesa como classe concretamente mundial e, portanto, à formação de um mercado mundial ja bastante “denso” de movimentos complexos, para que dele possám ser isoladas e estudadas as les não em sentido naturalista ou do determinismo especulativo, e sim em sentido “ustorcista”” É Qu seja, é a crescente complexidade do mundo econômico que impede a formulação de leis absoluras e napeláveis do desenvolvimento capitalista e obniga a formular. juntamente com a tendência principal, aquelas outras forças que agem em senado contrania Apesar de ver claramente as tendências que operam contra a queda da taxa de lucro, Gramsci não incorre no erro muito frequente de igualar tendência e contratendéência, uma anulando a outra. E explicio ao afirmar 6 contrário, ressaltando que a msistência no adjetivo tendencial, tem sua um- portância [| quando a rendenciostdade se converte em uma caracterisuca crganitamente relevante, como neste ciso, no qual s queda da tava dé lucro é apresentada como o aspecto contradirono de outra lu, a da produção de mais valia relara, na qual uma tende a são de que a queda da desor de Supramer à CTA, COM P incro cera Ê redemonatte E, para não deixar lugar a dúvidas, ressalta os limites impostos à contratendênci expressa na produção de mais-vaha relativa, inutes entre os quais merece destaque a “[..] medida suportavel de desemprego em uma determinada souedade” + O argumento e chave para responder aqueles que afirmam que o aumento da tua de mais-vala poderia compensar indeBimdamento o aumento da Ano 172 nº 36 * 2002 O Novos Rumos composição orgânica do capital. Tal afirmação esta fundamentada em um argumento puramente “técmeco” Se tomarmos a taxa de lucro Ar/ie+ re dividirmos numerador e denominador por x, teremos Arial 4 mente proporcional à composição orgânica do capital ffrtdr A taxa de lucro é, assim, inversa) e diretamente proporcional a tasa de mar-valia Se a taxa de mars-vala qoumentar nã mesma proporção que + composção orgânica, a taxa de lucro não cama rhass, OQ sumento na mesma proporção da composição orgânica e da rea de mas vala e, entrecanto, aneiável a longo pro Teoricamente a composição orgânica pode aumentar indefinadamente. Nãe ba restrições, a mão ser o bom seriso der capatalista para tadto À taxa de mais valia, ecirretanio tem aum teto que e dado «seja pelo murimo necessário q reprodução da Força de trabalho, seja pela elutação da jornada, seja pelo mávimo de desemprego. Mars já alertava no Bíero | para o faro c é extremamente sgmificanvo que Gramsci tenha sugendo umaleitura do problema no conjunto de O capri) De Marx, antecipando o problema da queda rendencial da taxa de lucros 2 iimiçe absoluto ala jornada media de trabalho, que É sempre, cuacuradmente. internos w 24 horas apos um Prsdo oi, Fa RE sds PNM REVER ab ARES deseo atiradato dé frorerd sã ul re dpriia qdo ; Par nd aaiaS a = , calidad Pocseered errtapen ana dO BA BI : z Bridal) 2 nda à É RAMEIRÇO df Bipidt dr, é EA CAR PE ho, beim palpável e Ear Empis ario pra esplicar mineiros, Fencimenos spo hrotami du rendéncia, que mate cirde cepitcuremos, der capeta rediir ao ehrenho é qumero de operar Er eli emipra gados, Hi, di Hdr do igual sua frdrte pra q Í variavel, insergubs com forcas de rrabalho, em aparente contradição com cure tendôncia à de produzir a matr massa posstici de mides Caliá Mendel aborda uni problem semelhante. Se na extensao dy tormada tratava-se de aumentar ce Ars quando se avança em direção tutomatrzação completa trata se «de vero comportamento da maes tia ante um capital varnavel + tendendo a zero [bt quando sos aproximam da automauzação completa, A ce ERA Co atrial proporção tim uma massa absoluta — coca dechnsr rapidamente juntamente com ea medida cm que e namero de assalanados e é mumers qo es de horas de