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Unidade I - Arte e Criança na Primeira Infância
Escreva seu texto de até uma lauda relacionando o poema de Loris Malaguzzi (As cem linguagens da criança) com as vivências estudadas no material teórico da unidade I.
As crianças desejam ser ouvidas nas suas múltiplas manifestações
O número cem é provocador, a fim de reivindicar para todas essas linguagens não só a mesma dignidade, mas também o direito de comunicação de umas com as outras. Isso representa um diálogo, uma interconexão e pode auxiliar cada linguagem a se tornar mais ciente de sua própria especificidade e dar suporte à conceituação e à dignidade das outras. Por exemplo, quando se desenha, dá sustentação não apenas à linguagem gráfica, mas à verbal também, porque você aprofunda o conceito. E quando o conceito é aprofundado, as linguagens são enriquecidas – processo permanente. Em verdade, o cem é uma simbologia. Cada criança tem infinitas formas de manifestação própria e, consequentemente, cem linguagens comunicativas.
As escolas assumem um local de produção de cultura, não só de cultura da infância, mas de cultura produzida pela infância. As cem linguagens não são apenas uma metáfora para dar crédito às crianças e aos adultos pelos mil potenciais criativos e comunicativos. Elas representam uma estratégia para a construção de conceitos e para a consolidação do entendimento. Principalmente, elas são uma afirmação da dignidade e da importância idêntica de todas as linguagens, e não apenas ler, escrever e contar, que se tornaram mais obviamente necessárias.
A criatividade e a poesia existem em todas as linguagens, inclusive naquelas que definimos como científicas, assim como existe também um forte elemento estético (a beleza) que age como vínculo nos conceitos e entre eles. A beleza orienta e atrai. É tarefa do ensino (auxiliado pela documentação) sustentar o encontro das linguagens que se enriquecem pela troca com outras linguagens e descobrir seus limites, silêncios e outras omissões. É a beleza, “a atração de ´fazer parte´”, é a estética do conhecimento. 
Muitas vezes não refletimos sobre a variedade de coisas que sabemos acerca do aprendizado e sobre a relação do aprendizado com seu contexto. Muitas vezes abdicamos da busca por novas formas, novas linguagens que possam nos permitir viver, partilhar, narrar e desempenhar os eventos da aprendizagem.
Temos pouca consciência do valor de nossas linguagens. Às vezes não as reconhecemos, algumas ficam adormecidas. Quanto maiores as experiências, mais linguagens podem ser evidenciadas.
Há muito o que aprender em relação à comunicação visual, que ajuda a modificar a estrutura do pensamento. A estrutura da linguagem influência de algum modo o conteúdo daquilo que queremos comunicar. Isto é, não se separa a dança do dançarino.
A linguagem é uma forma comunicativa do pensamento. É necessário esforço para reconectar e enxergar melhor, fazendo com que prestemos mais atenção em como lemos as experiências de diferentes maneiras.

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