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PROTEÇÃO DE CULTIVARES

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PROTEÇÃO DE CULTIVARES
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO
CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE BALSAS
BACHARELADO EM AGRONOMIA
DISCIPLINA DE PRODUÇÃO E TECNOLOGIA DE SEMENTES
Fonte: Portal Marcas e Patentes
HISTÓRICO
1930 Estados Unidos Plant Patent Act - direitos de patente aos obtentores de novas cultivares de muitas plantas propagadas assexuadamente. 
1950, países europeus elaboração da legislação para proteção sui generis de novas variedades vegetais.
“O direito do obtentor é uma forma sui generis de propriedade intelectual por apresentar características únicas e particulares, adequadas especialmente ao objeto da proteção: as variedades vegetais.” (BRASIL, 2011)
1961, Conferência de Paris União Internacional para a Proteção das Obtenções Vegetais. 
1997 – Brasil Lei de Proteção de Cultivares
Fonte: MF rural
LEI DE PROTEÇÃO DE CULTIVARES
As cultivares no Brasil são protegidas pela Lei nº 9.456, de 25 de abril de 1997, regulamentada pelo Decreto nº 2.366, de 5 de novembro de 1997, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
Tratou-se de um marco regulatório para o agronegócio brasileiro consolidando a proteção da propriedade intelectual no setor de melhoramento vegetal, garantindo o direito de exclusividade aos melhoristas para sua comercialização. (UTINO, 2003)
Fonte: gov.br
Fonte: Rev. Campo e negócios
Cultivar é definida como a variedade de qualquer gênero ou espécie vegetal superior que se apresenta de forma distinguível de outras cultivares já conhecidas, que seja homogênea e estável quanto aos descritores através de gerações sucessivas, passível de uso agroflorestal, com descrição e linhagem componente de híbridos em publicação especializada disponível e acessível ao público. (BRASIL, 1997)
Nova cultivar é aquela que não tenha sido oferecida à venda no Brasil há mais de doze meses à data da solicitação e que, observado o prazo de comercialização no Brasil, não tenha sido oferecida à venda em outros países, com o consentimento do obtentor, há mais de seis anos para espécies de árvores e videiras e há mais de quatro anos para as demais espécies; (BRASIL, 1997)
LEI DE PROTEÇÃO DE CULTIVARES
Fonte: EMBRAPA
Fonte: EMBRAPA
Cultivar essencialmente derivada é aquela essencialmente derivada de outra cultivar se:
a) predominantemente derivada da cultivar inicial ou de outra essencialmente derivada, sem perder a expressão das características essenciais que resultem do genótipo ou da combinação de genótipos da cultivar da qual derivou, exceto no que diz respeito às diferenças resultantes da derivação;
b) distinta da cultivar da qual derivou, por margem mínima de descritores, de acordo com critérios estabelecidos 
c) não tenha sido oferecida à venda no Brasil há mais de doze meses em relação à data do pedido de proteção e que, observado o prazo de comercialização no Brasil, não tenha sido oferecida à venda em outros países, com o consentimento do obtentor, há mais de seis anos para espécies de árvores e videiras e há mais de quatro anos para as demais espécies;” (BRASIL, 1997)
LEI DE PROTEÇÃO DE CULTIVARES
De acordo com a lei nº 9.456, de 25 de abril de 1997, as cultivares passíveis de proteção são: nova cultivar ou cultivar essencialmente derivada, de qualquer gênero ou espécie vegetal e aquelas que já tenham sido oferecidas à venda até a data do pedido, desde que obedeçam às seguintes condições:
Seu pedido de proteção seja apresentado até doze meses após o órgão responsável pela proteção de cultivares divulgar as espécies vegetais e respectivos descritores mínimos necessários à abertura de pedidos de proteção; 
sua a primeira comercialização haja ocorrido há no máximo dez anos da data do pedido de proteção;
Sua proteção produzirá efeitos apenas para fins de utilização da cultivar para obtenção de cultivares essencialmente derivadas;
Sua proteção será concedida pelo período remanescente a partir da data da concessão do Certificado Provisório de Proteção, pelo prazo de quinze anos, considerando-se a data da primeira comercialização.
CULTIVARES PASSÍVEIS DE PROTEÇÃO
De acordo com o MAPA em 2010 mais de 100 espécies já haviam sido incluídas no regime de proteção, sendo:
 Olerícolas – quiabo, cebola, pimentão/pimenta, melancia, melão, abóbora, cenoura, morango, alface, tomate, Etc.
Florestais – eucalipto, seringueira. 
