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RESUMO! anatomia topográfica veterinária - REPRODUTOR FEMININO

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MONITORIA DE 
ANATOMIA 
TOPOGRÁFICA 
VETERINÁRIA 
 
MONITORIA DE 
ANATOMIA 
TOPOGRÁFICA 
VETERINÁRIA 
 
 
 
 
SISTEMA REPRODUTOR FEMININO 
 
Katiane Carvalho Colombo
 
░ Consiste em: 
 Ovários e tubas uterinas (ovidutos) bilaterais 
 Útero (normalmente bicórneo) 
 Cérvix 
 Vagina 
 Vestíbulo 
 Vulva 
 Glândulas associadas 
░ Ele está vinculado à produção e transporte de óvulos, ao 
transporte dos espermatozoides, à fertilização e à acomodação do 
feto até o nascimento. 
░ A forma de reprodução nas espécies mamíferas vivíparas está 
relacionada com a morfologia e estrutura interna dos órgãos 
genitais da fêmea. 
 Estes órgãos não só produzem as células germinativas 
femininas, os óvulos, mas também protegem e nutrem o embrião 
que se desenvolve após a fertilização do óvulo. 
 Este período de “incubação” ou gestação do embrião vai até 
o estágio de desenvolvimento em que ocorre a maturação e 
expulsão do embrião pela mãe e continuação do 
desenvolvimento e crescimento no meio onde seus pais vivem. 
 
░ Aspectos gerais da reprodução: 
 Animais que nunca emprenharam chamamos de NULÍPAROS. 
 UNÍTECOS são aqueles que usualmente geram um filhote por 
prenhez (ruminantes e equinos), enquanto animais POLÍTECOS 
são aqueles que geram muitos filhotes por gestação (suínos 
e carnívoros). 
 Os sinais femininos da puberdade começam com alterações 
rítmicas, as quais são controladas por hormônios e constitui 
o ciclo estral ou ciclo sexual. 
 O cio (estro) é a principal manifestação do ciclo estral 
nas fêmeas. 
 Ocorrem modificações do temperamento e comportamento, 
onde ocorre aceitação do macho e o trato genital está 
em condições ótimas para a concepção. 
 Em animais poliéstricos assim como os suínos, ruminantes, 
felinos e equinos, o estro ocorre muitas vezes por ano. 
 Os equinos, felinos e ovinos são poliéstricos 
estacionais, ou seja, apresentam muitos cios durante 
uma estação e os bovinos e suínos poliéstricos anuais 
(muitos cios durante o ano todo). 
 As cadelas são monoéstricas, apresentam ao redor de um 
cio por ano. 
 
░ Organização geral dos órgãos genitais femininos: 
 Os órgãos genitais femininos podem ser divididos funcional e 
morfologicamente em: 
 ovários, localizados na cavidade abdominal. 
 órgãos tubulares que vão do ovário até a pelve e 
exterior. 
 Os órgãos tubulares consistem de: 
 Tubas uterinas 
 Útero 
 Órgãos copulatórios. 
▶ O último é subdividido em: 
① Vagina 
② Vestíbulo 
③ Vulva 
░ Os ovários são as glândulas reprodutivas (gônada sexual 
feminina) que produzem as células germinativas femininas, os 
óvulos, e são homólogos ao testículo no macho. 
░ Após o óvulo ser liberado dos ovários eles entram nas tubas 
uterinas onde amadurecem e sob circunstâncias favoráveis são 
fertilizados. 
 Após a fertilização ter ocorrido, o embrião é levado das 
tubas para o útero que protege e nutre este por um período 
de tempo característico de cada espécie.
░ O útero é altamente adaptável a alterações como as que ocorrem 
durante a gestação. 
░ A membrana mucosa do útero é especialmente importante sendo 
capaz de modificações estruturais. 
 Ela forma a porção maternal da placenta, a qual com as 
membranas fetais formam um meio de contato e de trocas 
fisiológicas entre o embrião e a mãe.
░ Pela placenta, nutrientes fluem para o feto e restos do 
metabolismo são removidos através desta. 
░ O cérvix, conduto bem fechado durante a prenhez, conecta o 
útero com a vagina, a qual junto com o vestíbulo e vulva formam 
a passagem direta do útero para o exterior. 
░ Os dois lábios da vulva formam o final caudal do trato genital 
feminino. 
░ Os ovários, útero e cérvix são inseridos na cavidade abdominal 
e parede pélvica pelo ligamento largo. 
░ Os ovários são estruturas pares.
░ Os ovários, ao contrário dos testículos, permanecem dentro da 
cavidade abdominal e desempenham tanto funções endócrinas como 
exócrinas: 
 Secreção de hormônios (estrógenos e progesterona) 
 Liberação do óvulo 
░ Aspecto dos ovários: 
 São grandes e apresentam forma de feijão. 
 Na égua tem o tamanho de uma noz. 
░ A forma do ovário está diretamente relacionada com o estágio 
do ciclo reprodutivo e com o número de filhotes por gestação. 
 
