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Ação de Divórcio Litigioso, peças

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Ação de Divórcio Litigioso
EXCELENTÍSSIMO SENHOR JUIZ DE DIREITO DA VARA ÚNICA DE FAMÍLIAS E SUCESSÕES DA COMARCA DE JUAZEIRO DO NORTE, ESTADO DO CEARÁ,
AÇÃO DE DIVÓRCIO LITIGIOSO
Fulano de Tal, brasileiro, casado, vendedor, portador do RG Nº e inscrito no CPF sob o Nº Clique aqui para digitar texto., endereço eletrônico desconhecido, residente e domiciliado à Rua x, Nº x, CEP: x Bairro x, nesta cidade de Juazeiro do Norte, Estado do Ceará, CEP: vem, por meio de seu advogado que ao final subscreve, perante Vossa Excelência propor AÇÃO DE DIVÓRCIO LITIGIOSO contra Fulana de Tal, brasileira, casada, do lar, portadora do RG Nº 00000 e inscrita no CPF sob o Nº 000,endereço eletrônico desconhecido, residente e domiciliada à Rua tal, Nº x, CEP: x, Bairro X, Juazeiro do Norte-CE,: pelos fatos e fundamentos jurídicos a seguir expostos.
DOS FATOS
· DO CASAMENTO E DA SEPARAÇÃO DE FATO DO CASAL
O Senhor Fulano de tal, contraiu matrimônio com a Senhora Fulana de Tal sob o regime da comunhão parcial de bens no dia 22 de julho de 2011. A separação de fato ocorreu há oito meses, onde o autor desta ação relata que a convivência estava turbulenta e decidiram separar-se. Porém, a Senhora Fulana de Tal a, não aceita a separação judicial. Neste período em que viveram juntos não advieram filhos. 
· DA INEXISTÊNCIA DE BENS COMUNS 
Em face da Inexistência de bens comuns, desnecessário se faz discussões acerca do regime de bens e forma de partilha.
· DA DISPENSA DE PENSÃO ALIMENTÍCIA EM FAVOR DO AUTOR
O Autor da presente ação dispensa pensão alimentícia, pois não necessita de ajuda financeira da promovida.
· DO USO DO NOME
Do casamento houve alteração de nome por parte de Fulana de Tal, que não deseja voltar a usar o nome de solteira, qual seja, ....
DO DIREITO
A nossa Constituição Federal (com redação dada pela EC nº 66/2010) passou a admitir o divórcio direto, sem necessidade de observância de qualquer requisito:
Art. 226, caput: A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado:
§ 6º: O casamento válido se dissolve pelo divórcio.
Trata-se de reconhecimento da Teoria do Desamor, segundo a qual não cabe ao Estado intervir nas relações particulares de modo a determinar a permanência da união, estabelecendo requisitos temporais ou causais, dos cidadãos quando não exista mais o elemento afetivo.
Dessa forma, no ordenamento jurídico brasileiro hodierno, são apenas duas as formas de dissolução do casamento que não seja a morte. Trata-se do divórcio e a morte. Tendo em vista que a presente ação trata de divórcio, necessário apenas observar os termos da lei 6.515/71 (Lei do Divórcio) no que for compatível com a Emenda Constitucional 66/2010 e as disposições da Lei Processual Civil brasileira.
Vale destacar a literalidade do caput, do Art. 1580 do Código Civil, que diz in verbis: 
Art. 1.580. Decorrido um ano do trânsito em julgado da sentença que houver decretado a separação judicial, ou da decisão concessiva da medida cautelar de separação de corpos, qualquer das partes poderá requerer sua conversão em divórcio.
Ora, Excelência, se a Emenda Constitucional 66/10 extinguiu a necessidade de anterior processo de separação judicial, melhor dizendo, extirpando do ordenamento jurídico brasileiro a figura da ação de separação judicial, resta apenas, como requisito para a propositura de ação de divórcio, consensual ou litigioso, a vontade de um dos cônjuges de dissolver o enlace matrimonial. Trata-se, assim, de um direito potestativo, não se fazendo necessária grandes discussões, exceto as que envolverem filhos, direito de pensão, guarda e direito de visita, e forma de partilha.
DO PEDIDO
Ante o exposto, requer:
1. O deferimento do benefício da justiça gratuita;
2. Que seja oficiado os órgãos públicos, especialmente o INSS (Instituto Nacional de Seguridade Social) para que o mesmo forneça se existente em seu cadastro, o endereço da ré para sua citação, ou a citação da ré, por meio de Edital, para, querendo, ofertar resposta, no prazo legal;
3. Seja julgado, ao final, procedente o pedido para decretar o divórcio litigioso do casal, observando-se os termos e cláusulas delineadas na presente exordial;
4. A expedição, após o trânsito em julgado, dos competentes mandados de averbação e de inscrição da sentença ao cartório de registro civil, para que proceda às alterações necessárias, com isenção de custas.
5. A condenação da acionada no pagamento das verbas de sucumbência, isto é, honorários advocatícios, estes na base de 20% (vinte por cento) sobre o valor da condenação.
Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em Direito permitido, especialmente juntada atual e posterior de documentos, oitiva das testemunhas abaixo arroladas, perícias, depoimento pessoal do réu sob pena de confissão, vistorias e demais meios probatórios que se fizerem necessários ao andamento e julgamento do feito, tudo, de logo, requerido.
Dá à causa o valor de R$ 880,00 (Oitocentos e oitenta reais).
Termos em que requer deferimento.
Juazeiro do Norte-CE, 6 de Maio de 2018.

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