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Saúde Coletiva I - Resumo 2º Bimestre

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SAÚDE COLETIVA – 2º BIMESTRE 
 
 
HISTORIOGRAFIA DA SAÚDE BRASILEIRA – PARTE 03 
3ª LÓGICA DE SAÚDE – “SAÚDE É UM DIREITO DE TODOS E DEVER DO ESTADO” 
 
NOVA REPÚBLICA (1985 – DIAS ATUAIS) 
 
* Década de 70/80 
- Movimento da Reforma Sanitária 
- Luta para saúde como um direito do cidadão e um dever o Estado. 
 
* 1983 
- Ações Integradas em Saúde (AIS) 
- Integralidade entre ações curativas – preventivas e educativas. 
 
* 1986 
- 8ª Conferência Nacional de Saúde 
- Ênfase na universalização da saúde e na descentralização de gestão. 
 
* 1987 
- Sistema Único e Descentralizado de Saúde (SUDS) 
- Fase de transição 
- Convênio entre o INAMPS e os estados; Avanços na universalização. 
 
*1988 
- CRIAÇÃO DO SUS 
- Constituição Federal – Art. 196, nova lógica da saúde. 
- Saúde é um direito de todos e dever do Estado. 
 
* A partir de 1988, da noite para o dia, cerca de 80 milhões de brasileiros passaram a ter direito à saúde e isso teve um 
impacto brutal. 
* Mudança de Paradigma: 
 - Seguro: cobertura ao contribuinte, direito. 
 - Seguridade Social: cobertura ao cidadão 
 
DIFICULDADE DE IMPLANTAÇÃO 
* O modelo SUS é próximo do ideal, mas na prática o Sistema não funcionou tão bem. Não se conseguiu torna-lo 
sustentável. Os seus problemas estruturais refletem os desafios da sociedade brasileira. 
 
FATORES QUE DIFICULTAM O DESENVOLVIMENTO DO SUS 
* Evolução histórica da saúde; 
* Dimensão territorial: 8.511.965 km² (5º) 
* Disparidades regionais e diferenças econômicas entre os Estados (IDH) 
* Contexto social: má distribuição de renda e baixa escolaridade 
* Corrupção 
* Dimensão populacional: 211.755.692 hab. (2020) 
 
DESVELANDO O SUS 
* O SUS é um sistema (formado por inúmeras ações e serviços) que, embora único (mesmos princípios e diretrizes em 
todo o país) para funcionar, precisa de regras pois sem regras não há “sistema”, há no máximo um amontoado de ações 
semelhantes e desconexas. 
* A construção do Arcabouço Legal e Normativo do SUS, Lei 8080/90, regulamentou os princípios e diretrizes do SUS 
PRINCÍPIOS DO SUS 
* Universalidade – todos têm direito de acesso à saúde e o governo tem o dever de prover os custos. 
* Integralidade – assistência individual e coletiva abrangente: promoção de saúde, prevenção, tratamento e 
reabilitação de doenças nas dimensões biopsicossocial. 
* Equidade – igualdade com justiça social: as vulnerabilidades serão tratadas de forma diferenciada e em condições 
iguais não haverá discriminação. 
 
DIRETRIZES DO SUS 
* Regionalização: distribuição espacial dos serviços nas regiões sanitárias, mais perto dos usuários. 
* Hierarquização: organização dos serviços por níveis de complexidade, com fluxo de encaminhamentos orientado por 
um sistema de referência e contrarreferência. 
* Descentralização: distribuição de recursos e poder entre os entes federados, ênfase na municipalização. 
* Participação Social: controle social, participação da comunidade nas decisões de saúde. 
* Resolutividade: capacidade de resolução dos serviços e qualidade na atenção. 
 
