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POLÍTICAS PÚBLICAS
De acordo com o edital 01/2018
TCE/RS - FCC
Professor Dr.: Jacó Braatz
Auditor-Fiscal da Receita Estadual – RS
jacobraatz@hotmail.com
jacob@sefaz.rs.gov.br
Tópicos do edital
1. Políticas Públicas:
1.1 Formulação, análise, implementação e avaliação de 
políticas públicas.
1.2 Avaliação de programas e projetos. 
1.3 Tipos e modelos de avaliação de políticas públicas.
1.4 Análise custo benefício e análise custo-efetividade.
1.5 Indicadores de políticas públicas.
1.6 Coleta, análise e interpretação de informações 
quantitativas e qualitativas para avaliação de programas 
governamentais.
1.7 Auditoria na área de saúde. 
1.8 Auditoria na área de educação. 
1.9 A reforma da educação básica na década de 1990.
Tópicos do edital
Bibliografia
• DYE, Thomas R. Mapeamento dos modelos de análise de políticas públicas. In: 
HEIDEMANN, Francisco G.; SALM, José Francisco. Políticas públicas e 
desenvolvimento: bases epistemológicas e modelos de análise. Brasília: UnB, 
2009.
• FREY, K. Políticas públicas: um debate conceitual e reflexões referentes à 
prática da análise de políticas públicas no Brasil. Planejamento e Políticas 
Públicas nº 21. Brasília: IPEA, jun. 2000. p. 211-259. Disponível em: 
http://info.worldbank.org/etools/docs/library/211342/Frey.pdf
• RIPLEY, Randall B. (1985). Stages of the policy process. In: in Daniel C. McCool 
(1995). Public Policy Theories, Models, and Concepts: an anthology. Prentice 
Hall
• Manual do TCU sobre uso do marco lógico para avaliação – Disponível no site 
do TCU
• Avaliação de políticas públicas : guia prático de análise ex ante, IPEA -
Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. – Brasília : Ipea, 2018. v. 1 (192 p.) 
http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/livros/livros/180319_aval
iacao_de_politicas_publicas.pdf
Método
• Aulas expositivas e exercícios de provas anteriores – slides;
• Questões de concurso selecionadas conforme objetivos e bancas -
questões com gabarito;
• Dúvidas, comentários, participação na aula, correções, críticas e 
sugestões podem ser feitas a qualquer momento via e-mail.
• A disciplina é teórica. Muita leitura e resolução de exercícios serão 
necessários para compreender o conteúdo. A apostila é amplamente 
baseada na bibliografia indicada. Para quem nunca estudou politicas 
públicas ou auditoria na prática, recomenda-se fortemente a leitura.
1.1 Formulação, análise, implementação e avaliação de políticas públicas.
O que são Políticas Públicas? 
Políticas públicas são conjuntos de programas, 
ações e atividades desenvolvidas pelo Estado
diretamente ou indiretamente, com a 
participação de entes públicos ou privados, que 
visam assegurar determinado direito, de forma 
difusa ou para determinado seguimento social, 
cultural, étnico ou econômico. 
1.1 Formulação, análise, implementação e avaliação de políticas públicas.
Outras definições enfatizam o papel da política 
pública na solução de problemas da 
coletividade. Uma Política Pública é uma 
diretriz elaborada para enfrentar um problema 
público. 
Ela pode ser uma orientação à atividade ou 
passividade de alguém. Logicamente, o que 
decorrer dessa orientação também faz parte da 
política pública. 
1.1 Formulação, análise, implementação e avaliação de políticas públicas.
Thomas Dye: 
“o que o governo decide fazer ou não fazer”.
Atividades privadas não são políticas públicas, a 
não ser que estejam apoiadas em decisões de 
governo. 
O não-fazer, também é política-pública, desde 
que seja uma das opções de análise na agenda 
de decisão.
1.1 Formulação, análise, implementação e avaliação de políticas públicas.
Políticas Públicas são escolhas conscientes de 
alternativas feitas por políticos eleitos e 
burocratas para mudar (ou preservar) o status 
quo;
Política Pública traz uma ideia de propósito da 
ação governamental que pressupõe intenção e 
racionalidade, e compreende os níveis 
estratégicos, intermediários e operacionais (leis, 
planos, programas, ações, projetos e atividades).
1.1 Formulação, análise, implementação e avaliação de políticas públicas.
A Política Pública possui dois elementos fundamentais: 
a) Intencionalidade pública – motivação para o 
estabelecimento de ações para tratamento ou para 
resolução de um problema; 
b) Problema público – diferença entre uma situação 
atual vivida (status quo) e uma situação ideal possível à 
realidade coletiva.
1.1 Formulação, análise, implementação e avaliação de políticas públicas.
Exemplos de políticas públicas 
Saúde: programa de distribuição gratuita de 
preservativos em parceria com Sistema Único de Saúde 
(SUS);
Educação: programa de reforço escolar para alunos com 
dificuldades em Matemática do ensino fundamental do 
estado de Roraima; 
Economia: regime de câmbio flutuante definido pelo 
Banco Central, que permite que a taxa de cambio varie 
de acordo com a oferta e a demanda de moeda 
estrangeira; 
1.1 Formulação, análise, implementação e avaliação de políticas públicas.
Exemplos de políticas públicas 
Justiça e cidadania: portaria emitida pelo Juiz da 
Comarca do município de Alpestre, que proíbe o 
funcionamento de bares e restaurantes após às 22h em 
dias de semana. 
