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Neonatologia Equina

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NEONATOLOGIA EQUINA
Imunidade passiva
· Tipos de placenta:
· Equino – epitelio cordial difusa
· Bovino – sineptocorial cotiledonar
· Barreia placentária 
· Égua – 2 tetos
· Capacidade imunológica
· Agamaglobulinas (traços de IgM) ao nascimento
· Ausência de estímulos antigênicos na gestação
· Número de camada placentários
Colostro
· Não é leite. Diferente em vários sentidos
· Rico em IgG e pobre em IgA (geralmente presente no leite; anticorpo de mucosas, ação local) e IgM (formado pela primeira vez de contato com antígenos)
· Seleção seletiva de IgG antes do parto
· Início de produção nas 4 últimas semanas antes do parto. Ácinos glandulares captam IgG e acumulam. Para que haja acúmulo significativo, mais ou menos 1 mês antes do parto há volume adequado de anticorpos armazenados (colostro demora pelo menos 1 mês para ser formado; eliminado logo após o parto, e não é mais produzido)
· Rara que haja produção de anticorpo, necessário que animal tenha tido contado com o antígeno 3-4semanas antes; produz anticorpos e aí passa a acumular por mais 3-4 semanas até que o filhote mame o colostro
· Imunizar animal com no mínimo 8 semanas antes do parto, para que haja tempo da produção dos anticorpos para formar o colostro antes do parto
Absorção Colostral
· Macro moléculas absorvidas por pinocitose no ID
· Absorção máxima ao nascimento
· Declínio da absorção até 24h do parto – durante primeiras 24h animal consegue absorver colostro. Não pode passar disso
· anticorpos não são digeridos; passam direto pelo estômago para que haja a imunização. No colostro há fator anti-tripsina para evitar essa digestão.
· Intestino delgado absorve por pinocitose, de forma “inteira”
· Corrida contra o tempo. No momento que o animal nasce, a absorção é máxima. Depois, estômago passa a digerir proteínas, e intestino deixa de absorver macro moléculas (absorver moléculas grande s não é bom para o intestino pois pode absorver toxinas e bactérias também, por isso faz por pouco tempo)
· “Turn over” das células intestinais em até 36h do parto – não absorve mais
· Transferência de imunidade passiva – imunidade passada da mãe para o filhote 
· Imunidade ativa – resposta imune que passa a ser produzida pelo filhote
· Persistência da imunidade passiva (absorvida com o colostro)
Título de Ac declina do primeiro dia em diante
· Proteinuria – não se faz em condições fisiológicas porque proteína é molécula muito grande. 
· Hemodiluição – aumento tamanho e peso, aumenta volemia do animal, aumentando a diluição dos anticorpos no sangue 
· Metabolização
Manutenção
· Meia vida em 21 dias
· Ac específicos em até 4 meses – imunidade passiva dura de forma efetiva por 4 meses
PATOLOGIAS DE IMUNIDADE 
1) Falha na transferência de imunidade passiva
· Transferência inadequada de imunoglobulinas colostrais. Não necessariamente significa que animal mamou menos colostro. 
· Houve falha no complexo todo – tem que mamar, tem que ter quantidade de anticorpos, e ele tem que absorver esses anticorpos.
Prevalência 
· De 2,9 a 25% dos potros nascidos por ter falha
· Variável segunda manejo –concentração no colostro de 2-4 g/l anticorpos, animal já tem falha parcial. Não atinge nível máximo o que não é desejado
· Se houver menos de 2g/l, animal tem falha significativa de transferência de imunidade passiva
· Quanto consideramos uma falha significativa de transferência de imunidade passiva? Aferição de anticorpo no potro após absorção – dentro da faixa 200-400 mg/ dl, há falha parcial. Abaixo há falha intensa, se não fizer nada vai a óbito. Acima, esta ok
· Colostrômetro – densímetro. Fazer imediatamente após o parto. Há relação positiva entre densidade e concentração de anticorpos – quanto mais denso, mais anticorpos.
