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1. INTRODUÇÃO A referida produção textual trata-se de Plano de Trabalho: Projeto de Intervenção “DO LAR” nome fictício, sediado na “Casa Marta e Maria” na Rua Catumbi, 427 – Belém.CEP 03021-000 – São Paulo/SP. No plano de trabalho apresentamos o projeto para intervenção, prevenção e fortalecimento de mulheres em situação de violência doméstica, para a conclusão do curso de Serviço Social. Aprofundando na prática profissional na compreensão e organização das Políticas Sociais e Contextualizando do trabalho do Assistente Social na elaboração de um projeto de intervenção. Cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do § 8º do art. 226 da Constituição Federal, da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres e da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher; dispõe sobre a criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher; altera o Código de Processo Penal, o Código Penal e a Lei de Execução Penal; e dá outras providências. LEI Nº 11.340, DE 7 DE AGOSTO DE 2006. 2.JUSTIFICATIVA O projeto “DO LAR “na Casa Marta e Maria trabalhará a superação da violência e o fortalecimento da mulher para que sejam autônomas em suas vidas. É necessário frente à violência vivenciada pelas mulheres, proveniente da agressão de seus companheiros. É muito importante para que as mesmas, na comunidade estejam fortalecidas e sejam autônomas em suas vidas, dispondo sobre medidas de enfrentamento à violência doméstica durante a emergência de saúde pública de importância internacional decorrente. 3. OBJETIVOS 3.1 GERAL O Serviço da Casa Marta e Maria reforça a superação da violência doméstica com vistas ao seu fortalecimento para a busca da sua autonomia pessoal e financeira. 3.2 ESPECÍFICOS a) Violência Moral, fazer com que a mulher saiba identificar todo ato de calunia, injuria e difamação. b) Violência Física, instruir quando o indivíduo (agressor) empurra, chuta, amarra, bate e até mesmo a violenta. c) Violência Sexual, combater atos do individuo (agressor) que forcem ou constranjam a mulher a presenciar, continuar ou participar de relações sexuais não desejadas, com intervenção de força física ou ameaça. d) Violência Psicológica, ensinar que acaba acontecendo no momento que a mulher é humilhada, insultada e o indivíduo comete perseguições e ameaças. e) Violência Patrimonial e Econômica se concretiza quando o indivíduo controla o dinheiro da mulher limitando e destruindo seus objetivos ocultando seus bens e propriedades e isolando a mesma do meio social e profissional. 4. PÚBLICO ALVO Mulheres acolhidas na Casa Marta e Maria, vítimas de violência doméstica, agressões físicas e psicológicas de seus companheiros e/ou familiares e mulheres vítimas de algum crime. 5. METAS A ATINGIR Efetuar um trabalho de campo com muita determinação, seguindo e cumprindo as Leis existentes, apoiando e fazendo com que as mulheres superem a violência, se empodere, conquiste sua autonomia pessoal e financeira. 6.METODOLOGIA a) O projeto “DO LAR” será desenvolvido em espaço de organizado pela Casa Marta e Maria b) O Espaço conta com 1 (uma) sala para acolhimento, 1 (uma) sala para atendimento jurídico, 1 (uma) sala para atendimento psicológico e um salão para palestras e atividades. c) Na sala de acolhimento as mulheres preenchem um formulário e são ouvidas e orientadas pela assistente social. d) Na sala de atendimento jurídico recebem orientações diversas. e) Na sala de atendimento psicológico, são ouvidas e orientadas pela psicóloga. 