Infraestrutura: a construção de uma ponte que liga 
Porto Alegre à Guaíba.
Social: implementação e um programa de renda mínima 
para a população do país. Ex. Bolsa Família.
1.1 Formulação, análise, implementação e avaliação de políticas públicas.
Tipos de políticas públicas 
a) Políticas Públicas distributivas: as chamadas políticas 
distributivas não consideram a limitação dos recursos 
públicos e buscam privilegiar não a sociedade como um 
todo, mas uma parcela da população. São não 
conflituosas. Ex. renúncias fiscais.
b) Políticas Públicas redistributivas: por meio destas é 
que se alocam bens ou serviços a segmentos específicos 
da sociedade mediante recursos que são extraídos de 
outros grupos específicos. É conflituosa.
Ex. reforma agrária.
1.1 Formulação, análise, implementação e avaliação de políticas públicas.
c) Políticas Públicas regulatórias: são as mais facilmente 
identificadas e envolvem prioritariamente os 
policymakers, a administração pública e a burocracia 
estatal, além de outros grupos de interesse. As políticas 
regulatórias conformam-se em ordens e proibições, 
decretos e portarias. 
d) Políticas Públicas constitutivas: são elas que 
estabelecem as ‘regras do jogo’, as normas e 
procedimentos a partir das quais devem ser formuladas 
e implementadas outras políticas. Ex. uma emenda 
constitucional.
1.1 Formulação, análise, implementação e avaliação de políticas públicas.
(CESPE/PMRB/2007) 
O termo público, associado à política, não se refere exclusivamente à ação do Estado, 
mas, sim, à coisa pública, ou seja, àquilo que é de todos. CERTO!
(CESPE/TJ-AP/2007) 
Política pública significa ação coletiva cuja função é concretizar direitos sociais 
demandados pela sociedade e previstos nas leis. CERTO!
(CESPE/CHESF/2002)
Política pública é uma ação coletiva que tem por função concretizar direitos sociais 
demandados pela sociedade e previstos nas leis. Os direitos declarados e 
garantidos nas leis só têm aplicabilidade por meio de políticas públicas. 
VERDADEIRO!
Questões de prova 
1.1 Formulação, análise, implementação e avaliação de políticas públicas.
Ciclo de Políticas Públicas 
O processo de elabora de política pública, também 
conhecido como ciclo de políticas públicas consiste em 
cinco atividades essenciais: definição de agenda, 
formulação, tomada de decisão, implementação e 
avaliação. 
Nessa concepção, as atividades das políticas não ocorrem 
em “estágios”, com uma progressão linear de um para o 
outro. Ao contrário, são conjuntos de atividadesdiscretas, 
embora interrelacionadas, em que os gestores públicos 
podem se envolver para alcançar os objetivos das políticas 
da sua sociedade e do seu governo. É um processo!
1.1 Formulação, análise, implementação e avaliação de políticas públicas.
Ciclo de Políticas Públicas: é um ciclo contínuo
1.3 Tipos e modelos de avaliação de políticas públicas.
(ESAF CGU Analista de Finanças e Controle/ 2012) 
O ciclo da política pública é constituído por estágios. Indique qual das opções a 
seguir descreve corretamente esses estágios. 
a) Formulação e implementação. 
b) Decisão e proposição. A implementação, execução e avaliação são 
responsabilidades dos operadores da política. 
c) Definição de agenda, identificação de alternativas, avaliação das opções, 
seleção das opções, implementação, acompanhamento e avaliação. 
d) Um conjunto de medidas concretas, decisões sobre alocação de recursos, 
identificação de público-alvo, definição de metas, definição de normas e 
valores. 
e) A política pública é abrangente e não se limita a ciclos para seu desenho. 
1.1 Formulação, análise, implementação e avaliação de políticas públicas.
Formação da Agenda
- Reconhecimento que há um problema;
- É amplamente reconhecido como um problema público 
e necessita tratamento;
Formulação de Políticas Públicas 
- Diagnóstico e conjunto de escolhas de políticas 
plausíveis para resolver problemas;
- Nessa fase do processo, uma gama de potenciais 
escolhas de políticas é identificada e uma avaliação 
preliminar da sua viabilidade é oferecida. 
1.1 Formulação, análise, implementação e avaliação de políticas públicas.
Análise e Tomada de Decisão 
• Seleção de um curso de ação a partir de uma gama de 
opções, incluindo a de manter o status quo;
• A tomada de decisão é a função de política pública 
em que se decide por uma ação (ou não ação) para 
tratar de um problema, muitas vezes levando em 
conta uma série de considerações e análises políticas 
e técnicas. 
1.1 Formulação, análise, implementação e avaliação de políticas públicas.
Implementação de Política Pública 
• A implementação de políticas públicas é um processo 
dinâmico e não linear. Ela ocorre na fase do processo 
de políticas públicas em que as decisões de política 
pública se traduzem em ações. 
• Analisar o contexto em que se está implementando 
uma política é importante para sua eficácia e deve 
levar em consideração:
1.1 Formulação, análise, implementação e avaliação de políticas públicas.
a) Grau de estabilidade política. O ambiente pode ser 
considerado “propício” para a implementação de 
políticas se houver um apoio político relativamente forte 
aos produtos do programa que serão produzidos, e se a 
capacidade burocrática para tarefas analíticas e de 
implementação for relativamente forte. 
b) Grau em que o ambiente político e econômico 
externo está mudando, lentamente ou mais 
rapidamente. A forma como esses dois primeiros fatores 
(o ambiente geral de políticas públicas facilitador e o 
ritmo de mudança) se cruzam pode oferecer pistas para 
as perspectivas de implementação. 