 
 
 
 
 
 
HISTORIOGRAFIA DA SAÚDE BRASILEIRA – PARTE 04 
 
Lei 8142/90 
Regulamentou a participação da comunidade no SUS e as transferências de recursos entre os poderes 
 
Participação Social 
 
CONSELHO DE SAÚDE 
- reuniões mensais 
- decisões deliberativas e funcionamento permanente 
- composição paritária: 10 a 40 membros 
 * 50% de usuários (ong, igrejas, sindicatos e etc) 
 * 25% gestores e prestadores de serviços 
 * 25% trabalhadores de saúde 
- segmentos escolhidos pelos gestores/representantes eleitos pelos segmentos 
- mandato de 2 anos, podendo haver reeleição 
- principal função: fiscalizar e aprovas os gastos em saúde 
 
CONFERÊNCIA DE SAÚDE 
- reuniões quadrienais (4 em 4 anos) 
- decisões consultivas e funcionamento temporário 
- composição paritária: mínimo 50 membros 
 * 50% de usuários (ong, igrejas, sindicatos, etc) 
 * 25% gestores e prestadores de serviços 
 * 25% trabalhadores de saúde 
- segmentos escolhidos pelos conselheiros/representantes eleitos pelos segmentos 
- mandado para a conferência 
- principal função: avaliar e definir (propor) as políticas globais de saúde 
 
Descentralização de recursos – Lei 8142/90 
 
CRITÉRIOS PARA RECEBER RECURSOS NO SUS 
 
Fundo de Saúde 
- conta exclusiva da saúde para deposito dos recursos (3 esferas de poder) 
 
Conselho de Saúde 
- instâncias de participação popular nas 3 esferas de poder 
 
Plano de Saúde 
- planejamento quadrienal das ações de saúde 
 
Relatório de Gestão Anual 
- prestação de contas anual (verificar se o gasto foi de acordo com o plano de saúde) 
 
Contrapartida 
- recursos próprios para a saúde estabelecido no próprio orçamento 
 
Comissão para Elaborar o Plano de Carreira, Cargos e Salários – PCCS 
- plano de carreira, cargos e salários para o setor de saúde 
 
ANOS 90 
- fase de um paradigma normativo no SUS, com elaboração sequencial das Normas Operacionais Básicas (NOBS) [NOB-
91, NOB-93 e NOB-96], editadas sucessivamente e muitas vezes reformuladas dentro de seus períodos de vigência 
(ênfase na municipalização) 
- fase de crescimento do SUS 
 
ANOS 2000 
- as NOBS deram lugar as Normas Operacionais de Assistência à Saúde (NOAS) [NOAS-01 e NOAS- 02], que para muitos 
superou as NOBS em termos de resultados, com destaque para a melhor definição de competências dos Estados e o 
enfoque na regionalização x municipalização pura e simples 
- fase de amadurecimento institucional 
ATRIBUIÇÕES DOS GESTORES DO SUS 
 
GESTOR MUNICIPAL 
- gerir e executar os serviços públicos de saúde, principalmente as ações de atenção básica no seu território 
 
GESTOR ESTADUAL 
- planejar e organizar a rede regionalizada e hierarquizada do SUS 
- oferecer cooperação técnica e financeira aos municípios 
 
GESTOR FEDERAL 
- elaborar o planejamento nacional do SUS 
- fornecer cooperação técnica e financeira para estados e municípios 
- incrementar o desenvolvimento científico e tecnológico na área da saúde 
- estabelecer normas e executar a visa de portos, aeroportos e fronteiras 
- normatizar os sistemas: sangue, laboratório de saúde pública, laboratório de produção de imunibiológicos e laboratório 
de produção de medicamentos 
 
SAÚDE MELHOROU APÓS O SUS? 
 
 
 
 
 
FRAGILIDADES DO SUS 
- crise de financiamento (subfinanciamento crônico) 
- crise de valores (universalidade, equidade?) 
- crise de regulação (conflitos entre lógica de mercado, profissão, política) 
- crise de conhecimento (formação, acesso à informações) 
 
 
VIGILÂNCIA EM SAÚDE 
 
CONCEITO 
A Vigilância em Saúde é responsável por ações de vigilância, prevenção e controle de doenças transmissíveis, pela 
vigilância de fatores de risco para o desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis, saúde ambiental e do 
trabalhador e também pela análise de situação de saúde da população brasileira 
Na prática, é um processo contínuo e sistemático de coleta, consolidação, disseminação de dados sobre eventos 
relacionados à saúde, que visa ao planejamento e à implementação de medidas de saúde pública para a proteção 
da saúde da população, a prevenção e controle de riscos, agravos e doenças, bem como para a promoção da saúde. 
 
