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30 peterson matheus do imperio fidelis principais danos do percevejo na cultura da soja e seu controle Arapongas 2020 Arapongas 2020 Arapongas 2020 PETERSON MATHEUS DO IMPERIO FIDELIS principais danos do percevejo na cultura da soja e seu controle Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à UNOPAR – Universidade Norte do Paraná, como requisito parcial para a obtenção do título de graduado em Agronomia . Orientador: Amanda Leticia Pit Nunes Arapongas 2020 PETERSON MATHEUS DO IMPERIO FIDELIS principais danos do percevejo na cultura da soja e seu controle Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à UNOPAR – Universidade Norte do Paraná, como requisito parcial para a obtenção do título de graduado em Agronomia . BANCA EXAMINADORA Prof(a). Titulação Nome do Professor(a) Prof(a). Titulação Nome do Professor(a) Prof(a). Titulação Nome do Professor(a) Cidade, dia de mês de ano (Fonte Arial 12) Dedico este trabalho... AGRADECIMENTOS Epígrafe (retire o título “epígrafe) SOBRENOME, Nome Prenome do autor. Título do trabalho: subtítulo (se houver). Ano de Realização. Número total de folhas. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Nome do Curso) – Nome da Instituição, Cidade, ano. RESUMO Palavras-chave: SOBRENOME, Nome Prenome do autor. Título do trabalho na língua estrangeira: subtítulo na língua estrangeira (se houver). Ano de Realização. Número total de folhas. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em nome do curso) – Nome da Instituição, Cidade, ano. ABSTRACT Key-words: (Obs.: Siga as mesmas considerações do Resumo) LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1 – Ciclo do percevejo 16 Figura 2 – E. Heros em sua fase adulta 17 Figura 3 – P. Guildinii em sua fase adulta 18 Figura 4 – N. Virdula em sua fase adulta 19 Figura 6 – Título da figura 00 Figura 7 – Título da figura 00 Figura 8 – Título da figura 00 Figura 9 – Título da figura 00 Figura 10 – Título da figura 00 12 ‘ SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 14 2. a ORIGEM DO PERCEVEJO E SEU CICLO NA CULTURA DE SOJA 16 2.1. PERCEVEJO MARROM (Euschistus Heros)............................................17 2.2. PERCEVEJO VERDE PEQUENO (Piezodorus guildinii).........................18 2.3. PERCEVEJO VERDE (Nezara Virdula)....................................................19 3. título do segundo capítulo (cOLOQUE UM TÍTULO ADEQUADO) 00 4. título do TERCEIRO capítulo (cOLOQUE UM TÍTULO ADEQUADO) 00 5. CONsiderações finais 00 REFERÊNCIAS 21 INTRODUÇÃO O trabalho visa apontar os principais danos que o percevejo pode ocasionar na cultura da soja se não houver o devido controle. Por ser um inseto sugador causa grandes danos já que ele se alimenta da seiva, deixando entradas para doenças e patógenos, além de soltar uma toxina prejudicial para o desenvolvimento da cultura de soja. O percevejo além de provocar os danos citados, pode também danificar as vagens ou diretamente os grãos da soja. Principalmente por ser uma praga pequena pode passar despercebida e o não controle de sua população pode ocasionar danos irreversíveis na produção de grãos, assim aumentando as perdas. Quando se leva em consideração os danos econômicos que essa praga ocasiona o seu controle é de suma importância, desde que seja estudado um manejo eficaz onde a cultura e o meio ambiente não sejam danificados através da utilização incorreta de produtos químicos, pode ser considerado a melhor forma de evitar esta população. Com o monitoramento dessa praga sendo efetuado corretamente, e um controle adequando, fazendo aplicações de inseticida e mantendo a população de percevejo baixo, onde a mesma não cause danos na cultura para que o produtor obtenha um melhor desempenho. Dessa forma o controle dessa praga é de extrema importância, onde o produtor deve se conscientizar de seus danos na