Forrageiras – amendoim forrageiro, braquiária, bromus, guandu, capim-dos-pomares, capim-pé-de-galinha, milheto etc.
Frutíferas – kiwi, abacaxi, laranja, maçã, manga, banana, oliveira, maracujá, guaraná, abacate, pêssego/nectarina, etc.
Grandes Culturas – amendoim, aveia, café, algodão, girassol, cevada, tabaco, arroz, feijão, cana-de-açúcar, centeio, batata, sorgo, trigo, feijãocaupi, milho etc.
Ornamentais – alstroeméria, antúrio, aster, begônia, crisântemo, cróton, cúrcuma, cimbídio, grama-bermuda, etc.
CULTIVARES PASSÍVEIS DE PROTEÇÃO
De acordo com a Lei nº 9.456, de 25 de abril de 1997 será assegurada a proteção que garante o direito de propriedade à pessoa física ou jurídica que obtiver nova cultivar ou cultivar essencialmente derivada. Tendo essa proteção de ser requerida pela pessoa física ou jurídica, seus herdeiros ou sucessores, que tiver obtido cultivar. 
Obtenção da cultivar realizada por duas ou mais pessoas em modo cooperativo, a proteção poderá ser requerida em conjunto ou isoladamente, mediante nomeação e qualificação de cada uma, para garantia dos respectivos direitos
Obtenção através de contrato de trabalho ou prestação de serviços, a solicitação deverá então indicar o nome de todos os melhoristas envolvidos na obtenção da nova cultivar nas condições de empregados ou de prestadores de serviço
OBTENTORES DE PROTEÇÃO
Art. 8 “a proteção da cultivar recairá sobre o material de reprodução ou de multiplicação vegetativa da planta inteira.” (BRASIL, 1997)
 Assegurando assim ao titular o direto à reprodução comercial no território brasileiro, vedando terceiros produzir, vender ou comercializar seu material de propagação sem autorização, durante o prazo de vigência da proteção.
DIREITO DE PROTEÇÃO
Fonte: EMBRAPA
Fonte: IUS Natura
Art. 10 As exceções que não ferem o direito de propriedade sobre a cultivar protegida se dá nas seguintes situações:
a) A reserva e plantio de sementes para uso próprio, em estabelecimento próprio ou em estabelecimento de terceiros cuja posse detenha;
b) o uso ou venda como alimento ou matéria-prima o produto obtido a partir do plantio da cultivar, exceto para fins reprodutivos;
c) o uso da cultivar como fonte de variação no melhoramento genético ou na pesquisa científica; sendo que para a utilização repetida de uma cultivar protegida for indispensável para produção comercial de outra cultivar ou híbrido, o titular da segunda é obrigado a obter autorização do titular do direito de proteção da primeira; esta cultivar ao ser caracterizada como derivada de uma cultivar protegida, terá sua exploração comercial condicionada à autorização do titular da proteção da cultivar.
DIREITO DE PROTEÇÃO
Art. 10 As exceções que não ferem o direito de propriedade sobre a cultivar protegida se dá nas seguintes situações:
d) A multiplicação de sementes pelo pequeno produtor rural para doação ou troca com outros pequenos produtores rurais, desde que no âmbito de programas de financiamento ou apoio a pequenos produtores, organizados por órgãos públicos ou não desde que autorizados. 
Pequeno produtor rural: explora uma parcela de terra como proprietário, posseiro, arrendatário ou parceiro; mantenha até dois empregados permanentes; não detenha área superior a quatro módulos fiscais; tenha oitenta por cento da renda anual da exploração agropecuária ou extrativa e resida na propriedade ou em aglomerado urbano ou rural próximo.
e) A multiplicação, distribuição, troca ou comercialização de sementes, mudas e outros materiais propagativos desde que na qualidade de agricultores familiares ou empreendimento familiares no âmbito do disposto no art. 19 da Lei no 10.696, de 2 de julho de 2003 e que se enquadrena Lei no 11.326, de 24 de julho de 2006
Exceção: Cana-de-açúcar
DIREITO DE PROTEÇÃO
A proteção da cultivar prevalecerá a partir da:
Data da entrega do Certificado Provisório de Proteção
Pelo prazo de 18 anos para videiras, árvores frutíferas das árvores florestais e árvores ornamentais;
pelo prazo de 15 anos para demais plantas.
DURAÇÃO DE PROTEÇÃO
Fonte: Portal Marcas e Patentes
O pedido de proteção é feito diante de:
requerimento assinado pela pessoa física ou jurídica que obtiver cultivar, ou por seu procurador e protocolado no órgão competente.