 
░ Localização dos ovários: 
 Nos equinos e carnívoros localiza-se na região sublombar, 
caudal aos rins. 
 No caso dos ruminantes e suínos ficam na entrada pélvica. 
 O ovário esquerdo é mais caudal, com exceção dos suínos 
onde os dois ovários estão no mesmo plano. 
░ Apresenta 2 faces, 2 bordas, 2 extremidades e 2 ligamentos. 
░ Estrutura dos ovários:
 Córtex ou zona parenquimatosa ⇒ zona externa do ovário. 
 É a camada germinativa, composta de folículos e corpos 
lúteos em vários estágios de desenvolvimento. 
 Medula ou zona vascular ⇒ área central do ovário. 
 Contém vasos sanguíneos, nervos, linfáticos, fibras 
musculares lisas e de tecido conjuntivo. 
░ No equino ocorre inversão dos constituintes das camadas dos 
ovários, ficando a camada germinativa no centro (córtex) e o 
tecido conjuntivo na periferia (medula). 
░ Bordas dos ovários: 
 Borda livre ⇒ mais ou menos arredondada, na égua apresenta 
a fossa de ovulação que é o local onde ocorre à ovulação 
(ruptura do folículo) nesta espécie, nas demais ocorre por 
todo o ovário. 
 Borda de inserção ou mesovárica ⇒ borda que está fixa no 
ligamento mesovário. 
 
░ Extremidades dos ovários: 
 Extremidade tubária ⇒ mais cranial, está associada a tuba 
uterina. 
 Extremidade uterina ⇒ mais caudal, está conectada pelo 
ligamento próprio do ovário no corno uterino ipsilateral. 
 
░ Faces dos ovários: 
 As faces do ovário entre a borda livre e a de inserção são 
denominadas de LATERAL E MEDIAL, embora elas nem sempre 
reflitam estas direções no animal em vivo. 
 São de superfície lisa, sendo que a face lateral é a que 
está em contato com a tuba uterina. 
 
░ Ligamentos dos ovários: 
 Mesovário ⇒ parte cranial do ligamento largo que é uma 
prega peritoneal larga que suspende o trato genital 
feminino. 
 Neste local, vasos sanguíneos, linfáticos e nervos vão 
para o ovário entrando neste através do hilo. 
 O mesovário prende o ovário na região sublombar. 
 Ligamento próprio do ovário ⇒ fixa o ovário nos cornos 
uterinos. 
 
░ Suprimento sanguíneo dos ovários: 
 É derivado da artéria ovárica, um ramo da aorta. 
 A veia ovariana leva o sangue para a veia cava caudal (do 
lado direito) ou na veia renal esquerda. 
 Os vasos linfáticos chegam nos linfonodos lombares 
 A inervação provém dos plexos renal e aórtico-abdominal. 
 