trabalho diminvem abrapramente Na ceiltdade, em uma econonua plenamente auto matizeda, a mares alta desipareceria complemento, na medida em que vecam desaparecido es insumos de trabalho vma do processo de produção De modo que sera absurdo considerar tormalmente uma “rquá de mais cabia UAM quando a mars valia aãe mais CASTEL Egprer sr amore E no entanto limitada acima e abaixo, controntando uína composição orgânica que não sofre restrições de ordem natural, a contra- tendência opera arrasando, moldando, tecon- Hgurando uma ensc que não depende unicamente de mecanismos automáticos para se tea liar, Lais tendências contratendências encontrarm- se ne centro da análise que Gramscr faz das crises e, em partivular do grande cruk de 1929, Tendo como referencial reorco à queda tendencial da taxa de lucro, mas procurando exitar uma abordagem mecanicista da crise de 1929, Gramsci enfatiza três st pontos. “bj que a crise é um processo complicado, 2) que tem meto, pelo menos com à guerra, embora Esta ndo seja à primeira mumfestação: 3) que a crise tum origem interna, no modo de produção e de trocã e não em fatos políticos e jurídicos" Vale à pena tetómar, mesmo brevemente, o conceito de conjuntura que Gramsci utiliza. Duas so as passagens dos Cadergor onde este tema é eratado de forma explicita, ye apr EO pan é Primera passagem Comunista Origem da expressão serve para compreender melhor o concerto Em salano = fluruação ceoncmica Ligada aos fenomenos do pos gucrre muito rapidos so tempo (Em italiano o stemtficado de “ocastão feconómical EavoravelO ficou para a palavra “con junmara o 4 comjunturd seria o cónjunto de caracterietcas imediatas É transitórias dh stêuacao econômica e para este Coro Rio haveria ue enteniler critão, ds CAPACICriSiioas Mats tundamentara E permanentes da próprig situação, O estudo da conjuntura esta, pois, nais estrttamente higado a politica imediata, a “ratica” o à agitação), enquanto que a 1 Ê “emuação esta ligada a “estrategia” e à propaganda, err | segunda passagem, E fa conmuintara pode Ser definida como Í o comunto de circunstancias EPE ovos Rumos Ono [7 » nº 36 * 2002 determi du meccado em uma dada fase, SE ESTAS circunstánicias são concebidas como eme mowimentro, isto do, CEMTIA ALTO COR iue da tugar ao um PECICE Sia de »eMpEr Buoiits combinações, PLC So tpLi nú esco económica Estuda se d conjuntura pára prover e consequentumente também determinar, dentro de certós hmines, o ciclo econúmico em um sentulo tivoravel aos gégócios Por essa rasão q conjuntura tor cambem definida como a osciiação da situação ecosommnçã, du a conjunto das ascilanóes O Vemos que nestas duas passagens à comuntira diz respeito áquelas rápidas flutuações próprias do gelo económico Distingue-se do conceira de vinação, wtlizado por Gramsci para destacar aqueles processos que se desenvolvem no longo prazo. Ora, na analise da crise de 1929 realizada pelo marxista raltano -— os três pontos por ele enfatizados — ela aparece como um processo de longo prazo no qual múltiplas rendéncias é contrarendências operam, prevalecendo a tendencia ao decresamo da taxa de lucro, ou séja, a crisé é um processo que se desen- volve eni uma situação, atualizando-se ão longo de diversas conjunturas. À crise de 1929 é a mtensificaç E À quanntanva de certos clementos, nem sovos nem enigmas, mas especialmente a intensificação de Lertos fenomenos enquanto outros que apaseciam primeiro e coperooeno amultancaniente ans prmerros, Imum zarudo EP, tornam “E imoperantes at desaparecem coralmente Resumindo, e deserrolvimento do capralismo ae da graves de uma “erse continua”. se tale pessecelo dizer, sto eo um movimenta rapidesemo de elementos que se equiibravam VENTA ATT Em um cerho ponte nesse NOVIDEnter, alguns clementos passam 4 prevalecer, currias