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Normalização de Documentos 
1 
 
Normalização de 
Documentos 
Patrícia Ladeira Penna 
 
Raquel Chagas de Araújo 
1ª
 e
di
çã
o 
Normalização de Documentos 
2 
 
DIREÇÃO SUPERIOR 
Chanceler Joaquim de Oliveira 
Reitora Marlene Salgado de Oliveira 
Presidente da Mantenedora Wellington Salgado de Oliveira 
Pró-Reitor de Planejamento e Finanças Wellington Salgado de Oliveira 
Pró-Reitor de Organização e Desenvolvimento Jefferson Salgado de Oliveira 
Pró-Reitor Administrativo Wallace Salgado de Oliveira 
Pró-Reitora Acadêmica Jaina dos Santos Mello Ferreira 
Pró-Reitor de Extensão Manuel de Souza Esteves 
 
DEPARTAMENTO DE ENSINO A DISTÂNCIA 
Gerência Nacional do EAD Bruno Mello Ferreira 
Gestor Acadêmico Diogo Pereira da Silva 
 
FICHA TÉCNICA 
Texto: Patrícia Ladeira Penna e Raquel Chagas de Araújo 
Revisão Ortográfica: Rafael Dias de Carvalho Moraes 
Projeto Gráfico e Editoração: Antonia Machado, Eduardo Bordoni, Fabrício Ramos e Victor Narciso 
Supervisão de Materiais Instrucionais: Antonia Machado 
Ilustração: Eduardo Bordoni e Fabrício Ramos 
Capa: Eduardo Bordoni e Fabrício Ramos 
 
COORDENAÇÃO GERAL: 
Departamento de Ensino a Distância 
Rua Marechal Deodoro 217, Centro, Niterói, RJ, CEP 24020-420 www.universo.edu.br 
 
Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca Universo – Campus Niterói 
 
 P412n Penna, Patrícia Ladeira. 
Normalização de documentos / Patrícia Ladeira Penna, Raquel 
Chagas de Araújo ; revisão Rafael Dias de Carvalho Moraes . – 
Niterói, RJ: EAD/UNIVERSO, 2015. 
153 p. : il. 
 
 Bibliografia: p. 135-139. 
 
 
1. Documentação - Normas. 2. Referências bibliográficas - 
Normas. 3. Normas técnicas - Brasil. 4. Normalização - História . 6. 
Ensino à distância. I. Araújo, Raquel Chagas de. II. Moraes, Rafael 
Dias de Carvalho. III. Título. 
CDD 025.324 
Bibliotecária: Elizabeth Franco Martins – CRB 7/4990 
 
Informamos que é de única e exclusiva responsabilidade do autor a originalidade desta obra, não se r esponsabilizando a ASOEC 
pelo conteúdo do texto formulado. 
© Departamento de Ensi no a Dist ância - Universidade Salgado de Oliveira 
Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida, arquivada ou transmitida de nenhuma forma 
ou por nenhum meio sem permissão expressa e por escrito da Associação Salgado de Oliveira de Educação e Cultura, mantenedora 
da Univer sidade Salgado de Oliveira (UNIVERSO). 
 
Normalização de Documentos 
3 
 
Palavra da reitora 
Acompanhando as necessidades de um mundo cada vez mais complexo, 
exigente e necessitado de aprendizagem contínua, a Universidade Salgado de 
Oliveira (UNIVERSO) apresenta a UNIVERSOEAD, que reúne os diferentes 
segmentos do ensino a distância na universidade. Nosso programa foi 
desenvolvido segundo as diretrizes do MEC e baseado em experiências do gênero 
bem-sucedidas mundialmente. 
São inúmeras as vantagens de se estudar a distância e somente por meio 
dessa modalidade de ensino são sanadas as dificuldades de tempo e espaço 
presentes nos dias de hoje. O aluno tem a possibilidade de administrar seu próprio 
tempo e gerenciar seu estudo de acordo com sua disponibilidade, tornando-se 
responsável pela própria aprendizagem. 
O ensino a distância complementa os estudos presenciais à medida que 
permite que alunos e professores, fisicamente distanciados, possam estar a todo o 
momento, ligados por ferramentas de interação presentes na Internet através de 
nossa plataforma. 
Além disso, nosso material didático foi desenvolvido por professores 
especializados nessa modalidade de ensino, em que a clareza e objetividade são 
fundamentais para a perfeita compreensão dos conteúdos. 
A UNIVERSO tem uma história de sucesso no que diz respeito à educação a 
distância. Nossa experiência nos remete ao final da década de 80, com o bem-
sucedido projeto Novo Saber. Hoje, oferece uma estrutura em constante processo 
de atualização, ampliando as possibilidades de acesso a cursos de atualização, 
graduação ou pós-graduação. 
Reafirmando seu compromisso com a excelência no ensino e compartilhando 
as novas tendências em educação, a UNIVERSO convida seu alunado a conhecer o 
programa e usufruir das vantagens que o estudar a distância proporciona. 
Seja bem-vindo à UNIVERSO EAD! 
Professora Marlene Salgado de Oliveira 
Reitora 
Normalização de Documentos 
4 
 
Normalização de Documentos 
5 
 
Sumário 
 
Apresentação da disciplina ................................................................................................ 7 
Plano da disciplina .............................................................................................................. 9 
Unidade 1 –Normalização: Origem, Conceitos e Normas Gerais .................................. 13 
Unidade 2 –Normas para citação e referências bibliográficas ...................................... 45 
Unidade 3 –Tipos de Documentos Acadêmicos/Científicos ......................................... 73 
Unidade 4 – Normas Auxiliares para Documentos Acadêmicos.................................. 95 
Unidade 5 – Normas para Periódicos ............................................................................... 111 
Considerações finais ........................................................................................................... 133 
Conhecendo as autoras ...................................................................................................... 134 
Referências ........................................................................................................................... 135 
Anexos .................................................................................................................................. 141 
 
 
Normalização de Documentos 
6 
 
Normalização de Documentos 
7 
 
Apresentação da disciplina 
 
Prezado (a) aluno (a), 
É uma alegria poder contar com sua presença em mais um semestre, 
especialmente na disciplina Normalização de Documentos e antes de qualquer 
coisa, acho interessante sabermos diferenciar Normalização de Normatização. 
NORMATIZAÇÃO: é o ato de criar normas. Portanto, a normatização é a criação 
de normas e a normalização é o processo de aplicação das normas, com o intuito 
de facilitar o acesso a qualquer atividade específica. 
NORMALIZAÇÃO: é o ato ou efeito de normalizar de fixar as condições 
exigíveis. Fixa as condições exigíveis pelas quais devem ser referenciadas as 
publicações mencionadas num determinado trabalho relacionados em 
bibliografias ou objeto de resumos ou recensões, ou seja, padronizar, uniformizar. 
Portanto e segundo Arouk (1995), normalizar é submeter algo a normas, 
padronizar, enquanto normatizar é estabelecer normas para alguma coisa, ação ou 
processo. 
Feito isso, é correto afirmar e fácil perceber que a normalização está presente 
em diversas áreas do conhecimento e caracteriza-se como atividade essencial na 
atividade humana, desde o início das civilizações. Assim, a normalização hoje 
pautada pela grande quantidade de informações disponíveis, tornou-se um meio 
para assegurar a intercambialidade de forma precisa e qualificável, tornando-se 
assim uma atividade de cunho social e econômico, que aumenta conforme o 
crescimento e o progresso da cultura dos povos. 
Se pensarmos o campo científico e a quantidade de material publicado 
diariamente, as normas tornam-se essenciais e porque não vitais para o 
funcionamento e compreensão dos resultados. Por isso, apresentamos ao longo 
desse livro as principais normas direcionadas à documentação, buscando sempre 
associar o corpus teórico a exemplos de forma a tornar o conhecimento mais 
plausível e ilustrativo, pois é de suma importância que todo profissional da 
informação conheça e domine as regras que pautam o processo normalização dos 
documentos. 
Desejamos a todos um ótimo semestre, bom estudo! 
Normalização de Documentos 
8Normalização de Documentos 
9 
 
Plano da disciplina 
 
A disciplina tem por objetivo o estudo e a aplicação das normas de 
documentação, os organismos normatizadores nacionais e internacionais e suas 
políticas de normalização. Também se busca apresentar a tipologia dos 
documentos e a aplicação das normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas 
(ABNT) para estes trabalhos. 
A disciplina está dividida em cinco unidades, que vão desde o conhecimento 
dos órgãos reguladores, passando pelas conhecidas normas gerais para 
documentação, até chegarmos aos tipos de documentos e suas normas próprias. 
Abaixo, apresentaremos um resumo de cada unidade, com o objetivo de 
proporcionar um conhecimento e uma compreensão geral de tudo o que 
encontrará nesta disciplina, podendo até, antecipadamente, buscar fontes que 
complementem o estudo. 
Unidade 1 – Normalização: origem, conceitos e normas gerais 
Na primeira unidade, faremos uma análise do contexto, do significado e da 
necessidade de se normalizar documentos. Apresentaremos alguns dos principais 
órgãos normatizadores bem como algumas das regras mais gerais e que embasam 
todas as outras regras disseminadas ao longo deste livro. 
Objetivos: 
Entender o que normalizar; 
Conhecer a instituição brasileira de normalização documentária (ABNT) e ter 
noção de outras existentes no exterior; 
Demonstrar a relação direta entre normalização e meio científico. 
Unidade 2 – Normas para citação e referências bibliográficas 
Nesta unidade, as normas utilizadas para a elaboração de citações 
e referências bibliográficas são apresentadas de forma detalhada. 
 