MINISTÉRIO DA SAÚDE → SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE (SVS) 
Ministério da Saúde cria a Secretaria de Vigilância em Saúde em 2003 
- a grega todas as ações de vigilância em uma única estrutura 
 
 
SVS – SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE 
- coordenação das ações em vigilância e saúde 
- responsabilidade compartilhada com gestores estaduais e municipais 
- coordenar programas de prevenção e controle de doenças transmissíveis de relevância nacional 
 * como: dengue, malária, hepatites virais, doenças imunopreveníveis, leishmaniose, hanseníase, tuberculose e do 
Programa Nacional de Imunizações (PNI) 
- investigar surtos de doenças- coordenar a rede nacional de laboratórios de saúde pública 
- gestão de sistemas de informação de mortalidade, agravos de notificação obrigatória e nascidos vivos 
- realização de inquéritos de fatores de risco 
- coordenação de doenças e agravos não-transmissíveis 
- análise de situação de saúde da população, incluindo investigações e inquéritos sobre fatores de risco de doenças 
não transmissíveis 
 
 
 
POLÍTICA NACIONAL DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE (PNVS) 
- Em 12/06/2018 foi instituída a Política Nacional de Vigilância em Saúde (PNVS), por meio da Resolução nº 588/2018 do 
Conselho Nacional de Saúde (CNS) 
- PNVS é um documento norteador do planejamento das ações de vigilância em saúde nas três esferas de gestão do 
SUS, caracterizado pela definição das responsabilidades, princípios, diretrizes e estratégias dessa vigilância 
 
PREMISSAS 
- a PNVS é definida como uma política pública de Estado e função essencial do SUS, de caráter universal, transversal e 
orientadora do modelo de atenção à saúde nos territórios 
- sua efetivação depende de seu fortalecimento e articulação com outras instâncias do sistema de saúde, enquanto 
sua gestão é de responsabilidade exclusiva do poder público 
 
 
 
ABRANGÊNCIAS 
- art. 2º, parágrafo 2: todos os serviços de saúde públicos e privados, além de estabelecimentos relacionados à produção 
e circulação de bens de consumo e tecnologias que, direta ou indiretamente, se relacionem com a saúde. 
- considerar contribuições de outras disciplinas 
- descentralização e reorganização dos serviços e práticas no nível local 
 
COMPOSIÇÃO 
- art. 3º: a PNVS compreende a articulação dos saberes, processos e práticas relacionados às vigilâncias: 
 * X – Vigilância em Saúde Ambiental 
 * XI – Vigilância em Saúde do Trabalhador 
 * XII – Vigilância Epidemiológica 
 * XIII – Vigilância Sanitária 
- articulação entre as vigilâncias 
- alinha-se com o conjunto de políticas de saúde no âmbito do SUS, considerando a transversalidade das ações de 
vigilância em saúde sobre a determinação do processo saúde doença 
- articulação com demais ações e serviços do SUS = integralidade 
 
o Atuação Transversal 
I – ações laboratoriais 
II – promoção da saúde 
III – analise de situação de saúde 
 
TIPOS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE 
 
Vigilância em Saúde é um processo contínuo de coleta, consolidação e disseminação de dados sobre eventos 
relacionados à saúde, visando ao planejamento e à implementação de medidas de saúde pública para a proteção 
da saúde da população, a prevenção e o controle de riscos, agravos e doenças, bem como para a promoção da 
saúde. Integra diferentes áreas de conhecimento e se divide em: 
 
 VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA 
- vigilância e controle das doenças transmissíveis, não transmissíveis e agravos à saúde, com o objetivo de recomendar 
e adotar as medidas de prevenção e controle das doenças 
- reconhece as principais doenças de notificação compulsória 
- investiga e atua no controle das epidemias 
 