cultura, e com seu controle adequado pode-se maximizar os resultados nas produções de grãos. Este trabalho tem como problema principal solucionar o seguinte problema: O percevejo, tem se tornado uma praga cada vez mais agressiva na cultura da soja, causando grandes danos econômicos aos produtores da região. Por ser um inseto sugador acaba se alimentando de grãos e provocando a má formação das vagens e de seus grãos, além de abrir entrada para doenças fúngicas. Dessa forma qual a importância do controle do percevejo e o manejo adequado dessa praga para um melhor aproveitamento da cultura de soja? O seu objetivo principal é apontar os danos que o percevejo pode ocasionar na cultura da soja, e explicar como o manejo adequado pode fazer com que o produtor obtenha um melhor controle dessa praga, e aumente o rendimento da cultura. E tendo como objetivos secundários; apresentar a origem do percevejo e seu ciclo na cultura; descrever os danos que o percevejo pode ocasionar na cultura da soja; apontar os métodos de controle dessa praga e apresentar as melhorias que esse controle trará. Os dados utilizados nesta pesquisa podem ter sido encontrados em diferentes locais, como por exemplo: livros, sites de banco de dados, artigos, jornais e revistas. Foram utilizados arquivos e livro de até 40 anos de publicação, tendo como palavra chave soja, percevejo, controle. 2. a ORIGEM DO PERCEVEJO E SEU CICLO NA CULTURA DE SOJA O percevejo é umas das principais pragas da cultura da soja, ela interfere de forma direta na qualidade e produtividade de grãos, por se alimentarem da vagem e do grão provocam murcha e má formação dos grãos, além de criarem aberturas após sua alimentação assim facilitado a entrada de patógenos e doenças (BELORTE, et al. 2003). Por ser da ordem do hemíptera apresentam aparelho bucal sugador do tipo labial tetraqueta, onde o seu canal de sucção e de saliva formados pela justaposição do estilete maxilares, possui dois pares de asas, sendo a segunda mais dura do que a primeira. Suas subordens podem ser divididas em heteróptera onde se encontram o percevejo com seu rosto articulado ou homópteras que variam de tamanho, deste grupo pode-se trazer como exemplos a cigarrinhas, pulgões e cochonilhas. (GALLO, 1988) O percevejo para completar seu ciclo passar pelas faze de ovo, e depois a fase da ninfa é dividida por cinco instares até chegar na sua faze adulta. Figura 1 – Ciclo do percevejo Fonte: Messias,2011 Os seus ovos possuem uma cor amarela e com o passar dos dias vai se transformando em alaranjada conforme está perto de sua eclosão, na fase ninfa sua cor pode avariar e apresentar manchas distribuída pelo seu corpo, o seu desenvolvimento até sua fase adulta é em torno de 38,6 dias, atingindo sua maturidade sexual entre 11,2 a 11,4 para macho e fêmea. (COSTA et al., 1998). Para Gallo et al (2002) no primeiro estádio as mesmas apresentam hábitos de ficarem agrupadas se alimentando das plantas sem danos devido ao seu tamanho, após o terceiro estádio suas alimentações se tornam mais agressiva trazendo danos econômico para a cultura da soja. Guedes et al.; (2012) evidencia as principais espécies de percevejo da cultura da soja: Euschistus heros, Piezodorus guildinii, Nezara viridula, conhecidos respectivamente como percevejo marrom, percevejo verde pequeno e percevejo verde. 