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Resumo Capítulo 7 - Livro Principios da Administração Financeira - Lauwrence Gitman

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Resumo – Capítulo 7: Avaliação de ações 
O termo capital denota os fundos de longo prazo de uma empresa. Além 
disso, existem duas divisões: capital de terceiros, que inclui todos os 
empréstimos de longo prazo contraídos pela empresa, e capital próprio que é 
representado pelos fundos de longo prazo proporcionados pelos proprietários da 
empresa, isto é, seus acionistas. 
Uma empresa pode conseguir capital próprio vendendo ações ordinárias, 
dos quais seus acionistas são os verdadeiros proprietários das empresas, uma 
vez que o seu titular possui direito a um voto na eleição de diretores e na 
deliberação de assuntos especiais, e vendendo ações preferenciais, que 
concede a seu titular certos privilégios que o tornam superior a acionistas 
ordinários. É importante salientar que no caso de acionistas preferenciais há uma 
promessa de dividendo periódico fixo. 
Quando uma empresa deseja vender ações por ela emitidas no mercado 
primário, existem três alternativas: oferta pública, que oferece suas ações para 
venda ao público em geral, oferta de direitos, na qual as novas ações são 
vendidas aos acionistas existentes, ou uma colocação fechada, na qual vende 
novos títulos diretamente a um investidor ou a um grupo de investidores. É 
importante destacar que para a abertura de capital a empresa deve obter a 
aprovação de seus atuais acionistas. Posteriormente, os auditores e os 
advogados da empresa devem certificar-se de que todos os documentos dela 
são legítimos. Por fim, a empresa contata um banco de investimento disposto a 
realizar o underwriting das ações. 
Os compradores e vendedores economicamente racionais usam 
avaliação do risco e do retorno de um ativo para determinar seu valor. Para um 
comprador, o valor do ativo representa o preço máximo que alguém estaria 
disposto a pagar para adquiri-lo, um vendedor encara o valor do ativo como um 
preço mínimo de venda. Já o processo de ajustamento do mercado a novas 
informações pode ser compreendido em termos de taxas de retorno. Sempre 
que os investidores acham que o retorno esperado não é igual ao retorno exigido, 
já um ajustamento do preço de mercado. Se for inferior, os investidores venderão 
o ativo porque não acham que ele possa proporcionar um rendimento compatível 
com seu risco. 
A hipótese de mercado eficiente, teoria básica que descreve o 
comportamento de tal mercado “perfeito”, afirma que: os títulos estão geralmente 
em equilíbrio, a qualquer momento os preços dos títulos refletem toda 
informações publicamente disponível sobre a empresa e seus títulos, e esses 
preços reagem rapidamente a novas informações e, por fim, os investidores não 
precisam perder seu tempo procurando encontrar títulos incorretamente 
avaliados e tirar proveito disso, uma vez que as ações são precificadas de 
maneira justa e complexa. 
Tais modelos que serão citados de forma subsequente representam 
esquemas de referências úteis para estimar o valor de uma ação de acordo com 
suas especificidades. O modelo de crescimento nulo pressupõe uma série de 
dividendos constantes. Já o modelo de crescimento constante supõe que os 
dividendos vão crescer a uma taxa constante, embora inferior ao retorno exigido. 
E, por fim, o modelo de crescimento variável poderia subir ou cair por causa de 
mudanças de expectativas, pois permite alterações na taxa de crescimento dos 
dividendos. 
Como alternativa aos modelos de dividendos apresentados, o valor de 
uma empresa pode ser estimado pelos seus fluxos de caixa livres projetados. 
Tal modelo baseia-se na premissa fundamental dos modelos de avaliação de 
dividendos: o valor de uma ação ordinária é o valor presente de todos os fluxos 
futuros de caixa que se espera gerar em um período infinitamente longo. Como 
é difícil prever o fluxo de caixa livre de uma empresa, os fluxos de caixa anuais 
específicos são em geral previstos para um prazo de apenas cinco anos, que se 
presume uma taxa de crescimento constante. 
Há outros enfoques à avaliação de ações ordinários, como o valor 
patrimonial, que seria recebido por ação ordinária se todos os ativos da empresa 
fossem vendidos por seu valor, o valor de liquidação, que é o montante efetivo 
que seria recebido por ação ordinária se todos os ativos da empresa fossem 
vendidos por seu valor de mercado, e alguma forma de múltiplo preço/lucro, que 
reflete o montante que os investidores estão dispostos a pagar por dólar de lucro 
da empresa.

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