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Economia ambiental 1

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Economia Ambiental
A Ordem Ambiental Internacional e as Políticas Públicas
Material Teórico
Responsável pelo Conteúdo:
Prof. Ms. Marco Antonio Gomes
Revisão Textual:
Profa. Esp. Vera Lídia de Sá Cicaroni
5
Nesta unidade, vamos estudar a maneira como as políticas públicas nacionais relativas 
à economia ambiental são respaldadas e influenciadas pelos acordos e convenções 
internacionais. As convenções e tratados internacionais regulamentam a economia e, além 
disso, tornam-se paradigmas que compõem uma ordem econômica, determinando as ações 
em todos os níveis.
É fundamental, para atingirmos os objetivos desta disciplina, a leitura atenta dos textos e o 
máximo empenho ao realizar suas atividades.
 ·Vamos estudar a maneira como as políticas públicas nacionais relativas 
à economia ambiental são respaldadas e influenciadas pelos acordos 
e convenções internacionais. As convenções e tratados internacionais 
regulamentam a economia e, além disso, tornam-se paradigmas, que 
compõem uma ordem econômica, determinando as ações em todos 
os níveis.
 · É fundamental, para atingirmos os objetivos desta disciplina, a leitura 
atenta dos textos e o máximo empenho ao realizar suas atividades.
A Ordem Ambiental Internacional e as 
Políticas Públicas
 · A relação entre os conceitos de Economia e Economia Ambiental
 · Conceito de Desenvolvimento Sustentável
 · Divisão Internacional do Trabalho e Meio Ambiente
 · Acordos e Convenções Internacionais sobre Meio Ambiente: a Rio 92
 · A Carta da Terra
 · O Protocolo de Kyoto
 · Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL)
 · Convenções da Biodiversidade e as Metas de Aichi
 · Rio + 20
6
Unidade: A Ordem Ambiental Internacional e as Políticas Públicas
Contextualização
Os princípios do que aqui chamamos de Economia Ambiental são resultado de uma 
discussão que já dura quatro décadas. Iniciada pelo Clube de Roma – grupo de empresários de 
multinacionais que discutia a demanda por recursos naturais não-renováveis (Porto-Gonçalves, 
2006) – envolvia a necessidade de tratar a temática ambiental como um componente não 
apenas importante para a conservação da natureza em si mas também fundamental para 
garantir o processo de desenvolvimento econômico.
Se, anteriormente, o discurso ambientalista estava ligado a movimentos de contracultura, 
como pacifistas e hippies, hoje ele passou a ser tratado como algo a ser considerado nas 
decisões. Essa necessidade foi colocada pelos limites da técnica, ou seja, as formas de exploração 
econômica dentro do modo de produção capitalista produziram um impacto sem precedentes 
no ambiente terrestre, fazendo-se necessária uma revisão da maneira como o sistema produtivo 
se relaciona com o meio natural.
7
A relação entre os conceitos de Economia e Economia Ambiental
De acordo com o professor Sabettai Calderoni, o fundamento para se compreender a 
economia está no conceito de escassez (CALDERONI in: PHILLIPPI JR et alii, 2004). Como 
os desejos e necessidades são ilimitados e os recursos disponíveis limitados, a escassez desses 
recursos regula a oferta, determinando os preços. 
O conceito de Economia Ambiental foca na escassez dos recursos naturais, fundamentais 
para o suprimento da economia. Esses bens naturais, antes, eram considerados “livres”, sem a 
possibilidade de ter valor atribuído, dada a sua abundância. É o caso do ar, da água e do solo, 
por exemplo.
Além disso, ainda hoje, em geral, não é quantificada a degradação ambiental quando 
da extração, transformação, utilização e disposição dos recursos. O custo da matéria-prima, 
por exemplo, não embute o custo dos danos ambientais causados pela sua utilização. 
Esses custos ficam distribuídos de maneira dispersa na sociedade e são conhecidos como 
externalidades negativas.
As externalidades “referem-se aos fenômenos resultantes da aglutinação ou 
concentração de empresas em uma mesma localidade” (MACEDO, 2002, p. 207). 