Normalização de Documentos 
10 
 
Objetivos: 
Apresentar os objetivos e os conceitos presentes nas normas ABNT 
NBR 10520:2002 e ABNT NBR 6023; 
Diferenciar os tipos de citação e notas e as formas de apresentação das 
mesmas segundo a norma ABNT NBR 10520; 
Apresentar os critérios necessários para a elaboração de referências dos 
diferentes tipos de documentos sejam impressos sejam eletrônicos, segundo a 
norma ABNT NBR 6023. 
Unidade 3 – Tipos de Documentos Acadêmicos/Científicos 
A Unidade 3 trabalha os tipos de trabalhos acadêmicos e científicos, 
apresentando as normas que especificam os princípios gerais para a sua 
elaboração. 
Objetivos: 
Diferenciar os tipos de documentos acadêmicos científicos; 
Apresentar os objetivos e os conceitos presentes nas normas ABNT 
NBR 14724:2011, ABNT NBR 15287:11, ABNT NBR 10719:2011, ABNT NBR 
15437:2006; 
Entender os elementos de estrutura e formatação de todas as normas 
apresentadas. 
Unidade 4 – Normas auxiliares para documentos acadêmicos 
Na unidade 4, veremos os componentes constituintes dos trabalhos 
acadêmicos e científicos. 
Objetivos: 
Apresentar os objetivos e os conceitos presentes nas chamadas normas 
auxiliares para documentos; 
Apresentar os critérios necessários para a elaboração da numeração 
progressiva das seções de um documento escrito, do sumário, do resumo e do 
índice. 
Normalização de Documentos 
11 
 
Unidade 5 – Publicações periódicas e suas normas 
Essa unidade possui um tema específico, as publicações periódicas/periódicos. 
Vamos estudar as definições, a estrutura, a organização e entender as normas 
referentes aos artigos que formam tais obras. 
Objetivos: 
Apresentar e identificar as normas que são específicas para publicações 
periódicas; 
Definir o que é um ISSN; 
Apresentar as normas específicas no que tange um periódico e um artigo 
científico. 
 
 
Bons estudos! 
 
Normalização de Documentos 
12 
 
 
Normalização de Documentos 
13 
Normalização: Origem, 
Conceitos e Normas Gerais 1 
Normalização de Documentos 
 
14 
 
Nesta unidade, faremos uma análise do contexto, do significado e da 
necessidade de se normalizar documentos. Apresentaremos alguns dos principais 
órgãos normatizadores bem como algumas das regras mais gerais e que embasam 
todas as outras disseminadas ao longo deste livro. 
 
Objetivos da unidade: 
Entender o que normalizar; 
Conhecer a instituição brasileira de normalização documentária (ABNT) e ter 
noção de outras existentes no exterior; 
Demonstrar a relação direta entre normalização e meio científico; 
Apresentar os conceitos e condições presentes nas normas gerais. 
 
Plano da unidade: 
 Conceitos básicos e principais órgãos reguladores. 
 Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). 
 A normalização e o meio científico. 
 Normas gerais para documentos. 
 ABNT NBR 5892:1989 - Norma para datar. 
 ABNT NBR 6033:1989 - Ordem alfabética. 
 ABNT NBR 6029:2006 – Apresentação de livros e folhetos. 
 ABNT NBR ISO 2108:2006 - Número Padrão Internacional de Livro (ISBN). 
 ABNT NBR 12225:2004 - Informação e documentação – Lombada – 
Apresentação. 
Bons estudos! 
 
Normalização de Documentos 
 
15 
 
Conceitos básicos e principais órgão reguladores 
 
A normalização é uma atividade que “[...] busca a qualificação de produtos e 
serviços, de maneira organizada e padronizada, que o homem, através de 
necessidades sociais, usou de sua criatividade para racionalizar e normalizar 
situações incômodas que consequentemente se transformava em sérios problemas 
do seu cotidiano” (FERNANDES; SANTOS, 2006). 
A normalização tem como uma de suas características a capacidade de 
contribuir para harmonizar as peculiaridades em cada área e em cada veículo de 
comunicação e deve ser entendida como o processo de formular e aplicar normas 
para garantir a segurança e a economia, assim como promover a intercambialidade 
de informações. Normalização pode ser assim definida como o processo de 
estabelecer e aplicar regras a fim de abordar ordenadamente uma atividade 
específica, para o benefício e com a participação de todos os interessados e, em 
particular, de promover a otimização da economia, levando em consideração as 
condições funcionais e as exigências de segurança (ABNT, 2012). 
Normalizar é o mesmo que padronizar. A normalização é reconhecida como 
fator de eficiência na transferência da informação, sendo uma atividade reguladora 
e unificadora de formatos e procedimentos, portanto, é essencial para manter a 
qualidade dos produtos e serviços, assegurando assim as trocas entre países e 
regiões de forma satisfatória. 
De acordo com Pedro Buzatto Costa, atual Presidente do Conselho 
Deliberativo da ABNT, a importância da instituição de normas reside no fato de que 
―[...] elaborar uma norma técnica é compartilhar conhecimento, promover a 
competitividade, projetar a excelência e suas melhores consequências nos planos 
econômico, social e ambiental. Não se pode negar que a vida é pautada por 
normas, já que a grande maioria das atividades e dos produtos utilizados pelos 
indivíduos está normalizada (VARGAS, 2006). 
 
Normalização de Documentos 
 
16 
A normalização vem sendo utilizada como meio para se alcançar redução de 
custos e para manter ou melhorar a qualidade, já que proporciona a uniformização 
de produtos e serviços. Cabe ressaltar a existência de agências responsáveis pela 
elaboração e regulamentação destas normas. Entre eles destacamos: 
 
 ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas; 
 AFNOR - Association Française de Normalisation (França) 
 APA - American Psychological Association (Estados Unidos); 
 CBE – Council of Biology Editors (Council of Science Editors); 
 CHICAGO – University of Chicago Press (Estados Unidos); 
 ISO - International Organization for Standardization (Suíça) 
 DIN - Deutsches Institut für Normung (Alemanha); 
 MLA – Modern Language Association (Estados Unidos); 
 VANCOUVER - (Estados Unidos); 
 
Todas estas organizações possuem como objetivo principal organizar e 
participar da elaboração de normas nacionais e internacionais, bem como agir no 
papel de orientação e coordenação do sistema de normalização e atuar como um 
facilitador central da padronização. 
A ISO (InternationalOrganization for Standardization) em português 
Organização Internacional para Padronização é a maior entidade de 
padronização e normatização atualmente. 
Fundada em 23 de fevereiro de 1947, em Genebra, na Suíça, a ISO 
aprova normas internacionais em todos os campos técnicos e sua missão é 
promover o desenvolvimento da normalização e de atividades relacionadas no 
mundo inteiro, com o propósito de facilitar a troca internacional de bens e serviços 
e o desenvolvimento da cooperação nas esferas intelectual, científica, tecnológica 
e econômica. O trabalho desta entidade resulta em acordos internacionais, que são 
publicados como “Normas Internacionais”. 
Normalização de Documentos 
 
17 
É uma entidade que congrega os grêmios de padronização/normalização de 
170 países, e estabelece requisitos que auxiliam a melhoria dos processos internos, 
a maior capacitação dos colaboradores, o monitoramento do ambiente de 
trabalho, a verificação da satisfação dos clientes, colaboradores e fornecedores, 
num processo contínuo de melhoria do sistema de gestão da qualidade. 
Aplicam-se a campos tão distintos quanto materiais, produtos, processos e 
serviços. 
A adoção das normas ISO é vantajosa para as organizações uma vez que lhes 
confere maior organização, produtividade e credibilidade, elementos facilmente 
identificáveis pelos clientes, aumentando a sua competitividade nos mercados 
nacional e internacional. Os processos organizacionais necessitam ser verificados 
por meio de auditorias externas independentes. 
A sigla para International Organization for Standardization deveria ser IOS e 
não ISO. No entanto, como em cada país de línguas diferentes existiria uma sigla 
diferente, os fundadores decidiram escolher uma só sigla para todos os países: ISO. 
Esta foi a sigla escolhida porque em grego isos significa "igual", o que se enquadra 
com o propósito da organização em questão. 
A ISO tem como objetivo principal aprovar normas internacionais em todos os 
campos técnicos, como normas técnicas, classificações de países, normas de 
procedimentos e processos etc. No Brasil, a ISO é representada pela ABNT 
(Associação Brasileira de Normas Técnicas). 
 
Associação brasileira de normas técnicas (ABNT) 
 
As normas técnicas são aplicáveis nos mais diversos campos, tais como 
produtos, serviços, processos, sistemas de gestão, pessoal. Podem estabelecer 
requisitos de qualidade, desempenho, segurança e também podem estabelecer 
procedimentos, padronizar formas, dimensões, tipos, usos, fixar classificações ou 
terminologias e glossários, definir a maneira de medir ou determinar as 
características, como os métodos de ensaio. 
Normalização de Documentos 
 
18 
Atualmente, é indispensável o estabelecimento de normas para que se 
garanta o padrão de qualidade aos diversos produtos e processos, por isso a 
normalização está presente em diversas áreas do conhecimento, na indústria, no 
comércio, nos serviços, e nas produções técnico-científicas como instrumento para 
dar maior credibilidade, por meio da qualidade gerada pelas normas técnicas, 
produzidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). 
A ABNT é o Fórum Nacional de Normalização, órgão responsável pelas normas 
técnicas desenvolvidas e aplicadas em todo o território nacional em diversos 
segmentos. Fundada em 28 de setembro de 1940, a ABNT é membro fundador da 
ISO, que é a entidade responsável pelas normas no âmbito internacional, da 
Comissão Panamericana de Normas Técnicas (COPANT), que é a entidade 
responsável pela normalização regional, e da Associação Mercosul de 
Normalização (AMN) (ABNT, 2012). Trata-se de uma entidade não governamental 
(privada), sem fins lucrativos e de utilidade pública de acordo com a Lei 4.150, de 
21 de novembro de 1962. 
A ABNT é responsável pela publicação das Normas Brasileiras (ABNT NBR), 
elaboradas por seus Comitês Brasileiros (ABNT/CB), Organismos de Normalização 
Setorial (ABNT/ONS) e Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE). A ABNT atua 
também na avaliação da conformidade e dispõe de programas para certificação de 
produtos, sistemas e rotulagem ambiental. 
A missão da ABNT é 
Prover a sociedade brasileira de conhecimento 
sistematizado, por meio de documentos normativos, que 
permita a produção, a comercialização e o uso de bens e 
serviços de forma competitiva e sustentável nos mercados 
interno e externo, contribuindo para o desenvolvimento 
científico e tecnológico, proteção do meio ambiente e 
defesa do consumidor (ABNT, c2014, online). 
A ABNT regulamenta normativas de diversas áreas de interesse da sociedade, 
como construção civil, agricultura, química, indústria, segurança, meio ambiente, 
etc. As normas que orientam a normalização de documentos promovem a 
uniformização técnica na elaboração de diferentes produções acadêmico-
científicas. 
 