1.1 Formulação, análise, implementação e avaliação de políticas públicas.
c) Abertura do processo de políticas públicas, refere-se ao 
grau em que o processo é influenciado por uma série de 
atores, em vez de ter uma base de tomada de decisão 
estreita. Exemplificando, em um país com diversidade cultural 
e ideológica, com presença forte de ONGs e liberdade de 
imprensa, a formulação de políticas será inevitavelmente 
moldada por um grande número de atores. 
d) Grau de descentralização do setor público. A 
descentralização é um dos focos dos debates sobre 
desenvolvimento nas últimas décadas, com a maioria dos 
países implementando, ou pelo menos apoiando, a ideia de 
passar autoridade e recursos para níveis mais baixos de 
governo (descentralização territorial ou funcional).
1.1 Formulação, análise, implementação e avaliação de políticas públicas.
Avaliação de Políticas Públicas 
• Atividades realizadas por conjunto de atores estatais e 
sociais com o intuito de determinar como uma política 
pública se saiu na prática, bem como estimar o provável 
desempenho dela no futuro. 
• Nessa etapa se examina tanto os meios utilizados, como os 
objetivos alcançados por uma política pública na prática. 
Em alguns casos os resultados e as recomendações da 
avaliação podem retroalimentar novas rodadas de criação 
de políticas e levando ao aprimoramento do desenho e da 
implementação de uma política pública, ou até à sua 
completa reforma ou revogação.
1.2 Avaliação de programas e projetos. 
O Processo de Avaliação 
A definição, desenho e manejo da avaliação requerem o 
conhecimento de três elementos: 
1 – O marco conceitual que define o que a política/programa 
ou projeto deve realizar. Ou seja: os objetivos máximos, as 
metas, as estratégias ou atividades (ações) selecionadas para 
atingir objetivos e metas e as relações supostamente existentes 
entre os objetivos estabelecidos e as ações propostas. 
2 – Os stakeholders, ou seja todos os atores que tenham 
algum tipo de interesse na política/programa/projeto: os 
gestores, as populações alvo, os fornecedores de insumos, os 
financiadores (inclusive os contribuintes), os excluídos e os 
diferentes segmentos da sociedade civil envolvidos direta ou 
indiretamente. Especialmente útil, neste ponto, é a matriz de 
análise de stakeholders, em anexo. 
1.2 Avaliação de programas e projetos. 
3 – Os critérios que serão usados para avaliar a 
política/programa/projeto. Esses critérios estabelecem quais 
as características esperadas dos processos (ações) e/ou dos 
resultados (outputs/outcomes/impactos). Usualmente são 
cinco os critérios adotados nas avaliações de 
política/programas/projetos: 
• Eficácia – a capacidade de produzir os resultados 
esperados/desejados. 
• Eficiência – a capacidade de produzir os resultados desejados 
com o menor dispêndio de recursos (humanos, materiais e 
financeiros). 
1.2 Avaliação de programas e projetos. 
• Efetividade –a capacidade de produzir resultados 
permanentes, diretos e indiretos, usualmente definidos 
como impactos, ou seja, as consequências maiores de 
um resultado; e de produzir o número possível de efeitos 
colaterais ou externalidades negativas. 
• Equidade – a capacidade de contribuir para a redução 
das desigualdades e da exclusão social. 
• Sustentabilidade –a capacidade de desencadear 
mudanças sociais permanentes, que alteram o perfil da 
própria demanda por políticas/programas sociais e que 
retroalimentam o sistema de políticas sociais. 
1.2 Avaliação de programas e projetos. 
QUESTÕES
(CESPE/SGA-AC/2006) Todos os problemas sociais relevantes fazem parte da agenda 
de políticas públicas. FALSO!
(CESPE/TJ-AP /2007) Os direitos declarados e garantidos nas leis são 
operacionalizados por políticas públicas, mediante programas, projetos e serviços. 
VERDADEIRO!
(CESPE/MDS/2006) As instituições e órgãos do governo são os grandes 
responsáveis pela elaboração de políticas públicas, pois é nelas que acontece o 
processo decisório, e são elas os principais agentes responsáveis pela 
implementação e, geralmente, pela avaliação dos resultados. CORRETO!
1.4 Análise custo benefício e análise custo-efetividade.
QUESTÕES
(ESAF – MPOG / EPPGG – 2009)
Ao avaliar um programa de governo, é necessário lançar mão de 
critérios cuja observação confirmará, ou não, a obtenção de resultados. 
Assim, quando se deseja verificar se um programa qualquer produziu 
efeitos (positivos ou negativos) no ambiente externo em que interveio, 
em termos econômicos, técnicos, socioculturais, institucionais ou 
ambientais, deve-se usar o seguinte critério:a) eficiência.
b) eficácia. 
c) sustentabilidade. 
d) efetividade.
e) satisfação do beneficiário
1.4 Análise custo benefício e análise custo-efetividade.
QUESTÕES
(FGV – SEFAZ-RJ – AUDITOR – 2011)
O conceito de eficiência relaciona-se com a maneira pela qual fazemos 
a coisa. É o como fazemos, o caminho, o método. No projeto de 
aprovação em um certame, se escolhermos corretamente o melhor 
material, a melhor equipe docente e estudarmos de forma proativa, 
provavelmente seremos aprovados em menos tempo. Aí está a 
eficiência: a economia de meios, o menor consumo de recursos dado 
um determinado grau de eficácia. Alguns autores associam o conceito 
de eficiência ao de economicidade, como sinônimos. Apesar de, em 
sentido lato, não haver diferenças, normalmente a economicidade está 
ligada ao menor consumo de recursos monetários (gastar-se menos). 