 VIGILÂNCIA SANITÁRIA 
- as ações da vigilância sanitária apresentaram, ao longo de sua história, diversas alterações motivadas pelas mudanças 
da sociedade 
- as primeiras ações voltadas para a vigilância sanitária deram-se no contexto da chegada da corte portuguesa 
 * efetuar o controle sanitário dos produtos que seriam comercializados e consumidos 
 * controlar os estabelecimentos comerciais 
 * combater a disseminação de doenças e epidemias 
 * resolver as questões de saneamento 
 * fiscalizar o exercício profissional na área da saúde 
 
Principais marcos e divisão do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária até a criação da ANVISA (agencia nacional de 
vigilância sanitária) 
 
 
 
Sistema Nacional de Vigilância Sanitária 
- a área de atuação da vigilância sanitária é bem extensa, pois a essência de sua função é a proteção e a defesa da 
saúde individual e coletiva; para isso, é importante que o processo de descentralização seja bem articulado e efeitivo 
- descentralizado: dividido em 3 níveis hierárquicos 
 
o Vigilância sanitária no âmbito da União 
- tem como objetivo coordenar o sistema nacional de vigilância sanitária, prestar cooperação e financeira aos estados 
e municípios e executar ações de sua exclusiva competência (para os quais a união poderá contar com a cooperação 
dos estados ou municípios) 
 
o Vigilância sanitária no âmbito do Estado 
- tem como objetivo coordenar, executar ações e implementar serviços de vigilância sanitária em caráter 
complementar as atividades municipais e prestar apoio técnico e financeiro aos municípios. 
- na execução de atividades de sua competência, o estado poderá contar com a cooperação dos municípios 
 
o Vigilância sanitária no âmbito dos Municípios 
- tem como objetivo executar ações e implementar serviços de vigilância sanitária, com a cooperação técnica e 
financeira da união e estado 
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) 
- atua no controle e na fiscalização de produtos e serviços 
- medicamentos, cosméticos, hemoderivados, saneantes 
- controle sanitário de portos, aeroportos e fronteiras 
- acompanha o desenvolvimento técnico-cientifico de substancias 
- atua no registro e notificação desses produtos, antes da comercialização 
- apoia a organização de informações sobre a ocorrência de problemas de saúde causados por esse tipo de produto 
- elabora normas e padrões, atua no controle na avaliação de riscos 
- observa critérios de qualidade para garantir eficácia e segurança no uso desses produtos 
- adota medidas corretivas para eliminar, evitar ou minimizar os perigos relacionados aos saneantes 
 
Cosméticos 
- é responsável pela autorização de comercialização de artigos de higiene pessoal, cosméticos e perfumes, mediante 
a concessão de registro ou notificação 
- fiscaliza e estabelece normas para as empresas fabricantes 
- verifica o processo de produção, as técnicas e os métodos empregados até o consumo final 
- apoia a organização de informação sobre a ocorrência de problemas de saúde causados por esse tipo de produto. 
 
Medicamentos – Insumos Farmacêuticos – Estabelecimentos de Saúde 
- registro, autorização de ensaios clínicos 
- preços: câmara de regulação do mercado de medicamentos – CMED 
- farmacovigilância: as ações são realizadas de forma compartilhada pelas vigilâncias sanitárias dos estaods, municípios 
e pela ANVISA 
- identificação precoce do risco e intervenção 
 
 
 
 
Sangue, Outros Tecidos, Células e Órgãos 
- elabora normas e regulamentos técnicos 
- inspeciona os serviços credenciados, capacita profissionais 
- monitora a ocorrência de eventos adversos 
 
 
 
É possível relacionar as ações da vigilância em saúde e da vigilância sanitária, sendo os seus objetivos promover a saúde 
da população por meio de ações de fiscalização, promoção e prevenção em saúde. 
 
