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Resumo – Capítulo 7: Avaliação de ações O termo capital denota os fundos de longo prazo de uma empresa. Além disso, existem duas divisões: capital de terceiros, que inclui todos os empréstimos de longo prazo contraídos pela empresa, e capital próprio que é representado pelos fundos de longo prazo proporcionados pelos proprietários da empresa, isto é, seus acionistas. Uma empresa pode conseguir capital próprio vendendo ações ordinárias, dos quais seus acionistas são os verdadeiros proprietários das empresas, uma vez que o seu titular possui direito a um voto na eleição de diretores e na deliberação de assuntos especiais, e vendendo ações preferenciais, que concede a seu titular certos privilégios que o tornam superior a acionistas ordinários. É importante salientar que no caso de acionistas preferenciais há uma promessa de dividendo periódico fixo. Quando uma empresa deseja vender ações por ela emitidas no mercado primário, existem três alternativas: oferta pública, que oferece suas ações para venda ao público em geral, oferta de direitos, na qual as novas ações são vendidas aos acionistas existentes, ou uma colocação fechada, na qual vende novos títulos diretamente a um investidor ou a um grupo de investidores. É importante destacar que para a abertura de capital a empresa deve obter a aprovação de seus atuais acionistas. Posteriormente, os auditores e os advogados da empresa devem certificar-se de que todos os documentos dela são legítimos. Por fim, a empresa contata um banco de investimento disposto a realizar o underwriting das ações. Os compradores e vendedores economicamente racionais usam avaliação do risco e do retorno de um ativo para determinar seu valor. Para um comprador, o valor do ativo representa o preço máximo que alguém estaria disposto a pagar para adquiri-lo, um vendedor encara o valor do ativo como um preço mínimo de venda. Já o processo de ajustamento do mercado a novas informações pode ser compreendido em termos de taxas de retorno. Sempre que os investidores acham que o retorno esperado não é igual ao retorno exigido, já um ajustamento do preço de mercado. Se for inferior, os investidores venderão o ativo porque não acham que ele possa proporcionar um rendimento compatível com seu risco. A hipótese de mercado eficiente, teoria básica que descreve o comportamento de tal mercado “perfeito”, afirma que: os títulos estão geralmente em equilíbrio, a qualquer momento os preços dos títulos refletem toda informações publicamente disponível sobre a empresa e seus títulos, e esses preços reagem rapidamente a novas informações e, por fim, os investidores não precisam perder seu tempo procurando encontrar títulos incorretamente avaliados e tirar proveito disso, uma vez que as ações são precificadas de maneira justa e complexa. Tais modelos que serão citados de forma subsequente representam esquemas de referências úteis para estimar o valor de uma ação de acordo com suas especificidades. O modelo de crescimento nulo pressupõe uma série de dividendos constantes. Já o modelo de crescimento constante supõe que os dividendos vão crescer a uma taxa constante, embora inferior ao retorno exigido. E, por fim, o modelo de crescimento variável poderia subir ou cair por causa de mudanças de expectativas, pois permite alterações na taxa de crescimento dos dividendos. Como alternativa aos modelos de dividendos apresentados, o valor de uma empresa pode ser estimado pelos seus fluxos de caixa livres projetados. Tal modelo baseia-se na premissa fundamental dos modelos de avaliação de dividendos: o valor de uma ação ordinária é o valor presente de todos os fluxos futuros de caixa que se espera gerar em um período infinitamente longo. Como é difícil prever o fluxo de caixa livre de uma empresa, os fluxos de caixa anuais específicos são em geral previstos para um prazo de apenas cinco anos, que se presume uma taxa de crescimento constante. Há outros enfoques à avaliação de ações ordinários, como o valor patrimonial, que seria recebido por ação ordinária se todos os ativos da empresa fossem vendidos por seu valor, o valor de liquidação, que é o montante efetivo que seria recebido por ação ordinária se todos os ativos da empresa fossem vendidos por seu valor de mercado, e alguma forma de múltiplo preço/lucro, que reflete o montante que os investidores estão dispostos a pagar por dólar de lucro da empresa.
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