Em uma licitação, por exemplo, a evidência do cumprimento do princípio 
da economicidade previsto na Constituição da República se dá com a 
obtenção do menor preço na contratação de determinado produto ou 
serviço previamente determinado. Corretíssimo!
1.4 Análise custo benefício e análise custo-efetividade.
QUESTÕES
(FGV – SEFAZ-RJ – AUDITOR – 2011)
A efetividade ressalta o impacto, a medida em que o resultado almejado 
(e concretizado) mudou determinado panorama, cenário. Considerando 
a construção de escolas e o incremento no número de professores 
contratados, a efetividade evidenciará, por exemplo, de que maneira 
isso contribuiu para a redução do índice de analfabetismo (impacto). 
Nesse sentido, há autores que defendem que a efetividade decorre do 
alcance da eficácia e da eficiência, simultaneamente. Numa outra 
acepção, pode ser entendida, também, como satisfação do usuário. Na 
“ponta da linha”, a efetividade ocorre quando um produto ou serviço foi 
percebido pelo usuário como satisfatório. 
Corretíssimo!
1.3 Tipos e modelos de avaliação de políticas públicas.
AVALIAÇÃO EX-ANTE
• Avaliação de desenho: verifica se o programa de fato representa o
melhor modo de intervenção para resolução do problema,
considerando: relações intergovernamentais, distintas capacidades
de gestão e controle, etc.
• revisão de documentos, técnicas de planejamento de projetos,
comparação com outros modelos de intervenção semelhantes;
• Avaliação de processo: avaliação da implementação do programa; 
cobertura do público-alvo atendido, qualidade dos serviços 
oferecidos, dificuldades na operação do programa. 
• Técnicas variadas de coleta de dados oriundas da pesquisa
social (quali e quanti);
1.3 Tipos e modelos de avaliação de políticas públicas.
AVALIAÇÃO EX-POST
Avaliação de resultados e impactos: realizada, idealmente, quando
problemas de gestão e implementação já foram resolvidos; busca de
respostas para as seguintes perguntas: O problema social que estimulou
a criação do programa foi solucionado? Qual a contribuição do programa
para isso? O programa deve continuar, ser expandido ou descontinuado?
• entrevistas com agentes institucionais, com usuários, grupos de
discussão, pesquisas amostrais, estudos comparativos, desenhos
experimentais e quasi-experimentais.
• Avaliação da eficiência: ex post, depois da implementação; custo da
operação do programa legitima-se pelos efeitos obtidos?
• métodos diversos de avaliação, inclusive econométricos.
1.3 Tipos e modelos de avaliação de políticas públicas.
QUESTÕES
(CESPE/TJDFT/ 2007)
Avaliações ex-ante, como o nome diz, são as que antecedem a
implementação de uma política. Frequentemente fazem parte de
diagnósticos que podem ou não dar origem, na sequência, a políticas
públicas. Verdadeira!
(CESPE/TJDFT/ 2007)
Avaliações ex-post são fundamentais para a introdução da correção de
rumos no decorrer do processo de implementação de políticas públicas.
Elas ajudam a fazer a coisa certa e são feitas, por assim dizer, em tempo
real. Errado !
1.4 Análise custo benefício e análise custo-efetividade.
Análise custo-benefício e análise custo-efetividade
Com base nos princípios da análise de investimentos 
foram desenvolvidas duas técnicas de avaliação e 
planejamento mais apropriadas à área da saúde, 
chamadas análise custo-benefício (ACB) e sua variante, a 
análise custo-efetividade (ACE). Ambas consistem em 
"técnicas analíticas formais para comparar as 
consequências negativas e positivas de usos alternativos 
de recursos" (Warner e Luce, 1982). 
Trata-se, portanto, de identificar e medir sistematicamente 
os custos e benefícios das diversas alternativas, para 
compará-las entre si e escolher a mais vantajosa do 
ponto de vista da relação entre benefício e custo. 
1.4 Análise custo benefício e análise custo-efetividade.
Análise custo-benefício e análise custo-efetividade
Ambas são técnicas de avaliação econômica de 
alternativas, comparando programas ou atividades de 
saúde quanto a seus custos e seus resultados e/ou 
impacto. Procuram responder às seguintes perguntas:
Os benefícios trazidos pelo programa/projeto são 
superiores aos seus custos (vale a pena desenvolvê-lo)?
O programa/atividade atinge realmente as populações 
que pretende alcançar, os grupos que mais necessitam 
dele? 
•O impacto esperado está realmente acontecendo?
1.3 Tipos e modelos de avaliação de políticas públicas.
QUESTÕES
CESPE/AUGE- MG/2008) A respeito da avaliação de programas e projetos
governamentais, é correto afirmar que:
A) a avaliação de resultados, de natureza ex-ante, visa aferir a efetividade do programa ou projeto
avaliado.
B) a avaliação da efetividade de um programa ou projeto visa aferir se as realizações ocorreram
dentro do orçamento previsto e a custos compatíveis, enquanto a avaliação de eficiência visa aferir
os impactos da ação do programa ou projeto sobre o seu público-alvo ou beneficiários.
C) a avaliação ex-ante busca aferir os eventos já ocorridos e toma r decisões baseadas nestas
informações, enquanto a avaliação ex-post visa orientar o planejamento do programa ou projeto
objeto da avaliação, de forma a antecipar restrições e respectivas providências a serem tomadas.