Elas podem atuar isoladamente, embora trabalhem em conjunto na maioria das vezes 
 
Vigilância em Saúde: um dos objetivos é controlar doenças transmissíveis e não transmissíveis 
Vigilância Sanitária: fiscaliza a qualidade de produtos consumíveis 
 
Resumindo: 
- vigilância sanitária é o conjunto de ações que objetivam eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde 
- abrange o controle de produtos e serviços que se relacionam à saúde da população, da produção ao consumo, 
incluindo alimentos, produtos de limpeza, cosméticos e medicamentos 
- inclui a fiscalização da prestação de serviços de interesse da saúde, como escolas, hospitais, parques, clubes, etc 
 
 VIGILÂNCIA AMBIENTAL 
- a vigilância ambiental em saúde visa à detecção de qualquer mudança nos fatores determinantes do meio ambiente 
que podem interferir na saúde humana, bem como recomendar e adotar medidas de promoção, prevenção e controle 
dos fatores de risco relacionados às doenças e outros agravos à saúde 
- tem como o objetivo de identificar eminimizar os riscos ambientais potenciais que afetam de alguma forma a saúde 
humana. 
- a vigilância ambiental em saúde é um conjunto de ações que proporciona o conhecimento e a detecção de qualquer 
mudança nos fatores determinantes e condicionantes do meio ambiente que interferem na saúde humana, por isso, é 
fundamentalmente intersetorial, ou seja, necessita da integração com outras áreas, por exemplo: 
 * vigilância epidemiológica, com o sistema nacional de laboratórios de saúde pública 
 * sistema de informação em saúde 
 * engenharia de saúde pública e saneamento 
 * assistência integral à saúde indígena 
 * vigilância sanitária 
 
A vigilância ambiental atua em: 
 - contaminantes ambientais 
 - qualidade da agua para consumo humano 
 - qualidade do ar 
 - desastres naturais e acidentes com produtos perigosos 
 
A vigilância ambiental promove a prevenção e o controle de doenças e agravos, tais como: 
 - alterações genéticas 
 - alterações reprodutivas 
 - alterações neurológicas 
 - infecções respiratórias 
 - intoxicações diversas 
 - doenças crônicas incapacitantes 
 
Resumindo: 
- a vigilância ambiental estuda a interferência do ambiente físico, psicológico e social na saúde humana, com a 
finalidade de identificar fatores de risco ambientais aos agravos à saúde 
- envolve o controle de gerenciamento de resíduos e controle de vetores na transmissão de doenças (ex: insetos e 
roedores) 
- controle da agua para o consumo humano, contaminantes ambientais e substancias químicas, desastres naturais e 
acidentes com produtos perigosos 
 
 
 VIGILÂNCIA EM SAÚDE DO TRABALHADOR 
- é um dos componentes do sistema nacional de vigilância em saúde 
- tem como objetivo promover a saúde e reduzir a morbimortalidade da população trabalhadora, por intermédio da 
integração de ações que interfiram nos agravos e nos seus determinantes decorrentes dos modelos de desenvolvimento 
e processos produtivos 
- necessário para a sustentação da vida humana, é um importante fator na concepção das condições de saúde de 
cada indivíduo 
- o emprego de novas tecnologias e de novas práticas gerenciais e a apropriação de novas matérias-primas aos 
processos de trabalho têm repercussão direta sobre a morbimortalidade dos trabalhadores 
- dessa forma, a abordagem de identificação, de prevenção e de mitigação de riscos, aos quais os trabalhadores são 
expostos ao longo de suas vidas, é de grande relevância no contexto da saúde individual e pública. 
- estabelecer processos de informação, de intervenção e de regulação relacionados à saúde do trabalhador 
- realizar levantamentos, monitoramento de risco à saúde dos trabalhadores e de populações expostas, 
acompanhamento e registro de casos, inquéritos epidemiológicos e estudos da situação de saúde a partir de territórios 
- articular com as diversas instâncias da vigilância em saúde, atenção primária e os demais componentes da rede 
assistencial 
- promover articulação com instituições e entidades das áreas de saúde, trabalho, meio ambiente, previdência e outros 
afins, no sentido de garantir maior eficiência das ações de vigilância em saúde do trabalhador 
- realizar apoio institucional e matricial às instancias envolvidas no processo de vigilância em saúde do trabalhador no 
sus 
- realizar inspeções sanitárias nos ambientes de trabalho, com o objetivo de buscar a promoção e a proteção da saúde 
dos trabalhadores 
- promover ações de formação continuada para os técnicos e trabalhadores envolvidos nas ações de vigilância em 
saúde do trabalhador 
- sistematizar e difundir as informações produzidas 
 