Normalização de Documentos 
 
19 
Dentre os objetivos da, ABNT, Cassano (2003 apud LORDÊLO, p. 33) cita: 
 conscientizar a população de que a norma é um instrumento de 
qualidade de vida, segurança e progresso de uma nação; 
 criar normas para o bem da sociedade e trabalhar com o consenso 
durante o processo de elaboração dos requisitos para que nenhum 
fornecedor ou consumidor se sinta prejudicado; 
 enfim, trazer à comunidade nacional os benefícios da normalização, 
tornando o Brasil um país mais responsável quanto à preservação da vida 
e segurança das pessoas. 
 
Portanto, a normalização pode ser definida como um “conjunto de regras e 
padrões técnicos, cujo objetivo é a unificação e simplificação dos processos para a 
obtenção de melhores resultados” (CUNHA, CAVALCANTI, 2008, p. 260). Na 
concepção da ABNT, a norma é o documento estabelecido por consenso e 
aprovado por um organismo reconhecido, que fornece regras, diretrizes ou 
características mínimas para atividades ou para seus resultados, visando à 
obtenção de um grau ótimo de ordenação em um dado contexto. Por conseguinte, 
a normalização é o processo de aplicação de regras para a solução ou prevenção de 
problemas, com a cooperação de todos os interessados (ABNT, 2014). 
Dentre os 222 comitês que compõem a associação atualmente, o comitê 
responsável pelas normas relacionadas à nossa área de interesse é o ABNT/CB-014 
- Comitê Brasileiro de Informação e Documentação. Seu âmbito de atuação 
compreende a “Normalização no campo da informação e documentação 
compreendendo as práticas relativas a bibliotecas, centro de documentação e 
informação, serviços de indexação, resumos, arquivos, ciência da informação e 
publicação” (ABNT, c2014, online). 
O Comitê Técnico ABNT/CB-14 foi criado em 1955 e seu âmbito de atuação é a 
normalização no campo da informação e documentação, atualmente, o CB/14 tem 
editadas 27 normas, sendo que 24 estão em vigor e 3 estão em consulta nacional 
para possível cancelamento, conforme discriminação no quadro a seguir: 
 
Normalização de Documentos 
 
20 
Código Título Publicação 
Situação 
Atual 
NBR ISSO 
2108 
Informação e documentação - 
Número Padrão Internacional de 
Livro (ISBN) 
Agosto/2006 Válida a 
partir de 22/09/2006 
Vigente 
NBR 5892 Norma para datar Agosto/1989 Vigente 
NBR 6021 Informação e documentação – 
Publicação periódica científica 
impressa – Apresentação 
Maio /2003 Válida a 
partir de 30/06/2003 
Vigente 
NBR 6022 Informação e documentação – 
Artigo em publicação periódica 
científica impressa – Apresentação 
Maio /2003 Válida a 
partir de 30/06/2003 
Vigente 
NBR 6023 Informação e documentação – 
Referências – Agosto/2002 Válida a 
partir de 29/09/2002 Elaboração 
Agosto/2002 Válida a 
partir de 29/09/2002 
Vigente 
NBR 6024 Informação e documentação – 
Numeração progressiva das seções 
de um documento – Apresentação 
Fevereiro/2012 Válida 
a partir de 01/03/2012 
Vigente 
NBR 6025 Informação e documentação – 
Revisão de originais e provas 
Setembro/2002 Válida 
a partir de 30/10/2002 
Vigente 
NBR 6027Informação e documentação – 
Sumário – Apresentação 
Maio /2003 Válida a 
partir de 30/06/2003 
Vigente 
NBR 6028 Informação e Documentação – 
Resumo – Apresentação 
Novembro/2003 
Válida a partir de 
29/12/2003 
Vigente 
NBR 6029 Informação e Documentação – Livros 
e folhetos – Apresentação 
Março/2006 Válida a 
partir de 30/04/2006 
Vigente 
NBR 6032 Abreviação de Títulos de Periódicos 
e Publicações Seriadas 
Agosto/1989 Vigente 
NBR 6033 Ordem Alfabética Agosto/1989 Vigente 
NBR 6034 Informação e documentação – Índice 
– Apresentação 
Dezembro/2004 
Válida a partir de 
31/01/2005 
Vigente 
NBR 9578 Arquivos – Terminologia Setembro/1986 Vigente 
 
Normalização de Documentos 
 
21 
 
NBR 10518 Informação e documentação - Guias de 
unidades informacionais - Elaboração 
Dezembro/20
05 Válida a 
partir de 
30/01/2006 
Vigente 
NBR 10519 
Critérios de avaliação de documentos de 
arquivos – Procedimentos 
Outubro/1988 
Vigente 
NBR 10520 
Informação e documentação – Citações 
em documentos – Apresentação 
Agosto/2002 
Válida a partir 
de 20/09/2002 
Vigente 
NBR 10527 
Teclado para digitação de senha utilizado 
em automação bancária e comercial - 
Correspondência entre os caracteres 
numéricos e alfabéticos – Padronização 
Dezembro/19
87 Norma em 
cancelamento 
NBR 10528 
Cartão plástico de débito, crédito e 
serviços - Características físicas e lógicas – 
Padronização. 
Janeiro/1988 
Norma em 
cancelamento 
NBR 10719 
Informação e documentação - Relatório 
técnico e/ou científico – Apresentação 
Junho/2011 
Válida a partir 
de 30/07/2011 
Vigente 
NBR 12225 
Informação e documentação – Lombada – 
Apresentação 
Junho/2004 
Válida a partir 
de 30/07/2004 
Vigente 
NBR 12676 
Métodos para análise de documentos - 
Determinação de seus assuntos e seleção 
de termos de indexação – Procedimento 
Agosto/1992 
Válida a partir 
de 29/10/1992 
Vigente 
NBR 13173 
Teclado de membrana – Especificação Junho/1994 
Válida a partir 
de 01/08/1994 
Norma em 
cancelamento 
NBR 14724 
Informação e documentação – Trabalhos 
acadêmicos – Apresentação 
Março/2011 
Válida a partir 
de 17/04/2011 
Vigente 
NBR 15287 
Informação e documentação – Projeto de 
Pesquisa – Apresentação 
Março/2011 
Válida a partir 
de 17/04/2011 
Vigente 
NBR15437 
Informação e documentação – Pôsteres 
técnicos e científicos – Apresentação 
Novembro/20
06 Válida a 
partir de 
06/12/2006 
Vigente 
FONTE: ABNT, 2012. 
 
 
Normalização de Documentos 
 
22 
 
A Normalização e o Meio Científico 
 
A Ciência é o resultado de descobertas ocasionais e de pesquisas metódicas, 
portanto, um conhecimento adquirido com o estudo e a prática, tem como 
objetivo aumentar o conhecimento humano e deixá-lo como legado à posteridade. 
É por meio da comunicação científica, ou seja, através da publicação por parte 
dos cientistas de resultados obtidos em suas pesquisas que a ciência se materializa 
e torna possível a troca de informações e saberes. Cabe ao cientista comunicar de 
forma adequada e de maneira ampla o resultado de seu trabalho, já que na Ciência 
faz-se necessário a comunicação, a circulação e o intercâmbio de ideias. O trabalho 
científico é o veículo de comunicação adotado pela comunidade científica para a 
divulgação dos resultados, por isso a linguagem científica deve ser normalizada a 
fim de ser compreendida universalmente. Assim, a normalização é vista como um 
instrumento perfeito de uniformização dos meios de expressão e comunicação no 
campo científico, pois é um fator tanto de qualidade, quanto um facilitador de 
transferência da informação científica (RODRIGUES; LIMA; GARCIA, 1998). 
Um dos objetivos da produção científica é possibilitar o acesso aos resultados 
das pesquisas para o maior número de pessoas possíveis. Neste contexto, a 
normalização será importante para a aceitação, acolhimento, aprovação e crédito, 
servindo até de base para outros trabalhos. O uso de normas da área de 
documentação melhora a comunicação, facilita a leitura, imprime qualidade e 
facilita o intercâmbio de modo geral. 
Portanto, normalização é a atividade que estabelece meios eficientes na troca 
de informação, facilitando o intercâmbio comercial e munindo a sociedade de 
instrumentos eficazes para conferir a qualidade dos produtos. Atualmente, a 
normatização está presente na fabricação dos produtos, na transferência de 
tecnologia e na melhoria da qualidade de vida por meio de normas relativas à 
saúde, à segurança, à preservação do ambiente e ao intercambio de informações, 
esse que é o nosso foco neste livro. 
 
Normalização de Documentos 
 
23 
 
Normas gerais para documentos 
 
Quanto à sua forma de apresentação, as normas são identificadas pela sigla 
que representa a instituição responsável pela elaboração, incluindo a abreviatura 
“NBR” indicando que se trata de uma norma brasileira, seguida do número da 
norma e o ano (separados por dois pontos), e o âmbito de aplicação e título, como 
se pode verificar no exemplo abaixo: 
 
ABNT NBR 6028:2003 - Informação e documentação - Resumo - Apresentação 
 
Todas as normas que serão abordadas nesta seção servem de apoio e base 
para a utilização das outras normas que serão trabalhadas nas próximas unidades. 
 
 
ABNT NBR 5892:1989 - Norma para datar 
 
 
Apresenta as condições exigidas para indicação da data de um documento ou 
acontecimento. 
a) De acordo com a norma o ano se divide em 12 meses, os meses de 28 a 31 
dias, o dia em 24 horas (começando à meia-noite em cada fuso horário), a hora em 
60 minutos e o minuto em 60 segundos, conforme o exemplo: 
 
Exemplo: Nascimento da Princesa Isabel, em 29 de julho de 1846, às 12 h 
21min 32,3 s. 
 
Normalização de Documentos 
 
24 
 
b) Para se formular uma data por extenso que necessite a indicação de milênios e 
séculos deve-se proceder da seguinte forma: os milênios devem ser apresentados 
de forma ordinal, e sua indicação numérica é feita por algarismos romanos 
antepostos; para os séculos usam-se números em cardinal, também expressos em 
algarismos romanos, mas desta vez pospostos. Observe melhor no exemplo abaixo. 
Exemplo: Milênio: Segundo milênio da era cristã = II milênio. 
Quarto milênio no calendário incaico = IV milênio. 
 