D) a avaliação de resultado ou de impacto busca averiguar, fundamentalmente, o desempenho
orçamentário/financeiro do programa ou projeto avaliado.
E) a avaliação de efetividade baseia-se fundamentalmente na verificação da evolução dos indicadores
do programa ou projeto, enquanto a avaliação de eficácia baseia-se fundamentalmente na
verificação da evolução das metas físicas do programa ou projeto avaliado.
1.5 Indicadores de políticas públicas.
Em políticas públicas, os indicadores são instrumentos 
que permitem: 
- identificar e medir aspectos relacionados a um 
determinado conceito, fenômeno, problema ou 
resultado de uma intervenção na realidade 
- traduzir, de forma mensurável, determinado aspecto 
de uma realidade dada (situação social) ou construída 
(ação de governo), de maneira a tornar operacional a sua 
observação e avaliação 
- constituirmos um retrato aproximado de determinadas 
dimensões da realidade social vivenciada
1.5 Indicadores de políticas públicas.
São expressões numéricas que refletem diferentes 
aspectos da ação e da realidade. Eles permitem medir, 
comparar e avaliar o desempenho da organização, 
auxiliando a tomada de decisão com base em critérios 
mais racionais.
Indicadores podem ser expressos como: 
• Proporções/coeficientes: parte pelo todo 
(mortalidade, evasão)
• Percentuais: parte pelo todo X 100
• Índice: relação entre duas categorias diferentes 
(densidade demográfica, renda per capta)
• Taxa: proporções multiplicados por uma potência 
(taxa de mortalidade)
• Números absolutos referidos no espaço ou no tempo 
(matriculados/mês)
1.5 Indicadores de políticas públicas.QUESTÕES
(CESPE/SGA-AC/2006) 
Indicadores são instrumentos que permitem acompanhar a 
execução de um plano, programa ou projeto ao longo do 
tempo, fornecendo insumos importantes para a gestão. 
CERTO!
1.6 Coleta, análise e interpretação de informações quantitativas e qualitativas para 
avaliação de programas governamentais.
Pesquisa: As informações das fontes de pesquisa são
coletadas de duas formas: por pesquisa amostral ou censo, em
um período de referência específico, normalmente na forma de
questionários.
As informações referentes às suas limitações,
recomendações ou quaisquer informações complementares, irão
contribuir para facilitar a interpretação e análise do
indicador, desta forma é importante descrever todas as
informações existentes, pois são importantes.
1.6 Coleta, análise e interpretação de informações quantitativas e qualitativas para 
avaliação de programas governamentais.
Para uma interpretação correta é necessário que o indicador tenha uma 
periodicidade de apuração que possibilite análise de sua série 
histórica a fim de comparar seus resultados com as metas que foram 
propostas. 
O mesmo indicador deve permanecer enquanto o seu monitoramento 
for interessante aos gestores. Para uma melhor interpretação da 
situação estudada alguns itens devem ser verificados:
• A série histórica do indicador nos últimos anos;
• As inter-relações com outros indicadores;
1.6 Coleta, análise e interpretação de informações quantitativas e qualitativas para 
avaliação de programas governamentais.
Fatores que influenciam as decisões metodológicas
• Na prática, decisões sobre métodos são afetadas por:
• Complexidade do objeto investigado ou natureza do programa;
• Estágio de desenvolvimento do programa - TEMPORALIDADE
• Objetivos da avaliação – QUAIS PERGUNTAS?
• Disponibilidade de recursos e tempo
• Importância também dos dados secundários (incluindo relatórios de órgãos 
de controle, como CGU e TCU), dos sistemas de monitoramento, das bases 
de dados disponíveis – nem sempre é necessária coleta de dados primários
1.6 Coleta, análise e interpretação de informações quantitativas e qualitativas para 
avaliação de programas governamentais.
Escolha do método depende dos objetivos específicos 
almejados pelo avaliador
Avaliação como 
empreendimen
to técnico-
científico
Busca de 
dados 
secundários
Pesquisa de 
campo com 
questionário
Desenhos quasi-
experimentais e 
não 
experimentais
Entrevistas 
Grupos de 
discussão
Observação 
e suas 
variantes
1.6 Coleta, análise e interpretação de informações quantitativas e qualitativas para 
avaliação de programas governamentais.
Estratégias qualitativas de avaliação
• Abordagens mais exploratórias e semiestruturadas em contextos complexos e distintos.
• Variedade de técnicas:
• Compilação de estudos anteriores – pesquisa bibliográfica;
• Meta-avaliações: análise mais específica das avaliações realizadas; 
• Análise documental: exame de documentos, textos e relatórios de 
cunho administrativo;
• ANÁLISE SITUACIONAL DO PROBLEMA SOCIAL E DAS SOLUÇÕES 
ELABORADAS; BASE PARA ROTEIROS DE OBSERVAÇÃO, MODERAÇÃO 
OU ENTREVISTAS.
1.6 Coleta, análise e interpretação de informações quantitativas e qualitativas para 
avaliação de programas governamentais.
Estratégias qualitativas de avaliação
• Oficina com especialistas, técnicos e gestores: de 20 a 30 pessoas; situações de diagnósticos participativos, problemas de implementação, apreciação de
resultados, impactos e externalidades;
• Entrevistas individuais: semiestruturadas, em profundidade; exige atenção na formulação das perguntas e planejamento da amostra de entrevistados;
• Grupos focais: grupos menores, com identidade de interesses, permite aprofundar
questões de desenho, gestão, resultados, impactos e externalidades – tangíveis ou latentes;
• Observações estruturadas: métodos menos invasivos; suposto distanciamento na
análise de comportamentos; exigem cuidados para não ser fiscalização ou auditoria.