░ Ou ovidutos. 
░ São estruturas tortuosas bilaterais que se estendem da região 
do ovário para os cornos uterinos e transportam óvulos e 
espermatozoides. 
░ A segunda divisão da maturação do ovócito ocorre neste local. 
░ São tubos convolutos pares onde ocorre usualmente a 
fertilização do óvulo pelo espermatozoide. 
░ Apresenta 3 segmentos, 2 extremidades, dois orifícios e um 
ligamento. 
░ Três segmentos da tuba uterina podem ser distinguidos: 
 Infundíbulo ⇒ um grande orifício no formato de um funil 
 Ampola ⇒ porção superior da tuba uterina, de parede delgada 
que se estende caudalmente do infundíbulo. 
 A ampola é o local da fertilização. 
 Os óvulos fertilizados são transportados da ampola para 
o útero por leves contrações musculares peristálticas 
e pelos cílios da tuba uterina, que batem no sentido 
do útero. 
 A passagem dos espermatozoides para a ampola é 
explicada pelas contrações musculares das paredes 
uterinas e tubárias e pela motilidade própria dos 
espermatozoides. 
 Istmo ⇒ segmento muscular unido ao útero. 
░ Duas extremidades da tuba uterina podem ser distinguidas: 
 Extremidade ovariana ⇒ está em relação direta com o ovário. 
 Neste local encontramos uma dilatação em forma de funil 
denominada de INFUNDÍBULO. 
 No centro deste está situada uma pequena abertura 
chamada de ÓSTIO ABDOMINAL DA TUBA que representa uma 
comunicação do peritôniocom o meio exterior (só ocorre 
com a fêmea). 
 O infundíbulo se continua em direção aos cornos 
uterinos por uma porção tubular mais dilatada que é a 
AMPOLA e termina por uma porção mais estreita, o ISTMO, 
no óstio uterino da tuba. 
 A fecundação do óvulo se dá na ampola da tuba uterina. 
 A margem livre do infundíbulo é formada por pregas 
irregulares que estão permanentemente inseridas no 
ovário denominadas de FÍMBRIAS. 
 Estas pregas facilitam a captação do óvulo. 
 Extremidade uterina ⇒ relaciona-se com o útero. 
 Neste local encontramos o óstio uterino da tuba que é 
um orifício diminuto que liga a tuba com os cornos 
uterinos. 
░ Ligamento das tubas uterinas: 
 Mesossalpinge ⇒ prega peritoneal que envolve a tuba uterina 
e surge da superfície lateral do mesovário. 
 
░ Irrigação, drenagem e inervação das tubas uterinas: 
 Semelhante ao ovário. 
 
 
░ É um órgão músculo membranoso bastante desenvolvido colocado 
na sua maior parte dentro da cavidade abdominal. 
░ O útero dos mamíferos domésticos varia em forma e na sua 
organização interna de acordo com a espécie. 
░ Controlado por hormônios, este recebe o óvulo fertilizado 
facilitando sua implantação e a nutrição do embrião até o 
nascimento. 
░ No final da gestação expele o feto através do canal do 
nascimento por contração muscular.
░ O Útero é o local de implantação do embrião. 
░ O útero consiste de: 
 Cérvix ou colo uterino 
 É a porção mais caudal do útero, conectando este com a 
vagina. 
 É uma estrutura cilíndrica com a parede grossa e firme 
consistindo de músculo liso e tecido fibroso denso e 
tem a função de esfíncter do útero. 
 O lúmen do cérvix, o canal cervical é estreito e se 
estende do óstio uterino interno para o óstio uterino 
externo conectando o lúmen do corpo uterino com a 
vagina. 
 A musculatura do colo uterino, as pregas mucosas firmes 
e a secreção mucóide clara tornam o canal cervical 
impassável em seu estado normal fechado. 
 Este canal é aberto somente durante o cio e gestação, 
por um curto período. 
 A extrema dilatação deste canal durante o parto é um 
complexo neuro-hormonal controlado devido à somente em 
parte à expansão dos fetos. 
 O canal da cérvix na égua é destituído de anéis 
encontrados em outras espécies domésticas. 
 Nos ruminantes é constituído de anéis ou PREGAS 
CERVICAIS (3 na vaca, 5 na ovelha). 
 Os suínos apresentam internamente os PULVINOS 
CERVICAIS. 
 Corpo 
 É um tubo muscular simples de comprimento variável 
cranial ao cérvix. 
 Situa-se entre os cornos uterinos e o colo uterino. 
 Dois cornos uterinos 
 Se estendem para os ovários conectando-se com as tubas 
uterinas. 
 São tubos musculares que divergem da porção cranial do 
corpo uterino. 
 São levemente curvos na égua. 
 
