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11/06/2018 1/8 CONTRATO DE UNIÃO ESTÁVEL Conforme a lei federal 9.278/96 Este instrumento particular de união estável tem de um lado, Thayane Krystine Cavalcanti Silva, solteira, nacionalidade: brasileira, profissão: servidora pÚblica estadual efetiva, carteira de motorista (CNH) n. 02978493120, expedida por DETRAN, CPF n. 059.282.994-43, residente em: RUA ELIAS RAMOS, 96, EDIFÍCIO RENOVER, APTO 601, CRUZ DAS ALMAS, CEP 57038280, MACEIÓ - ALAGOAS, e de outro, Renata Saldanha Gregorini, solteira, nacionalidade: brasileira, profissão: autÒnoma, carteira de motorista (CNH) n. 04794671377, expedida por DETRAN, CPF n. 077.152.324-67, residente em: RUA ELIAS RAMOS, 96, EDIFÍCIO RENOVER, APTO 601, CRUZ DAS ALMAS, CEP 57038280, MACEIÓ - ALAGOAS, doravante denominados, individualmente, como PARTE ou, em conjunto, como PARTES, ambos signatários, maiores e capazes, em pleno gozo de suas faculdades mentais, e de acordo com suas vontades, firmam entre si o presente contrato de união estável que se regerá pela Lei 9278/96 e cláusulas e condições abaixo descritas. CLÁUSULA 1ª - DO TERMO As PARTES declaram para todos os fins legais e a quem possa interessar, que mantém um relacionamento estável, visto que têm entre si uma relação pública, contínua, duradoura e com objetivo de constituição familiar desde 12/06/2018 caracterizando, portanto, união estável, prevista nos artigos 1.723 a 1.727 do Código Civil e na Lei n. 9.278/96. CLÁUSULA 2ª - DO PRAZO A duração do presente contrato é de prazo indeterminado, e durante sua vigência deverá ser observado entre as PARTES o mais austério respeito e fidelidade, um para com outro, bem como a observância de todos os afazeres e cuidados exigidos para uma sólida e perfeita convivência. CLÁUSULA 3ª - DO REGIME DE BENS Esta relação será regida pela comunhão parcial de bens, de modo que todos os bens móveis ou imóveis adquiridos por quaisquer das PARTES, 11/06/2018 2/8 após o início da união estável, passarão a pertencer a ambos mesmo que no documento de aquisição conste apenas o nome de um dos contratantes. § 1º. Não haverá comunhão patrimonial entre as PARTES quanto aos bens e direitos adquiridos a título gratuito e os sub-rogados em seu lugar. § 2º. Todos os bens e direitos particulares de cada PARTE, adquiridos antes deste instrumento não se comunicação, em hipótese alguma, com os bens adquiridos na vigência da união estável. CLÁUSULA 4ª - DOS DEVERES As PARTES, reciprocramente, concordam e se obrigam a ter a União Estável que aqui se estipula respaldada na lealdade, fidelidade, respeito, assistência e, ainda, na guarda, sustento e educação dos filhos. § 1º. As partes comprometem-se a tratar igualitariamente os filhos advindos de outras relações do respectivo companheiro, não submentendo-os a quaisquer tratamentos discriminatórios ou vexatórios. § 2º. As partes declaram ser mutuamente, um em relação ao outro, responsáveis por providências em tratamentos de saúde, inclusive para decisão de desligar equipamentos que mantêm artificialmente a vida e doar órgãos. § 3º. As partes indicam mutuamente, um em relação ao outro, como a pessoa de confiança para manter-se no hospital como acompanhante, ao seu lado, em caso de perda da consciência e impossibilidade de manifestar a própria vontade. CLÁUSULA 5ª - DA AUSÊNCIA DE IMPEDIMENTOS Ao assinarem o presente instrumento, as partes afirmam não possuírem quaisquer dos impedimentos previstos no Direito brasileiro para a constituição de união estável. Parágrafo Único. Estão impedidos de constituir união estável notadamente: I – os ascendentes com os descendentes, seja o parentesco natural ou civil; II – os afins em linha reta; III – o adotante com quem foi cônjuge do adotado e o adotado com quem o foi do adotante; IV – os irmãos, unilaterais ou bilaterais, e demais colaterais, até o terceiro grau inclusive; V – o adotado com o filho do adotante; VI – as pessoas casadas, salvo se separadas judicialmente ou de fato - conforme Art. 1.723; VII – o cônjuge sobrevivente com o condenado por homicídio ou tentativa de homicídio