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Aula 1 - Evolução das políticas de saúde da mulher no Brasil

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EVOLUÇÃO DAS 
POLÍTICAS DE SAÚDE DA 
MULHER NO BRASIL
PROFª. DRª. JAQUELINE DE O. SANTOS
Políticas Nacionais de Saúde da Mulher
◦ Foram incorporadas nas primeiras décadas do século XX.
◦ Limitadas às demandas relacionadas à gravidez e ao parto.
Programas Materno-Infantis (décadas de 30, 50 e 70)
Visão restrita da 
mulher
Fundamentada no 
seu papel biológico 
e social de mãe e 
doméstica
Responsável pela 
educação e 
cuidado com a 
saúde da família
PROGRAMA MATERNO-INFANTIL 
(PMI) 
◦ Lançado em 1975
◦ Redução da morbimortalidade materno-infantil
◦ Foco no ciclo gravídico-puerperal
BEMFAM
(Sociedade Civil Bem-Estar Familiar no Brasil)
PLANEJAMENTO 
FAMILIAR
(controle de 
natalidade)
Mulheres pobres
Foco no controle de 
natalidade
Laqueadura tubária
Características dessas Políticas
Preconizavam 
ações materno-
infantil
Proteção de 
gestantes e 
crianças
Verticalidade 
das ações de 
saúde
Falta de 
integração dos 
programas
Sem considerar 
as necessidades 
das mulheres
FRAGMENTAÇÃO 
DA ASSISTÊNCIA À 
MULHER
MOVIMENTO FEMINISTA
Forte crítica ao sistema de saúde
Foco no ciclo gravídico-puerperal
Desigualdades sociais entre homens e mulheres
Resultavam em problemas de saúde na mulher
Movimento Feminista
◦ Entendimento de que as suas necessidades não se restringiam apenas ao ciclo gravídico-puerperal.
◦ Reivindicavam ações que contemplassem as particularidades dos diferentes grupos da população, respeitando 
as suas especificidades.
PROGRAMA DE ASSISTÊNCIA INTEGRAL À 
SAÚDE DA MULHER (PAISM)
1984
Instituído pelo Ministério da Saúde
Rompeu os conceitos das políticas de saúde da mulher 
anteriores
Incorporou as diretrizes de descentralização, 
hierarquização e regionalização dos serviços
Princípios da universalidade, equidade e integralidade da 
assistência
MOVIMENTO da REFORMA SANITÁRIA
◦ Nasceu no contexto da luta contra a ditadura, no início da década de 1970.
◦ A expressão foi usada para se referir ao conjunto de ideias que se tinha em relação às
mudanças e transformações necessárias na área da saúde, em busca da melhoria das
condições de vida da população.
◦ As propostas da Reforma Sanitária resultaram, finalmente, na universalidade do direito à
saúde, oficializado com a Constituição Federal de 1988 e a criação do Sistema Único de
Saúde (SUS).
Processo de Construção do SUS
◦ Influenciou fortemente a implementação do PAISM.
◦ Fundamenta-se nos princípios e diretrizes descritos:
◦ Constituição de 1988
◦ Lei nº. 8080 (1990)
◦ Lei nº. 8142 (1990)
◦ Normas operacionais básicas (NOB)
◦ Normas operacionais de Assistência à saúde (NOAS)
PAISM
Educação
Prevenção
Diagnósticos
Recuperação
Tratamento
Áreas Ginecologia
Obstetrícia
Climatério
Planejamento reprodutivo
Infecções sexualmente transmissíveis
Cânceres de mama e do colo do útero
Evolução das Políticas de Atenção à Saúde da 
Mulher
1998 - 2002
• Prevenção e tratamento dos agravos 
resultantes da violência sexual
2003
• ASSISTÊNCIA ÀS MULHERES
• do campo,
• com deficiências,
• negras,
• indígenas,
• presidiárias,
• homosexuais,
• A PARTICIPAÇÃO E O 
CONTROLE SOCIAL.