De acordo com Marshall (apud MACEDO, 2002, p. 207), as empresas buscam 
concentrar-se espacialmente em busca de benefícios mútuos, como a chegada de 
redes de água, energia, estradas para escoamento da produção. Esses benefícios são 
chamados externalidades, neste caso, positivas, ou seja, as empresas beneficiam-se 
da economia de escala.
Quando, no entanto, os problemas decorrentes dessa concentração se apresentam, também 
ficam conhecidos como externalidades, mas, neste caso, negativas. A poluição das águas de um 
rio, por exemplo, ocasionada pela presença de indústrias em uma aglomeração, é um caso de 
externalidade negativa. 
As externalidades ocorrem porque o bem em questão (meio ambiente / recursos 
naturais) não é propriedade de ninguém, ou melhor, é de domínio universal. 
Numa economia de livre mercado, como nenhum agente específico pode exigir 
direitos sobre o meio ambiente, este é um bem sem preço e não cabe qualquer 
compensação (monetária) pela sua danificação (ALMEIDA, 1998, p. 28).
Uma indústria poluidora, por exemplo, pode contaminar a água e o ar, afetando pessoas que 
não estão envolvidas diretamente no processo ou que não se beneficiam dessa atividade, contudo 
essa situação é uma externalidade que precisa ser considerada num processo de produção.
Existem, portanto, duas linhas de pensamento ao tentarmos conceituar Economia Ambiental.
Uma visão mais tradicional, que é chamada de Economia do Meio Ambiente, acredita ser 
possível incorporar as questões ambientais à economia de mercado e à sua mão invisível, como 
prescreve o liberalismo. Para estes, haveria de ser obtida uma forma de valorar os bens e serviços 
prestados pelo meio ambiente, de modo que haja uma negociação em torno desses direitos, 
obedecendo a interesses globais da sociedade.
8
Unidade: A Ordem Ambiental Internacional e as Políticas Públicas
Para outros, defensores da chamada Economia Ecológica, isso seria impossível, porquanto os 
serviços prestados pelo meio ambiente estão inseridos num contexto de impossível mensuração 
e os mecanismos de mercado não seriam suficientes para garantir a coexistência equilibrada 
entre recursos naturais e exploração econômica sustentável (BRAGA, 2005, p. 225).
 
Conceito de Desenvolvimento Sustentável
A visão convencional, ou neoclássica, de economia é excludente com relação à possível 
intervenção política sobre as relações econômicas. Assim sendo, a incorporação da noção de 
sustentabilidade seria um problema, dado que a economia é movida por agentes econômicos 
e estes buscam maximizar a utilidade dos bens, num mundo regido por oferta e procura 
(ROMEIRO, 2001, p. 2).
Ainda segundo Romeiro, o conceito de desenvolvimento sustentável é ainda muito recente, 
tendo surgido na década de 1970 para enfatizar a necessidade de conciliação entre o crescimento 
econômico e a garantia dos direitos das gerações futuras aos recursos ambientais. 
Nessa época foi publicado o livro “Limits to Growth” (Limites para o Crescimento), que 
pautou um relatório do Clube de Roma, no qual se apontou que poderia haver um colapso 
ambiental caso não se mudassem as relações sociedade-natureza, por conta da escassez e 
desperdício dos recursos. 
Em 1971, a Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) 
lançou o Programa “Homem e a Biosfera” (mais conhecido por sua sigla em inglês MAB, 
Man and Biosphere). 
Esse Programa tem por objetivo estabelecer bases científicas de análise sobre como o 
homem se relaciona com seu ecossistema, por meio de pesquisas e projetos envolvendo manejo 
sustentável e gestão ambiental. Atualmente existem 631 reservas da biosfera em 119 países 
(UNESCO, 2015).
Em 1988, outra publicação, o estudo denominado “Nosso Futuro Comum”, também conhecido 
como ‘Relatório Brundtland’, trouxe novas recomendações, definindo desenvolvimento 
sustentável como “aquele que satisfaz as necessidades atuais sem sacrificar a habilidade do 
futuro em satisfazer as suas”.
Essa definição é vista, de acordo com ALMEIDA (1988), como uma restrição ao crescimento 
da economia, desde que não hajadeclínio do bem-estar futuro. 
