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154 HI ST OL OG IA Box 1. O caminho percorrido pelos hormônios Os termos exócrino e endócrino não são os únicos utilizados quando se estudam as glândulas. Além desses, existem os termos autócrino, justácrino e parácrino. O termo autócrino se refere a hormônios produzidos por uma célula os quais agem na mesma célula que o produziu. Já o termo justácrino se refere à sinalização que se dá por hormônios que se difundem pela matriz extracelular do entorno da célula produtora do hormônio agindo, assim, em células muito próximas daquelas que liberaram o referido hormônio. Por fim, o termo parácrino se aplica à sinalização que se dá por hormônios que percorrem um pequeno segmento de capilar sanguíneo, agindo em células que não se encontram tão distantes daquelas células que produziram o hormônio. Hipófise Localizada no osso esfenoide, a hipófise, também denominada pituitária, é dividida em duas glândulas endócrinas distintas: a neuro- hipófise e a adeno-hipófise. Estas duas divisões, embora unidas, produzem hormônios distintos e possuem porções distintas. A hipófise é revestida externamente por uma cápsula de tecido conjuntivo, e, internamente, uma vasta rede capilar se entrelaça com as células endócrinas, formando uma estrutura em forma de cordões de células secretoras e segmentos capilares. A neuro-hipófise é formada por uma porção denominada pars nervosa e por uma haste que mantem uma conexão anatômica direta com o hipotálamo – o infundíbulo. Axônios não mielinizados de neurônios dos núcleos paraventricular e supraóptico adentram à pars Glândulas são estruturas com função secretora, podendo ser formadas por uma única célula, como é o caso das células caliciformes, ou por uma associação de células com características semelhantes, formando glândulas multicelulares. Podemos classificar as glândulas com relação ao destino do conteúdo produzido por estas estruturas. Se uma glândula secreta seu conteúdo na corrente sanguínea dissemos que se trata de uma glândula endócrina. Se a glândula secreta em alguma cavidade ou para fora do corpo é classificada como exócrina. As células endócrinas, como são chamadas as células que formam as glândulas endócrinas, se organizam em cordões celulares ladeados por capilares sanguíneos. Esta organização próxima aos capilares facilita o transporte dos hormônios produzidos pelas glândulas endócrinas para todo o corpo. No entanto, nem todas as glândulas endócrinas se organizam em cordões: na tireoide a organização se dá na forma de folículos. Além disso, nem todas as secreções endócrinas se dão por glândulas multicelulares. Isso porque existem células endócrinas que não se agrupam para formar uma glândula multicelular, como as células enteroendócrinas, por exemplo. IMPORTANTE! As células endócrinas produzem hormônios que agem em células específicas, as quais possuem receptores específicos para determinados hormônios. Sendo assim, diz-se que os hormônios agem em “órgãos- alvo”, por mais distante que este órgão- alvo esteja do local em que o hormônio tenha sido produzido. GLÂNDULAS ENDÓCRINAS 155www.biologiatotal.com.br HI ST OL OG IA nervosa através do infundíbulo e liberam os hormônios nesta porção da glândula hipofisária. Sendo assim, na neuro-hipófise não há células secretoras, pois os hormônios são produzidos pelos neurônios que adentraram à glândula. Os neurônios secretores de hormônios da neuro- hipófise possuem corpos de Nissl mais bem desenvolvidos, relacionados à produção de neurossecreção. Este conteúdo é transportado através do axônio que atravessou o infundíbulo até a pars nervosa e se armazena em estruturas denominadas corpos de Herring. Uma vez liberados, os hormônios invadem os capilares fenestrados da pars nervosa e são, finalmente, transportados para os órgãos-alvo. Os hormônios liberados na neuro-hipófise são a vasopressina e a ocitocina. A adeno-hipófise possui uma arquitetura um pouco mais complexa, quando comparada com a neuro-hipófise. Inicialmente, a adeno-hipófise é formada por três porções: a pars distalis, pars tuberalis e pars intermedia. Uma vez que não há conexão anatômica direta entre a