• Observação etnográfica: registro do cotidiano de quem vivencia os efeitos dos programas;
imersão na rotina, no modo de vida do objeto de pesquisa; permite avaliar adequação de
desenhos em segmentos, sem interferir.
• Análise Estruturada de Textos: técnica de análise de conteúdo; análise dos termos e categorias
de interesse; permite criação de termos indexados e categorias codificadas; permite interpretação
estruturada de ideias e conteúdo informacional de docs.
1.6 Coleta, análise e interpretação de informações quantitativas e qualitativas para 
avaliação de programas governamentais.
Estratégias quantitativas de avaliação de resultados e impactos
• Parte-se da suposição de que existe uma relação causal entre uma variável independente
(o programa) e uma variável dependente (alteração nas condições sociais).
• É uma pesquisa dirigida para fora, para além do programa, e pode ser realizada durante
ou depois da implementação, observando as causas dos resultados.
• O objeto é o estudo do efeito de um programa, observando: houve mudança?
Qual magnitude? Quais segmentos foram afetados? Em que medida cada um dos
componentes atendidos pelo programa contribuiu para o alcance dos objetivos?
• Os objetivos são:
• medir o resultado dos efeitos de uma política;
• servir de medida de desempenho da ação pública;
• estabelecer relação de causalidade entre as políticas e as alterações das condições sociais.
1.6 Coleta, análise e interpretação de informações quantitativas e qualitativas para 
avaliação de programas governamentais.
Avaliação Banco Mundial – Baker
• Estudo do contrafactual:
• Uso de um grupo de controle ou comparação
(com indivíduos similares aos do grupo de tratamento):
• Desenhos experimentais: benefício aplicado aleatoriamente
entre os elegíveis gera grupo de controle também criado ao acaso.
• Desenhos quase-experimentais: grupos são criados por métodos
econométricos depois da intervenção.
• Métodos qualitativos: em amostras menores, mais rápidos e
participativos.
1.6 Coleta, análise e interpretação de informações quantitativas e qualitativas para 
avaliação de programas governamentais.
PESQUISA EXPERIMENTAL
➢ Duas populações: grupo experimental, que recebe o estímulo (variável independente), e grupo de controle,
constituindo duas situações contrastantes controladas.
➢ Constituídas de forma ALEATÓRIA, para evitar viés e permitir controle do experimento.
➢ As mudanças no grupo experimental podem ser maiores (êxito),
iguais (sem impacto) ou menores (impacto negativo) do que as que ocorreram
no grupo de controle.
➢ DUAS DIFICULDADE DE APLICAÇÃO:
➢ condições exigentes – difícil conseguir duas populações idênticas;
➢ questões de natureza ética – ao grupo de controle é negado o benefício,
agindo como “cobaias”.
1.6 Coleta, análise e interpretação de informações quantitativas e qualitativas para 
avaliação de programas governamentais.
QUESTÕES:
(CESPE - SGA-AC / GESTOR - 2006) 
Na avaliação de uma política pública não se pode 
utilizar métodos qualitativos, uma vez que eles não 
permitem a mensuração de impactos. Falso!
(CESPE – POLÍCIA FEDERAL / ASSISTENTE - 2004)
Na avaliação de políticas e programas sociais, a partir 
da década passada, procurou-se superar o uso de 
métodos econométricos, originários de estudos 
econômicos. Certo!
1.7 Auditoria na área de saúde.
FINALIDADES DA AUDITORIA 
- Aferir a preservação dos padrões estabelecidos e 
proceder ao levantamento de dados que permitam 
conhecer a qualidade, a quantidade, os custos e os 
gastos da atenção à saúde;
- Avaliar os elementos componentes dos processos da 
instituição, serviço ou sistema auditado, objetivando a 
melhoria dos procedimentos, através da detecção de 
desvios dos padrõesestabelecidos; 
- Avaliar a qualidade, a propriedade e a efetividade dos 
serviços de saúde prestados à população, visando a 
melhoria progressiva da assistência à saúde; 
1.7 Auditoria na área de saúde.
FINALIDADES DA AUDITORIA 
- Produzir informações para subsidiar o 
planejamento das ações que contribuam para 
o aperfeiçoamento do SUS e para a satisfação 
do usuário.
- Ver artigos da CF/88 - Artigos 196 a 200
- Sugere-se a leitura do artigo disponível aqui: 
http://www.ambitojuridico.com.br/site/?n_lin
k=revista_artigos_leitura&artigo_id=13440
1.8 Auditoria na área de educação.
FINALIDADES DA AUDITORIA 
- Auditar aplicação de recursos mínimos determinados pela 
CF/88;
- Auditar a aplicação de recursos dos Fundos de Educação, 
especialmente do FUNDEB;
- - Auditar a aplicação de Leis e normas relacionadas ao tema, 
especialmente A Lei de Diretrizes e Bases da Educação 
Nacional (LDB) e O Plano Nacional de Educação (PNE) que 
estabelece que a formação continuada dos profissionais da 
educação pública deverá ser garantida por estados e 
municípios;
- Ver artigos CF/88 205 a 2017
1.9 A reforma da educação básica na década de 1990.
• As reformas educacionais no Brasil e em outros países em 
desenvolvimento, induzidas pelo Banco Mundial tinham 
objetivos claramente definidos, a saber: produzir um 
reordenamento das políticas sociais do Estado. 