desaparecem ou tornam se estereis no quadeo geral A noção do desenvolvimento do capitalismo como o desenrolar de uma “cre continua” e da máxima importancia, Ela permite trabalhar com a tdéra de uma tesposta capitalista à crise do capita- hsmo. Mas para alem da resposta capralista ela permite cambem definir a debiidade do próprio capitalismo é as possibilidádes que se abrem para sua superação, ou seja, à resposta pe ária: Cerise DO ESTADO! HEGEMDNIA EM CRISE Se bem que não seja possível deduzir à crise política da crise econômica, fica claro que entre elas hã um vínculo profundo. À crise econômica cria um “rerteno favorável” para a crise política na medida em que ela compromete as bases materiais para a construção do consenso é da legitimação da ordem burguesa À absorção das demandas não antagônicas das classes subalternas, necessária para a consttuição desse consenso, torna-se, asum, um processo árduo e raramente completado de maneira eficaz. Ora, à dificuldade para articular o consenso é justamente uma das caracteristicas da crise do Estado liberal. Gramsci dedica longas páginas a traçar a biografia desse Estado hiberal de modo a identificar a origem dessa crise Em sua forma clássica de constituição, aquela promovida pela Revolução Erancesa, o novo Estado nasce da unificação da burguesta sob 4 bandeira de um partido, o jacobino E embora possa se afirmar que csse parado levou a burguesia mais longe do que ela própria desejana, O fato é que através dos jacobinos ela se tornou governo, “las os jacobimos fizeram mais do que trans- formar a burguesa em governo, ou seja, em classe dominante. Fizeram dela uma classe nacional disgente é hegemônica, aglutinando ao redor dela às forças vivas da Prança, recriando a própria nação co Estado, dando-lhes um conteúdo moderno À realização da hegemonia através da revolução é 0 E que Gramsci chama “jacobinismo de conteúdo” O “jacobsusmo de conteudo” e marcado pelo máximo desenvolvimento das energias privadas nacionais, cu seja, pela constituição e fortalecinento da soctedade civil e pela criação de uma ampla rede de mstinnções arravés da qual o consenso é permanentemente orgarizado Consenso que e de caráter moral e etico, já que voluntário Daí que os jcobimos insistissem tanto na identidade entre o governo e a sociedade civil, procurando wúruficar no Estado, de maneira ditatorial, toda a vida política nacional.” A constituição desse modermo Estado teve, então, como pressuposto, o alargamento da base histórica da próprio Estado, Para realizar sua hegemonia sobre toda à população, à burguesa incor- porou demandas, realizou as aspirações da nação,assimiou economicamente grupos sociais, trans- formou sua cultura na cultura de toda a sociedade. O alargamento da base histórica do Estado é, assim, acompanhada pela expansão da própria burguesia Amo [7 a 36 * 2002 O novos Ruros Para Gramsci o regime jurídico parlamentar é o resultado desse processo de expansão: Q desenvolvimento do jacobmmuismo (de conteudo) “ da formula da cevolução permanente, aplicada na fase ama da Revolução Erancesa, encontrou seu “aperfeiçoamento” quredico conviructonal ao regime parlamentar, que realiza, no periodo mais rico de energias “privadas” na sortedade, a hegemonia permanente da classe urbana sobre toda a população, oa tórma hegehana de govetoa do consenso permanentemente ceganirado mas a ofgantzação do consenso v deixada a intelánisa privada, co partanto, de carater moral ou A chave para 0 estudo da crise capitalista é, para Gramsci, à lei da queda tendencial da taxa | de lucro. Em sua abordagem | dessa lei deixa claro que o que lhe interessa são 08 desenvolvimentos de longo prazo da economia capitalista e não as rápidas oscilações econômicas. o cetro, ja que o consenso, de um medo ou de outro, É dado “veluntariamente O A Revolução Francesa serve para o marxista sardo como contraponto para estudar O presente e poner- palmente aquele de seu pais, a Hália. Quando Gramsc escreve mu prisão à crise do Estado liberal já havia se tortiado vOZ corrente A guerra havia evidenciado esse esgotamento É Os tem- pos de paz que lhe su- cederam não estavam dando + provas de que ele seria supirado. Os umpulsos hegemômicos que sob os jacobinos pareciam inesgoráveis, haviam em grande parte se exaurido. Aquela capacidade que a burguesia havia demonstrado em seus primordios de absorver toda a sociédade, asssmilando-a eulteral e econome camente, ou seja, dirigindo-a e exercendo sua hegemonia, tothou-se cada vez mam escassa. À cão acabou atingindo escassa capacidade de assimil: a própria burguesia, que sacnificou uma parte de si mesma. À direção que uma classe exercia sobre toda a sociedade transformou-se, assim, no domínio de uma fração dessa classe sobre toda a sociedade através da mediação do Estado Nesse contexto, o Estado perdeu sua função de “educador”, seu conteúdo etico for esvazuido e ele fox reduzido ao aparelho governátivo, colonizando a sociedade cral O projeto jacobino de identidade entre governo e sociedade civil for realizado da pior maneira possivel, Gramscs observará atentamente este processo, idennficando-o à crise do Estado liberal Percebera, em primeiro lugar, a perda da capacidade dinigente da burguesa. Ela, afirma, “é “sarurada” não só não se difunde como se desagrega; não só não assimila novos elementos, como desassimila uma parte de st propria (ou ao menos as desassimilações são mais as agr numerosas que as assimilações) Sem poder assimilar a sociedade, sua capacidade de articular o consenso «a legrmidade da ordem é abalada. Abre-se, então, uma situação de contraste entre cepresentados « representantes Nesses mo- mentos qs BrUpOS SOCIdES SE afastam de suas organizações tradicionais, ou seja, essas organizações e seus lideres não são mais reconhecidos como expressão própria de sua classe ou fração, com- prometendo de forma decisiva a capacidade dirigente desses grupos. Gramsci chama esses processos de “crise de hegemonia, ou ense do Estado no seu congunto” A erse de begemonta é asam, uma crise do Fstado e das formas de organização política, ideológica e cultural da classe dirigente. O aspecto mais visível € q crise dos parudos e das coalizões governamentais Trata-se, na verdadeçdo dificuldade de corstrair urta direção politica permanente e de longo alcance. não de qualquer dificuldade A análise não pode deixar de examinar É) porque houve a mulmplicação dos partidos pobncos, 9) parque cornou se dificil totmar uma mmoria permanente entre estes parados parlamentares, 3) do porque, ainda, us grandes parmdos tradicionais têm perdido à poder de guiar, 0 prestigia, cho A divisão dos parados « a» crises mternas que os atravessam são, assim, marutestação dessa crise. A dificuldade de compor uma direção estavel cos choques permanentes entre as diferentes claques reproduzem nos pardos os mesmos problemas encontrados no BOVErDnOo Co nO parlamento Nos choques entre as diferentes frações « partidos, a corrupção encontra terreno feral para se desenvolver. Cada fração considera a s1 mesma a unica com condições de superar a crise do pardo, assim como cada partido considera-se o único capaz de superar a crise da nação Os fins passam justificar os meios A crise não se limita, entretanto, aos partidos e ao governo Ela e uma crise dó Estado em seu comunto, ou seja, processa-se, também, no nível da sociedade civil, onde as classes dirigentes tradicionais Novos Rumos O so 7 + nm 36 * 2002 passam a manifestar sua crescente incapacidade de dirigir toda a nação. À burocracia, à alta finança, a Igreja e todos aqueles organismos