A sustentabilidade seria, então:
(...) consumo potencial (amplamente entendido) não declinante ao longo do 
tempo. Os níveis de consumo, por sua vez, relacionam-se às condições produtivas 
de modo que a sustentação do consumo potencial exige a disponibilidade futura 
de estoques de capital, que incluem os ‘capitais fabricados’ (man made capital) 
e também os recursos naturais, estes considerados como ‘capitais ambientais’ 
(ALMEIDA, 1998, p. 21)
9
Esses capitais ambientais podem ser:
- inputs ofertados pela natureza ao processo de produção (solo, minérios, água, combustíveis 
fósseis), ou seja, qualquer insumo;
- meios de assimilação dos resíduos da produção (rios e mares para dejetos líquidos; solo 
para resíduos sólidos);
 - suporte à sociedade humana;
- fonte de prazer espiritual e lazer, propiciada aos seres humanos de forma contemplativa 
(Ibidem, p. 21);
Mesmo com essa definição, há algumas posições ideológicas e conceituais que devem ser 
consideradas ao pensarmos sobre a temática da Economia Ambiental. 
Em primeiro lugar, não existe consenso sobre como enfrentar os chamados “limites para o 
crescimento”. Para uma corrente de interpretação, tais limites alcançados num ponto de crise 
ambiental, porém, podem ser superados mediante a evolução tecnológica e a incorporação de 
novos processos à produção.
Essa corrente crê, ainda, que a melhor forma de lidar com o desafio ambiental seja incorporar 
o fator ambiental nas funções de produção, que outrora computavam apenas os custos de 
capital e trabalho. Esse ponto de vista aponta para uma visão infinita dos recursos, já que estes 
podem, em dado momento, serem substituídos por capital ou trabalho.
Para fazer com que o sistema econômico absorvesse a restrição de recursos, seria necessário 
criar estratégias de valoração dos bens e serviços ambientais, de modo a impor um valor social 
a ser pago por eles na medida em que ocorrer sua escassez. 
Isso pode ocorrer tanto por meio de transações entre os direitos de propriedade sobre 
os produtores e os donos dos recursos – caso dos programas de Pagamentos por Serviços 
Ambientais – como também pela interveniência do Estado, ao impor taxações pelo uso de 
recursos como água, florestas, solo etc. 
Esse mecanismo pode ser facilmente explicável ao utilizarmos, como exemplo, a 
água. Um determinado setor produtivo que utilize água em seus processos – sejam 
eles agrícolas ou industriais – não irá incluí-la tão severamente em seus custos se ela 
for abundante e barata. 
Porém, a partir do momento em que houver escassez, seu custo relativo tende a subir, o que 
pode encarecer o produto final ofertado ao consumidor. A partir daí, o produtor terá que tratá-la 
como recurso escasso, otimizando seu uso por meio de reúso, uso da água pluvial, reutilização 
ou tratamento de esgoto, permitindo o aumento da produção com a mesma quantidade de 
água – agora tratada como insumo 1*.
1 Geralmente o termo “insumo” é confundido com “matéria-prima”, mas há uma diferença. A matéria-prima é a base de fabricação de um 
produto. Por exemplo, o algodão ou a seda podem ser considerados matérias-primas da indústria têxtil. O insumo não é necessariamente 
matéria-prima: é todo e qualquer elemento utilizado durante o processo produtivo. A água e a energia elétrica usadas na indústria têxtil, por 
exemplo, são consideradas insumos.
10
Unidade: A Ordem Ambiental Internacional e as Políticas Públicas
Uma das correntes de pensamento que contesta a imposição de limites para o crescimento, ou 
“crescimento zero”, é representada por pensadores que criticam essa visão, acusando-a de simplista 
por não considerar as desigualdades sociais, econômicas e ambientais, já que o crescimento zero 
aplicado a países em desenvolvimento representaria condená-los a essa condição. 