Século: Século vinte = Século XX. 
Século dois = Século II. 
 
c) O ano é sempre indicado por extenso ou em algarismos arábicos. 
Exemplos: Mil novecentos e noventa e cinco = 1995. 
Dois mil e nove = 2009. 
 
d) Os meses devem ser indicados por extenso, por meio de algarismos arábicos ou 
abreviados utilizando-se suas três primeiras letras, seguidas de ponto, quando 
minúsculas, e sem ponto final, quando maiúsculas, excetuando-se o mês de maio, 
que é escrito sempre por extenso. 
 
Exemplos: 07 de fevereiro de 1989; 07 fev. 1989; 07 FEV 1989; 07.02.1989. 
 
Normalização de Documentos 
 
25 
 
e) Os dias são colocados por extenso ou em algarismos arábicos. 
Exemplos: dois de julho; 02 de julho. 
 
f) Os dias da semana podem ser colocados por extenso, ou abreviados 
utilizando algarismos ordinais, com exceção do sábado e o domingo onde se usa as 
três primeiras letras seguidas de ponto. 
 
Exemplos: 2ª feira; 3ª feira; 4ª feira; 5ª feira; 6ª feira; sáb.; dom. 
 
g) As horas são indicadas de 0 h as 23 h, seguidas, quando for o caso, dos 
minutos e segundos. 
 
Exemplos: 12 h 21min 32,3 s; 23 h 18 min 45,2s. 
 
h) As datas podem ainda ser indicadas numericamente, obedecendo a 
seguinte ordem: dia, mês e ano. Os dias e meses são sempre indicados por dois 
dígitos e os anos por quatro. 
 
Exemplos: 30.05.1875; 25.10.0910; 06.10.2500; 15.12.2014. 
 
Normalização de Documentos 
 
26 
 
ABNT NBR 6033:1989 - Ordem alfabética 
 
Esta norma fixa os critérios de aplicação da ordem alfabética em listas, índices, 
catálogos, bibliografias e trabalhos de natureza semelhante (ABNT, 1989). A ordem 
usada nesta norma baseia-se na do alfabeto português,de 23 letras, acrescido de 
K, W, Y. 
Apesar de parecer uma norma relativamente fácil, apresenta algumas 
questões que merecem destaque, como as apresentadas a seguir: 
a) Em caso de siglas e iniciais estas devem ser consideradas como um todo e 
podem anteceder as letras e palavras iguais não usadas como iniciais ou siglas. 
Exemplos: ASA 
 asa 
 barriga 
 C. Nunes 
 Chapéu 
 Ícaro 
 ISO 
 
b) Os artigos que constituem a palavra inicial do item não são levados em 
consideração, a não ser que façam parte integrante de um nome. 
 
 
 
 
 
 
 
Exemplos: Abelhas 
 (A) batalha 
 La Fontaine 
 La Roche 
 (The) Radio City Music Hall 
 Remador 
Normalização de Documentos 
 
27 
 
c) Em casos onde houver números expressos em dígitos ou outra notação 
(romanos) estes devem preceder as letras e são ordenados segundo seu valor 
numérico. Assim, qualquer entrada que comece por número aparece antes das que 
começam pela letra A. 
Observação: O número ordinal vem imediatamente após o número cardinal de 
mesmo valor. 
 
 
 
 
 
 
 
d) Em casos que apresentem símbolos e sinais não alfabéticos estes devem ser 
ignorados na ordenação, considerando-se a primeira letra ou número seguinte. 
 
 
 
 
 
 
 
Exemplos: 3 morreram na guerra 
 III séculos de literatura 
 3º colocado 
 10 reis de faz de conta 
Exemplos: 100 salgados 
 100% sucesso 
 100$ taxa 
 reis de faz de conta 
Normalização de Documentos 
 
28 
 
e) Em casos em que os nomes apresentam diferentes formas ortográficas são 
ordenados em conformidade com elas, exceto quando se referirem à mesma 
pessoa, nesta situação é escolhido uma só grafia para sua representação, 
fazendo-se remissiva para as formas não adotadas. 
 
 
f) Os prenomes com ou sem complementos de identificação antecedem os 
sobrenomes, e ambos, os pseudônimos. 
 
g) Para nomes homônimos, simples ou compostos, observa-se a seguinte 
ordem: nomes com datas, nomes com ordinais, nomes com títulos qualificativos ou 
apelidos e dentro de cada um dos grupos assim constituídos, pela ordem 
cronológica numérica ou alfabética. 
 
Exemplos: Andersen, Andres 
 Anderson, Arthur 
 Anderssen, Adolf 
 Andersson, Axel Clark 
 Shakspeare, William ver Shakespeare, William 
Exemplos: Carlos V 
 Carlo Henrique 
 Carlos Henrique, pseud 
Normalização de Documentos 
 
29 
 
 
 
 
 
 
 
 
h) Em casos onde se busca organizar por alfabetação: obras, ensaios, artigos, 
colaborações, traduções etc., de um mesmo autor obedecem à seguinte ordem: 
Obras do autor: 
Obras completas; 
Traduções de obras completas (segundo a ordem alfabética das línguas): 
alemão, espanhol, francês etc.; 
Obras selecionadas (duas ou mais obras): antologias, seletas etc.; 
Traduções de obras selecionadas segundo a sua ordem alfabética; 
 
Obras individuais e/ou respectivas traduções (segundo a ordem alfabética por 
título usual com remissiva das demais formas do título); 
 Obras do autor em colaboração com outros; 
 Obras executadas sob a direção do autor; 
 Obras compiladas pelo autor; 
 Obras editadas pelo autor; 
 Obras ilustradas pelo autor; 
 Obras traduzidas pelo autor; 
 Obras atribuídas ao autor; 
 
Exemplos: Alberto, 1765 
 Alberto III 
 Alberto, O Bom 
 Costa, Lírio, 1995 
 Costa, Lírio, Costinha 
Normalização de Documentos 
 
30 
 Obras sobre o autor (biografias, bibliografias, críticas etc.) dispostas na 
ordem alfabética das subdivisões. 
i) Em entradas que começam por nome geográfico são dispostas em ordem 
alfabética dentro de três grupos, a saber: 
 Lugar considerado como entidade coletiva (autor ou assunto); 
 Lugar considerado como assunto; 
 Sociedades, organizações, títulos e todos os demais itens que começam 
com o mesmo nome geográfico. 
 
 
 
 
j) A norma estabelece que a ordenação dos cabeçalhos de assunto cujas partes 
principais iniciais sejam idênticas, adota-se a seguinte ordem: 
 
Exemplos: Brasil - animais 
 Brasil – Condições sociais 
 Brasil – Filmes de França 
Exemplos: Dança 
 Dança - Biografia 
 Dança - Brasil 
 Dança (participantes) 
 Dança. Material de Ballet 
Normalização de Documentos 
 
31 
 Cabeçalhos simples; 
 Cabeçalhos com subdivisões; 
 Subdivisão de forma (bibliográfica, periódica etc.) e de assunto; 
 Subdivisão por épocas, arranjadas cronologicamente; 
 Subdivisão geográfica; 
 Cabeçalhos seguidos de parênteses; 
 Cabeçalhos invertidos; 
 Cabeçalhos compostos, constituídos por um conjunto de palavras em 
ordem direta, com um substantivo e um adjetivo. 
 
ABNT NBR 6029:2006 – Apresentação de livros e folhetos 
 
Norma destinada a oferecer os princípios gerais para apresentação dos 
elementos que constituem o livro ou folheto, cuja estrutura é constituída de partes 
internas e externas. 
a) Partes externas: 
1. Sobrecapa (elemento opcional). Caso seja utilizado, deve ser constituído de 
primeira e quarta capas e orelhas. 
2. Capa (elemento obrigatório). Constituído de primeira, segunda, terceira e 
quarta capas. 
a) Primeira capa é o espaço onde devem ser impressos o(s) nome(s) do(s) 
autor(es), título; e subtítulo (se houver) da publicação, por extenso, e o nome da 
editora e/ou logomarca. Opcionalmente podem constar a indicação de edição, 
local (cidade) e o ano de publicação. 
b) Segunda e terceira capas não devem conter material de propaganda. 
c) Quarta capa ou contracapa é o local onde devem ser impressos o ISBN, 
conforme ABNT NBR 10521, e o código de barras. Opcionalmente podem constar o 
resumo do conteúdo e o endereço da editora. 
Normalização de Documentos 
 
32 
3. Folhas de guarda: elemento obrigatório nos livros ou folhetos encadernados 
com materiais rígidos e é elemento opcional para os livros ou folhetos 
encadernados com materiais flexíveis. As folhas de guarda não devem conter texto. 
4. Lombada (elemento obrigatório). Elaborada conforme a ABNT NBR 12225, 
quando o livro ou folheto a comportar. 
5. Orelhas (elemento opcional). No caso de ser utilizado, deve conter os dados 
biográficos do(s) autor(es) e comentário(s) sobre a obra. Podem constar o público a 
que se destina e outras informações. 
Parte interna: constituída de elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais. 
Elementos pré-textuais: 
1. Falsa folha de rosto (elemento opcional). No caso de ser utilizado, deve 
conter: no anverso o título principal por extenso do livro ou folheto, e no verso, 
informações relativas à série a que pertence o livro ou folheto. 
2. Folha de rosto (elemento obrigatório). Constituído pelo anverso e pelo 
verso. 
No anverso devem ser impressos na seguinte ordem: 
a) Os autor(es) - o(s) nome(s) do(s) autor(es) individual(ais), de entidade(s), de 
editor(es) responsável(eis), de compilador(es), de coordenador(es), de 
organizador(es), ilustrador(es), prefaciador(es), tradutor(es) etc. O(s) título(s) e 
qualificação(ões) do(s) autor(es) podem ser incluídos, logo após seu(s) nome(s), 
pois servem para indicar sua autoridade no assunto; 
b) O título e o subtítulo - o título; e subtítulo (se houver) devem ser 
diferenciados tipograficamente. A obra em vários volumes deve ter um título geral. 
Além deste, cada volume pode ter um título específico; 
c) Indicação(ões) de edição e reimpressão – a edição deve ser indicada, 
seguida, quando for o caso, da indicação de reimpressão e acréscimos; 
d) Numeração do volume - a numeração do volume (se houver) deve ser 
apresentada em algarismos arábicos; 
Normalização de Documentos 
 
33 
e) Local(is) - o(s) local(is) de publicação deve(m) ser localizado(s) na parte 
inferior da folhade-rosto, precedendo o(s) nome(s) da(s) editora(s) a que se 
refere(m); 
f) Editora(s) - o(s) nome(s) da(s) editora(s) deve(m) ser inserido(s) após o(s) 
local(is), precedendo o ano de publicação; 
g) Ano de publicação - o ano de publicação, de acordo com o calendáriouniversal (gregoriano), deve ser apresentado em algarismos arábicos. 
 