░ O útero da égua, assim como dos carnívoros apresenta forma de 
um Y, sendo que os ovários, tubas uterinas e cornos uterinos 
formam cada uma das extremidades do Y, seguidos pelo corpo do 
útero, cérvix, vagina e vulva. 
░ Ele sofre uma sequência definida de alterações durante o ciclo 
estral e reprodutivo. 
░ Posição e inserção do útero: 
 A maior parte do útero está localizado na cavidade 
abdominal, estando somente o colo na cavidade pélvica. 
 O corpo e os cornos uterinos são suspensos pelo ligamento 
largo direito e esquerdo. 
 Eles chegam da parede dorsolateral da cavidade pélvica 
e do teto da cavidade abdominal. 
 A porção do ligamento largo que termina no corno e 
corpo uterino é denominada de MESOMÉTRIO. 
 A borda do corno onde o mesométrio se insere é 
denominada de BORDA MESOMÉTRICA e a borda oposta 
de BORDA LIVRE. 
 Particularidades da égua ⇒ Os cornos uterinos são 
encurvados, com a convexidade dorsal e dirigem-se dorsal e 
lateralmente. 
░ Irrigação sanguínea do útero: 
 As principais artérias são a uterina, ausente nos carnívoros 
(ramo da ilíaca externa nos equinos e ilíaca interna nas 
demais espécies), ramo uterino da útero-ovárica, que 
apresenta um trajeto tortuoso no ligamento largo e um ramo 
uterino da artéria vaginal que irriga a porção posterior do 
útero.
 O ramo uterino da artéria útero-ovárica se anastomosa com a 
artéria uterina. 
 As veias formam plexos pampiniformes e acompanham as 
artérias. 
 Os vasos linfáticos chegam aos linfonodos ilíacos internos 
no linfo centro lombar e a inervação é feita por ramos dos 
plexos renal e aórtico-abdominal. 
░ Camadas do útero: 
 Mucosa ou endométrio 
 Camada interna que sofre modificações no ciclo estral. 
 Muscular ou miométrio 
 Camada média que constitui a maior parte da parede 
uterina. 
 Serosa ou perimétrio 
 Camada externa representada pelo peritônio. 
░ Tipos de útero e vagina: 
 Vagina e útero duplex ⇒ ocorre nos mamíferos primitivos como 
monotremos e marsupiais. 
 Vagina simples e útero duplo ⇒ útero com dois cérvix, ocorre 
no coelho. 
 Útero bicornuado ⇒ mamíferos domésticos. 
 Útero simples ⇒ encontrado nos primatas. 
░ É um tubo muscular que se estende do colo (cérvix) ao vestíbulo. 
░ A vagina, juntamente com o vestíbulo e a vulva constitui o 
órgão copulatório da fêmea, recebendo o pênis durante a cópula e 
nos ruminantes é o receptor do fluído seminal. 
░ Na égua, cadela e na porca, o sêmen é usualmente depositado no 
canal cervical ou diretamente dentro do útero. 
░ É um tubo de paredes relativamente finas que se estende 
longitudinalmente no interior da cavidade pélvica e relacionando-
se dorsalmente com o reto e ventralmente com a bexiga e uretra. 
░ A maior parte desta é retroperitoneal, somente uma curta porção 
é coberta pelo peritônio. 
░ A extremidade cranial da vagina é ocupada pela porção 
intravaginal do cérvix, ao redor da qual o lúmen vaginal forma 
um recesso anular conhecido como FÓRNIX VAGINAL. 
░ A junção entre vagina e vestíbulo a qual conecta a vagina com 
o exterior, está ao nível do óstio uretral externo no assoalho 
do trato genital. 
░ Nos animais domésticos, o hímen é pobremente desenvolvido e 
está representado na égua e na porca jovem por uma prega baixa 
anelar e nas outras espécies por poucas pregas transversas 
vaginovestibulares. 
 