2.1. PERCEVEJO MARROM (EUSCHISTUS HEROS) No Brasil pode-se ressaltar que a espécie mais comum é o percevejo marrom (E. heros), que consegue se adaptar a regiões quentes como o Centro Oeste Brasileiro e o Norte do Paraná, ele tem essa característica devido a ser nativo neotropical, e por ter a soja como seu principal hospedeiro, abriga-se muito nas plantações, nos períodos de novembro a abril, quando produz três gerações. Segundo Corrêa (1999) as fêmeas depositam uma massa de 5 a 6 ovos de cor amareladas na folha da cultura, começam a se alimentar a partir do segundo insta se tornando mais agressivas para a cultura no terceiro instar, em média consegue sobreviver até 116 dias podendo chegar a até 300 dias devida. Figura 2 – E. Heros em sua fase adulta Fonte: Cividanes,1992 Em sua fase adulta apresenta uma cor de marrom escuro, apresentando dois prolongamentos laterais no formato de espinho, os seus espinhos são mais longos e mais escuro na época de verão em comparação ao inverno, que apresenta uma cor amarronzada mais puxada para o vermelho e seu espinho com um aspecto arredondado. (MOURÃO, 1999). Essa espécie, após a colheita da soja, o percevejo marrom passa a alimentar-se do carrapicho carneiro, de girassol e guandu, ao se alimentar de guandu completam a quarta geração antes de entrarem na fase de dormência e ficarem sob restos de cultura e folhas, onde eles ficam para esperar até a próxima primavera. Isso pode ser considerado uma estratégia de sobrevivência, já que ao se alimentarem dessa planta conseguem sobreviver somente com a energia armazenada através da alimentação antes do período de dormência, e ainda manter-se escondido dos predadores, fazendo assim com que mantenha a espécie abundante. 2.2. PERCEVEJO VERDE PEQUENO (Piezodorus guildinii ) O percevejo verde pequeno, é uma espécie neotropical e é muito encontrado em diversas leguminosas soja, feijão, lentilha e alfafa (PANIZZI E SLANSKY JUNIOR 1985). Sua habitação e alimentação dessa cultura está ligada a existência das vagens nas plantas, no período de acumulo de matéria seca dentro do grão, sendo reconhecida como uma das espécies que mais causam danos na qualidade da semente. Figura 3 – P. Guildinii em sua fase adulta Fonte: Percevejo verde pequeno da soja, Agro Link. 2020 A alimentação desses insetos, afetam muito a produtividade e o desenvolvimento da cultura de soja, ainda podem ser apresentados danos como a redução no teor de óleo, distúrbios fisiológicos, como a retenção de foliar, entre outros danos que influenciam o bom desenvolvimento da planta. As fêmeas costumam depositar seus ovos, na parte inferior das folhas, e sempre no formato de mini colmeias, com uma coloração preta contendo cerca de 14 ovos por postura em filas duplas (CORRÊA, 1999). Quando nascem as ninfas, tem cor preta com manchas claras e permanecem unidas até o segundo instar. Esse período ninfal tem 5 instares, e pode chegar a 20 dias. O percevejo quando se torna adulto, é verde e tem de 12mm a 15mm, conforme a imagem acima. Para Corrêa (1999) o mesmo apresenta três gerações na cultura de soja no verão, onde se dispersa para as anileiras completando suas duas gerações que ainda na entressafra. 2.3. PERCEVEJO VERDE (Nezara Virdula) O percevejo verde é normalmente encontrado nas regiões tropicais, das Américas, na Austrália, na Ásia e na Europa (PAZZINI et. al., 2000). Essa praga, pode atacar diferentes plantas, porém sua principal fonte de alimentação é a soja. Foram feitos alguns estudos por Panizzi (1997), que mostraram que o percevejo verde, coloniza a soja, no Paraná, no período do final da primavera até o verão, e assim completa três gerações, antes de mudar de hospedeiro. Figura 4 – N. Virdula em sua fase adulta Fonte: Cividanes,1992 Os percevejos adultos têm uma certa semelhança com o P. Guildinii, ele é verde e pode medir de 10-17mm, como pode-se observar na figura 4, inclusive podendo variar a cor para verde escuro, e suas antenas são avermelhadas. As fêmeas dessa espécie, costuma depositar seus ovos na parte inferior da folha das plantas, ou então nas partes mais fechadas para melhor abrigar os ovos, geralmente os ovos inicialmente são amarelados, e sua cor muda para rosado perto da eclosão (GALLO et. al., 2002; RIZZO, 1968). O percevejo verde, alteram sua condição fisiológica com o tempo, um exemplo interessante, citado por Panizzi (1995) é que um inseto dessa espécie, que esteja em jejum a 24hrs, faz a