De acordo com o autor Kerry Turner, citado em ALMEIDA (1988), existiriam 4 correntes 
principais de visão sobre a questão ambiental:
a) o Tecnocentrismo Extremado, que acredita que o livre funcionamento do mercado, aliado 
às constantes inovações tecnológicas, poderia levar à substituição dos fatores impróprios 
de produção, garantindo, assim, a sustentabilidade sem esgotamento dos recursos naturais;
b) o Tecnocentrismo Complacente, que acredita numa possibilidade de manutenção do 
desenvolvimento com equilíbrio ecológico, a partir da adoção de práticas de planejamento 
e gerenciamento dos recursos naturais;
c) o Ecocentrismo Socialista, que considera que deve haver restrições ao crescimento, com 
alteração dos padrões atuais para uma economia mais descentralizada, que seria menos 
impactante sobre os recursos;
d) o Ecocentrismo Extremado, que é ligado ao preservacionismo radical, ou seja, à submissão 
de todas as atividades humanas aos princípios de preservação, incorporando a bioética, 
isto é, priorizando o respeito à biosfera. 
Dessa forma, existem diferentes visões sobre formas preservacionistas e de como se pode 
considerar as formas de desenvolvimento que levem em conta as condições ambientais. 
Divisão Internacional do Trabalho e Meio Ambiente
No atual contexto de desenvolvimento da sociedade humana, o sistema capitalista adquiriu 
um caráter nunca antes alcançado por um sistema econômico: o caráter global.
A emergência de um sistema econômico integrado globalmente, conhecido pelo senso comum 
pelo termo “globalização”, levou a uma revisão do papel dos Estados Nacionais na formulação 
de políticas e na atuação para resolver problemas que não são mais apenas nacionais. 
A poluição ambiental, por exemplo, leva a fenômenos quase impossíveis de serem resolvidos 
pelos países individualmente. Em parte, isso pode ser explicado pela própria natureza: o livre 
trânsito do ar e da água, em seus ciclos de deslocamento pela superfície terrestre, faz com que 
as ações para gerenciar esses “recursos” naturais sejam, necessariamente, orquestradas por 
diferentes níveis de governo (municipal, estadual, federal e até global). 
Além desse caráter “natural” da questão ambiental, há ainda o caráter intrínseco do sistema 
econômico de deslocamento de imensas quantidades de matérias-primas pelo globo. Os 
processos de transformação industrial estão cada vez mais internacionalizados, com componentes 
fabricados em distintos países e regiões, em sistemas de integração de produção envolvendo 
imensas cadeias produtivas.
11
Esse padrão, por si só, impõe desafios enormes, já que esses movimentos requerem 
quantidades imensuráveis de energia nos processos. A premência da acumulação de capital via 
circulação adquire força sobre a produção tradicional, localizada. 
Atualmente as indústrias podem localizar-se em diversos países, o que lhes permite transitar 
entre os que lhes oferecem melhores condições de produção. Isso faz com que países que impõem 
legislações ambientais restritivas acabem por perder indústrias para aqueles menos restritivos.
Desse modo, para se estabelecer uma sociedade que imponha princípios econômicos mais 
“limpos”, torna-se necessário costurar acordos internacionais, envolvendo a maior quantidade 
possível de países. 
A seguir, elencaremos alguns dos principais acordos internacionais que balizam as relações 
entre os Estados-Nações na questão ambiental.
Acordos e Convenções Internacionais sobre Meio Ambiente: a Rio 92
Em junho de 1992, ocorreu, no Rio de Janeiro, a Conferência das Nações Unidas sobre o 
Meio Ambiente e o Desenvolvimento, que ficou conhecida como Rio-92. O evento marcava 
os 20 anos da conferência de Estocolmo (1972), quando, pela primeira vez, se iniciaram as 
discussões sobre a necessidade de uma Economia baseada na ética ambiental. 
O Brasil ofereceu-se para sediar a Conferência após uma resolução da Organização das 
Nações Unidas (ONU) que determinava a inserção da temática ambiental numa série de 
conferências. A temática era baseada em questões já levantadas em 1972, como: desertificação, 
seca e desmatamento; proteção da atmosfera; proteção à biodiversidade marinha; combateàs 
mudanças climáticas; controle de dejetos tóxicos. 
A influência do Relatório Brundtland para a realização da conferência foi fundamental. 
Houve intensa mobilização dos governos e, de uma forma inédita, surgiu uma espécie 
de “sociedade civil mundial”, reivindicando direitos e pautando as discussões. 
Um dos principais documentos saídos da conferência Rio-92 ficou conhecido como Agenda 
21. Ela enfatiza a necessidade de mudanças drásticas nos padrões de consumo, a proteção 
dos recursos naturais, bem como propõe a criação e desenvolvimento de novas técnicas e 
tecnologias na relação entre o homem e o meio ambiente. 