adeno-hipófise e o hipotálamo, a pars tuberalis circunda o infundíbulo, estrutura da neuro- hipófise, prendendo a adeno-hipófise à neuro- hipófise – unindo as duas glândulas em uma única. Já a pars intermedia fica situada entre a pars distalis e a neuro-hipófise, sendo que a pars intermedia é pequena em humanos, possuindo pouca participação na secreção de hormônios da adeno-hipófise. Por fim, a pars distalis é a maior porção da adeno-hipófise e é a responsável pela maior parte da produção dos hormônios dessa glândula. Diferentemente do que se observa na neuro- hipófise, a adeno-hipófise possui células endócrinas secretoras de hormônios. Estas células epiteliais são, geralmente, cúbicas e armazenam os hormônios em grânulos de secreção. Sua disposição se dá na forma de cordões de células secretoras, sendo que uma vasta rede capilar acompanha esses cordões de células endócrinas, formando uma trama vascular denominada “sistema porta-hipofisário”. Terminações nervosas de neurônios dos núcleos dorsomediano, dorsoventral e infundibular do hipotálamo liberam peptídeos na eminência mediana do infundíbulo. Estes peptídeos são drenados por uma rede capilar, denominada de plexo capilar primário, transportando-os até a pars distalis. Os peptídeos transportados pelo plexo capilar primário podem estimular ou inibir a produção de outros hormônios pela adeno- hipófise. Uma vez que estimulem a produção de hormônios, células endócrinas da pars distalis liberam os hormônios por elas produzidas. Estes hormônios penetram o plexo capilar secundário, o qual é responsável por transportar essas moléculas para fora da hipófise, permitindo que sejam transportados para os órgãos-alvo. Assim, observa-se a estimulação ou inibição da secreção de hormônios da adeno-hipófise de acordo com a sinalização dos hormônios hipotalâmicos (Tabela 1). Tabela 1. Algumas das interações hipotálamo-hipófise Hormônio Hipotalâmico Ação sobre as células da adeno-hipófise Hormônio liberador de tireotropina (TRH) Estimula a liberação de hormônio estimulante da ti- reoide (TSH) Hormônio liberador de gonadotropina (GnRH) Estimula a liberação de hormônio folículoestimulan- te (FSH) e hormônio luteinizante (LH) Somatostatina Inibe a liberação de hormônio do crescimento (GH) Hormônio liberador do hormônio do crescimento (GHRH) Estimula a liberação de hormônio do crescimento (GH) Hormônio inibidor de prolactina (dopamina) Inibe a liberação de prolactina (PRL) Hormônio liberador de corticotropina (CRH) Estimula a liberação de hormônio adrenocorticotróf- ico (ACTH) 156 HI ST OL OG IA As células endócrinas da pars distalis podem ser classificadas de acordo com sua coloração ao microscópio óptico. Sendo assim, são encontradas as seguintes células: • Células cromófobas, as quais não apresentam grânulos com afinidade por corantes; • Células cromófilas acidófilas, as quais possuem grânulos com afinidade por corantes ácidos; • Células cromófilas basófilas, as quais possuem grânulos com afinidade por corantes básicos. O fato de uma célula não apresentar grânulos corados, como é o caso das células cromófobas, não significa se tratar de uma célula que não produza hormônio. É possível, entretanto, que esta célula esteja momentaneamente sem grânulos, por ter recentemente secretado seus grânulos. A complexa interação hipotálamo- hipófise e os efeitos dessa interação são resumidos na figura 1. Figura 1. O eixo hipotálamo-hipófise pode influenciar a função de diversos órgãos. Neurônios dos núcleos paraventricular e supraóptico liberam seus hormônios na pars nervosa da neuro-hipófise, ao passo que neurônios dos núcleos nervosos dorsomediano, dorsoventral e infundibular liberam hormônios que estimulam ou inibem as células da pars distalis da adeno-hipófise. Importantenotar que os hormônios liberados da hipófise agem em diferentes órgãos e tecidos-alvo. Glândulas suprarrenais As glândulas suprarrenais, também denominadas adrenais, são encontradas sobre os polos superiores dos rins esquerdo e direito. Estas glândulas são formadas por duas camadas, uma cortical e uma medular, envoltas por uma cápsula de tecido conjuntivo denso (Figura 2). A camada cortical das suprarrenais é formada por cordões de células secretoras ricas em retículo endoplasmático liso. Diferentemente das células endócrinas da hipófise, as células secretoras do córtex adrenal não apresentam grânulos de secreção, sendo que após a síntese o conteúdo é rapidamente secretado. 