No verso devem ser impressos na seguinte ordem: 
a) Informações sobre o direito autoral que devem ser localizadas na parte 
superior do verso da folha de rosto, compreendendo o ano em que se formalizou o 
contrato de direito autoral, antecedido do símbolo de copirraite © e do detentor 
dos direitos; Exemplo: © 2005 Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). 
b) Notas sobre a autorização de reprodução do conteúdo da publicação; como 
apresentam os exemplos abaixo: 
Qualquer parte desta publicação pode ser reproduzida, desde que citada a 
fonte. 
Todos os direitos desta edição reservados à Editora Esmeralda Ltda. 
Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida por qualquer meio, 
sem a prévia autorização deste órgão/entidade. 
c) O título original deve ser mencionado nos casos em que o livro ou folheto 
for uma tradução. 
d) Caso exista outros suportes disponíveis devem ser nomeadas como por 
exemplo: 
Disponível também em: CD-ROM. 
Disponível também em: <htpp://www.editoradoisamigos.com.br> 
e) dados internacionais de catalogação-na-publicação (CIP) – devem ser 
elaborados conforme o Código de Catalogação Anglo-Americano; 
Normalização de Documentos 
 
34 
f) Os elementos que compõem os créditos descritos a seguir podem ser 
dispostos a critério da editora: nome(s) e endereço(s) da(s) editora(s) (incluindo 
correio eletrônico e homepage); créditos institucionais; comissão científica, técnica 
ou editorial; créditos técnicos (projeto gráfico, normalização, copidesque, revisão, 
diagramação e formatação, capa e ilustrações, entre outros); órgão(s) de fomento e 
outras informações. 
3. Errata (elemento opcional) inserido logo após a folha de rosto, constituído 
pela referência da publicação e pelo texto da errata. 
4. Dedicatória (elemento opcional). Apresentado sempre em página ímpar. 
5. Agradecimento (elemento opcional). Deve ser apresentado em página 
ímpar, podendo constar também na apresentação ou no prefácio. 
6. Epígrafe (elemento opcional). Colocado em página ímpar, podendo constar 
também nas páginas capitulares e deve ter afinidade com o tema tratado no corpo 
do trabalho 
7. Lista de ilustrações (elemento opcional). Elaborada de acordo com a ordem 
apresentada na obra, com cada item designado por seu nome específico, 
acompanhado do respectivo número da página. Quando necessário, recomenda-se 
a elaboração de lista própria para cada tipo de ilustração (desenhos, esquemas, 
fluxogramas, fotografias, gráficos, mapas, organogramas, plantas, quadros, retratos 
e outros). 
8. Lista de tabelas (elemento opcional). Elaborada de acordo com a ordem 
apresentada na obra, com cada item designado por seu nome específico, 
acompanhado do respectivo número da página. 
9. Lista de abreviaturas e siglas (elemento opcional). Consiste na relação 
alfabética das abreviaturas e siglas utilizadas na obra, seguidas das palavras ou 
expressões correspondentes grafadas por extenso. Recomenda-se a elaboração de 
lista própria para cada tipo. 
10. Lista de símbolos (elemento opcional). Elaborada de acordo com a ordem 
apresentada no texto, com seu devido significado. 
11. Sumário (elemento obrigatório). Elaborado conforme a ABNT NBR 6027. 
Normalização de Documentos 
 
35 
Elementos textuais: Parte em que é desenvolvido o conteúdo, também 
conhecido como Desenvolvimento. 
Elementos pós-textuais: 
1. Pósfacio: (elemento opcional). Deve começar em página ímpar após os 
elementos textuais. 
2. Referências (elemento obrigatório): Elaboradas conforme a ABNT NBR 6023. 
3. Glossário (elemento opcional). Deve começar em página ímpar. 
4. Apêndice (elemento opcional). O(s) apêndice(s) é(são) identificado(s) por 
letras maiúsculas consecutivas, travessão e pelo(s) respectivo(s) título(s). 
Excepcionalmente utilizam-se letras maiúsculas dobradas, na identificação dos 
apêndices, quando esgotadas as letras do alfabeto. 
5. Anexo (elemento opcional). O(s) anexo(s) é(são) identificado(s) por letras 
maiúsculas consecutivas, travessão e pelo(s) respectivo(s) título(s). 
Excepcionalmente utilizam-se letras maiúsculas dobradas, na identificação dos 
anexos, quando esgotadas as letras do alfabeto. 
6. Índice (elemento opcional). Elaborado conforme a ABNT NBR 6034. 
7. Colofão (elemento obrigatório). Localizado de preferência na última folha do 
miolo. Recomenda-se a indicação das especificações gráficas da publicação. No 
caso de a composição e a impressão serem executadas em mais de um 
estabelecimento, indicam-se os dados de todos eles. 
d) Ainda de acordo com a norma, existem ainda outras regras gerais de 
apresentação de livros e folhetos, como as quais: 
1. Paginação: A numeração, em algarismos arábicos, deve aparecer a partir da 
segunda página após o sumário, no entanto, todas as páginas do livro ou folheto, a 
partir da falsa folha de rosto, inclusive as páginas capitulares, devem ser contadas 
sequencialmente, mas não numeradas. A localização da numeração fica a critério 
do projeto gráfico da editora. 
2.Títulos internos: Devem ser destacados do texto por um entrelinhamento 
maior e/ou outro recurso gráfico. Elaborar a numeração progressiva das seções, se 
houver, de um livro ou folheto, conforme a ABNT NBR 6024. 
Normalização de Documentos 
 
36 
3.Títulos correntes (elemento opcional): Nome do autor e título integral ou 
abreviado do livro ou folheto, do capítulo ou da seção são colocados no alto da 
mancha e combinados respectivamente: 
a) Autor(es) – título do livro ou folheto (página par); título da seção ou capítulo 
(página ímpar); b) autor(es) – título do livro ou folheto (página par); autor(es) - 
título da seção ou capítulo (página ímpar). 
4. Citações: Apresentadas conforme a ABNT NBR 10520. 
5. Abreviaturas e siglas: Após mencionada pela primeira vez no texto, a forma 
completa do nome precede a abreviatura ou a sigla colocada entre parênteses. 
Exemplo: Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). 
6. Notas: Devem ser apresentadas conforme a ABNT NBR 10520. 
7. Equações e fórmulas: Devem ser destacadas no texto e, se necessário, 
numeradas com algarismos arábicos entre parênteses, alinhados à direita. 
8. Ilustrações: Qualquer que seja seu tipo (desenhos, esquemas, fluxogramas, 
fotografias, gráficos, mapas, organogramas, plantas, quadros, retratos e outros), sua 
identificação aparece na parte inferior, precedida da palavra designativa, seguida 
de seu número de ordem de ocorrência no texto, em algarismos arábicos, do 
respectivo título e/ou legenda explicativa (de forma breve e clara, dispensando 
consulta ao texto), e da fonte. A ilustração deve ser inserida o mais próximo 
possível do trecho a que se refere. 
9. Tabelas: As tabelas devem ser apresentadas conforme IBGE. 
 
ABNT NBR ISO 2108:2006 - Número padrão 
internacional de livro (ISBN) 
 
O Número Padrão Internacional de Livro (ISBN) tem reconhecimento 
internacional como o sistema de identificação exclusivo para cada formato ou 
edição de uma publicação monográfica publicada ou produzida por um editor ou 
produtor específico no contexto da indústria de edição e comércio de livros, desde 
Normalização de Documentos 
 
37 
1970. Tal prática facilita o gerenciamento de direitos e a monitoração dos dados de 
venda para a indústria editorial (ABNT, 2006). 
Esta Norma estabelece as especificações do Número Padrão Internacional de 
Livro (ISBN). A partir de 1 de janeiro de 2007, o ISBN passou a ter treze dígitos 
compostos pelos seguintes elementos. 
a) Elemento de prefixo: este prefixo é disponibilizado à Agência Internacional 
do ISBN pela EAN International sendo composto por 3 dígitos; 
b) Elemento de grupo de registro: identifica os grupos nacionais, geográficos, 
de idiomas ou outros grupos semelhantes no qual uma ou mais agências do ISBN 
operam. Sua extensão varia de acordo com a saída da edição dentro do grupopertinente; 
c) Elemento registrante: refere-se a um editor e em algumas circunstâncias, 
mais de um editor pode compartilhar um elemento de registrante, geralmente 
como resultado de fusões ou outras atividades comerciais que envolvam títulos 
específicos. Também varia em extensão de acordo com a produção de títulos 
projetada de cada editor; 
d) Elemento de publicação: é o quarto elemento de um ISBN e normalmente é 
alocado pelo editor da publicação de acordo com suas especificidades. 
e) Dígito de verificação: quinto e último elemento de um ISBN de 13 dígitos e 
seu objetivo é prevenir erros resultantes de transcrições impróprias de um ISBN. É 
exibido como um caractere final ao término da sequência de caracteres calculado 
com um algoritmo de pesagem que utiliza uma verificação de módulo 10. 
Observações: O ISBN é único. Uma vez atribuído à publicação não poderá ser 
usado em outra. Cada edição revisada de uma publicação deve receber um ISBN 
separado. Toda mudança de formato da obra requer um ISBN diferente. 
 
Normalização de Documentos 
 
38 
 
ABNT NBR 12225:2004 - Informação e documentação - 
lombada – apresentação. 
 
Sua função é estabelecer os requisitos para a apresentação de lombadas e 
aplica-se exclusivamente a documentos em caracteres latinos, gregos ou cirílicos. 
Tem por finalidade oferecer regras para a apresentação de lombadas para editores, 
encadernadores, livreiros, bibliotecas e seus clientes. Aplica-se, no que couber, a 
lombadas de outros suportes (gravação de vídeo, gravação de som etc.) (ABNT, 
2004). 
Toda Lombada deve conter os seguintes elementos: 
a) Nome(s) do(s) autor(es), quando houver deve ser impresso no mesmo 
sentido da lombada. Se houver mais de um autor, os nomes devem ser impressos 
um abaixo do outro nas lombadas horizontais e separados por sinais de pontuação, 
espaços ou sinais gráficos nas lombadas descendentes, abreviando-se ou 
omitindo-se o(s) prenome(s), quando necessário, no caso de autores pessoais. 
b) Título: o título deve ser impresso no mesmo sentido do(s) nome(s) do(s) 
autor(es), abreviado, quando necessário. Pode ser horizontal ou descendente. 
c) Elementos alfanuméricos de identificação de volume, fascículo e data: Os 
elementos alfanuméricos de identificação devem corresponder ao conteúdo 
abrangido pelo documento, abreviados, quando necessário, de acordo com sua 
natureza, separados por sinais de pontuação, espaços ou sinais gráficos, e 
impressos no mesmo sentido da lombada 
d) Logomarca da editora: deve ser impressa no mesmo sentido da lombada. 
 