relativamente inde- pendentes dá ópimão pública têm suas posições reforçadas no intemor do listado * À repercussão da ense no conjunto do Estado pode provocar, dessa forma, o “deslocamento da base histórica do Estado” e à supremacia do capital financeiro “ Ora, o que temos então como catacteristica fundamental da crise de hegemonia não é o vazio de poder”, que a rigor podera ser ocupado por qualquer um, até mesmo por um aventureiro ou um grupo deles, À crise de hegemonia se caracteriza, antes de mais nada, por uma meultpleidade de poderes, É claro que essa situação não pode se prolongar indefinidamente. Sem nenhuma capacidade dumgente, a burguesia ou frações dela podem ser deslocadas do poder, deixando de ser dommantes. Quais são as razões que levam ao surgimento de uma crise dessas proporções? O que faz com que a capacidade dirigente de uma classe seja abalada de maneira tão profunda. Para Gramsci a crise de hegemonia da classe dirigente ocorre [ | ou porque a classe dirigente fracassa em determimado grande empreendimento politico pelo qual pechu ou impós pela força o consentimento das grandes massas (como à guerra), ou porque amplas massas (especialmente camponeses e de pequenos burgueses intelecruars) passaram de repente da passividade polínca à cerra anvidade e apresentaram reivindicações que, po seu complexo desorganizado, constituem umia revolução * À crise tem, portanto, em sua ongem, uma profunda modificação das relações de forças entre as classes O tema é detalhado na análise gramésciana da crise do Estado hberal após a guerra de 1914. 1918, ganhando contornos históricos mais concretos O aparelho hegemônico dos grupos dominantes desagregou-se 1y porque grandes massas, anterrormente passivas, entraram em movimento, mas em um movimento caouco e desordenado, sem direção, isto é sem vontade polnca coleuva precisa, 2) porque as classes mechas que na guerra ercerami uma função de comando e responsabilidade toram pervadas delas com a paz, ficando desocupadas justamente depois de terem ferro uma aprendizagem de comando, etc, 3) porque as forças antagónistas fúram incapazes de organizar em seu proveito esta desordem real “ A crise é, portanto, defimda pelas lutas que opõem as classes umas às ourras, latas nas quais os diferentes projetos alternativos vão sc desenhando e aglutinando detensores. É afirmada pela ruptura da passividade de certos grupos sociais «e pela sua entrada ativa no cenário político, deseguilibrando arramos de poder que tendiam a exclumr esses grupos. “fenômeno sindical” tem um papel-chave na configuração dessa crise do Estado Ele marca a passagem de grupos sociais novos que até então não tinham uma “voz ativa” a uma posição de destaque.” O parlamento, local de mediaçãodos conflitos no Est ado liberal mostrou-se incapaz de absorver estes novos atores. À expansão dos parnidos social- democratas e comunistas e à massificação dos sincicaros e da imprensa operária ocorria, em grande medida, fora da arena parlamentar, À mcorporação dessas forças ao parlamentarismo permitiu, em algumas oportunidades, bloquear provisoriamente essa expansão, como na Aletnanha de Weimar, Mas essa incorporação não era feita de maneira tranquila e. mutas vezes, trazia mais problemas do que resolvia. A ascensão desses novos atores não defima, para Gramsci, todo o conteudo da crise, E preciso ter em imente a forma sob a qual essa ascensão ocorre As classes subalternas unda não possuiam uma direção capaz de colocar-se à frente de seu movi- mento e imprimir a ele um conteúdo claramente transformador A crise não atingia apenas a bur- guesia e o parlamento. Ela era, também, uma ense de direção das classes subalternas, que não conseguiam impor seu projeto hegemônico, muito embora conseguissem desarticular a hegemonia das