157www.biologiatotal.com.br HI ST OL OG IA Figura 2. Organização do córtex e medula suprarrenal. Importante notar que o córtex adrenal é subdivido em três porções: a zona glomerulosa, imediatamente abaixo da cápsula de conjuntivo que reveste a adrenal, a zona fasciculada, que forma a maior parte do córtex da adrenal, e a zona reticulada, a qual se situa entre a zona fasciculada e a medula adrenal. O córtex adrenal é dividido em três camadas dispostas de maneira concêntricas: • Zona glomerulosa, a mais cortical das três porções, é formada por células piramidais ou cilíndricas, dispostas em forma de cordões formando arcos ladeados por capilares sanguíneos; • Zona fasciculada, imediatamente abaixo da zona glomerulosa, é formada por cordões de células poliédricas, denominadas espongiócitos, sendo que estes cordões estão dispostos de maneira reta, apresentando capilares entre os cordões de células secretoras; • Zona reticulada, a mais próxima da medula adrenal, é formada por cordões de células secretoras menores que os espongiócitos da zona fasciculada, sendo que estes cordões de células estão dispostos de maneira irregular. As três porções do córtex adrenal secretam hormônios de acordo com estímulos distintos. Células da zona glomerulosa são responsáveis por secretar mineralocorticoides e aldosterona, enquanto que as zonas fasciculada e reticulada são responsáveis pela secreção de glicocorticoides e andrógenos. A medula suprarrenal é formada por cordões ou grupamentos arredondados de células poliédricas, não sendo essa região da adrenal subdividida em zonas – como se observou no córtex. Estas células armazenam adrenalina e noradrenalina em grânulos de secreção, sendo estes grânulos rapidamente secretados quando 158 HI ST OL OG IA há um estímulo nervoso. Uma importante característica da medula adrenal é a presença de terminações de neurônios pré-ganglionares do sistema nervoso simpático. Todas as células da medula adrenal são inervadas por estes neurônios. Tireoide Encontrada na região cervical anterior à laringe, em contato com a traqueia, a tireoide é formada por dois lobos interligados entre si por uma região denominada istmo (Figura 3). A tireoide é revestida por tecido conjuntivo frouxo, o qual penetra a glândula sob a forma de septos que se tornam cada vez mais finos, restando, apenas, fibras reticulares para organizar a arquitetura tireoidiana. Como toda glândula endócrina, uma ampla rede de capilares é encontrada na tireoide, sendo que os capilares são do tipo fenestrado. Figura 3. Anatomia da glândula tireoide. Note que a glândula possui dois lóbulos, os quais são unidos por uma estrutura denominada istmo. Na porção dorsal da tireoide são encontrados dois pares de glândulas paratireoides, cada para em um lóbulo da tireoide. Esta glândula tem importante papel na regulação das taxas metabólicas através da liberação de dois hormônios: a tiroxina e a tri-iodotironina. A hipófise, glândula estudada há pouco, libera o hormônio tireoestimulante (TSH) o qual, como o próprio nome diz, estimula a tireoide a secretar seus hormônios. Diferentemente do que estudamos nas glândulas endócrinas até agora, as células que produzem os hormônios tireoidianos não se organizam em cordões. Nesta glândula se observa a organização na forma de estruturas esféricas, denominadas de folículos tireoidianos. Um epitélio simples, formado por células de pavimentosas a cilíndricas, delimita a área do folículo, sendo que estas células epiteliais dos folículos são denominadas tirócitos ou células foliculares. 