mesma quantidade de furos que um outro que está comendo continuamente, sem jejum. Quando se alimentam, eles penetram o estilete, que consequentemente atinge os grãos e libera toxinas que irão danificá-los. Os grãos que são atacados pelo percevejo verde, diminuem significativamente a massa do grão, e sua desenvoltura. E ainda o furo que a penetração do estilete deixa na vagem, torna-se propicio a entrada de fungos e bactérias, podendo causar danos devastadores na cultura. (CRUZ, 2004) O monitoramento dessa praga, deve ser feito ao menos uma vez por semana para que não haja risco de grandes percas. O manejo é extremamente necessário para o controle dessa praga o ideal é que primeiramente haja o controle das ervas daninhas presentes em meio a plantação para que não sirvam de abrigo aumentando assim as chances de sobrevivência no período de entressafra. (CORRÊA, 1999) E o controle químico com inseticidas, é ideal que seja aplicado assim que identificada a praga, já que a aplicação após o inseto ter se reproduzido e ter um nível populacional muito elevado, o produtor irá encontrar dificuldades, no controle e aumentam as chances de que novas gerações ocorram. (CRUZ, 2004) 3. A CULTURA DA SOJA E OS DANOS DO PERCEVEJO 3.1 CULTURA DA SOJA A Glycine max conhecida como soja, é da família leguminosa, a sua origem vem do continente asiático, localizado na região da China antiga no ano de 2383 antes de Cristo, essa cultura é a base alimentar do povo chinês a mais de 5.000 anos. É considerada uma planta herbácea possuindo um rápido desenvolvimento na lavoura, o seu ciclo completo pode variar de 100 a 150 dias, seu caule é considerado herbáceo de folhas trifoliadas e com raízes pivotantes (Ferrari et al., 2015). É uma planta bastante ramificada, possuindo em seus ramos interiores mais alongados, com um formato de ângulos e seus ramos inferiores possuem aparência mais alongadas. No ano de 2015/2016 a safra de soja produziu 113 milhões de toneladas aproximadamente numa área de 33,8 milhões de hectares. (CONAB, 2017). Por ser uma cultura muito utilizada na produção farelos para alimentação animal e produção de fibra, tornou-se muito importante para a economia do Brasil. Mas sua maior utilização é em fornecimento de óleo refinado obtido de seu óleo bruto (SANCHES et al., 2004). Figura 5 – Estádio de desenvolvimento da Soja. Fonte: ELEVAGRO (05/02/2020) O ciclo da cultura da soja se divide em dois grupos o vegetativo e o reprodutivo, representado pela letra V e R sucessivamente, o vegetativo apresenta desde a emergência da plântula até a abertura da primeira flor, onde dois primeiros estagio da soja é o emergência (VE) e o estádio de cotilédone (VC), os V1, V2 e V3 é identificado pela formação de suas folha trifoliada e por último Vn onde se encontra o ultimo estádio vegetativo da soja, já o reprodutivo da abertura da primeira planta até a maturação de suas vagens, esse estádio se divide em quatro partes distintas onde; R1 e R2 é o florescimento, R3 e R4 o desenvolvimento da vage, R5 e R6 desenvolvimento dos grãos, R7 e R8 é a maturação fisiológica da planta de soja (FREITAS,2019). 3.2 DANOS DO PERCEVEJO O percevejo tem o abito de se alimentar da seiva da soja em seus estádios iniciais assim por possuir em seu aparelho bucal um estilete deixa um ferimento nas plantas para entrada de doenças e a inoculação de patógenos que provoca a mancha-de-levedura e mancha-fermento. Para Bowling (1980), o tamanho da injuria depende de vários fatores como a espécie que está implantada, o estágio que se encontra a cultura, tempo de permanência e da quantidade de percevejo que está instalada na lavoura. Figura 6 – Época de ataque do Percevejo Fonte: IOSESTE(2007) Os ataques severos nas vagens da cultura da soja podem ocasionar perdas superiores a 30% da produção total de grãos, transformando os grãos em enrugadas e de coloração escura, na semente atrapalha em 50% o seu vigor germinativo. (DEGRANDE E VIVAN. 