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Socializações: Primária e Secundária

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Sociedade: realidade objetiva e subjetiva.
A dialética rege esses âmbitos.
Sociedade: processualidade dialética
constante compreendida em três momentos:
Exteriorização
Objetivação
Interiorização
Tais momentos não se dão numa
perspectiva linear, a dialética em curso
designa a construção do sujeito e da
sociedade.
O sujeito se torna um membro da sociedade
a partir do contato.
O homem não é um ser social por natureza.
A sociabilidade é aprendida.
Interiorização (ponto de partida, de entrada
do sujeito na dialética da sociedade):
Apreensão ou compreensão do mundo
objetivo a partir da subjetividade de outrem
de modo que a objetividade se torne
subjetiva.
O sujeito interioriza o mundo na
compreensão do outro e torna o mundo
social seu e dotado de sentido.
O sujeito se torna membro de uma
sociedade quando interioriza o mundo que
os outros já vivem e passa a “considerá-lo”
como seu.
Socialização: “ampla e consistente
introdução de um indivíduo no mundo
objetivo de uma sociedade ou de um
setor dela” (p. 175).
Socializações
Primária e Secundária
@gilmarcossilva_
A Interiorização da Realidade:
Socialização Primária Socialização Primária
Ocorre na infância.
O sujeito se torna membro da sociedade no
processo de socialização primária.
A socialização primária serve de referente
base às próximas socializações.
Os outros significativos apresentam o mundo
objetivo a partir de suas subjetivações e
localizações na estrutura social (classe
social).
Processo carregado por aspectos afetivos.
Identidade e emoção: identificação com
outros significativos.
Personalidade reflexa: identidade atribuída
(objetividade) e identidade apropriada
(subjetividade). Intervenções realizadas pelos
outros significativos na infância.
Os processos de identificação se dão em
contexto específico e constroem
subjetividades marcadas por tal contexto.
A identidade atribuída e o mundo social são
internalizados através do processo de
mediação agenciado pelos outros
significativos.
Abstração progressiva dos papéis pela
criança: os papéis e atitudes específicas
passam a ser generalizados.
Formação do outro generalizado:
internalização do geral da sociedade.
Papel da linguagem.
A formação do outro generalizado significa
que a sociedade foi internalizada; a
objetividade de um sociedade foi
interiorizada subjetivamente.
Relação dialética entre subjetividade e
objetividade.
Outros significativos e imposição.
Socialização primária: 1º mundo do sujeito.
Marcado por solidez.
A socialização Secundária é fruto da divisão social do trabalho e do
conhecimento.
Faz-se necessária quando os conhecimentos de uma sociedade se tornam
avançados.
Relaciona-se com a produção e distribuição de conhecimentos especiais em
um contexto sócio-cultural.
Conceito:
“(...) é a interiorização de ‘submundos’ institucionais ou baseados em
instituições.” (p. 184).
Permite a interiorização de campos de significado singulares relacionados a
setores específicos de uma determinada sociedade.
Vocábulos específicos
Funções específicas
Campos semânticos
Saberes podem ser sustentados por práticas que atualizam e reconstroem
modos de vida.
Sofre a influência dos processos de socialização primária.
Na socialização primária o mundo apresentado pelos outros significativos
assume um caráter generalista. Na secundária, o sujeito começa a perceber o
contexto de classe social e institucional.
Tem um menor teor afetivo e uma maior grau cognoscitivo.
Os saberes transmitidos na secundária necessitam ser “provados”.
Desconstrução da solidez da socialização primária.
As técnicas pedagógicas para aprendizados de novos conteúdos devem ser
bem construídas e produzir processos de identificação (afeto).
Influência das marcas deixadas pela socialização primária.
 Socialização Secundária
Referência: 
CURTA SE GOSTOU DO MATERIAL
@gilmarcossilva_
BERGER, P.L.; LUCKMANN, T. A construção Social da Realidade. 3. ed.
Petrópolis: Vozes, 1985. p. 173-194.

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