159www.biologiatotal.com.br HI ST OL OG IA No interior dos folículos tireoidianos se encontra uma substância gelatinosa denominada coloide. O principal constituinte deste coloide é a tireoglobulina, a qual é responsável por formar os hormônios T3 (tri-iodotironina) e T4 (tiroxina, ou tetra-iodotironina). As etapas envolvidas na síntese destes dois hormônios tireoidianos são: • Inicialmente ocorre a síntese de tireoglobulina no interior dos tirócitos; • A tireoglobulina é transportada por vesículas de exocitose até o lúmen dos folículos tireoidianos; • Uma proteína, denominada cotransportador de sódio/iodo, encontrada na membrana celular das células foliculares, capta iodo da corrente sanguínea e o transporta para o interior das células do folículo; • Através de uma enzima peroxidase, o iodo encontrado no interior das células foliculares é oxidado e, subsequentemente, transportado para o interior do folículo; • Uma vez no lúmen do folículo, observa- se a iodação de moléculas de tirosina da tireoglobulina; • Por endocitose, células foliculares captam coloide, o qual é digerido por enzimas lisossomais no interior das células foliculares, formando mono-iodotironina, di-iodotironina, tri-iodotironina (o hormônio T3) e tetra- iodotirnina (o hormônio T4). IMPORTANTE! A mono-iodotironina e a di-iodotironina não são secretadas pelas células foliculares. Estas moléculas são reutilizadas para que o iodo e a tirosina sejam reaproveitados formando, novamente, coloide. Além das células foliculares, na tireoide encontram-se as células parafoliculares. Estas células são encontradas, geralmente, entre os folículos tireoidianos, podendo, ou não, fazer parte do folículo. Esta célula é responsável por produzir a calcitonina, hormônio que atua nos mecanismos que regulam os níveis plasmáticos de cálcio. Box 2. Paratireoide Dois pares de glândulas paratireoides são observadas na glândula tireoide. Um par de glândulas paratireoides é encontrada na porção dorsal de cada um dos lóbulos da tireoide. Por vezes, é possível que estas glândulas paratireoidianas se localizem próximas ao istmo, porém essa localização ocorre menos frequentemente. As paratireoides não formam folículos, mas uma organização celular em forma de cordões. Uma cápsula de tecido conjuntivo reveste a paratireoide e fibras reticulares mantem a organização cordonal destas glândulas. Estes cordões de células são separados por capilares, que transportam o paratormônio produzido por esta glândula. As células que produzem o paratormônio são denominadas células principais. Pâncreas e glândula pineal O pâncreas é um órgão que acumula funções endócrinas e exócrinas. No caso da ação exócrina, os ácinos pancreáticos é que secretam o conteúdo que é direcionado para o trato digestório. Já no que diz respeito à secreção endócrina, estruturas esféricas denominadas de ilhotas de Langerhans, ou ilhotas pancreáticas, produzem os hormônios que são transportados por capilares no interior do pâncreas. 160 HI ST OL OG IA Cordões de células poligonais formam as ilhotas de Langerhans, sendo flanqueados por uma bem desenvolvida rede de vasos sanguíneos, os quais são formados por capilares do tipo fenestrado. As células que formam estas ilhotas podem ser classificadas em cinco tipos: as células alfa, que produzem glucagon, células beta, que produzem insulina, células delta, responsáveis por produzir somatostatina, células PP, que produzem o peptídeo pancreático, e as células épsilon, que secretam ghrelina. A glândula pineal, encontrada no terceiro ventrículo cerebral, é revestida pela pia-máter que projeta septos de tecido conjuntivo parao interior da glândula, formando lóbulos. Este conjuntivo contem vasos sanguíneos e fibras nervosa não mielinizadas. Na glândula pineal são encontrados astrócitos e pinealócitos, sendo este último tipo celular encontrado em mais de 90% do total da glândula. Os pinealócitos são os responsáveis pela produção de melatonina, um hormônio importante no controle do ciclo circadiano. ANOTAÇÕES 161www.biologiatotal.com.br HI ST OL OG IA Qual a diferença entre as secreções autócrinas, justácrinas e parácrinas? A hipófise pode ser dividida em duas glândulas. Como são denominadas estas duas glândulas e quais são as porções que formam cada uma dessas glândulas? Quais os núcleos nervosos que emergem do hipotálamo que atuam na adeno e na neuro- hipófise? De acordo com as técnicas de coloração convencionais, como podem ser classificadas as células endócrinas da hipófise? A glândula