Buscar

Continue navegando


Prévia do material em texto

Os modos individuais de transportes seguem ocupando cada vez mais espaço nas cidades, a exemplo do automóvel, que ainda é o vilão dessa inversão de prioridades. O transporte público continua perdendo prioridade nas vias e nas políticas públicas para o setor.
A perda de prioridade do transporte coletivo vem ocorrendo em proporção inversa ao crescimento do número de carros nas ruas. 
Presos em congestionamentos cada vez maiores, os ônibus perdem passageiros, produtividade e eficiência.
Podemos destacar também a lentidão do ônibus porque diminui a confiança do passageiro para o sistema de transporte que deveria conduzi-lo a compromissos com hora marcada. Na escala de prioridades do Poder Público o tema não é tratado com a devida importância. Esse comportamento se reflete nos resultados de investimentos na mobilidade urbana pelo País. 
Com relação aos projetos de mobilidade urbana que priorizam o transporte coletivo, basta conferir os números modestos, fato que se ressalta a falta de incentivo para tal setor.
O desenvolvimento e a melhoria do serviço de transporte público urbano no País caminham a passos lentos, por diversos fatores. Todos os projetos de infraestrutura realizados nas últimas décadas sempre foram para beneficiar os automóveis e não o transporte coletivo, recursos não foram destinados para este setor. 
Sendo assim, será preciso muito esforço dos vários segmentos ligados ao transporte público do Brasil para convencer os responsáveis de que o investimento em medidas de curto prazo deve ter prioridade. Podemos ter um transporte público de qualidade, desde que haja investimento em planejamento, infraestrutura e financiamento dos custos do serviço.