· Para estimular mamada – molhar dedo no colostro, e levar até o teto com ele mamando. Ficar em pé após 1 hora do parto
Etiologia
Causas maternas
· Lactação prematura – ausência de desmame anterior ao parto (potro anterior)
· Placentite, descolamento de placenta, Gestação gemelar – grande incidência de aborto ou parto prematuro. Organismo começa a produzir colostro antecipadamente por prever parto prematuro, e há a perda desses anticorpo
· Baixo volume Colostral de Ig em caso de caquexia, mastite (raro)
· Baixa concentração de imunoglobulinas por parto prematuro, indução ao parto
· Restrição do acesso ao colostro – nuliparas são muito ansiosas e não permitem acesso do potro, óbito materno, isoeritrólise neonatal (impedimento por nos)
Causas fetais
· Prematuro – nasceu antes da hora. Não nasceu a termo. Não houve tempo necessário para seu desenvolvimento
· Desmaturo – teve o tempo adequado mas não se desenvolveu. PIG – pequeno para idade gestacional
· Prematuros e desmaturos – demora ou não fica em pé para mamar (incapacidade de mant-se em posição), diminuição do reflexo de sucção (dentro do útero animal já tem esse reflexo; introduzir mão via vaginal e averiguar se animal mama), disfunção intestinal (diarréias severas, eliminam os anticorpos antes que possam ser absorvidos)
Monitorização da FTIP
· Rotina – 18-24 h de vida, tirar sangue e medir quanto o animal absorveu. Fazer nesse período de tempo para que haja possibilidade de fazer alguma coisa se necessário.
· Animais de alto risco – 6-12h de vida
Testes 
· Imunodifusão radial- resultados em 5 a 24horas
· Turbidez do sulfato de zinco- resultado em 1 hora. Superestima a concentração. Este kit consiste numa solução de sulfato de zinco; é retirado o sangue do potro, espera que ele coagule. Neste sangue pingar o sulfato de zinco e esperar que ele fique turvo. Quanto mais turvo, maior ocorreu a transferência de anticorpos. (Foi coletado no sangue do potro que já mamou colostro; se fizer antes, não vai aperiente turbidez por não apresentar anticorpos ainda)
· Elisa: resultados em 10 a 15 minutos. 
· Aglutinação em látex
· Aglutinação por glutaraldeido
· Densímetro
· Sólidos totais refratometro 
· Porque medir densidade do colostro? Para ver se há concentrado adequada de anticorpos
· Porque medir anticorpos no sangue do potro? Para averiguar se mamou e absorveu de forma eficiente os anticorpos do colostro.
Tratamento 
Menos de 12h de vida
· Colostro oral ou por sonda, de boa qualidade (aprovado no colostrometro)
· Se colostro da mãe for ruim - 50kg -> 1 a 2 litros de outra égua (banco de colostro – meio litro de colostro de cada égua que passar pelo colostrometro; congelar; vale por 1 ano. Ao administrar, descongelar em temperatura ambiente. Não aquecer para não desnaturar proteínas)
· Colostro com densidade mínima de 1060
· IgG maior que 3 g/l
Mais de 12h de vida
· Absorção intestinal não é mais tão eficiente para anticorpos
· Imunoglobulinas via venosa – doação de plasma 20-40 ml/ kg do potro. Até 12 h ainda pode fazer o soro por via oral também, por que ainda há absorção.
· Se houver acesso, quem doa o soro é o pai (doador de escolha). Se não tiver o pai, qualquer outro que não seja a mãe.
· Soro ou colostro hiperimune – doadores são superimunizados, mais do que outros animais, para as doenças de problema da propriedade.
Prevenção
· Banco de colostro, renovável todo ano
· Acompanhamento do parto – placenta na narina
· Acompanhamento das primeiras horas de vida do produto – saber se animal mamou, e medir concentração de anticorpos.
