CONTRATO DE CASAMENTO COM CONVENÇÃO DE REGIME DE BENS

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CONTRATO DE UNIÃO ESTÁVEL COM CONVENÇÃO DE REGIME DE BENS
 Por este instrumento particular de Contrato de União Estável de convivência duradoura, pública e contínua, com fundamento no art. 226 da Constituição Federal de 1988, Lei nº 9.278, de 10 de maio de 1996 e art. 1.723 e seguintes da Lei 10.406 de 2002, ficou justo e contratado entre os abaixo assinados:
DAS PARTES: 
Nome, Nacionalidade, Estado Civil, portadora da carteira de identidade RG nº xxxxxxxxx, inscrita no CPF/MF sob nº xxxxxxxxxxx, residente e domiciliada na Rua xxxxxxxxxx, nº, bairro, CEP, Cidade-UF, e,
Nome, Nacionalidade, Estado civil, portador da carteira de identidade RG nº xxxxxxxxx, inscrito no CPF/MF sob nº xxxxxxxxxx, residente e domiciliado na Rua xxxxxxxxxx, nº, bairro, CEP, Cidade-UF.
Decidem as partes, capazes juridicamente, identificadas e reconhecidas na forma da lei, celebrar o presente CONTRATO DE CASAMENTO, que o fazem mediante cláusulas e condições que se seguem:
CLAUSULA PRIMEIRA: Os CONVIVENTES declaram que o período de relacionamento anterior a este contrato foi exclusivamente de namoro, onde cada um convivia em sua residência, sem o animus de constituir família, pois estavam no período de conhecimento.
CLAUSULA SEGUNDA: Do regime de bens 
2.1 Considerando o art 1.725 do Código Civil, os Outorgantes decidiram que o regime de bens a regular todo casamento, será o dá COMUNHÃO PARCIAL DE BENS.
2.2 Por esse regime, todos os bens adquiridos, moveis e imóveis, por quaisquer das partes, a contar da assinatura desde instrumento, tornar-se-ão comum entre ambos. 
2.2 entram na comunhão, nos termos do Art. 1.660 do CC:
I – bens adquiridos na constância da união por título oneroso, ainda que em nome de um dos cônjuges;
II – os bens adquiridos por fato eventual, com ou sem o concurso de trabalho ou despesa anterior;
III - os bens adquiridos por doação, herança ou legado, em favor de ambos os cônjuges;
IV – as benfeitorias em bens particulares de cada;
V – os frutos dos bens comuns, ou dos particulares de cada cônjuge, percebidos na constância do casamento, ou pendentes ao tempo de cessar a comunhão. 
2.4 Excluem-se da comunhão, seguindo o Art 1.659 do CC
I – os bens que cada cônjuge possuir antes do casamento, e os que lhe sobrevierem, na constância da união, por doação ou sucessão, e os sub-rogados em seu lugar;
II - os bens adquiridos com valores exclusivamente pertencentes a um dos cônjuges em sub-rogação dos bens particulares;
III – as obrigações anteriores á união;
IV - as obrigações provenientes de atos ilícitos, salvo reversão em proveito do casal;
V - os bens de uso pessoal, os livros e instrumentos de profissão;
VI - os proventos do trabalho pessoal de cada cônjuge;
VII – as pensões, meios-soldos, montepios e outras rendas semelhantes. 
Clausula terceira: Vigência 
 O tempo de duração do presente contrato é por prazo indeterminado e, durante a vigência da convivência, ambos os CONVIVENTES deverão observar o mais austero respeito, fidelidade e dignidade, um para com o outro, bem como a observância de todos os afazeres e cuidados exigidos para uma sólida e perfeita convivência;
Clausula quarta: Da convivência 
s Outorgantes e reciprocamente outorgados convencionam que sua vida em comum será regulada pela igualdade, cabendo a cada qual atender a suas próprias despesas e contribuir nas despesas do casal em sua proporção, nos termos do artigo 1.668 do CC. 
Clausula quinta: da conta conjunta 
Caso haja manutenção de conta ou aplicação em conjunto, no qual exclusivamente financeira, a totalidade de cada Outorgante será de sua divisão por igual, salvo convenção escrita e assinada por ambos em relação àquela conta ou aplicação.
Clausula sexta: Da extinção do contrato
6.1 Será extinto por:
I – rescisão unilateral ou bilateral, em caso de violação de quaisquer condição aqui firmada.
II – rescisão unilateral ou bilateral, mediante declaração por escrito
III – pela morte de um dos Conviventes. 
Paragrafo único. Em todos os casos acima enumerados, proceder-se-á partilha conforme clausula segunda.
Clausula sétima: normas gerais
7.1 Qualquer que seja a alteração do presente documento se dará mediante documento escrito e declarado em registro público, se dando da mesma forma que este contrato.
7.2 Declaram-se cientes o Outorgantes sobre as consequências da responsabilidade civil e penal da lavratura do presente, por todos os documentos apresentados e informações prestadas e firmadas. 
Por fim, justos e contratados firmam a presente escritura, após lida e estando em conformidade, aceitam, retificam e assinam.
LOCAL, DATA 
NOME COMPLETO DOS CONJUGES 
TESTEMUNHA 1 (NOME E CPF)
TESTEMUNHA 2 (NOME E CPF)
ADVOGADO
OAB-UF