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ARCADISMO Esse movimento literário, desenvolvido no século XVIII até a segunda década do século XIX, propôs o retorno aos ideais clássicos de retorno da razão e o questionamento dos privilégios gozados pela nobreza, defendendo uma sociedade igualitária e tentando provocar mudanças no pensamento da elite. O termo “arcadismo” é herdeiro da Arcádia, uma região do Peloponeso habitada por pastores e comumente associada à produção poética. O Arcadismo, por beber muito da fonte do Classicismo, também é conhecido como Neoclassicismo. • CONTEXTO HISTÓRICO: Iluminismo: movimento filosófico, desenvolvido no século XVIII, que representava os valores burgueses e criticava o Antigo Regime, com base em uma perspectiva de mundo fundada na Razão e no ideal de progresso. • Em Portugal, é instaurado o “despotismo esclarecido”, com o primeiro-ministro rei D. José I (1750-1777), o marquês de Pombal. • Expulsão dos jesuítas do Brasil (1759). • Apogeu do ciclo da mineração no Brasil. • Início da Revolução Industrial (1769) e instauração do capitalismo industrial. • Independência dos Estados Unidos (1776). • Conjuração Mineira (1789). • Revolução Francesa (1789): fim do absolutismo monárquico na França e consolidação do poder político da burguesia. • CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS: • Rejeição da linguagem rebuscada da poesia barroca. • Inspiração na Antiguidade e em Camões, ilustre autor do Classicismo. • Carpe Diem (aproveite o dia, o presente). • Locus amenus (lugar ameno, calmo). • Aurea mediocratas (o equilíbrio de ouro). • Fugere urbem (fuga da cidade). • PRINCIPAIS AUTORES: • No Brasil, o Arcadismo encontrou expressão num grupo de poetas que viviam em Minas Gerais, mais precisamente na região de Vila Rica, o principal centro econômico do país, no século XVIII, em razão da descoberta do ouro e diamante. A publicação de Obras, de Cláudio Manuel da Costa, em 1768, é o marco inicial do Arcadismo brasileiro. Além desse poeta, merecem destaque Tomás Antônio Gonzaga, Basílio da Gama, Silva Alvarenga, Alvarenga Peixoto e Santa Rita Durão.
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