· Éguas vão parir na propriedade do garanhão, para não perder cio do potro.
· Mandar no mínimo 8 semanas antes do parto, para que se imunize contra as doenças da propriedade do garanhão também. (4 semanas para que se imunize + 4 semanas que acumule anticorpos no colostro para que potro mame)
· Cio do potro – depois de 7 dias que pariu, a égua entra em cio fértil, e pode ser coberta
RETENÇÃO DE MECÔNIO
· Mecônio – primeiras fezes (ingestão e digestão de líquido amniótico, e células de escamação do intestino)
· Eliminação auxiliada por ingestão de colostro – colostro é altamente laxativo. Tem função de auxiliar eliminação do mecônio por que ele é muito pegajoso, e desta forma é difícil de ser eliminado.
· Eliminado no primeiro ou segundo diade vida
Sintomas
· Quando não eliminado, causa muita dor no animal – abdômen agudo
· Mímica de defecação não produtiva
· Ictericia 
Diagnóstico 
· Histórico – deve ser neonato (horas de vida 24-48h)
· Sintomatologia de dor – deita e rola, mímica defecação
· Palpação retal digital – meconio fica na região da ampola retal
· Radiografia abdominal – raramente necessária. Geralmente diagnóstico simples por palpação resolve 
Tratamento
· Enema morno – aplicação fluida via retal. (Fleet enema – nome comercial)
· Remoção digital – não usar instrumentos, não usar catarticos (animal está absorvendo imunoglobulinas, portanto não é interessante uma diarreia. Manusear apenas ampola retal, não todo intestino)
· Enterotomia – casos extremos
ISOELITRÓLISE FETAL 
· Doença hemolítica em potros recém nascidos por aloimunização materna, frequentemente fatal. Mãe transmite ac para o potro e ele desenvolve a doença
· Macho porta esses antígenos de superfície de hemácias e passa para o potro 
· Pai sempre portador de plasma porque o pai tem os antígenos que o potro também tem – mãe tem anticorpos, por isso não pode ser doadora de eleição de plasma quando necessário 
Etiologia
· Anticorpos anti-hemacias do neonato produzidas por imunização da mãe e concentradas no colostro.
· Os AG da classe A e G são provenientes do macho e herdados pelo potro
· Primeira cria ok – égua ainda não tem anticorpos contra esses antígenos
· Segunda cria – contato do sangue fetal do primeiro potro com a égua, égua produz anticorpos contra os antígenos de superfície de hemácias do segundo potro (se gerar novamente potro com esses antígenos de superfície). Esses anticorpo são acumulados no colostro
· Potro nasce perfeito até que mame o colostro com esses anticorpos – desenvolve isoeritrólise neonatal.
· Há antígenos na superfície das hemácias, anticorpos adquiridos pelo colostro da mãe se ligam a esses antígenos, e a hemácias se rompe na circulação do potro 
Quanto melhor a qualidade do colostro dessa égua, quanto mais o potro mamar, pior o quadro de eritrolise mediante este quadro.
Sinais e sintomas
· Potro nasce normal
· Início dos sintomas em 6h ou 5 dias após o parto
· Apresenta debilidade e depressão – quieto, não quer mais mamar
· Mucosas pálidas ou ictéricia (pode ser retenção de meconio também), anemia, hemoglobinuria (diferenciar de hematúria, deixando sedimentar. Hemoglobinuria não sedimenta), taquicardia e taquipneia (em consequência da anemia), normotermia.
· Soro ictérico 
Diagnóstico 
· Urina mais acastanhada
· Histórico – neonato, ter mamado colostro, saber se já houve este problema com outro potro desta égua
· Exames laboratoriais – medição ht, urina, testes hemolíticos (coombs – junta sangue integral do potro ou do pai e soro da mãe, e ver compatibilidade – aglutinação das hemácias. Mesmo teste é utilizado para ver compatibilidade da égua com o garanhão)
Tratamento
· Suspender o fornecimento de colostro no primeiro dia de vida – porque é nesse período que há absorção de anticorpos. Lidar com os que já foram absorvidos, mas bloquear a absorção de novos anticorpos.