• No Brasil, estender o atendimento do ensino fundamental, 
interpretado como educação básica foi a meta a ser 
conseguida.
• A necessidade de se formar um novo tipo de trabalhador, 
requerido pelo sistema capitalista, exigiram mudanças nos 
papéis sociais da educação e consequentemente na 
organização legislativa educacional. 
1.9 A reforma da educação básica na década de 1990.
A educação escolar no país consolidou uma tendência dos 
países em desenvolvimento que era de responder aos 
imperativos do processo de globalização.
O sistema educacional como um todo se redefine para 
“formar um novo trabalhador”;
Sugere-se a leitura do artigo abaixo:
http://www.faeso.edu.br/horus/artigos%20anteriores/2005/Ar
tigo%20Beatriz.pdf
-
Questões de concursos anteriores da nossa banca - FCC
Concurso: TRF - 2ª REGIÃO - 2011 - Técnico e 
Analista | Prova: FCC - 2012 - TRF - 2 REGIÃO -
Analista Judiciário - Biblioteconomia 
Análises de custo-benefício visam 
a) computar custos como benefícios. 
b) maximizar benefícios e minimizar custos. 
c) identificar custos não aparentes. 
d) minimizar os benefícios a partir da análise dos 
custos. 
e) avaliar benefícios e definir custos. 
Questões de concursos anteriores da nossa banca - FCC
Concurso: TCE-PI - 2014 - Diversos Cargos | Prova: FCC - 2014 - TCE-PI - Auditor 
Fiscal de Controle Externo 
Disciplina: Administração Pública | Assunto: Políticas Públicas 
Em relação às políticas públicas é correto afirmar:
a) A política pública está claramente definida pelos estudiosos da matéria, sendo 
considerada uma atividade alternativa para a resolução de problemas de uma 
parcela minoritária da sociedade. 
b) O Brasil não adota o desenvolvimento de políticas públicas, pois a relação de 
programas constantes do PPA, da LDO e da LOA já atende perfeitamente à solução 
dos problemas existentes nas esferas pública e privada. 
c) As tipologias conhecidas e aplicadas em políticas públicas levam às técnicas 
estabelecidas pela amostragem e ciclo orçamentário, criando um perfeito 
relacionamento de causa e efeito. 
d) O estilo na elaboração da política pública deve levar em consideração os 
métodos de produção do planejamento público, de execução, a título gratuito ou 
oneroso, e da macropolítica estabelecida em nível regional. 
e) A elaboração da política pública leva em consideração a identificação do 
problema, a formação da agenda e de alternativas seguidas pela tomada de 
decisão, implementação, avaliação e extinção. 
Questões de concursos anteriores da nossa banca e outras
Aplicada em: 2018
Banca: FGV
Órgão: MPE-AL - Prova: Analista do Ministério Público - Gestão Pública 
Leia o trecho a seguir. 
“A Justiça Federal determinou que a União, o Estado do Rio Grande do Norte 
e as prefeituras de Natal e Parnamirim devem fornecer o “Hemp Oil (RSHO) 
– Canabidiol (CBD)” a todos os pacientes do Estado que comprovarem a 
necessidade de seu uso, com base em receituário médico, mesmo que para 
isso o medicamento tenha que ser importado.” 
A reportagem trata de uma situação que se tornou recorrente no Brasil, na 
última década, compreendida como
a a judicialização das políticas públicas. 
b a violação ao princípio de separação dos Poderes. 
c a legalização de um ato médico. 
d uma política pública não-governamental. 
e uma ação pública incondicionada. 
Questões de concursos anteriores da nossa banca - FCC
Concurso: TRT - 3ª Região (MG) - 2015 | Prova: FCC - 2015 - TRT - 3ª Região (MG) - Analista 
Judiciário 
Os processos de avaliação e monitoramento fazem parte do planejamento e administração estatal como 
forma de medir os impactos das políticas públicas setoriais adotadas. Os resultados apresentados têm 
demonstrado lacunas tanto conceituais quanto técnicas. Acerca desse assunto, considere: 
I. O monitoramento é uma atividade interna, realizada sistematicamente durante a execução e operação do 
programa/projeto para identificar como a intervenção evoluiu durante o tempo.
II. O monitoramento é um instrumento aplicado por equipe externa com finalidade de mensurar os 
impactos da intervenção durante período determinado.
III. A avaliação corresponde a um processo que pode ser realizado antes, durante e depois da intervenção e 
depende de informações do processo de monitoramento para definir a eficácia, eficiência e efetividade dos 
programas/projetos.
IV. A avaliação deve ser realizada por equipe mista ? interna e externa ? por questões de confiabilidade dos 
dados.
V. Ambos os instrumentos de monitoramento e avaliação têm a mesma finalidade no planejamento e 
administração estatal.
Está correto o que consta APENAS em
a) I e III. 
b) V. 
c) II e IV. 
d) II, III e V. 
e) I e IV. 
Questões de concursos anteriores da nossa banca - FCC
Concurso: TCM-CE - 2010 | Prova: FCC - 2010 - TCM-CE - Analista de Controle 
Externo - Inspeção Governamental 
Controle Social nos serviços públicos envolve
a) a participação da sociedade civil na elaboração, acompanhamento e 
monitoramento das ações do poder público. 
b) o feedback periódico aos cidadãos dos principais resultados de uma política 
pública. 
c) o controle efetivo dos tribunais de contas municipais, estaduais e da União sobre 
as respectivas empresas públicas. 
d) a consulta frequente aos principais beneficiários de um serviço. 
e) a nomeação de representantes da sociedade civil para cargos de direção do serviço 
público. 