Normalização de Documentos 
 
39 
 
Nesta unidade, você estudou a importância da normalização bem como os 
órgãos competentes para isso. Também lhe apresentamos as chamadas regras 
gerais que são aplicadas a todas as outras normas destinadas à documentação. Na 
próxima unidade, veremos mais detidamente as normas conhecidas como 
bibliográficas que nos ajudam a padronização dos trabalhos escritos. 
 
 
É hora de se avaliar 
Lembre-se de realizar as atividades desta unidade de estudo. Elas irão 
ajudá-lo a fixar o conteúdo, além de proporcionar sua autonomia no processo de 
ensino-aprendizagem. 
 
Normalização de Documentos 
 
40 
 
Exercícios – unidade 1 
 
1. A NBR 6029 organiza os princípios gerais para apresentação de livros e 
folhetos. Entre as alternativas abaixo, marque a que apresenta elemento pré-
textual obrigatório: 
a) Sumário. 
b) Errata. 
c) Agradecimentos. 
d) Referências. 
e) Índice. 
 
2. De acordo com a NBR ISO 2108:2006 que trata do Número Padrão 
Internacional do Livro (ISBN), podemos afirmar que: 
 
a) O ISBN uma vez atribuído a uma publicação poderá ser usado 
também em outras publicações. 
b) Cada edição revisada de uma publicação deve receber um ISBN 
separado. 
c) Esta norma estabelece também as especificações para o ISSN. 
d) O ISBN tem reconhecimento internacional como o sistema de 
identificação exclusivo para cada formato ou edição de uma 
publicação seriada. 
e) As mudanças de formato da obra não exigem um novo ISBN. 
 
Normalização de Documentos 
 
41 
3. De acordo com a NBR 12225:2004 que define os principais elementos para 
apresentação da lombada, podemos afirmar que: 
a) A logomarca da editora não deve constar da lombada. 
b) O título deve ser abreviado e impresso no sentido oposto do nome dos 
autores. 
c) Toda lombada deve conter os seguintes elementos: nomes dos autores 
(quando houver); título; elementos alfa numéricos de identificação de volume, 
fascículo e data; logomarca da editora. 
d) Se houver mais de um autor, redija somente o primeiro seguido de 
reticências e da expressão et al entre colchetes. 
e) Toda lombada deve conter os seguintes elementos: ISBN, editores e nomes 
dos autores. 
 
4. Sobre normalização marque entre as afirmativas abaixo a informação 
verdadeira: 
a) Normalizar é o mesmo que catalogar. 
b) A normalização é uma atividade que compete somente aos bibliotecários. 
c) No Brasil, a ISO é representada pela AFNOR. 
d) As normas técnicas são aplicáveis nos mais diversos campos tais como: 
produtos, serviços, processos, sistemas de gestão e pessoal. 
e) A ISO tem como objetivo principal aprovar normas nacionais. 
 
5. [IBGE – 2010] Segundo a NBR 6029, da ABNT, a epígrafe deve: 
a) ser localizada imediatamente após a conclusão do texto. 
b) ser usada para esclarecimentos não incluídos no texto. 
c) ser tratada como opcional e anteceder a folha de rosto. 
d) ter afinidade com o tema tratado no corpo do trabalho. 
e) vir seguida pela referência completa da fonte. 
Normalização de Documentos 
 
42 
6. A ABNT é responsável pela publicação das normas brasileiras. Entre suas 
responsabilidades podemos destacar: 
a) Aprova normas internacionais em todos os campos técnicos. 
b) Sua missão é promover o desenvolvimento da normalização no mundo 
inteiro. 
c) O trabalho desta entidade resulta em acordos internacionais que são 
publicados como normas internacionais. 
d) É uma entidade que congrega os grêmios de padronização/normalização de 
170 países. 
e) Órgão responsável pelas normas técnicas desenvolvidas e aplicadas em 
todo o território nacional em diversos segmentos. 
 
7. Sobre normalização e o meio científico, marque a alternativa correta: 
a) É por meio da publicação por parte dos cientistas dos resultados obtidos em 
suas pesquisas que a ciência se materializa e torna possível a troca de informação e 
saberes. 
b) Somente alguns trabalhos científicos devem ser normalizados. 
c) No meio acadêmico a normalização é vista com desconfiança. 
d) Um dos objetivos da produção científica é promover comercialmente os 
trabalhos acadêmicos. 
e) O uso de normas da área de documentação inibe a comunicação. 
 
8. “Esta norma fixa os critérios de aplicação da ordem alfabética em listas, 
índices, catálogos, bibliografias e trabalhos de natureza semelhante”. O texto 
refere-se a: 
a) NBR 5892. 
b) NBR 6033. 
c) NBR 6029. 
d) NBR ISO 2108. 
e) NBR 12225. 
Normalização de Documentos 
 
43 
 
9. Apresente duas justificativas para a utilização de normas bibliográficas na 
área de documentação. 
 ___________________________________________________________________ 
 ___________________________________________________________________ 
 ___________________________________________________________________ 
 ___________________________________________________________________ 
 ___________________________________________________________________ 
 ___________________________________________________________________ 
 ___________________________________________________________________ 
 ___________________________________________________________________ 
 ___________________________________________________________________ 
 ___________________________________________________________________ 
 ___________________________________________________________________ 
 ______________________________________________________________________________________________________________________________________ 
 ___________________________________________________________________ 
 ___________________________________________________________________ 
 ___________________________________________________________________ 
 ___________________________________________________________________ 
 ___________________________________________________________________ 
 ___________________________________________________________________ 
 
 
Normalização de Documentos 
 
44 
10. Segundo a NBR 6029:2006 para apresentação de livros e folhetos, a 
estrutura é constituída de partes internas e externas, bem como por elementos 
obrigatórios e opcionais. Identifique pelo menos dois elementos obrigatórios na 
organização de um livro ou folheto. 
 ___________________________________________________________________ 
 ___________________________________________________________________ 
 ___________________________________________________________________ 
 ___________________________________________________________________ 
 ___________________________________________________________________ 
 ___________________________________________________________________ 
 ___________________________________________________________________ 
 ___________________________________________________________________ 
 ___________________________________________________________________ 
 ___________________________________________________________________ 
 ___________________________________________________________________ 
 ___________________________________________________________________ 
 ___________________________________________________________________ 
 ___________________________________________________________________ 
 ___________________________________________________________________ 
 ___________________________________________________________________ 
 ___________________________________________________________________ 
 ___________________________________________________________________ 
 ___________________________________________________________________ 
 
Normalização de Documentos 
 
45 
 
2Normas Para Citação e Referências Bibliográficas 
Normalização de Documentos 
 
46 
Conforme observamos no capítulo anterior, a normalização de documentos é 
responsável por dar credibilidade e qualificação ao documento, levando todos a 
falar uma mesma linguagem em prol da garantia da qualidade dos produtos e 
serviços prestados. Percebemos também como ela é útil para harmonizar as 
peculiaridades de cada área do conhecimento, servindo como suporte para a 
uniformização dos meios de expressão e comunicação do campo científico, além 
de contribuir para efetivação da preservação dos documentos. 
Neste capítulo, apresentamos as normas utilizadas para elaboração de citações 
e referências bibliográficas: a ABNT NBR 10520:2002 e a ABNT NBR 6023. 
Objetivos da unidade: 
Diferenciar os tipos de citação e notas e as formas de apresentação das 
mesmas segundo a norma ABNT NBR 10520; 
Apresentar os critérios necessários para a elaboração de referências dos 
diferentes tipos de documentos segundo a ABNT NBR 6023. 
Plano da unidade: 
 ABNT NBR 10520:2002 – Citações em documentos; 
 ABNT NBR 6023: Referências bibliográficas. 
 
Bons estudos! 
 
Normalização de Documentos 
 
47 
 
ABNT 10520: 2002 – Citações em documentos 
 
A NBR 10520 foi criada especificamente para elaboração de citações 
bibliográficas e sua última revisão ocorreu em agosto de 2002. Esta norma rege 
atualmente a padronização dos trabalhos acadêmicos e técnico-científicos no que 
se refere às questões de citações bibliográficas (SANTOS, 2005). 
A NBR 10520 (2002, f. 1) define citação como a “menção de uma informação 
extraída de outra fonte” e propõe referenciar e dar crédito ao devido documento e 
ideia autoral. França et al (2003, p. 109) destaca que: 
 
As citações são trechos transcritos ou informações retiradas 
das publicações consultadas para a realização do trabalho. 
São introduzidas no texto com o propósito de esclarecer ou 
complementar as ideias do autor. A fonte de onde foi 
extraída a informação deve ser citada obrigatoriamente, 
respeitando-se desta forma os direitos autorais. 
 
Regras gerais 
 As citações podem ser feitas pelo: sobrenome do autor; instituição 
responsável (entidade coletiva) ou título do trabalho (quando não há 
autoria identificada) em letras maiúsculas seguido de reticências; 
 Quando as citações estiverem entre parênteses obrigatoriamente 
necessitam estar em letras maiúsculas; 
 Para citações no corpo do texto os autores pessoais devem estar em 
maiúscula somente a primeira letra; 
 Nas citações diretas devemos especificar a data da fonte consultada 
seguida por vírgula e a paginação da fonte consultada; 
 Nas citações indiretas a indicação da paginação é OPCIONAL. 
 