Além do requerimento, o pedido de proteção, que só poderá se referir a uma única cultivar, deverá conter:
A espécie botânica;
O nome da cultivar;
A origem genética;
Relatório descritivo mediante preenchimento de todos os descritores exigidos;
Declaração garantindo a existência de amostra viva à disposição do órgão competente e sua localização para eventual exame;
PEDIDO DE PROTEÇÃO
DENOMINAÇÃO DA CULTIVAR
Art. 15. Toda cultivar deverá possuir denominação que a identifique, destinada a ser sua denominação genérica, devendo para fins de proteção, obedecer aos seguintes critérios:
I - ser única, não podendo ser expressa apenas de forma numérica;
II - ter denominação diferente de cultivar preexistente;
III - não induzir a erro quanto às suas características intrínsecas ou quanto à sua procedência.
Fonte:Don Mario Sementes
O Certificado de Proteção de Cultivar será imediatamente expedido depois de:
Decorrido o prazo para recurso ou, se este interposto, após a publicação oficial de sua decisão.
A proteção concedida terá divulgação, mediante publicação oficial no prazo de até quinze dias a partir da data de sua concessão.
CONCESSÃO DO CERTIFICADO DE PROTEÇÃO DE CULTIVAR
Fonte: Revista Rural
A titularidade da proteção de cultivar poderá ser transferida por ato inter vivos (realizado entre pessoas vivas) ou em virtude de sucessão legítima ou testamentária.
Alterações no Certificado de Proteção de Cultivar
Fonte: UFPR
Fonte: Economia Uol
As pessoas físicas ou jurídicas que tiverem requerido um pedido de proteção em país que mantenha acordo com o Brasil ou em organização internacional da qual o Brasil faça parte e que produza efeito de depósito nacional, será assegurado o direito de prioridade durante um prazo de até doze meses.
Os fatos ocorridos no prazo previsto, tais como apresentação de outro pedido de proteção, não constituem motivos de rejeição do pedido posterior e não darão origem a direito a favor de terceiros. 
O prazo será contado a partir da data de apresentação do primeiro pedido, excluído o dia de apresentação. 
DIREITO DE PRIORIDADE
Para beneficiar-se das disposições do caput, o requerente deverá:
 Mencionar, expressamente, no requerimento posterior de proteção, a reivindicação de prioridade do primeiro pedido;
 Apresentar, no prazo de três meses, cópias dos documentos que instruíram os primeiros pedidos, devidamente certificados pelo órgão ou autoridade ante a qual tenham sido apresentados, assim como a prova suficiente de que a cultivar objeto dos dois pedidos é a mesma. 
As pessoas físicas ou jurídicas mencionadas no caput deste artigo terão um prazo de dois anos após a expiração do prazo de prioridade para fornecer informações, documentos complementares ou amostra viva, caso sejam exigidos.
DIREITO DE PRIORIDADE
As pessoas físicas ou jurídicas mencionadas no caput deste artigo terão um prazo de dois anos após a expiração do prazo de prioridade para fornecer informações, documentos complementares ou amostra viva, caso sejam exigidos
A licença compulsória visa a assegurar disponibilidade da cultivar no mercado, a preços razoáveis, quando o fornecimento regular estiver sendo injustificadamente impedido pelo titular do direito de proteção. 
A concessão da licença ocorrerá por ato da autoridade competente após apresentação de requerimento por legítimo interessado. 
LICENÇA COMPULSÓRIA
A exploração da cultivar independentemente da autorização de seu titular poderá ocorrer pelo prazo de três anos prorrogável por iguais períodos, sem exclusividade.
Por ser medida de exceção, o requerente deverá apresentar, dentre outros requisitos estabelecidos no artigo 30, prova de que tentou, sem sucesso, obter licença voluntária junto ao titular da cultivar. Também deverá provar que possui capacidade financeira e técnica para a exploração.
LICENÇA COMPULSÓRIA
Art. 30. O requerimento de licença compulsória conterá, dentre outros:
 Qualificação do requerente;
 Qualificação do titular do direito sobre a cultivar;
 Descrição suficiente da cultivar;
 Os motivos do requerimento;
 Prova de que o requerente diligenciou, sem sucesso, junto ao titular da cultivar no sentido de obter licença voluntaria; 
 Prova de que o requerente goza de capacidade financeira e técnica para explorar a cultivar.
LICENÇA COMPULSÓRIA
O requerimento de licença será dirigido ao Ministério da Agricultura e do Abastecimento e decidido pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica – CADE. 