Questões de concursos anteriores da nossa banca - FCC
Concurso: TRT - 19ª Região (AL) - 2013 - Analista e Técnico | Prova: FCC - 2014 - TRT - 19ª 
Região (AL) - Analista Judiciário - Área Administrativa 
Como etapa importante do processo organizacional, insere–se a avaliação que consiste, 
segundo definição doutrinária, em uma operação na qual é julgado o valor de uma iniciativa 
organizacional, a partir de um quadro referencial ou um padrão comparativo previamente 
definido. A propósito do tema é INCORRETO afirmar que
a) os indicadores são parâmetros que quantificam e medem os resultados, possuindo uma 
função descritiva e uma função valorativa. 
b) a avaliação de desempenho deve contemplar os níveis institucional, administrativo–gerencial 
e técnico operacional. 
c) é a partir da definição clara de objetivos e metas que a organização irá avaliar os resultados e 
identificar os erros cometidos no processo de execução. 
d) a avaliação de desempenho promove a aprendizagem e a disseminação de conhecimento 
nasorganizações. 
e) a avaliação de desempenho contempla um conjunto de metas, incluindo, 
necessariamente, economicidade, custo–benefício e satisfação. 
Questões de concursos anteriores da nossa banca e outras
Concurso: FIOCRUZ - 2014 - Analista
Das diversas definições e modelos sobre políticas públicas, avalie se podemos
extrair e sintetizar seus elementos principais nas afirmativas a seguir:
I – A política pública permite distinguir entre o que o governo
pretende fazer e o que, de fato, faz.
II – A política pública envolve vários atores e níveis de decisão,
embora seja materializada através dos governos, e não
necessariamente se restringe a participantes formais, já que
os informais são também importantes.
III – A política pública é abrangente e não se limita a leis e regras.
IV – A política pública é uma ação intencional, com objetivos a
serem alcançados.
V – A política pública, embora tenha impactos no curto prazo, é
uma política de longo prazo.
d) se todas as afirmativas estiverem corretas.
Questões de concursos anteriores da nossa banca - FCC
Ano: 2015
Banca: FCC
Órgão: TCE-CE
Prova: Conselheiro Substituto (Auditor) 
O processo de avaliação ou mensuração de desempenho na Administração pública envolve, 
necessariamente, a utilização de indicadores, os quais 
a)medem, exclusivamente, o grau de satisfação do usuário do serviço público em relação a 
cada órgão ou entidade. 
b) consistem na definição das políticas públicas aplicáveis ao órgão avaliado. 
c) orientam os objetivos a serem perseguidos pelo órgão ou entidade, e estabelecem a 
sequência de ações a serem implementadas. 
d) traduzem os objetivos em medidas concretas que permitem aferir em que grau os 
mesmos foram ou estão sendo alcançados. 
e) preconizam as medidas concretas a serem implementadas pelos gestores de acordo com o 
planejamento estratégico fixado para a entidade. 
Questões de concursos anteriores da nossa banca - FCC
Ano: 2013
Banca: FCC
Órgão: TCE-SP
Prova: Auditor do Tribunal de Contas
O Poder Legislativo, diretamente ou com o auxílio dos Tribunais de Contas, do sistema 
de auditoria do Sistema Único de Saúde - SUS, do órgão de controle interno e do 
Conselho de Saúde de cada ente da Federação, fiscalizará o cumprimento das normas 
da Lei Complementar no 141/2012, com ênfase no que diz respeito 
a) à elaboração e execução do Plano de Saúde Anual. 
b) ao cumprimento das metas para a saúde estabelecidas na Lei Orçamentária Anual. 
c) à aplicação dos recursos mínimos, públicos ou não, em ações e serviços públicos e 
privados de saúde. 
d) às transferências dos recursos aos Fundos de Saúde. 
e) à aplicação dos recursos, públicos e privados, vinculados e não vinculados ao SUS. 
Questões de concursos anteriores da nossa banca - FCC
Concurso: TCE-SP - 2007 - Auditor | Prova: FCC - 2008 - TCE-SP - Auditor do Tribunal 
de Contas 
Em matéria de financiamento da educação, prevê a Constituição da República que 
a) a educação básica terá como fonte adicional de financiamento a contribuição do salário-
educação, recolhida, na forma da lei, pelas empresas, que dela poderão deduzir a aplicação 
realizada na educação fundamental de seus empregados e dependentes. 
b) os Estados deverão aplicar, no mínimo, vinte e cinco por cento da receita resultante de 
impostos, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e no 
desenvolvimento do ensino, sob pena de intervenção federal. 
c) a distribuição dos recursos públicos assegurará prioridade ao atendimento das necessidades do 
ensino fundamental e do médio, de responsabilidade de Estados e Municípios, respectivamente, 
nos termos do plano nacional da educação. 
d) os recursos públicos destinados à educação serão aplicados prioritariamente em escolas 
públicas, podendo ser dirigidos a escolas comunitárias que atendam requisitos fixados em lei, mas 
não à concessão de bolsas de estudo. 
e) as cotas municipais da contribuição do salárioeducação e a parcela da arrecadação de impostos 
transferida pelos Estados aos respectivos Municípios serão consideradas receita dos Municípios 
para fins da aplicação mínima de recursos na educação.

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