· Dexametasona em dose única – 5-20mg IV. Tentativa de estabilizar membrana das hemácias e evitar rompimentos. Não muito efetivo
· Reposição volêmica
· Transfusão sanguínea (não da mãe!), 1-2 litros (potro de 35-40kg). Melhor doador é o pai; se não houver acesso a ele, escolher outro macho que não tenha linhagem da égua.
· Manter aquecido, não pode perder contato com a mãe (separar de alguma forma dentro da baia, colocar algo que impeça de mamar. Égua não aceita mais se tirar da baia.), evitar escaras, sonda com leite
Prevenção
· Troca do garanhão
· Impedir acesso ao colostro em partos futuros, se houver histórico de filhotes da égua com este problema
· Uso de banco de colostro conhecido
AFECÇÕES UMBILICAIS
· Essencial a limpeza do coto umbilical com solução iodada assim que nasce
Estruturas umbilicais
· 2 Artérias – vem da região materna da placenta, introduzidas via umbigo
· 1 veia
· Úraco – comunicação da bexiga do feto com o saco alantoide
· Parede abdominal
Etiologia
· Involução anormal
· Infecção bacteriana
1) PATÊNCIA DO ÚRACO
· Processo congênito onde há manutenção de úraco pérvio (aberto); fica saindo urina pelo cordão umbilical, pingando urina
Fatores predisponentes
· Decúbito prolongado – se houver algum processo que impeça o potro de ficar em pé, não existe pressão natural sobre o úraco impedindo involução
· Tenesmo – retenção de mecônio. Fica fazendo força, não evacuação, aumenta pressão abdominal e úraco fica aberto.
· Distensão abdominal – presença de gases na retenção de mecônio
· Ascedaçao umbilical
· Septicemia – nada cicatriza
Diagnóstico
· Pelos úmidos por urina na região umbilical
· Urina pelo pênis/vagina e goteja pelo umbigo. Umbigo Cheirando a urina já sugere
· Micção errática
· Espessamento umbilical
· Cistografia
· Ultrassom da região umbilical 
Tratamento
· Remoção da causa e expectativa – saber qual a causa primeiramente e combate-la Geralmente não se faz nada específico para o umbigo.
· Cauterização química – solução alcoólica de iodo 50% (submergir 1 vez ao dia), bastoes nitrato de prata passados no coto.
· Correção cirúrgica quando anteriores não são suficientes – ligadura próxima a bexiga, sem deixar divertículo, e retirada do uraco.
· Problema de deixar úraco são as infecções
2) ONFALITE INFECCIOSA
· Colonização bacteriana na região umbilical, de origem externa (umbigo) ou interna (septicemia)
Sinais clínicos
· Aumento de volume regional
· Calor
· Dor a palpação
· Patencia do Uraco
· Drenagem purulenta
· Se for muito agressiva começa a dar sinais sistêmicos:
· Depressão e inapetência
· Febre
· Disúria
· Polaquiúria (pequeno volume de urina com muita frequência)
· Abscessos intra abdominais podem ser mascarados
Diagnóstico
· Histórico – como foi feita a limpeza do coto? Reteve mecônio? Teve patencia de Uraco? Mamou colostro direito? Houve dificuldade no parto? Houve manipulação? Como foi feito o corte do umbigo?
· Exame físico
· Se houver suspeita de processo na cavidade abdominal, necessário ultrassonografias
Tratamento
Clínico
· Deixar em ambiente limpo
· ATBC específico ou de amplo espectro – quando pega rotina da propriedade, já começa a saber quais as bactérias de maior incidência e direciona melhor os ATBC 
· Coletar pus e ver características bacterianas (cultura e antibiograma) para administrar ATBC específicos
· Estímulo a maturação do abscesso – calor ou vesicatórios 
· Abscesso – Existe fase de maturação do abscesso; antes disso não adianta tentar drenar.