░ O vestíbulo é demarcado da parte caudal da vagina por uma prega 
rudimentar, o hímen. 
░ A parede do vestíbulo contém os óstios da uretra, as glândulas 
vestibulares maiores e menores. 
 Glândulas vestibulares menores ⇒ são uma fileira de 
glândulas simples com ductos separados presentes nos 
equinos, ovinos, suínos e caninos nas paredes laterais e ou 
ventral 
 Abrem-se ao longo do assoalho ou lados do vestíbulo. 
 Durante o coito essas glândulas são comprimidas e 
secretam um muco, que serve para lubrificar o vestíbulo 
da vagina. 
 O muco secretado por essas glândulas lubrifica o 
vestíbulo na preparação para a cópula e durante a 
passagem do feto no nascimento. 
 Grandes quantidades de muco são secretadas durante o 
estro. 
 Este muco contém substâncias odoríferas que atraem o 
macho. 
░ O clitóris está localizado na região caudal extrema do 
vestíbulo. 
░ Estende-se desde o óstio uretral externo até o lábio da vulva. 
░ O vestíbulo é coberto por uma membrana mucosa mais ou menos 
avermelhada e contém glândulas produtoras de muco de tamanho e 
número variáveis. 
 
░ A vulva é a porção terminal e somente a única parte realmente 
externa do trato genital feminino
░ A vulva é formada pelos lábios externos que são cobertos por 
pele ricamente suprida de glândulas. 
░ Esta consiste de: 
 Lábios direito e esquerdo 
 Se encontram dorsalmente na COMISSURA DORSAL e 
ventralmente na COMISSURA VENTRAL. 
 Entre os lábios está a abertura vulvar ou RIMA DO 
PUDENDO a qual leva para dentro do vestíbulo. 
 A comissura ventral da vulva é alguma coisa pendulosa 
e sempre ventral e caudal ao arco isquiático. 
 Nesse local encontramos o CLITÓRIS que é homólogo ao 
pênis no macho, localizado ventralmente e 
lateralmente. 
 A inserção dessa estrutura é muito similar àquela do 
pênis, a principal diferença é que a uretra nãofaz 
parte do clitóris e no macho a uretra é incorporada ao 
pênis. 
 O clitóris é um corpo erétil de mesma origem 
embrionária do macho, sendo formado por nervos 
sensitivos. 
░ Entre a comissura dorsal e o ânus encontramos uma ponte cutânea 
a qual pode ocasionalmente ser rompida durante o nascimento, 
quando o feto é grande ou mal posicionado. 
 Profundamente a essa ponte existe uma massa de músculo e 
tecido conjuntivo sem bordas laterais definidas conhecida 
como CORPO PERINEAL. 
 O PERÍNEO na fêmea é o tecido que envolve o reto e a vagina 
e cobre a entrada pélvica. 
░ Relação da Metrorragia à menstruação da fêmea humana: 
 A menstruação nas fêmeas humanas é um fenômeno inteiramente 
diferente do sangramento uterino observado nas espécies 
bovina e canina. 
 A hemorragia uterina na vaca e na cadela ocorre durante 
uma fase regenerativa do endométrio no estro, quando 
níveis relativamente altos de estrogênio estão 
presentes. 
 A fase regenerativa continua após a ovulação sob 
o estímulo da progesterona, que prepara o útero 
para a gestação. 
 A menstruação, por outro lado, ocorre durante uma fase 
degenerativa do endométrio, precipitada pela retirada dos 
estrogênios e, mais importante, da progesterona após a 
involução do corpo lúteo.
░ É o órgão formado pela justaposição do tecido materno e fetal.
░ Não há mistura entre os dois sangues.
░ Sua função é a troca de nutrientes e oxigênio da mãe para o 
feto e a eliminação de resíduos do feto para a mãe.
░ A porção fetal está constituída de três camadas: 
 Endotélio fetal 
 Tecido conjuntivo 
 Epitélio coriônico
░ A porção materna consiste de três camadas do endométrio: 
 Epitélio materno 
 Tecido conjuntivo 
 Endotélio materno 
░ Conforme o número de camadas, a placenta dos mamíferos 
domésticos pode ser classificada em:
 Epiteliocorial ⇒ apresenta todas as seis camadas, visto em 
equinos, suínos e ruminantes (na ovelha é considerada do 
tipo SINEPITELIOCORIAL porque em alguns pontos o epitélio 
materno é perdido). 
 Adeciduada ⇒ os componentes maternos não são perdidos 
durante o parto (equinos e suínos) – não há perda de 
sangue. 
 Parcialmente deciduada ⇒ parte do endométrio é perdido 
(ruminantes). 
 Endoteliocorial ⇒ encontrada nos carnívoros. O epitélio 
materno e o tecido conjuntivo são perdidos, o endotélio 
materno está em contato direto com o epitélio coriônico. 