Normalização de Documentos 
 
48 
 
As citações devem ser feitas de modo uniforme e precisam estar relacionadas 
com a ordenação das referências. Podem aparecer tanto no texto corrido como em 
nota de rodapé. “As citações devem ser indicadas no texto por um sistema de 
chamada: numérico ou autor-data” (ABNT, 2002, f. 3). 
Sistema Autor-Data 
A indicação da fonte de informação é feita pelo sobrenome do autor seguido 
da data de publicação do documento e da página da citação. 
No texto: 
(FREITAS, 1995, p. 41), (FREITAS, 1995), Freitas (1995, p. 41) ou Freitas (1995) 
Na lista de referências: 
FREITAS, Lídia Silva de. Uma leitura crítica da crise de leitura. In: Lück, Esther 
Hermes et al. A informação: questões e problemas. Niterói, RJ: EDUFF, 1995. p. 39-
49. 
Sistema Numérico 
Utiliza no texto corrido numeração única e consecutiva em algarismos 
arábicos que remetem a uma lista de referência ao final do trabalho. 
No texto: 
Lopes1 destaca que a “pandectística havia sido a forma particular pela qual o 
direito romano fora integrado no século XIX”. 
Na lista de referência: 
1. LOPES, Jose Reinaldo de Lima. O direito na história. São Paulo: Max Limonad, 
2000. 
A NBR 10520 define três formas de citação: direta, indireta e citação de citação. 
 
Citação Direta 
As citações diretas referem-se à transcrição literal de textos de outros autores, 
reproduzidos exatamente como consta do original, respeitando-se redação, 
ortografia, sinais gráficos e pontuação. Também são chamadas de citações literais 
ou citações textuais. 
Normalização de Documentos 
 
49 
As citações diretas no texto podem aparecer de duas formas: 
a) Citação de até três linhas: deve estar contida no corpo do texto entre 
aspas duplas conforme o exemplo abaixo: 
O documento caracteriza a escola inclusiva pelo princípio da heterogeneidade, 
e apresenta como fator relevante para inclusão da disciplina “aspectos éticos, 
político, educacionais, de normalização e interação de alunos com necessidades 
educacionais especiais” (BRASIL, 1994, p. 1). 
b) Citação de mais de três linhas: devem ser destacadas com recuo de 4 cm 
da margem esquerda com letra menor que a do texto utilizado, sem aspas 
e espaçamento entre as linhas conforme o exemplo abaixo: 
A obra de Paulo Freire é referência obrigatória para educadores que se 
dedicam à investigação e criação de pedagogias críticas que tenham compromisso 
com a humanização, com a liberdade e com a justiça social. 
 
A vida e a obra de Freire estão inscritas no imaginário 
pedagógico do século XX, constituindo uma referência 
obrigatória para várias gerações de educadores. As 
propostas por ele lançadas foram sendo apropriadas por 
grupos distintos, que as relocalizaram em vários contextos 
sociais e políticos. A partir de uma concepção educativa 
própria, que cruza a teoria social, o compromisso moral e a 
participação política, Paulo Freire é, ele próprio, um 
patrimônio incontornável da reflexão pedagógica atual. A 
suaobra funciona com uma espécie de consciência crítica, 
que nos põe em guarda contra a despolitização do 
pensamento educativo e da reflexão pedagógica. (NÓVOA, 
1998, p. 167). 
 
Citação Indireta 
Reprodução de ideias e informações sem transcrever ipsis litteris as palavras do 
autor citado. Neste tipo de citação não é necessário nenhum tipo de destaque ou 
aspas conforme os exemplos abaixo: 
Outros estudos apontam que a brincadeira não pode ser entendida como um 
espaço/tempo único, exclusivo, no conjunto das atividades da criança e sim, deve 
permear todos os momentos de aprendizagem (KISHIMOTO, 2008). 
Normalização de Documentos 
 
50 
Pedagogia bancária, segundo Freire (2000) se refere ao fato de que todas as 
crianças são seres capazes de saber, de saber que sabem, de saber que não sabem. 
De saber melhor o que já sabem, de saber o que ainda não sabem. 
Citação de citação 
É a citação direta ou indireta de um texto do qual não se teve acesso ao 
original. Utiliza-se a expressão latina apud (citado por; conforme; segundo) no 
corpo do texto. Nas referências ao final do trabalho deve-se indicar as duas fontes 
de informação. 
Freire (apud SANTIAGO, 2001, p. 128), afirma que a construção de tramas é um 
recurso, ao mesmo tempo, de análise de situações da realidade e de orientação de 
práticas norteadas pela articulação conceitual. 
Dados de informação verbal 
São dados obtidos em palestras, debates, comunicações e discursos e que 
podem ser relevantes para serem citados. As citações de informação verbal devem 
ser indicadas com a expressão informação verbal entre parênteses mencionando-
se em nota de rodapé de onde foram retirados os dados conforme o exemplo 
abaixo: 
No texto: 
O diálogo não é mero bate-papo, não é tática para fazer amigos, não é um 
vaivém de informações, não é um método, não é uma técnica para obter 
resultados. (informação verbal)1. 
No rodapé da página: 
___________________________ 
1 Notícia fornecida por Mariana Souza no Congresso Brasileiro de Literatura, Piauí, 2005. 
 
Supressões 
Recurso utilizado quando não é necessário citar integralmente o texto de um 
autor. Utiliza-se: [...] conforme o exemplo abaixo: 
Normalização de Documentos 
 
51 
A criança traz consigo conhecimentos, hábitos, desejos, sonhos, sentimentos e 
medos, que precisam ser conhecidos e respeitados pelos educadores e 
educadoras: 
 
[...] a educação dialógica parte da compreensão que os 
alunos têm de suas experiências diárias, minha insistência 
de começar a partir de sua descrição sobre suas 
experiências da vida diária baseia-se na possibilidade de se 
começar a partir do concreto, do senso comum, para 
chegar a uma compreensão rigorosa da realidade. (FREIRE, 
2008a, p.131). 
 
Interpolações, acréscimos ou comentários/Ênfase ou destaque: grifo, negrito 
ou itálico. 
Acréscimos podem ser incluídos a citação desde que estejam entre colchetes [ 
]. Qualquer destaque ou ênfase deve ser indicado em: sublinhado, negrito ou 
itálico conforme os exemplos abaixo: 
 
A brincadeira torna a crianças alerta, curiosa, crítica e confiante. 
 
Pois é a brincadeira, e nada mais, que está na origem de 
todos os hábitos. Comer, dormir, vestir-se, lavar-se, 
devem ser inculcados no pequeno através de brincadeiras, 
acompanhados pelo ritmo de versos e canções. É da 
brincadeira que nasce o hábito, e mesmo em sua forma 
mais rígida o hábito conserva até o fim alguns resíduos da 
brincadeira. (BENJAMIN, 1994, p.253, grifo nosso). 
 
 
Quando já existe no texto original um destaque, deve-se mantê-lo e indicar 
sua existência pela expressão grifo do autor ou grifo dos autores entre parênteses. 
Conforme mostra o exemplo abaixo: 
“[...] b) desejo de criar uma literatura independente, diversa, de vez que, 
aparecendo o classicismo como manifestação de passado colonial [...]” (CANDIDO, 
1993, v. 2, p. 12, grifo do autor).ara citações 
 
Normalização de Documentos 
 
52 
Outros exemplos 
Citação de vários autores devem ser separadas por ponto e vírgula e colocadas 
em ordem alfabética: 
(DANTAS, 2011; KNOX, 1986; PAIVA, 2007) 
Citação de documento da mesma autoria com ano de publicação diferente 
deve ser mencionado simultaneamente e com as datas separadas por vírgula: 
(PINHEIRO, 1988, 2000, 2011) ou Pinheiro (1988, 2000, 2011) 
Coincidência de sobrenomes: quando houver coincidência de sobrenomes de 
autores, acrescentar as iniciais de seus prenomes, se mesmo assim houver 
coincidência, colocam-se os prenomes por extenso até que a coincidência seja 
desfeita. 
(SANTOS, D., 1988) - (SANTOS, M., 2015) 
(MARINHO, Francine, 2003) – (MARINHO, Frederico, 2008). 
Citação de diversos documentos de um mesmo autor publicados em um 
mesmo ano devem ser distinguidas pelo acréscimo de letras minúsculas após a 
data em ordem alfabética e sem espaço. 
 De acordo com Milanesi (1989a) ou (MILANESI, 1989b) 
 
Notas de rodapé. 
A NBR 10520 destaca ainda como se proceder em notas de rodapé e notas de 
fim de página, que conforme o próprio nome já diz são textos que apontam 
citações ou referências, no fim da página, em fontes menores e divididas do 
restante do texto através de uma pequena linha. Uma nota de rodapé, em geral, 
está associada com a marcação de um número sobrescrito, arábico e sequencial no 
final do texto a ser comentado com a nota ao pé da página, ou seja, deverão estar 
completas na mesma página do termo explicado. 
Há dois tipos diferentes de notas de rodapé: as notas de referência e as notas 
explicativas: 
Normalização de Documentos 
 
53 
a) notas de referência: são utilizadas para indicar fontes consultadas ou 
remetem a outras partes da obra onde o assunto foi abordado permitindo 
comprovação ou ampliação de conhecimento do leitor. 
A primeira citação de uma publicação deve ter sua referência completa, 
conforme o exemplo: 
FREIRE, Paulo. A educação na cidade. São Paulo: Cortez Editora, 1991. 
As subsequentes citações da mesma obra podem ser referenciadas de modo 
abreviado utilizando as expressões latinas. 
Idem ou Id. (do mesmo autor): são utilizadas em substituição ao nome do 
autor quando forem citadas diversas obras do mesmo autor. Conforme os 
exemplos: 
1 SOARES, 1987. p.34. 
2 Idem, 1968. p. 64. 
 
Ibidem ou ibid. (Na mesma obra): podem ser utilizadas em substituição ao 
nome do autor e título quando for citado um mesmo documento várias vezes, 
variando-se apenas as páginas. Exemplo: 
1 FRANÇA, V. Escola Básica. Rio de Janeiro: Cia da letras, 1996. 
2 Ibid., p. 76 
3 Ibid., p. 98. 
 
Op. Cit. (na obra citada): é usada em seguida ao nome do autor, referindo-se à 
obra citada anteriormente, na mesma página, quando houver intercalação de 
outras notas. Exemplo: 
1 SILVA, 1972. p.34. 
2 CASTRO, 1986. p.25. 
3 SILVA, op. cit. p.78. 
 
Normalização de Documentos 
 
54 
Loc. cit. (no lugar citado): empregado para mencionar a mesma página de 
uma obra já citada, quando houver intercalação de outras notas de indicação 
bibliográfica. Exemplo: 
1 ANTUNES, 1994, p. 4. 
2 BARROS, 1888, p. 90. 
2 ANTUNES, 1994, loc. cit. 
 