7.RECURSOS a)Recursos humanos *1 Coordenador do projeto *3 Assistentes Sociais *2 Psicólogas *1 Advogado * 1 Arte terapeuta * 5 Oficineiros b) Recursos materiais *Papel *Caneta *Moveis *instrumentos Musicais *Tesoura ,tecidos, maquinas de costura e aviamentos; *Computador 8- PARCEIROS OU INSTITUIÇÕES APOIADORAS DEFENSORIA PUBLICA DE SÃO PAULO COHAB- Companhia Metropolitana de Habitação do Estado de São Paulo SEHAB- Secretaria de Habitação UBM- União Brasileira de Mulheres SEBRAE 9-CRONOGRAMA DE EXECUSÃO JANEIRO · Entrevista com as mulheres; · Roda de conversa; FEVEREIRO · Palestra sobre Empreendedorismo; · Oficina de corte e costura · Cadastro na COHAB; MARÇO · Palestra sobre a Lei Maria da Penha; · Roda de conversa e confecção de colcha de retalho; · Oficina de música e dança; · Reunião com representantes da Secretária de habitação; ABRIL · Palestra sobre micro empreendedor; · Roda de conversa; · Oficina de artesanato; MAIO · Palestra sobre habitação; · Roda de conversa; JUNHO · Palestra sobre Empoderamento; · Roda de conversa; · Oficina de Manicure; JULHO · Palestra sobre Direito das Mulheres; · Roda de conversa; · Oficina de pintura AGOSTO · Palestra sobre sustentabilidade; · Roda de conversa; · Oficina de confeitaria; SETEMBRO · Palestra sobre saúde da mulher; · Roda de conversa; OUTUBRO · Palestra Outubro Rosa; importância da auto-avaliarão e a prevenção do câncer de mamas; · Roda de conversa; · Mutirão da saúde; NOVEMBRO · Palestra sobre economia domestica; · Roda de Conversa; · Visitas as unidades habitacionais; · Assinatura de contrato; DEZEMBRO · Festa de encerramento; · Entrega das unidades habitacionais 10. AVALIAÇÃO O projeto “DO LAR” considera que o atendimento será satisfatório e fundamental para o apoio às mulheres vítimas de violência doméstica, com vistas a superação da violência e o seu fortalecimento em busca de novas perspectivas de vida, como por exemplo, aquisição de uma nova moradia, retomada dos estudos para a busca de um emprego melhor, visando a sua autonomia pessoal. Essa usuária, mulher que foi vítima de violência doméstica terá seus direitos garantidos e sua vida reconstruída com respaldo, apoio e proteção da entidade e principalmente dos profissionais intelectuais, do Serviço Social, ou seja, os Assistentes Sociais que fazem um trabalho de relevada importância promovendo a diferença na vida das pessoas e principalmente destas mulheres. 11. CONSIDERAÇÕES FINAIS A experiência na elaboração do plano de trabalho de projeto de intervenção apresenta estudo e considerações sobre a violência doméstica contra as mulheres, apontando elementos que evidenciem as necessidades das mulheres e fazendo a reorganização as práticas sócias assistenciais prestando auxilio e apoio. Por tanto e necessário uma postura profissional alicerçada na reflexão sobre as relações sociais aliadas a reflexão de novas construções de alternativas de enfrentamento de tal violência. 12. Bibliografia http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11340.htm https://www.caixa.gov.br/Downloads/habitacao-minha-casa-minha-vida/_Legislacao_FAR.pdf Lei nº 11.977, de 07 de julho de 2009: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11977.htm Portaria nº 747, do Ministério das Cidades, de 1º de dezembro de 2014 http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?data=02/12/2014&jornal=1&pagina=36 Portaria Interministerial nº 96, de 30 de março de 2016: http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=1&data=31/03/2016&pagina=52 Portaria do Ministério das Cidades nº 163, de 6 de maio de 2016 http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=1&data=09/05/2016&pagina=117 Resolução nº 214, do Conselho Curador do FDS, de 15 de dezembro de 2016 http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=1&data=23/02/2017&pagina=51 Instrução Normativa nº 12, do Ministério das Cidades, de 07 de junho de 2018 http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?data=08/06/2018&jornal=515&pagina=158 Portaria MCIDADES nº 367, de 07 junho de 2018 http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?data=08/06/2018&jornal=515&pagina=165 Portaria do Ministério das Cidades nº 464, de 25 de julho de 2018 ***** http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?data=26/07/2018&jornal=515&pagina=71 Portaria MCIDADES nº 660,de 16 de novembro de 2018
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