classes dominantes Eta, para usar uma teminologia cunhada por Trotsks, mas tambem presente em Gramsci, uma crise de dire > que atingia de manera combinada, mas desigual, tanto a burguesta como o proletariado Encontrar a solução orgânica para essa crise não é simples. Ela exige a umficação de um grande número de partidos sob a bandeira de um único partido, “[..] que melhor representa e resume as necessidades de toda a classe”* As tentativas são múmeras. À crise é um processo de longo prazo no qual se desenvolvem permanentemente experiências visando sua superação, Partidos alinham-se e realinham-se, blocos são formados e cussolvidos. Líderes são criados e depostos. À velocidade desses ANo 17 + nº 36 * 2002 É) Novos Rumos processos pode surpreender, O ritmo é rápido e fulminante se comparado com os tempos normais. Mas a crise, é verdade, acelera essã dimensão, re- criândo à noção de tempo, A cada tentativa de resolução dessa crise ela cobra um novo desenho O fracasso dessas tentativas não conduz, entretanto, ao ponto de origem. Ganhos « perdas são contabilizados por cada grupo ou fração Caso contrário a carastrofe seta immnente, E sabemos muito bem que ela não é As possibilidades de articular um projeto alternatrvo ou de alinhar defensores atrás desses projetos criando tentativas de resolução da crise são, entretanto, assimétricas. Às classes dingentes tradr- cionais, ao contrário das classes subalternas, contam com grande numero de intelectuais, numeroso pessoal especializado capaz de formular esses projetos « crganizar seus defensores Pode mudar de pessoal dirigente, de programa e mesmo de partido de modo a oferecer, rapilamente, uma saída para a crise Não raro, constroem a unidade que até então parecii impossível que atnpgissem, perfilande- se sob a direção do partido que melhor encarna as necessidades de toda a classe naquele momento E as necessidades, nessas ocasiões, não são outras que a superação da própria crise Mas mesmo tendo condições mais favoráveis para decidir rapidamente o conthto à seu favor, às classes dirigentes tradicionais nem sempre o conseguem. Isso ocorre quando ja amadureceram contradições na estrutura que as classes socrais que atuam para conservar e defender essa estrutura não conseguem resolver, ao mesmo tempo em que as classes que lutam pela sua transformação profunda não conseguem Horrut-se dirigentes, V Colocado de tal maneira o problema, temos que à crise de hegemonia não é derivada auto- maticamente da crise econômica À crise econômica, tomada em seu senado amplo como crise de acumulação resultante da queda tendencral da taxa de lucro, pode ser pressuposto da crise de Estado Mas ela não a põe, por si própria, a crise de hegemo- ma. Quando a crise econômica e à crise de hege- monta comodem no tempo temos o que Gramsci chama de crise orgóncca, uma crise que afeta o conjunto das relações socius c e a condensação das contradições imerentes à estrutura socul” Para a eclosão dessa ese orgânica e preciso a comeidência dos tempos dessa crise de acumulação com o acrramento dos choques entre as classes, e no intemor delas próprias entre suas frações, Na defimção da crise, atribuímos, juntamente com Gramsci, um lugar especial às classes subal- ternas. Procedemos, portanto, em senado inveiso a uma literatura murro difundida atualmente, que apresenta a crise como resultado da contradição entre um padrão de acumulação (do qual a burguesia seria porradora) e a forma estatal, À crise € sua solução não são para nós um processo de desagre- gação e reconstrução de uma “vontade capiralista”, processo no qual as classes subalternas ocuparam um papel passivo! Procuramos demonstrar que a crise É O produro dos choques existentes entre as classes sociais e entre essas classes e a forma estatal das classes