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CASO 7 As características apresentadas pelo paciente sugerem que o mesmo esteja com: Hipertensão arterial primária, associada à diabetes melito, dislipidemia e lesão de órgãos-alvo demonstrada pela presença de insuficiência renal com proteinúria. O caso do paciente Alessandro demonstra associação de diabetes, hipertensão e dislipidemia além de obesidade, de forma que todos são fatores que podem causar complicações cardiovasculares. O mesmo apresenta como lesão de órgão-alvo o desenvolvimento de retinopatia diabética, o que o levou a realizar o tratamento com laser, com intuito de tratar as lesões oculares que a diabetes pode desenvolver. O paciente apresenta também nefropatia, que tem como função filtrar os resíduos do sangue, que é o resultado da associação de diabetes e da hipertensão arterial. O diagnóstico de certeza da nefropatia somente poderia ser feito através da biópsia renal. A presença de proteinúria no caso de Alessandro chama a atenção para glomerulopatia diabética, ou seja, devido à diabetes, os glomérulos inflamam. Nesses casos, notam-se os benefícios do uso de inibidores da enzima de conversão na proteção e/ou na diminuição da velocidade de progressão da doença renal. Sabe-se também que essa regressão ou proteção depende do estágio em que a nefropatia foi diagnosticada. Quanto maior o valor da creatinina, menor será a chance de reversão do processo. Isso porque é o grau de envolvimento tubulointersticial, sendo ele a inflamação que ocorre nos tubos renais e nos tecidos que cercam os rins. Por vez, é o que determina a possibilidade de reversão. Os valores de creatinina geralmente se relacionam diretamente com o grau de envolvimento tubulointersticial na nefropatia diabética. Conduta primária: reorganização dietética em relação à ingestão de sal, açúcar e gorduras. Essa é uma solução para auxiliar e/ou evitar tratamento medicamentoso. No caso do paciente Alessandro, é importante o tratamento com medicamentos, portanto, é ideal que ele tome inibidores enzimáticos de conversão da angiotensina para o tratamento da hipertensão arterial e da disfunção renal, como o hidrocloritiazida, que tem função anti-hipertensiva e diurética. Para diabetes, é necessário usar antidiabético oral do grupo das biguanidas e fibrato para a dislipidemia. CASO 8 Sim, existe um distúrbio ácido-base. Acidose Metabólica. As características apresentadas pelo paciente sugerem algumas patologias: acidose metabólica, uremia, cetoacidose diabética, insuficiência renal ou acidose metabólica da uremia. Baseado na leitura dos exames, o diagnostico ideal para o Sr. João é diabetes. A diabetes quando não tratada e controlada, pode vir a desenvolver outras patologias, como a uremia e cetoacidose metabólica, e outras. Os sintomas mencionados, como dispnéia, confusão mental, são característica que sugerem acidose metabólica. Essa por vez representa o excesso de acidez no sangue caracterizada por uma concentração anormalmente baixa de carbonatos, sendo avaliados no exame de sangue arterial. Já a uremia é um termo genérico tradicionalmente utilizado para definir e caracterizar o estado de insuficiência renal crônica, é sugerido pela dor lombar persistente, elevação da taxa de uréia no sangue. Por fim, é sugerido que devido a diabetes não tratada e/ou controlada, o rim acabou sendo comprometido. A diálise é o melhor tratamento para uremia, já a diabetes, pode ser controlada via dietas e medicamentos.
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