· Cirúrgico – quando há quadro abdominal, deve ser feita cirurgia. Mais comum em bovinos que forma abscessos muito grandes, do que em equinos. Porém bovino é mais resistente do que equino a esses quadros.
Prevenção
Desinfecção umbilical
· Clorexidine 0,5% - por ser transparente muitas vezes não é aconselhável porque amo da pra saber se está sendo administrado da forma adequada
· PVP iodo 1%
· Tintura de iodo 2%
· Soluções mais concentradas promovem patencia do Uraco – seca muito rapidamente o umbigo, ele cai antes da correta cicatrização e causa patencia do Uraco
ARTERITE SÉPTICA E OSTEOMIELITE NEONATAL
· Infecção por trauma externo é incomum
· Via de transmissão comum é hematógena – vem via sangue, e se aloja dentro da circulação. Na maioria das vezes, infecção é via umbilical.
· Se dissemina e pode causar septicemia. Pode ser digestório ou respiratória também.
· Líquido sinovial é rico em glicosaminoglicanos (moléculas grandes produzidas pela membrana sinovial; captam ácida hialurônico da circulação produzem), que dão a viscosidade do líquido. 
· Há ausência de células inflamatórias, e se bactéria cai nesta região não tem defesa.
· Quando ataca A MEMBRANA SINOVIAL, ela produz muito líquido sinovial de baixa qualidade.
· Processo inflamatório para acabar com a infecção, destroem a cartilagem sinovial. Pedaços da cartilagem, atraem mais células inflamatórias, e aumenta mais o quadro
· Invasão bacteriana na articulação causadanos extremos, porque organismo não é preparado para estas situações. Frequentemente eutanásia; consequência de não ter curado umbigo 
· Normalmente associada a FTIP
· Caprinos também tem; ovinos é raro
· Bezerros – Salmonella spp +, Actinomyces spp +, E. coli, Haemophilus spp, Mycoplasma spp
· Potros – Klebsiella spp, Actinobacillus spp, Rhodococcus equi, Staphilococcus aureus, Salmonella spp, E. Coli, Streptococcus spp
Sintomas e sinais
· Distensão articular mono ou multifocal (generalizada; poliartrite(não é termo adequado)) – membrana sinovial produziu mais líquido do que o necessário 
· Claudicação acentuada
· Aumento temperatura articular
· Hipertermia presente ou não
· Hiporexia
· Avaliar se está mamando – avaliar ubere da égua; ela não acumula leite, e está sempre vazio. Se estiver cheio, não está mamando.
Diagnóstico
· FTIP – tudo começa aqui
· Mãe pisou no potro (erroneamente peões acham isso)
· Sinais e sintomas – pequeno aumento de volume já chama atenção, claudicação 
· Radiologia – para saber extensão 
Punção articular
· Cultura – melhor biopsia sinovial potros; líquido sinovial (bezerros) para que cresça. Não se pode errar o ATBC porque é uma corrida contra o tempo; há destruição da cartilagem.
· Animal sedado, ampla tricotomia, desengordura pele (éter), material estéril, luvas
· Análise de fluido sinovial 
· Importante fazer lavagem da articulação como forma de tratamento. Aspirar líquido, injetar ringer lactato, aspirar novamente, até que só saia ringer.
· Injetar ácido hialuronico para restituir a viscosidade do líquido sinovial.
Tratamento
· ATBC sistêmicos
· Drenagem e lavagem articular
· AINE – estabilizar inflamação e reduzir dor 
· Restrição de movimentos articulares – talas, bandagens, confinamento
· Glicosaminoglicano polissulfatado (PSGAG) – via sistêmica. Se não combater infecção não adianta

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