A vigilância em saúde do trabalhador compreende uma atuação contínua e sistemática ao longo do tempo, no sentido 
de detectar, conhecer, pesquisar e analisar os fatores determinantes e condicionantes dos agravos à saúde 
relacionados aos processos e ambientes de trabalho, em seus aspectos tecnológico, social, organizacional e 
epidemiológico, com a finalidade de planejar, executar e avaliar intervenções sobre esses aspectos, de forma a eliminá-
los ou controlá-los. 
 
Resumindo: 
- a vigilância em saúde do trabalhador objetiva a promoção da saúde e da redução da morbimortalidade dos 
trabalhadores 
- integra estudos, ações de prevenção, assistência e vigilância aos agravos de saúde, relacionados ao processo 
produtivo 
- realiza ações de fiscalização em ambientes e processos de trabalho 
 
SISTEMA DE INFORMAÇÃO SOBRE MORTALIDADE (SIM) 
- cada município deve investir na melhoria da qualidade dos dados da declaração de óbito e, sempre que possível, 
cruzar com outras informações disponíveis, principalmente a Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT), da 
previdência social 
 
SISTEMA NACIONAL DE AGRAVOS DE NOTIFICAÇÃO (SINAN) 
- as informações de morbidade podem ser obtidas de diversas fontes, tais como a ficha individual de notificação de 
agravos no Sinan 
 
COMUNICAÇÃO DE ACIDENTE DO TRABALHO (CAT) 
- normalmente utilizada para os trabalhadores do mercado formal de trabalho, regido pela Consolidação das Leis 
Trabalhistas (CLT) 
 
SISTEMA DE INFORMAÇÃO AMBULATORIAL (SAI/SUS) e SISTEMA DE INFORMAÇÃO HOSPITALAR (SIH/SUS) 
- informação gerada a partir dos atendimentos ambulatoriais e de internações na rede de serviços de saúde 
 
INFORMAÇÕES RELATIVAS ÀS ATIVIDADES E AOS PROCESSOS PRODUTIVOS 
- cadastro de estabelecimento, relatórios de inspeção, termos de notificação e fichas de vigilância 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE (SIS) – INTRODUÇÃO 
 
DEFINIÇÃO 
- A Organização Mundial de Saúde (OMS) define Sistema de Informação em Saúde (SIS) como um mecanismo de coleta, 
processamento, análise e transmissão da informação, necessária para se planejar, organizar, operar e avaliar os serviços 
de saúde. 
 
ELABORAÇÃO 
- os SIS foram criados, de acordo com necessidades específicas e iniciativas isoladas de diferentes áreas. Isto por sua 
vez, acarretou uma profunda fragmentação das bases de informação do SUS, além de uma grande redundância na 
produção de informações em saúde no contexto de cada sistema de informação. 
 
OBJETIVOS 
- Possibilitar a análise da situação de saúde no nível local, considerando necessariamente, as condições de vida da 
população na determinação do processo saúde-doença. 
- Contribuir para o desenvolvimento dos profissionais de saúde, para a construção de uma consciência sanitária coletiva. 
 
 
 
 
 
 
DEPARTAMENTO DE INFORMÁTICA DO SUS (DATASUS) 
- o Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) surgiu em 1991, tendo como responsabilidade 
prover os órgãos do SUS de sistemas de informação e suporte de informática, necessários ao processo de planejamento, 
operação e controle. 
- a missão do DATASUS é promover modernização por meio da tecnologia da informação para apoiar o Sistema Único 
de Saúde – SUS. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TABNET 
- tabulador de dados que permite ao usuário gerar tabela e produzir gráficos e mapas através do seguinte processo:

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