2009) Porém conforme apresentado na figura 6, quando a soja se encontra no VC e V3 os percevejo encontra-se imigrando para a cultura da soja, já no R3 ao R4 no desenvolvimento de suas vagens e grãos os danos causados pelo percevejose tornam irreversíveis para a cultura da soja e no R6 o percevejo se encontra no seu pico populacional assim entre o R8 e R9 se dispersarem da cultura em busca de plantas hospedeiras As que sofrem ataca mais severo pelo percevejo apresentam cores mais escuras, um tamanho menor de doenças como mancha- fermento, provocada pelo fungo nematospora corily, que se encontra inoculado dentro do percevejo e transmitido através de sua alimentação (FRANÇA et al. 1998) Figura 7 – Danos na semente de Soja Fonte: ELAVAGRO (2012) Conforme a figura 7 a semente que apresentam 25% com danos de percevejo os danos são poucos visíveis após o 50% a semente começa apresentar uma coloração preta e começa a ficar choca por dentro nos 75% seu tamanho e peso se encontra menores e quando chega a 100 o grão esta totalmente danificado e seu valor no mercado está quase a zero. Isso ocorre por que quando ele se alimenta da semente injetam saliva apresentando enzimas digestivas, sugando o conteúdo liquefeito. (TOOD; HERZOG,1980) Outro dano que essa praga prova para a soja é que após a sua alimentação o mesmo deixa uma toxina na planta , onde acarreta em distúrbios fisiológicos como a retenção anormal das folhas e sua maturação fica desregulada , provocando dificuldade no momento de sua colheita onde algumas plantas estarão no ponto de colheita e outras não no mesmo talhão (GALLO et al.,2002). 4. CONTROLE DO PERCEVEJO O monitoramento do percevejo na lavoura é de suma importância na tomada de decisão de seu controle, assim pode-se observar suas características e estimular o custo de seu controle, um método bastante utilizado é o pano de batida assim identificando a quantidade de percevejo por metro quadrado auxiliando o monitoramento de seu controle (GRIGOLLI, 2016). Figura 8 – Batida de Pano Fonte: Stumer et al.; (2012). A utilização desse método o pano é colocado na vertical na entrelinha da cultura da soja onde se deve abanar a planta e efetuar a contagem de percevejo, após esse procedimento efetuar em vários pontos da lavoura para identificação da média de prevejo por metro quadrado. A utilização do MIP (Manejo Integrado de Pragas), auxilia no controle dessa praga, com a utilização de métodos efetivos, assegurando resultados esperados no âmbito ecológico, econômico e social, (Valicente, 2015). Para Gazzoni (2012) o surgimento de MIP foi por pesquisadores norte americano no ano de 1950, com a utilização de produtos químicos conforme seu dano econômico, devido a danos fitossanitários o surgimento de controle biológico vem auxiliando o controle junto com o controle químico. Além do MIP para auxiliar do controle dessa praga, o seu controle pode-se feito através do controle químico e biológico, assim com a junção desses dois métodos o controle se torna mais fácil sem deixar danos para a cultura implantada. 4.1 CONTROLE BIOLOGICO. Um método de controle biológico é a utilização do Trissolcus basalis, o mesmo é conhecido como uma vespa de cor preta e um comprimento em média de 1 mm, seu modo de ação é quando os adultos depositam seus ovos dentro dos ovos do percevejo assim matando o embrião, o mesmo permanece no ovo até sua faze adulto quando emerge (BUENO, 2012). Figura 9 – Trissolcus basalis ovulando no ovo de percevejo Fonte: ROCHE (2014) O Trissolcus basalis, em sua fase adulta possui uma longevidade de 30 dias, conseguindo sobreviver até 120 dias numa temperatura a 18° C, uma fêmea consegue fecundar em torno de 250 ovos em sua primeira semanada de vida, no parâmetro de população de fêmea e machos a relação é que para cada um macho tem 5,5 fêmea. Para que essa vespa consiga parasitar sobre os ovos de percevejos as mesma devem ser liberadas na primeira semeadura, no final da floração da soja onde os percevejos começam a ovis pirar, devem ser liberado em torno de 5000 vespas por hectare em vários pontos da área para se obter um melhor controle do percevejo.