O Ministério da Agricultura e do Abastecimento e o Ministério da Justiça, no âmbito das respectivas atribuições, disporão de forma complementar sobre o procedimento e as condições para apreciação e concessão da licença compulsória.
Da decisão do CADE que conceder licença requerida não caberá recurso no âmbito da Administração nem medida liminar judicial, salvo, quanto à última ofensa ao devido processo legal 
LICENÇA COMPULSÓRIA
Uma cultivar também pode ser declarada de uso público restrito ex officio pelo MAPA. 
Art. 36 Baseado no parecer técnico dos órgãos competentes, a declaração de uso público restrito atenderá às necessidades da política agrícola nos casos de emergência nacional, abuso do poder econômico, outras circunstâncias de extrema urgência, ou uso público não comercial.
Considera-se de uso público restrito a cultivar que atráves do MAPA puder ser explorada diretamente pela União Federal ou por terceiros por ela designados, sem exclusividades, sem autorização de seu uso titular pelo prazo de três anos, prorrogável por iguais períodos, desde que notificados e remunerados o titular na forma a ser definida em regulamento. 
USO PÚBLICO RESTRITO
Todos esses mecanismos de proteção às cultivares poderiam ser facilmente violados na ausência de um dispositivo que estabelecesse quais ações caracterizariam infração aos direitos do titular. 
Art. 37. obriga a indenizar o titular aquele que vender, oferecer à venda, reproduzir, importar, exportar, bem como embalar ou armazenar para esses fins, ou ceder a qualquer título, materiais de propagação de cultivar protegida, com denominação correta ou com outra, sem autorização. O material será apreendido e o responsável pela violação pagará multa de vinte por cento do valor comercial daquele material. 
Havendo reincidência quanto ao mesmo ou outro material, será duplicado o percentual da multa em relação à aplicada na última punição. 
O órgão competente destinará gratuitamente o material apreendido. 
SANÇÕES
Pertencerão ao empregador/tomador de serviços os direitos sobre as novas cultivares e/ou cultivares essencialmente derivadas, obtidas durante a vigência do Contrato de Trabalho ou de Prestação de serviços ou outra atividade laboral, resultantes de cumprimento de dever funcional ou de execução do contrato.
Constar obrigatoriamente no pedido e do Certificado de Proteção o nome do melhorista. 
Pertencerão a ambas as partes as novas cultivares e cultivares essencialmente derivadas, obtidas pelo empregado ou prestador de serviços ou outra atividade laboral, quando decorrentes de contribuição pessoal e da utilização de recursos, dados, meios, materiais, instalações ou equipamentos do empregador ou do tomador dos serviços. 
Obtenção durante contrato de trabalho, prestação de serviços ou atividade laboral em vigência
EXTINÇÃO DO DIREITO DE PROTEÇÃO
A proteção da cultivar extingue-se: 
Pela expiração do prazo de proteção estabelecido nesta Lei;
Pela renúncia do respectivo titular ou de seus sucessores;
Pelocancelamento do certificado de proteção; 
Fonte: www.gov.br/
EXTINÇÃO DO DIREITO DE PROTEÇÃO
O certificado de proteção será cancelado administrativamente ou a requerimento de qualquer pessoa com legitimo interesse, em qualquer das seguintes hipóteses: 
Pela perda de homogeneidade ou estabilidade; 
Na ausência de pagamento da respetiva anuidade;
Quando não forem cumpridas as exigências do art. 50;
Pela não apresentação da amostra viva. 
Pela comprovação que a cultivar tenha causado, após a sua comercialização, impacto desfavorável ao meio ambiente ou à saúde humana. 
Fonte: ://www.laborsanagro.com/
A proteção será nula quando:
Não tenham sido observados as condições de novidades e distingüibilidade da cultivar, e que tenha sido concedida contrariando direitos de terceiros e seu título não corresponder a seu verdadeiro objeto. 
No seu processamento tenham sido omitida qualquer das providências determinadas por esta Lei, necessárias à apreciação do pedido e expedição do Certificado de Proteção. 
NULIDADE DE PROTEÇÃO
Foi criado no âmbito do Ministério da Agricultura e Abastecimento, a quem compete a proteção de cultivares, as atribuições e estas finalidades, que serão definidas em regulamento. 
É o órgão competente para a aplicação da Lei de Proteção de Cultivares (LPC) que, dentre outras atribuições, é responsável pela análise e concessão/denegação dos pedidos de proteção de cultivares
O SERVIÇO NACIONAL DE PROTEÇÃO DE CULTIVARES
Fonte: Portal agronotícias
Os atos, despachos e decisões nos processos administrativos referentes à proteção de cultivares só produziram efeitos após sua publicação no Diário Oficial da União. 