Necessidade de 
modificações no 
cenário nacional das 
políticas de saúde da 
mulher (englobassem 
os pressupostos da 
promoção da saúde)
2004
POLÍTICA 
NACIONAL DE 
ATENÇÃO 
INTEGRAL À 
SAÚDE DA 
MULHER 
(PNAISM)
PNAISM
Formulada pela sociedade civil e movimentos 
de mulheres
Preocupação em adotar ações consoantes às 
necessidades das mulheres brasileiras
Reduzir os índices de morbidade e de 
mortalidade por causas preveníveis e evitáveis
O que não aconteceu na gênese das políticas 
anteriores
PNAISM
Humanização 
e Qualidade
Resolução de 
problemas
Satisfação
Das usuárias
Reconhecimento 
das suas 
capacidades
Reivindicação de 
direitos
Promoção do 
autocuidado
PNAISM – PRINCÍPIOS NORTEADORES
HUMANIZAÇÃO
Integralidade Promoção da Saúde
QUALIDADE
Humanização e Qualidade
Aprender a compartilhar saberes e reconhecer direitos
Estabelecimento de relação igual entre 
os sujeitos
Sociais e culturais Raciais e étnicas
Respeito 
condições
GÊNERO
Superar o enfoque BIOLÓGICO e 
MEDICALOCÊNTRICO
Assistência 
Humanizada 
Qualificada
Sexual
Ambiental
Cultural
Psicológico
Social
Biológico
Elementos importantes para a 
HUMANIZAÇÃO E QUALIDADE
◦ Acesso aos diferentes níveis de assistência
◦ Definição da estrutura e organização da rede assistencial
◦ Captação precoce e busca ativa
◦ Disponibilidade de recursos tecnológicos, insumos e informações
◦ Capacitação técnica dos profissionais
◦ Acolhimento
◦ Acompanhamento e avaliação continuada
◦ Análise dos indicadores
PNAISM
Buscar consolidar avanços
Direitos sexuais e reprodutivos
• Melhora da atenção obstétrica
• Planejamento reprodutivo
• Atenção ao abortamento
• Combate à violência doméstica e 
Sexual
Agregar também
• Prevenção e tratamento das IST/AIDS
• Portadores de doenças crônico-
degenerativas e câncer ginecológico
Ampliar ações direcionadas
• Trabalhadoras rurais, negras, na 
menopausa e na 3ª idade, transtornos 
mentais, deficiência, lésbicas, indígena e as 
presidiárias
REDE CEGONHA
Instituída em 2011
“Rede de cuidados que visa assegurar à mulher o direito ao 
planejamento reprodutivo e à atenção humanizada à gravidez, ao parto 
e ao puerpério, bem como da criança o direito do nascimento seguro e 
ao crescimento e desenvolvimento saudáveis”.
(Brasil, 2011)
Rede Cegonha: 
objetivos
Fomentar a implementação de 
um novo modelo assistencial
Organizar a rede de atenção à 
saúde materna e infantil
Reduzir a morbimortalidade 
materna e infantil
Rede 
Cegonha
Evidências 
Científicas
Segurança da 
assistência
Humanização 
da 
Assistência
Foco nos 
Centros de 
Parto 
Normal
ATUAÇÃO DO(A) ENFERMEIRO(A) 
NA ASSISTÊNCIA À SAÚDE DA 
MULHER
ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO
Funções Administrativas
Funções Assistenciais
Funções Educativas
COORDENAÇÃO da unidade
PLANEJAMENTO das ações de enfermagem
SUPERVISÃO das ações programadas
AVALIAÇÃO das ações e dos funcionários 
que as executam
Funções
Administrativas
FUNÇÕES ASSISTENCIAIS
• Prestar assistência à mulher em idade fértil, sejam adolescentes ou adultas.
• Prestar assistência de enfermagem à mulher no período gravídico-puerperal.
• Prestar assistência à mulher no climatério.
• Prestar assistência à mulher vítima de violência sexual e doméstica.
FUNÇÕES EDUCATIVAS
individual
POPULAÇÃO
grupos
EQUIPE educação continuada
CONSULTA DE 
ENFERMAGEM
HISTÓRICO
DIAGNÓSTICO
PLANEJAMENTOIMPLEMENTAÇÃO
EVOLUÇÃO
Ações de vigilância 
em saúde 
Planejamento
reprodutivo
Prevenção
de IST e Aids Referência para
outros
profissionais
e 
serviços
Tratamento
das 
vulvovaginites
Auxílio diagnóstico
câncer da mama
e colo do útero
Consulta 
de
Enfermagem
ACOLHIMENTO 
MULHERES 
EM 
IDADE
FERTIL
MULHERES 
NO CICLO 
GRAVÍDICO-
PUERPERAL
Diagnóstico da 
gravidez
Cadastro no 
SISPRENATAL
Consultas de pré-
natal de risco 
habitual
Assistência 
puerperal
Aleitamento 
materno
Diagnóstico 
precoce de 
câncer da mama 
e do colo do 
útero
MULHERES 
NO 
CLIMATÉRIO
Registro individual
dos aspectos
físicos e emocional
Orientação
quanto à 
atividade
física e intelectual
Orientação
quanto ao uso de 
medicação
e exames solicitados
Orientação
Nutricional
Atividades 
em grupos
Apoio 
psicológico
Encaminhamento
aos serviços de 
referência
Estimular denunciar 
à 
autoridade policial
Atendimento
privativo
Mulheres 
em 
situação de 
violência
OBRIGADA!

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