 Deciduada ⇒ quando o endométrio materno é perdido 
durante o parto, acontece nos carnívoros. 
░ Quanto à forma a placenta pode ser classificada em: 
 Placenta difusa ⇒Uma grande área de justaposição dos tecidos 
materno e fetal. 
 Acontece em equinos e suínos. 
 Placenta cotiledonária (placentomatosa) ⇒ a placenta é 
formada por várias unidades placentárias distintas, os 
PLACENTOMAS, os quais são constituídos de uma porção materna 
que são projeções do endométrio e já preexistentes na fêmea, 
a CARÚNCULA UTERINA e uma porção fetal que se desenvolve em 
contato com a anterior, o COTILÉDONE FETAL. 
 A união dos dois forma o placentoma. 
 Típica de ruminantes. 
 Placenta zonaria ⇒ encontrada em carnívoros, a placenta é 
uma faixa larga ao redor da circunferência transversal ao 
redor dos envoltórios fetais. 
░ Diferenças existentes no sistema reprodutor de cada espécie: 
 Ruminantes 
 Ovário de forma arredondado e relativamente pequeno. 
 Nos pequenos ruminantes é esférico e levemente 
flácidos. 
 Forma de amêndoa. 
 Na vaca o ovário esquerdo é menor que o direito. 
 Apresentam relevos variáveis resultantes da presença 
de folículos e corpos lúteos que se encontram 
proeminentes em sua superfície. 
 Útero com cornos direcionados lateral e ventralmente, 
tendo uma torção levemente espiral. 
 Entre os cornos existem duas lâminas conjuntivo-
musculares transversais que constituem o LIGAMENTO 
INTERCORNUAL. 
 No interior dos cornos uterinos vamos encontrar 
projeções denominadas de CARÚNCULAS UTERINAS. 
 As CARÚNCULAS UTERINAS unidas aos COTILÉDONES 
FETAIS formam o placentoma. 
 O colo uterino é todo pregueado e de forma contorcida. 
 O vestíbulo da vaca e ocasionalmente da ovelha 
apresenta as glândulas vestibulares maiores que são 
duas massas glandulares compactas, uma em cada parede 
lateral com ductos excretórios simples. 
 Suínos 
 Cornos uterinos mais longos (1-1,5 m) e flexuosos com 
parede grossa, lembrando nos animais vivos alças 
intestinais. 
 Presença de numerosos folículos e corpos lúteos no 
ovário torna sua superfície irregular e lhe dá o 
aspecto de uma framboesa. 
 O colo uterino é longo e não se projeta no interior da 
vagina, não há fórnix. 
 O colo apresenta saliências (PULVINOS CERVICAIS) e 
depressões que se encaixam. 
 Quando o colo está fechado, estas proeminências 
se interdigitam e ocluem o canal. 
 O pênis do macho em forma de saca-rolha se encaixa 
perfeitamente na estrutura do cérvix. 
 Apresenta também glândulas vestibulares maiores. 
 No assoalho do vestíbulo da porca e da vaca está a 
entrada para o DIVERTÍCULO SUBURETRAL que é uma bolsa 
ventral cega para o óstio uretral externo. 
 Carnívoros 
 Ovários ovais e de superfície lisa e nodular que estão 
localizados profundamente a bolsa ovárica. 
 Sua situação é similar à da égua, na região 
sublombar caudal aos rins. 
 Esta bolsa é formada lateralmente pela 
mesossalpinge e medialmente pelo ligamento 
próprio do ovário, mesovário e ovário. 
 Na cadela forma uma bolsa muito profunda, dentro 
da qual o ovário se projeta da parede medial, e 
as fímbrias da tuba uterina podem ser vistas na 
entrada estreita da bolsa. 
 Na gata, os ovários são parcialmente encobertos pela 
bolsa ovariana. 
 Além dos ligamentos próprios do ovário o mesovário 
apresenta o ligamento suspensor do ovário que fixa o 
ovário cranialmente no diafragma na região da última 
costela. 
 É uma prega peritoneal com borda espessa derivada 
da prega que conecta o mesonefro com o diafragma 
do embrião. 
 A mesossalpinge das cadelas bem nutridas contém muita 
gordura, a qual envolve o ovário quase completamente. 
 Devido à gordura a mesossalpinge é grande e 
pendulosa, inclinando-se do teto da cavidade 
abdominal até a porção cranial do corno uterino. 
 Cornos uterinos são completamente retilíneos. 
 O óstio uretral externo se abre numa projeção 
denominada de TUBÉRCULO URETRAL, que marca a divisão 
entre vagina e vestíbulo na cadela. 
 Este se localiza em média a 5 cm da comissura 
ventral. 
 Os bulbos vestibulares são plexos venosos organizados 
nas paredes do vestíbulo da égua e da cadela. 
 Durante a cópula, os bulbos vestibulares eretos 
da cadela pressionam contra o pênis caudal aos 
bulbos eretos da glande. 
 