contra o seu consorte. CLÁUSULA 6ª - DA EXTINÇÃO DO CONTRATO 11/06/2018 3/8 As partes de comum acordo ora estabelecem que quando um dentre eles, ou ambos, não mais desejar a permanência da união estável, impõe-se a obrigação de distratar amigavelmente este contrato no foro extrajudicial. O presente contrato também será extinto por: I – Rescisão unilateral ou bilateral, caso haja violação de quaisquer das cláusulas e condições firmadas neste instrumento; II – Resolução involutária, força maior ou caso fortuito; III – Declaração judicial; IV – Falecimento de uma das partes. CLÁUSULA 7ª - DA CONVERSÃO EM CASAMENTO CIVIL Se for de interesse de ambas as PARTES, a união estável estabelecida pelo presente contrato poderá ser convertida em casamento, assim como previsto pelo Código Cívil em seu Art. 1726. CLÁUSULA 8ª - DOS ADITAMENTOS OU ALTERAÇÕES Eventuais aditamentos ou alterações do presente instrumento deverão ser feitas por escrito, estando ambas as partes acordadas, devendo o instrumento ser assinado, por ambos, bem como por duas testemunhas, com firma reconhecida e levado a registro no Cartório de Registro de Títulos e Documentos desta comarca. CLÁUSULA 9ª - DOS ALIMENTOS As PARTES, neste ato, renunciam de forma irretratável e irrevogável, a qualquer ajuda material, a título de alimentos, em caso de extinção do presente contrato, por quaisquer de suas formas, resguardado o direito dos filhos comuns porventura existentes. CLÁUSULA 10ª - DO FORO Fica desde já eleito o foro da comarca de Maceió, Al, para serem resolvidas eventuais pendências decorrentes deste contrato. E, por estarem assim certos e ajustados, firmam os signatários este instrumento em 02 (duas) vias de igual teor e forma, e para único fim de Direito, diante das 02 (duas) testemunhas abaixo, que também o subscrevem. Maceió, Al, ____ de ____________________ de _________ 11/06/2018 4/8 ______________________________________________________________ PARCEIRA 1: Thayane Krystine Cavalcanti Silva ______________________________________________________________ PARCEIRA 2: Renata Saldanha Gregorini TESTEMUNHAS: ______________________________________________________________ TESTEMUNHA 1: Dorgival Correia Dos Santos Neto CPF: 089.451.214-55 ______________________________________________________________ TESTEMUNHA 2: Moacyr Magalhães Cavalcanti Neto CPF: 014.017.874-01 RECOMENDAÇÕES PARA ESTE CONTRATO: Estas recomendações acompanharão o seu contrato em folha separada. - Este contrato deverá ser lido com atenção e assinado por todas as partes envolvidas. Este documento deve ser elaborado, em duas vias. Cada PARTE deverá manter uma via. 11/06/2018 5/8 - Apesar de não ser obrigatório, recomenda-se o registro do contrato no Cartório de Registro de Títulos e Documentos. Este registro fornecerá uma maior segurança para as partes envolvidas. Após registrado nenhum terceiro poderá alegar desconhecimento da relação jurídica de união estável. - Recomenda-se para uma maior segurança, mesmo não sendo obrigatório, o reconhecimento da firma (assinatura) de todas as partes envolvidas em cartório. Devem ser levados para um cartório, o contrato e os documentos de identificação das partes. Caso a parte já tenha sua firma (assinatura) reconhecida em cartório, deve-se levar somente o contrato para o mesmo, e solicitar a autenticação da assinatura. O QUE FAZER APÓS A CRIAÇÃO DO CONTRATO Com o documento completamente preenchido, ou seja, sem nenhuma lacuna a ser preenchida, o contrato deverá ser assinado por todas as partes envolvidas, incluindo as testemunhas. Recomenda-seque uma cópia do documento seja entregue para cada um dos parceiros. Junto com a cópia é também recomendado que o contrato seja acompanhado pelas seguintes cópias dos documentos listados abaixo: • Documento de identificação de todas as partes que assinaram; • CPF de todas as partes que assinaram. REGISTRO EM CARTÓRIO Não é obrigatório o registro de um contrato em cartório. Mas o registro é recomendado, para que assim, com este registro, algumas vantagens sejam garantidas para todos os envolvidos.O registro do contrato é