Tratados de grande importância decorrem das discussões dessa conferência, como a 
Declaração sobre as Florestas, a Carta da Terra, a convenção sobre Mudanças Climáticas e 
Desertificação e a Convenção da Diversidade Biológica. 
A Rio-92 produziu novas conferências em Kyoto, Japão (1997); Johanesburgo (África do Sul, 
2002) e Copenhague, Dinamarca (2009). 
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Unidade: A Ordem Ambiental Internacional e as Políticas Públicas
A Carta da Terra
Inspirada na Declaração Universal dos Direitos Humanos, a Carta da Terra, documento 
produzido durante a Rio 92, é uma carta de princípios éticos e fundamentos para o 
desenvolvimento de uma sociedade ambientalmente mais justa e equilibrada. Tem por 
objetivo pautar as futuras normas legais a serem estabelecidas em convenções e internalizadas 
pelos países.
Como não há um poder coercitivo internacional, cada país age e decide soberanamente 
sobre seus assuntos internos. A ideia por trás de um documento como esse é estabelecer um 
mecanismo coercitivo que provoque a movimentação da opinião pública mundial em caso de 
qualquer descumprimento de seus preceitos.
Em suma, o documento contém um preâmbulo no qual se descreve a atual situação de 
degradação ambiental do planeta, colocando em pauta os desafios existentes e a responsabilidade 
humana pelo futuro do planeta. A partir daí, estabelece princípios pelos quais deve ser regida a 
relação entre o homem e o ambiente. 
Estabelece os seguintes princípios:
1. Respeito e cuidado com a comunidade de vida: destaca a responsabilidade dos seres 
humanos pelo equilíbrio natural e pela manutenção da vida, por meio da busca por 
sociedades humanas mais justas e equilibradas, de modo a garantir o acesso aos recursos 
pelas gerações futuras.
2. Integridade Ecológica: foca a importância de administrar, de forma inteligente e responsável, 
o uso dos recursos naturais bem como a proteção de áreas frágeis por meio da criação 
de reservas naturais; responsabilizar, no âmbito das legislações nacionais, aqueles que 
ocasionarem dano ao meio ambiente; adotar padrões de consumo que respeitem a 
necessária recuperação do meio natural, buscando a sustentabilidade ecológica.
3. Justiça social e econômica: ressalta que a erradicação da pobreza e a busca de maior 
igualdade social diminuem as possibilidades de degradação ambiental, na medida em que 
permitem que se aproveite melhor a mesma quantidade de recursos já utilizada.
4. Democracia, não-violência e paz: estabelece condições fundamentais sem as quais não 
pode haver uma sociedade mais justa e equilibrada ambientalmente. Considera que o 
ambiente político estável, democrático e pacífico é fundamental, pois, em situações de 
conflito, torna-se inviável o estabelecimento dos princípios anteriormente citados. 
Em que isso afeta a Economia?
A pergunta é, sem dúvida, pertinente. Afinal, como esses princípios e declarações podem 
estabelecer mudanças práticas com relação à sociedade, especialmente no âmbito do sistema 
capitalista mundial?
À primeira vista, isso parece bastante questionável, tendo em conta que o capitalismo 
pressupõe a acumulação de riquezas, a produção e o consumo massivos, e, em muitos 
casos, o desperdício e superexploração do meio ambiente. Tudo o que o ambientalismo e o 
“desenvolvimento sustentável” combatem.
13
Na verdade, o que se vê, duas décadas depois, é que foi criado todo um mercado voltado 
para produtos ecologicamente corretos em nível mundial. Muitas sociedades incorporaram, 
em suas legislações, as questões relativas à proteção ao meio ambiente, como o combate à 
degradação de florestas, a proteção à atmosfera, à biodiversidade, entre outras. Contudo, isso 
varia conforme os países, regiões ou lugares do mundo. Certos territórios e suas sociedades 
incorporaram, mais, tais mudanças, e outras, menos. 
Algumas ações, como a retirada de circulação dos gases cloro-fluor-carbonos, ou CFC, foram 
tão bem-sucedidas que, em poucos anos, surtiram enormes efeitos no ambiente.