dominantes Ela é o resultado “de um npo de articulação global entre Estado esociedade e não somente entre Estado e classes dotrmunantes” E São esses choques, os avanços é tetrócessos de cada grupo social, os que irão moldar as possi- Enhdades de superação dessa crise. Pois se Gramsci se derêm na análise da crise é porque está preocupado com as fórmas através das quais tais ceses deixam de ser presente e sc transformam em passado. Noras te discussões serao martaçdes por dhes Lasa, “Discussion Antonio Grama, lia NAS, 1948 pp tes ade e stetang Coreano polca com Crrume eg la carccl um tutti esco da N “Rio de fanemo Pasg Terra, 19 arnbrer, Coruseppe Fin, de pp 305 48je Chestine Bucy-Glucksmane Cronscr e o Dura (Rão de janemo Paz e “Ferra, DOMUS pos da “o Antonio Cirammsci, Ligedi tar del corcerr Pdtesóni cribica desacato Cetaniso 4 cora di Valentino Gerada é Turim Couhe Eimandi, [977 p 485 Aparecendo-no “Caderno 4º, em sum prmelra sodação sob o grulis “Rapporie tea strattira é superesrrutrmaro sto Fragmento tera sus redação Anal nó “Caderno 1 disidido cim « tots vópicos “Analisi delle situzeont = rapporm de tora" e “eim aspeto ceoíiea e prano deeconomismo” Uma tercura parte aparecera em verde definitiva qa no “Caderno dU com o título “Entrou alho sendo chella fliimatiao” Antomo Coramsci, Canadorio dei corres po 1587 Fiudop 1612 As abrervações de CGrrameu sema possivel acrescentar aque as revoluç de t8dê edodiram quando o pror da crrse agricola de 1846 «1848 havia passado a produção estava sumentando Eos proçes cano, Novos Rumos Ono 17 + nº 36 * 2002 poderias aorta Jacques Tester, “Cramsco che eim La Pense ot DE Pares, 16 nficien des superstructlires”, + pp 55-60 Karl Mars: Etcapril Lavro Lo Capiralo VD finediroj OAesco Sigo NT OR 3 Amir Sha, [dir acmrnntadar penis Dutos de cópitiatia polia (Bogotá. Tercer Mundo, 199B, p 282 Iearl Nes, erre Ecosonge FiPares Calimard 1977, po90 art adaçã, Pilcapel, Lavra Lo Parte TIL OMessco Pondo de Cultura Peoromica, 18 pp HAD Iedap 24 Pinil See denise do dercamrodremento coprtaleste: Proicipaas de cênimioratar ão Paulo. Abnil Cultáral, 1083, p 89 Joan Robson, do Erva Mare Esomonner (Londres Mac Abland96)p Sa Roman Resdolshe, Genees pcentrantnra de DS capital sé Marx Estudos pubs dis Comprdiniro Meco Sudo NS LORD Karl Mais. PF captado erecde Parce do cir pod Id 20 Benedertio Croce, Meterradeo hretnrito po econiinio apaiitta Buenos Aires Iman, 1043 Anromt Coranser, Opaero del creio poi STR ti cpp | 247 MA Tout, po 1.270 entes ineus Tide Beard Mars, ef ceapetelo Lavra 1 Parte DiMesnco Fondo de Cultura Economica, BG po 244 Ernest Mandelp Fi! capital Cleil adoro controreniad en tati da minado Bari aco Medico stilo XML, 1985, p 185 António Cramsei Creneror del career ep 1576 tip 797 Had, p VITA tina spp 175601 “arf 5 td po ha lbetsp Hh36 Fria p STA Foi p Lau did po LDA Fix pro UGOS titan 876 Ibralea this. pp MBA Fm npod Sião Das Had po tis “Ch aspecta-da crise moderna que € lamentido Como “onda de matestaliemo" esta vinculado aquele: que se chama ense de autoridade” Se a classe deminante perdem o -consento, sto econdoce mars Coreigente mas unicamente dominante, detentora da pura força corretiva, isto significa justamente que as grandes massa sescparany das ideologias tradheronais; nao crcem mass, em tudo o que ueraditavam antes, eg À cetic consiste precisamente no fato de que o velho-meunee e er cr at q nd riascer Tusçe iNtrrecane se venficam os terements rrórhidosentan canada” CAnrômo Crimes, ap EE, p ali ê de PEtar ha 'EtutiPars Ágicos Poulantzas, “Les rransformanams acouelle crise pobngue-er ta crúe de PErao cem La emite d PELES Lp tus Cários Portinmeço Lao gua Cs siunsei Qdo. Palms, Hosp as Tala AMO 17 mó 36 2020 Novos Rumos
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