importante porque torna o conteúdo do documento incontestável por terceiros que não fazem parte da relação e o seu procedimento pode ser feito por qualquer uma das partes envolvidas. Com o registro, um contrato, um título ou um documento não correm o risco de serem fraudados. Além de lhe dar valor legal, o registro torna o documento público, e garante que, em caso de perda, os dados que constam nele sejam conservados por tempo indeterminado. Assim, outra vantagem referente ao registro do contrato, é que uma vez registrado, é possível obter uma cópia autêntica, verdadeira, com o mesmo valor e segurança do original. 11/06/2018 6/8 DOCUMENTOS NECESSÁRIOS PARA O REGISTRO EM CARTÓRIO Documento de identidade original; CPF; Comprovante de residência; Certidão de Estado Civil emitida em até 90 dias (Certidão de Nascimento ou Casamento). COMO RECONHECER A UNIÃO ESTÁVEL A Certidão de União Estável criada em cartório não é obrigatória. Uma união estável pode ser reconhecida por um contrato particular, uma comprovação da existência de bens do casal, de filhos ou qualquer outra prova de que há uma constituição familiar. OS EFEITOS LEGAIS DA UNIÃO ESTÁVEL Alguns dos efeitos legais que os parceiros tem direito com a união estável: • Os parceiros terão direito à herança do outro de acordo com o artigo 1.790 do Código Civil. • A união estável também permite que o parceiro seja incluído em planos de saúde do outro parceiro. Além de planos odontológicos, clubes e outros. • Com a união estável, o parceiro também é autorizado a efetuar o levantamento integral do seguro obrigatório DPVAT em caso de acidente. • Permite que o parceiro receba pensão do INSS em razão de morte do outro uma vez que faz prova da convivência. • É possível obter o visto brasileiro para estrangeiros que mantenham relacionamento estável com brasileiros, mediante a apresentação da união estável. SOBRE OS REGIMES DE BENS 11/06/2018 7/8 De acordo com a nossa legislação, se um casal em união estável não especificar um Regime de Bens, então será definido que a relação será regida pela Comunhão Parcial de Bens. Regime de Bens possíveis de acordo com a legislação brasileira: • Comunhão parcial de bens: Todos os bens adquiridos após a data do casamento serão comuns ao casal, e todos os bens adquiridos por cada um individualmente antes da data do casamento permanecem de propriedade individual de cada um, inclusive bens cuja aquisição tiver por título uma causa anterior, como por exemplo uma herança. • Comunhão universal de bens: Todos os bens atuais e futuros de ambos os cônjuges serão comuns ao casal. • Separação total de bens: Todos os bens atuais e futuros de ambos os cônjuges permanecerão sempre de propriedade individual de cada um. • Participação final nos aquestos: Os bens que os cônjuges possuíam antes do casamento e aqueles que adquiriram após, permanecem próprios de cada um, como se fosse uma separação total de bens. Porém, se houver a dissolução do casamento (divórcio ou óbito), os bens que foram adquiridos na constância do casamento serão partilhados em comum. CONVERSÃO PARA O CASAMENTO CIVIL O direito à conversão da união estável em casamento está previsto na Constituição da República (art. 226, § 3º) e também no Código Civil (art. 1726). Segundo a legislação, basta o casal formalizar o pedido junto ao Cartório de Registro Civil. IMPEDIMENTOS LEGAIS PARA A UNIÃO ESTÁVEL Os impedimentos legais para a união estável são os mesmos impedimentos legais existentes para o casamento e estão previstos no art. 1.521 do Código Civil. Estão impedidos: • I – os ascendentes com os descendentes, seja o parentesco natural ou civil; • II – os afins em linha reta; • III – o adotante com quem foi cônjuge do adotado e o adotado com quem o foi do adotante; • IV – os irmãos, unilaterais ou bilaterais, e demais colaterais, até o terceiro grau inclusive; • V – o adotado com o filho do adotante; • VI – as pessoas casadas; 11/06/2018 8/8 • VII – o cônjuge sobrevivente com o condenado por homicídio ou tentativa de homicídio contra o seu consorte.
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