Et. seq. (seguinte ou que se segue): é usada quando não se quer mencionar 
todas as páginas da obra referenciada. Indica-se a primeira página, seguida da 
expressão. Exemplo: 
1 ROSÁRIO; ROMANO, 2003, p. 30 et seq. 
 
Cf.(confira): usada para fazer referência a trabalhos de outros autores ou a 
notas do mesmo autor. 
1 Cf. MIGUELS. Introdução à educação infantil. São Paulo: EDUSP, 1973. p.38. 
2. Cf. nota 4 deste capítulo 
3 Cf. p. 99. 
 
Apud (citado por, conforme, segundo) é a única destas expressões que pode, 
também, ser usada no texto. 
1. UCHÔA; LACERDA, 1931 apud JANUÁRIO, 1990, p. 58. 
b) notas explicativas: é o espaço onde se indicam comentários ou 
observações que o autor julgar necessário. 
1. A tendência atual é priorizar o estudo coletivo, a utilização de representações sobre a 
periodização dos ciclos de vida.Normalização de Documentos 
 
55 
 
ABNT NBR 6023: Referências bibliográficas 
 
Referência bibliográfica é o conjunto de elementos (como título, autor, 
editora, local de publicação e outras) que identificam uma obra (livros, dissertações 
e teses, folhetos, revistas ou periódicos, relatórios, manuais, eventos, multimeios, 
documentos eletrônicos, discos e fitas, filmes, fotografias, entre outros) e que 
permite a sua identificação. 
As referências podem aparecer em várias partes do texto entre elas: no rodapé, 
no fim de texto ou de capítulo, na lista de referências, tecendo resumos, resenhas e 
recensões. Estas são sempre ordenadas alfabeticamente pelos sobrenomes dos 
autores e numeradas em ordem crescente. 
Para cada tipo de documento existem elementos obrigatórios elencados na 
norma, no entanto, algumas regras relacionadas à autoria são utilizadas na 
normatização de qualquer suporte documental e serão estas a que primeiro nos 
ateremos. 
 
Entrada de autores: 
 Autores pessoais 
Indica-se o autor ou autores pelo último sobrenome, escrito com letras 
maiúsculas, seguido do prenome e outros sobrenomes, abreviados ou não. Caso 
haja mais de um autor, os nomes devem ser separados por ponto-e-vírgula, 
seguido de espaço. Em casos em que existirem mais de três autores, indica-se 
apenas o primeiro, acrescentando-se a expressão et al. 
 
Normalização de Documentos 
 
56 
Exemplos: 
BELLOTTO, Heloisa Liberalli; CAMARGO, Ana Maria de Almeida. Dicionário de 
terminologia arquivística. 1. ed. São Paulo: Secretaria de Estado da Cultura do 
Estado de São Paulo, 1996. 142p. 
CARBONE, P. P. et al. Gestão por Competências e Gestão do Conhecimento. Rio 
de Janeiro: FGV, 2005. 234p. 
NUNES, C.M.F. Saberes docentes e formação de professores: um breve panorama 
da pesquisa brasileira. Educação e Sociedade, Campinas, v.22, n. 74, p. 1-10, abr. 
2001. 
 
Sobrenome composto 
Quando após o último sobrenome, ainda existe a indicação de parentesco 
como Júnior, filho, neto, sobrinho, procede-se da seguinte forma: 
Exemplo: 
ALMEIDA SOBRINHO, M. A vida dos mamíferos aquáticos. São Paulo: Editora 
Abril, 1988. 123p. 
 
Autoria desconhecida 
Neste caso, a entrada será dada pela primeira palavra do título em maiúscula, 
ou seja, a entrada é feita pelo título do material que está sendo utilizado. Observar 
que a primeira palavra do título deve ser escrita em caixa alta. 
Exemplo: DIAGNÓSTICO do setor editorial brasileiro. São Paulo: Câmara 
Brasileira do Livro, 1993. 64p. 
 
Normalização de Documentos 
 
57 
Entidades coletivas 
As obras de responsabilidade de entidades coletivas como órgãos 
governamentais, empresas, associações, congressos, seminários etc., deve-se fazer 
a entrada pelo nome completo da instituição em caixa alta. 
 
Exemplo: UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO. Instituto Astronômico e Geográfico. 
Anuário astronômico. São Paulo, 1988. 
 
Eventos 
Congressos, reuniões, simpósios e conferencias têm entrada pelo nome do 
evento, com indicação do respectivo número do evento em algarismos arábicos, 
ano e local de realização. 
Exemplo: CONGRESSO BRASILEIRO DE BIBLIOTECONOMIA, 14, 1998, Rio de 
Janeiro. Anais. Rio de Janeiro: BBC, 1990. 
 
Colaboração 
Quando o autor também tiver indicação de responsabilidade como editor, 
organizador, colaborador, deve-se indicar sua responsabilidade logo após o nome. 
 
Exemplo: MOTTA-ROTH, Désirée (Org.). Redação acadêmica: princípios 
básicos. Rio Grande do Sul: Ed. da Universidade Federal de Santa Maria, 2003. 
 
Modelos de referências 
Para cada tipo de documento existem de acordo com a norma elementos que 
não devem faltar, e por isso são designados como essenciais. Enquanto que outros, 
os complementares, servem para enriquecer a referência. 
Todas as referências bibliográficas são digitadas usando-se espaço simples 
entre linhas e espaço duplo para separas as referências entre si postas em forma de 
lista. 
Normalização de Documentos 
 
58 
Recomenda-se não deixar nenhuma referência sem os dados essências, no 
entanto, nem sempre conseguimos localizar todos os dados e quando isto 
acontecer deve-se agir da seguinte forma: 
Quando não constar o local de publicação, utilizar a expressão [s.l.] 
Se não constar a editora, utilizar [s.n.] 
Se não constar o local de publicação, nem a editora, utilizar [s.l.:s.n.] 
 
Monografias no todo (livros) 
Os elementos essenciais são: SOBRENOME DO AUTOR, Prenome. Título. 
Edição. Local: Editora, Ano. Paginação 
 
Exemplo: ANDRADE, Maria Margarida de. Como preparar trabalhos para 
cursos de graduação: noções práticas. São Paulo: Atlas, 1997. 128p. 
Elementos complementares: SOBRENOME, Prenome. Título: Subtítulo. Título. 
Tradutor. Revisor. Edição. Local: Editora, Data. Descrição física. (número de páginas 
ou volumes), ilustração, dimensão. Nota série ou coleção. Notas especiais. ISBN. 
 
Exemplo: 
GOMES, L. G. F. F. Novela e sociedade no Brasil. Niterói: Eduff, 1988. 137 p., 21 
cm. (Coleção Antropologia e ciência política, 15). Bibliografia: p. 131-132. ISBN 85-
228-0268-8. 
 
Normalização de Documentos 
 
59 
Parte de monografia (capítulos de livros) 
Elementos essenciais: SOBRENOME DO AUTOR, Prenome. Título da parte. 
Seguidos da expressão In: SOBRENOME do autor da obra, Prenome. Título. Edição. 
Local de publicação: Editora, data de publicação. Deve ser indicada a paginação do 
capítulo referenciado. 
 
Exemplo: 
CHIZZOTTI, A. Metodologia do ensino superior: o ensino com pesquisa. In: 
CASTANHO, S.; CASTANHO, M.E. (Org.). Temas e textos em metodologia do 
ensino superior. Campinas: Papirus, 2001. p. 103-112. 
 
Documento cartográfico (atlas, mapa, globo, fotografia aérea, etc.) 
Os elementos essenciais: SOBRENOME DO AUTOR, Prenome. Título. Local: 
Editora, data de publicação, designação específica e escala. 
 
Exemplo: 
ATLAS Mirador Internacional. Rio de Janeiro: Enciclopédia Britânica do Brasil, 
1981. 1 atlas. Escalas variam. 
 
Dissertações, Teses, Monografias 
Elementos essenciais: SOBRENOME DO AUTOR, Prenome. Título. Ano de 
apresentação. Número de folhas ou volumes. (grau e área). Departamento, 
Instituição, Local, Ano. 
Exemplos: Tese: VIANNA, P.T.G. Efeitos da ketamina sobre a função renal e 
eletrólitos (sódio e potássio): estudo experimental no cão. 1971. 83f. 
(Doutorado). Faculdade de Medicina de Botucatu, Universidade Estadual Paulista, 
Botucatu, 1971. 
 
Normalização de Documentos 
 
60 
Dissertação: TOGNOLI, N. B. A contribuição epistemológica canadense para 
a construção da arquivística contemporânea. 2010. 120f. Dissertação (Mestrado 
em Ciência da Informação) – Curso de Pós-graduação em Ciência da Informação, 
Faculdade de Filosofia e Ciências, UNESP, Marília, 2010. 
 
Eventos Científicos (Congresso, Conferência, Seminário, Simpósio, 
Workshop, Jornada etc.) 
Elementos essenciais: NOME DO CONGRESSO. número, ano, Cidade onde se 
realizou o Congresso. Título. Local de publicação: Editora, data de publicação. 
Número de páginas ou volume. 
Exemplos: JORNADA INTERNA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA, 18, 1996, Rio de 
Janeiro. Livro de Resumos do XVIII Jornada de Iniciação Científica. Rio de Janeiro: 
UFRJ, 1996. 822 p. 
 
Trabalhos apresentados em eventos Científicos 
Elementos essenciais: AUTOR. Título do trabalho. In: NOME DO CONGRESSO, 
número, ano, Cidade onde se realizou o Congresso. Título (Anais 
ou Resumos…). Local de publicação: Editora, data de publicação. Total de páginas 
ou volumes. Páginas inicial e final do trabalho. 
Exemplo: ARAUJO, V. R. Questões em rede: BENANCIB o mapa do tesouro. In: 
Seminário de Iniciação Científica - Universidade Federal Fluminense, 22, 2012, 
Niterói. Cadernos de Iniciação Científica. Niterói: EDUFF, 2012, 344f. v. 1. p. 1-
181. 
 
Documentos jurídicos (leis, decretos, medidas provisórias, portarias, 
jurisprudência, interpretação de texto legais, etc.) 
Elementos essenciais: País, ESTADO E MUNICÍPIO,

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