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Epidemiologia - Estudos de Coorte

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Beatriz Machado de Almeida
A amostra é sempre randômica!
Individuado: Dados coletados de cada pessoa da amostra.
Observacional: Descrever, avaliar e observar. Não interfere no fenômeno.
Longitudinal: Exposição e efeito em momentos e tempos diferentes.
Estratégia de investigação em
que grupos de pessoas sem a
doença em estudo são avaliadas
de acordo com a exposição a uma
causa potencial e comparados em
relação a incidência ou
mortalidade da doença.
Características principais:
1 – Dois ou mais grupos de comparação definidos de acordo com a experiência
de exposição a um fator causal.
2 – As pessoas devem estar livres da doença/agravo/óbito no início do
acompanhamento.
3 – Seguimento dos pacientes com exames periódicos.
4 – Comparação da incidência/mortalidade pela doença/agravo/óbito entre os
grupos.
Tempo de acompanhamento da exposição:
• Depende do período de latência da doença.
• Deve ser suficiente para que ocorra o efeito sob estudo.
• As pessoas dos diferentes grupos de exposição devem ser submetidas aos
mesmos exames e procedimentos diagnósticos.
Exemplo: Tipos de exposição:
Investigador: pretende determinar a
incidência de broncopneumonia em paciente
submetidos à ventilação mecânica invasiva
prolongada (por mais de 48 horas).
O grupo de pacientes expostos (ventilação >48
horas) e o grupo de pacientes não expostos
serão acompanhados até o desenvolvimento de
broncopneumonia ou até o tempo do
encerramento da pesquisa previamente
estabelecido pelo investigador, o que ocorrer
primeiro.
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e Concorrentes 
(prospectivos, 
clássicos)
Não concorrentes 
(retrospectivos) –
Coorte história
A exposição pode (ou não) já ter
ocorrido, mas o desfecho ainda
não ocorreu.
Com a população em geral ou com
algum tipo específico de
elegibilidade.
Fixas Dinâmicas
Tipos de estudos de Coorte
Exemplo Concorrentes: Associação entre 
peso a nascer e mortalidade neonatal
Todas as informações sobre a
exposição e o desfecho já ocorreram
antes do início do estudo.
Problemas: viés de informação e
inabilidade para controlar variáveis
de confusão pela falta de informação
Exemplo Concorrentes: Associação entre 
uso de cocaína pela gestante e prematuridade
Incidência de Câncer de pulmão de acordo com 
o hábito de fumar do participante
Medidas de 
ocorrência/frequência:
Calcula-se os coeficientes
de incidência ou
mortalidade entre expostos
(cle) e entre não expostos
(clne) e o coeficiente de
incidência geral (clgeral).
Cle = 72/20.037 X 10 (elevado a
n) → 0,0035923353 X 10.000 =
35,9/10.000
Clne = 9/26.324 X 10 (elevado a
n) → 0,0000341893 X 10.000 =
3,42/10.000
Clgeral = 81/46.361 X 10
(elevado a n) → 0,00174758 X
10.000 = 17,47/10.000
Medida de associação:
Calcula-se o risco relativo
ou razão de riscos (RR). RR
= Cle/clne
RR = 35,9/3,42 = 10,5
Vantagens e limites
Vantagens 
Limites 
Vulnerável a perdas
Inadequado p/doenças de baixa frequência Alto
custo relativo
Viés de informação e seleção
Determinação cronológica clara
Simples seleção de controles
Excelentes dados sobre exposição e doença
Vários desfechos são simultaneamente
estudados
Este desenho serve para:
❑ Avaliar a etiologia de doenças. Ex: associação entre fumo e câncer de pulmão.
❑ Avaliar a história natural de doenças. Ex: evolução de paciente HIV positivos.
❑ Estudar o impacto de fatores prognósticos. Ex: marcadores tumorais e evolução
do câncer.
❑ Estudar intervenções diagnósticas. Ex: impacto da realização de colpocitologia
sobre a mortalidade por câncer de colo uterino,e terapêuticas. Ex: impactos do
tipo de tratamento cirúrgico de fraturas de colo do fêmur em idosos sobre a
mortalidade.
Na sua avaliação é necessário observar:
o A existência de vieses de seleção e informação.
o A continuidade do seguimento dos sujeitos de pesquisa.
o O controle dos fatores de confusão. aplicabilidade na prática clínica
o A importância dos resultados e sua.

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