suprarrenal possui uma região cortical e uma região medular. Quais são as porções encontradas na região cortical da suprarrenal? Quais são as moléculas secretadas pelo córtex e pela medula adrenal? Quais são as moléculas secretadas pelo córtex e pela medula adrenal? Embora a maioria das glândulas endócrinas apresente células dispostas em cordões, a tireoide tem uma arquitetura particular. Como são organizadas as porções secretoras da tireoide? Além dos hormônios tireoidianos produzidos a partir do coloide, a tireoide secreta um outro tipo de hormônio que não é o T3 nem o T4. Que hormônio é este e que célula produz o referido hormônio? EXERCÍCIOS 1 2 3 4 7 6 5 8 162 HI ST OL OG IA 10 ANOTAÇÕES Na tireoide se observa uma região formada por células organizadas em cordões, diferentemente daquela organização esférica que retém o coloide. Qual porção da tireoide é formada por cordões de células secretores? Que hormônio é produzido nesta porção da glândula? E qual célula produz o referido hormônio? O pâncreas possui ação exócrina e endócrina. Como são denominadas as estruturas que atuam de maneira endócrina? Quais são as células encontradas nestas estruturas? 9 163www.biologiatotal.com.br HI ST OL OG IA ANOTAÇÕES GABARITO DJOW GLÂNDULAS ENDÓCRINAS 1- O termo autócrino refere-se ao modo de secreção que age na própria célula que secretou o hormônio. Já o termo justácrino é utilizado para secreções que agem em células próximas das células que secretaram o hormônio, sendo que esta molécula se difunde por entre a matriz extracelular até encontrar a célula- alvo. Por fim, o termo parácrino é aplicado às secreções que são levadas por pequenos segmentos de capilares, agindo em órgãos-alvo que ficam próximos das células que secretaram o hormônio. 2- A hipófise é dividida em neuro-hipófise e adeno-hipófise. A neuro-hipófise é formada pela pars nervosa e pelo infundíbulo. Já a adeno-hipófise é formada pela pars tuberalis, pars intermedia e pars distalis. 3- Neurônios dos núcleos paraventricular e supraóptico atuam na neuro-hipófise, ao passo que neurônios dos núcleos dorsomediano, dorsoventral e infundibular agem sobre a adeno- hipófise. 4- Basicamente, as células endócrinas da hipófise são classificadas em cromófobas, cromófilas acidófilas e cromófilas basófilas. As células cromófobas são aquelas fracamente coradas, as cromófilas acidófilas são aquelas células contendo grânulos de secreção com afinidade por corantes ácidos e, por fim, as células cromófilas basófilas são aqueles que contém grânulos com afinidade por corantes básicos. 5- A partir da cápsula que reveste a glândula suprarrenal, são observadas a zona granulosa, a zona fasciculada e a zona reticulada. 6- Na região cortical da adrenal, na zona granulosa observa- se a secreção de mineralocorticoides e aldosterona, e nas zonas fasciculada e reticulada a secreção de glicocorticoides e andrógenos. Já na região da medula suprarrenal se observa a secreção de catecolaminas – norepinefrina e epinefrina. 7- Na tireoide se observa a formação de estruturas esféricas, delimitadas por um epitélio simples, cujas células podem ser pavimentosas, cúbicas ou até mesmo cilíndricas. Estas estruturas esféricas são denominadas de folículos tireoidianos. 8- O outro importante hormônio produzido pela tireoide é a calcitonina, a qual é produzida pelas células parafoliculares. 9- Embora na tireoide se observe uma organização em forma de folículos, há uma região formada por cordões de células secretoras denominada de paratireoide – uma glândula diferente dentro da própria tireoide! Na paratireoide se encontram as células principais, as quais são responsáveis por produzir o paratormônio. 10- A ação endócrina do pâncreas se dá nas ilhotas pancreáticas, também denominadas de ilhotas de Langerhans. Nestas ilhotas são encontrados cinco tipos distintos de células: as células alfa, células beta, células delta, células épsilon e células PP. REFERÊNCIAS ABRAHAMSOHN, P. Histologia básica: texto e atlas / Junqueira & Carneiro. Guanabara Koogan, 2017. ROSS, MH; PAWLINA, W; TODD, BA. Atlas de histologia descritiva. Artmed, 2012.
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