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Aluna: Daniella Cruz Barauna Disciplina: Anatomia Animal II Figura 1 Órgão genitais femininos da égua Ovários: Situam-se na região sublombar, caudais aos rins. Na maioria das espécies esses ovários são localizados na cavidade abdominal, com exceção dos ruminantes, onde os ovários são encontrados praticamente na cavidade pélvica. Desde o início da formação, já se tem uma quantidade de oócitos que a fêmea carregará durante toda a vida, produzidos apenas na vida fetal e assim que nasce para de produzir e apenas armazena e libera esses oócitos. Quando acaba o estoque, a fêmea se torna incapaz de reproduzir. Em cadelas e gatas, localizam-se na região sublombar caudais aos rins; Em éguas ficam distantes cerca de 8 a 10cm da parede dorsal, da cavidade abdominal. São os maiores ovários dentre as espécies domésticas, com aproximadamente 12cm; Nas porcas se elevam até o terço médio da cavidade abdominal; Nas fêmeas de ruminantes, estão no terço caudal da cavidade abdominal, craniais ao púbis. Sistema Reprodutor Feminino Figura 2 Zona parenquimatosa e de um folículo terciário de um ovário bovino Os folículos são classificados de acordo com seu tamanho e grau de desenvolvimento: Primordial, com uma camada de células foliculares; Secundário, com até seis camadas celulares e mais abundantes na puberdade; Terciário, com acúmulo de líquido e espessamento da camada interna da parede folicular; Folículo de Graaf, também chamado de folículo ovulatório, onde as células da parede de folículos maduros produzem estrogênio. Figura 3 Ovário bovino com corpo lúteo maduro e em regressão Quando o folículo se rompe e libera o oócito, forma-se o corpo hemorrágico e posteriormente o corpo lúteo cíclico (quando não há fecundação) ou gravídico, se a fêmea for fecundada, e inicia-se a gestação com secreta de progesterona. Caso não haja fecundação, o hormônio produzido no útero, chamado prostaglandina é liberado na corrente sanguínea, fazendo a destruição do corpo lúteo, para que a fêmea inicie um novo ciclo reprodutivo. Figura 4 Tuba uterina de uma vaca Quando os oócitos são liberados, são captados pelas tubas uterinas, órgãos pares com lúmen estreito e irregular com um trajeto sinuoso para garantir que o transporte aconteça em um determinado tempo ábio para acontecer a fecundação. A extremidade cranial da tuba uterina é chamada de infundíbulo, a ampola é onde ocorre a fecundação e o istmo é a parte final que se abre no útero e é aonde o embrião chega. Figura 5 Útero, ovários e tubas uterinas de uma vaca O colo uterino determina o fechamento do órgão. A parede espessa é facilmente palpável pela via retal servindo como guia para a prática de inseminação artificial. Possuem células secretoras de muco, que forma um tampão na cérvix, fechando-a, sendo desfeito apenas quando está no estro ou no parto. Auxilia também na seleção espermática, no transporte espermático e na proteção do útero contra infecções. A parede é formada pelo endométrio (com grande quantidade de glândulas tubulares, responsáveis por secretar líquidos que auxiliam na formação do líquido amniótico, que reveste o feto), miométrio (parte muscular) e perimétrio (parte externa que se liga ao ligamento largo). As carúnculas se unem aos cotilédones da placenta e formam o placentoma, responsável pela nutrição do feto e trocas entre o feto e a mãe. A vulva é formada pelos lábios vulvares que se unem na comissura dorsal e ventral que formam a rima do pudendo, a abertura da vulva, com um ângulo dorsal mais arredondado e o ventral mais agudo. O clítoris está localizado na comissura ventral, de forma análoga ao pênis, sendo composto por dois pilares que se originam no arco isquiático. O clítoris também é rodeado pela fossa clitoriana. É o órgão copulatório da fêmea. Possuem em sua parede uma grande quantidade de células que secretam feromônios para atrair o macho, produz muco para lubrificação do trato reprodutivo, possui uma colonização microbiológica que garante que outras bactérias não sobrevivam na região e também protege os espermatozoides durante o trajeto até a cérvix. Possui em sua parede, duas estruturas chamadas bulbos vestibulares que formam a vulva e os lábios vulvares que se direcionam caudalmente.
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