░ Vascularização do sistema reprodutor feminino: 
 Artéria ovárica (artéria útero-ovárica) ⇒ tem origem na aorta 
semelhante a testicular no macho. 
 Penetra entre as duas lâminas do ligamento largo, 
alcançando o ovário depois de um trajeto flexuoso. 
 Esta artéria dá origem a um ramo tubário, destinado a 
tuba uterina, e a outro ramo uterino que sofre 
anastomose com outra artéria no útero. 
 Artéria uterina (uterina média) ⇒ Na égua emerge da origem da 
ilíaca externa. 
 Depois de um trajeto entre as duas lâminas do ligamento 
largo, divide-se próximo ao útero em ramos cranial e 
caudal. 
 Os craniais se anastomosam com os ramos uterinos 
da ovárica e os caudais vão se ramificar com ramos 
da vaginal. 
 Nos ruminantes e suínos deriva-se do ramo visceral da 
ilíaca interna por intermédio da artéria umbilical. 
 Esta é especialmente proeminente nas vacas 
prenhas e é palpada via retal no diagnóstico de 
gestação. 
 Está ausente nos carnívoros. 
 Ramo uterino da artéria vaginal ⇒ Provem na égua e nos 
carnívoros da pudendo interna e nos ruminantes e suínos 
diretamente da ilíaca interna. 
 A vaginal se distribui na porção média da vagina, ao 
útero onde anastomosa-se com ramos da artéria uterina. 
 
░ Aspectos clínicos: 
 Palpação dos ovários via retal ⇒ com finalidade de determinarestágios do ciclo estral e condições ovarianas na égua e na 
vaca. 
 Diagnóstico de gestação em grandes animais ⇒ palpação retal 
do aparelho reprodutivo. 
 Erros comuns ⇒ palpação de bexiga e rúmen. 
 A presença de placentoma e do frêmito da artéria 
uterina na palpação retal do útero na vaca são 
característicos de prenhez. 
 Cateterização uretral ⇒ dificultada na vaca e porca pela 
presença do divertículo suburetral e na cadela pelo 
tubérculo uretral. 
 Ligamento suspensório do ovário ⇒ dificulta a exposição do 
ovário no local de incisão. 
 
Tempo de gestação nas fêmeas de cada espécie 
Espécie Dias Meses 
Bovinos 270 - 290 9 
Equinos 298 - 317 10 
Caprinos 145 - 151 5 
Ovinos 144 - 152 5 
Suínos 112 - 115 
3 meses, 3 semanas 
e 3 dias 
Caninos 56 - 59 2 
Felinos 64 - 68 2 
 
 
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