(CORRÊA-FERREIRA, 1999). 4.2 CONTROLE QUÍMICO. Em seu controle químico se utiliza produtos do grupo químico neonicotinoides, piretoides, organofosforado e carbamato que está disponível para efetuar o controle do percevejo na cultura da soja. (RIBEIRO et al., 2017). Porém o percevejo vem criando uma resistência devido a utilização continua desses produtos, por não haver muitos princípios ativos se tornou comum a mistura desses produtos assim criando uma resistência dessa praga tornando mais difícil o seu controle na lavoura em que está inserido. Quadro 1 – Modo de ação dos produtos químicos. Fonte: Gómez e Omoto (2012) Na aplicação em um desses inseticidas, o mesmo deve apresentar um controle da população em torno de 80% a 90%, produzindo um residual, tendo uma coletividade maior inimigos naturais, sem deixar danos no grão (GAZZONI, 1988). Um fator que se deve levar em consideração é a verificação se o inseticida não atrapalhara o desenvolvimento do ciclo de seus inimigos naturais assim aumentando a população de percevejo. O tratamento de semente é um método de controle químico que minimiza as perdas da cultura da soja, sua utilização permite a proteção do grão contra patógenos e insetos permitindo a qualidade sanitária e fisiológica da semente de soja (BARROS et al., 2005). A semente de soja no brasil é tratada com fungicidas, inseticidas e macronutrientes sendo que 30% das sementes plantas utiliza-se inseticidas e 100% é feito com fungicidas, a utilização de polímeros vem ganhando espaço devido ao fato de assegurar sua aderência e cobertura uniforme do tratamento de semente. (BAUDET; PESKE, 2006). Figura 10 – Maquina de tratamento de soja Fonte: CULTIVAR (2013) Conforme a utilização do tratamento de semente deve ser levada em consideração que a utilização abusiva de químicos no tratamento, pode comprometer o estabelecimento da simbiose plantarizóbio, assim reduzindo as células de bactéria que fazem a fixação de nitrogênio. (ANNAPURNA, 2005; DONOLO et al., 1998) REFERÊNCIAS BAUDET, L.; PESKE, S.T. A logística do tratamento de sementes. Seed News, Pelotas, v. 10, n. 1, p. 20-23, 2006. BARROS, R. G.; BARRIGOSSI, J. A. F.; COSTA, J. L. S. 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(Circular Técnica, 208) Modo de ação Percevejo-marrom, Euschistus heros Percevejo- verde- pequeno, Piezodorus guildinni Inibidores de acetilcolinesterase acefato, clorpirifós, fenitrotions, metamidofós, parationa metílica acefato, clorpirifós, etamidofos, carbossulfatno Antagonista dis canais de cloro mediado pelo ácido aminobutirico endossulfamendossulfan Moduladores dos canais de Na cipermetrina, betaciflutrina, lambdacialotrina, bifentrina,esfenvalerato cipermetrina, betacipermetrina, deltametrina, permetrina,betaciflutrina, lambdacialotrina, etofenproxi, esfenvalerato Agonistas de receptores nicotínicos da acetilcolina tiametoxa, imidaclopridotiametoxa, imidacloprido Planilha1 Modo de ação Percevejo-marrom, Euschistus heros Percevejo- verde-pequeno, Piezodorus guildinni Inibidores de acetilcolinesterase acefato, clorpirifós, fenitrotions, metamidofós, parationa metílica acefato, clorpirifós, etamidofos, carbossulfatno Antagonista dis canais de cloro mediado pelo ácido aminobutirico endossulfam endossulfan Moduladores dos canais de Na cipermetrina, betaciflutrina, lambdacialotrina, bifentrina,esfenvalerato cipermetrina, betacipermetrina, deltametrina, permetrina,betaciflutrina, lambdacialotrina, etofenproxi, esfenvalerato Agonistas de receptores nicotínicos da acetilcolina tiametoxa, imidacloprido tiametoxa, imidacloprido