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A Constituição da Madeira Estrutural A madeira na construção civil é um material do tipo exogênico, ou seja, cresce com camadas externas com o passar das temporadas. De dentro para fora essas camadas podem ser classificadas em: medula, cerne ou durâmen, anéis de crescimento anual, alburno ou branco, raios medulares, câmbio ou líber e a casca. A madeira de construção geralmente é retirada do Cerne – por ser mais resistente a fungos e demais organismos que o alburno. O alburno, no entanto, por ser uma “matéria viva” é mais receptivo a aditivos e preservativos por ser mais higroscópica que o cerne. É importante saber diferenciar esses tipos de madeira para fazer as escolhas corretas para cada situação e garantir uma madeira durável. As madeiras podem ser divididas em duas tipologias (do ponto de vista biológico): duras e macias. As duras são provenientes de árvores frondosas com crescimento lento. As de melhor qualidade dentro desse segmento são as chamadas madeiras de lei. São encontradas em florestas como a Amazônica e conhecidas no exterior como hardwoods. As macias são árvores coníferas de crescimento rápido, encontradas em lugares de climas frios ou temperados, como é o exemplo do pinho. São conhecidas internacionalmente como softwoods. A nível micro estrutural temos os tipos de células das árvores, as fibras. São formadas por três elementos basicamente: a celulose, a hemicelulose e a lignina. Na construção civil existem alguns tipos de madeiras, como as maciças (madeira bruta, madeira falquejada, madeira serrada) e as Industrializadas (madeira compensada, madeira laminada e colada, madeira recomposta). A madeira laminada e colada tem uma versatilidade estrutural vasta pelas suas formas variadas e beleza.
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