O Serviço Nacional de Proteção de Cultivares, editará publicação periódica especializada para divulgação do Cadastro Nacional de Cultivares Protegidas, e os prazos referidos na Lei, a contar a partir da data de publicação. 
DISPOSIÇÕES GERAIS
https://www.gov.br/imprensanacional/pt-br
Fonte: www.in.gov.br/
CERTIDÕES
Será assegurado no prazo de trinta dias a contar da data de protocolização do requerimento, o fornecimento de certidões relativas as matérias de que trata esta Lei, desde que regularmente requeridas e comprovado o recolhimento das taxas respectivas. 
Fonte: Boas Práticas agronômicas
Fonte: www.52c36ab.contato.site/
A pessoa física ou jurídica domiciliada no exterior, deverá constituir e manter procurador, devidamente qualificado no Brasil, com poderes para representa-la e receber notificações administrativas e citações judiciais referentes a matéria desta Lei. Desde a data do pedido de proteção e durante a vigência do mesmo, sob pena de extinção do direito de proteção
PROCURAÇÃO DE DOMICILIADO DO EXTERIOR
DISPOSIÇÕES FINAIS
Poderá o SNPC dispensar o cumprimento do prazo mencionado no caput nas hipóteses:
Houver sido concedido certificado de Proteção ou; 
Houver expressa autorização de seu obtentor; 
Os serviços de que trata esta Lei, serão remunerados pelo regime de preços de serviços públicos, específicos, cabendo ao Ministério da Agricultura e do Abastecimento fixar os respectivos valores e forma de arrecadação. 
 
O Decreto Nº 10.586, de 18 de Dezembro de 2020, sobre o Registro Nacional de Cultivares – RNC define este como o registro único de finalidade a habilitação prévia de cultivares para a produção, beneficiamento e comercialização de sementes e mudas no Brasil. 
Em relação a proteção de cultivares, é o Registro Nacional de Cultivares (RNC), que habilita as cultivares para produção e comercialização no País.
 Uma cultivar para ser protegida não precisa estar registrada e vice-versa, se tratando de tipos de inscrições completamente independentes
Naturalmente, para as cultivares já protegidas, o RNC exige autorização do titular da proteção para efetuar o registro comercial. (BRASIL, 2011)
NOVO DECRETO
A inscrição de cultivar no RNC deverá ser requerida por pessoa física ou jurídica que em caso de cultivar protegida, detenha o direito de proteção da cultivar previsto na Lei nº 9.456, de 25 de abril de 1997, ou seja legalmente autorizada pelo detentor do direito de proteção da cultivar protegida.
De acordo com o artigo 21 a inscrição de cultivar no RNC pode ser cancelada quando solicitado pelo titular dos direitos de proteção da cultivar, de acordo com o disposto na Lei nº 9.456 de 1997.
NOVO DECRETO
PROTEÇÃO
Visa a proteção de propriedade intelectual
Assegura exclusividade nos direitos de exploração comercial de uso (Royalties)
Legislação própria
Vinculada a ordenamentos internacionais de proteção intelectual
DHE
RNC
Habilita cultivares para produção e comercialização no Brasil
Fundamento na legislação de sementes:
Lei nº10.711/2003
Decreto nº 10.586/2020
Banco de informações agronômicas
VCU
PROTEÇÃO X RNC
Plataforma online do MAPA, por meio da qual os formulários de registro de cultivares e proteção de cultivares são acessados e preenchidos, podendo ainda o usuário acompanhar o andamento de seus pedidos, além de possibilitar a pesquisa pública na base de dados de cultivares protegidas e inscritas no registro comercial de cultivares.
CULTIVARWEB
CULTIVARWEB
REFERÊNCIAS
BRASIL, Lei nº 9.456 de 25 de abril de 1997, Decreto nº 2.366, de 5 de novembro de 1997. Brasília, DF. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, 1997.
BRASIL. Decreto Nº 10.586, de 18 de Dezembro de 2020. Regulamenta a Lei nº 10.711, de 5 de agosto de 2003, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Sementes e Mudas. Brasília, DF: Diário Oficial da União. 18 de dezembro de 2020
UTINO, Sérgio. Lei de proteção de cultivares. Agência Embrapa de Informação Tecnológica. 2003. Online. Disponível em: https://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/feijao/arvore/CONTAG01_118_131120039558.html Acesso em 26 Fev. 2021
BRASIL. Proteção de Cultivares no Brasil. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo. Brasília, Mapa /ACS, 2011. 202 p.

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