Em primeiro lugar, devemos ter em mente que os desequilíbrios causados pelo sistema 
econômico afetam milhões de pessoas diariamente. Elas estão sujeitas, em muitos países, a 
ambientes poluídos, com rios e mares degradados. O caos do trânsito das grandes cidades, que 
era, inicialmente, prerrogativa dos países ricos, alcançou escala global com o surgimento do 
mercado de consumo massivo em países com crescimento econômico recente, como a América 
Latina, África ou Sudeste Asiático. 
 
 Importante
Para alguns autores, há também uma glamourização, ou seja, uma visão romântica da natureza, do 
meio ambiente original, sem a ação humana. Uma visão bucólica que é muito bem aproveitada, 
eventualmente, pelo mercado. Quem nunca sonhou deixar a vida agitada da cidade grande e trocá-la 
por uma pacata vida numa vila rural, com conforto e segurança, sem a degradação do meio urbano. 
No entanto, o surgimento da economia ambiental – ou sustentável ou economia alternativa 
ou como queiram chamá-la – não é fruto apenas desse desejo humano. Para que se efetive, é 
fundamental que suas bases, princípios e regulamentações sejam incorporados em nível nacional. 
Não existe, no sistema político internacional, nada que possa forçar um país a ser signatário 
de um tratado, exceto a coerção exercida pelos interesses econômicos e políticos dos países, 
que, por sua vez, são reflexo das aspirações de cada sociedade nacional.
No caso específico do Brasil, embora o presidente da República tenha autoridade para 
celebrar um acordo internacional, ele só será ratificado após a necessária aprovação do 
Congresso Nacional.
Ocorre que, no mundo globalizado atual, o poder da mídia e da informação se faz presente 
em todo o globo. A imagem de indústrias poluidoras na Ásia, das florestas queimando no Brasil 
e do óleo sendo derramado nos Estados Unidos afeta não apenas a sociedade desses países, 
mas fica incutida nas mentes dos espectadores mundo afora. 
Parece contraditório que nações produtoras de petróleo, como Emirados Árabes e Arábia 
Saudita, sejam signatários de acordos que, em sua essência, estimulam a não utilização de 
combustíveis fósseis. Porém, se pensarmos nas relações comerciais desses países com os Estados 
Unidos – país este dotado de uma ativa sociedade civil, que, em grande parte, é favorável a 
causas ambientais – podemos começar a entender esse processo. 
14
Unidade: A Ordem Ambiental Internacional e as Políticas Públicas
Se focarmos no exemplo do Brasil, temos presentes, também, aspectos interessantes e 
contraditórios. Detentor de grande parte das florestas remanescentes em escala global, o Brasil 
vive um dilema: precisa aumentar sua área agricultável, o que, na grande maioria dos casos, 
ocorre por meio do desflorestamento e de queimadas, principalmente nas fronteiras agrícolas 
da Amazônia, e, ao mesmo tempo, é signatário de acordos como o de defesa da diversidade 
biológica e do combate às mudanças climáticas. 
Daí surgirem conflitos entre diferentes visões de mundo, de setores que desejam a criação de 
parâmetros mais sustentáveis de desenvolvimento versus aqueles que defendem a manutenção 
do sistema atual.
Na prática, esse conflito entre visões de mundo não é exclusividade brasileira, sendo que 
muitos tratados relativos ao meio ambiente são celebrados, mas nem sempre ratificados e 
incorporados internamente no cotidiano de cadapaís. 
O Protocolo de Kyoto
A preocupação com a possibilidade da ocorrência de mudanças climáticas decorrentes da ação 
humana levou a um primeiro encontro sobre o tema, em 1988, na cidade de Toronto, Canadá. 
Em 1990, foi lançado o Painel Intergovernamental sobre Mudanças no Clima, também conhecido 
pela sua sigla em inglês, IPCC. Nesse evento, os cientistas alertaram para a necessidade de redução 
de 60% dos níveis de emissão de gases com base nas emissões daquele ano. 
Em 1992, durante a Rio 92, foi assinada a Convenção Marco sobre Mudança Climática, que 
previa uma meta de redução especialmente para os países industrializados. Previa, ainda, o 
princípio da responsabilidade comum e diferenciada, tendo em vista que há grandes desigualdades 
entre os níveis econômicos e sociais dos países, sendo igualmente desproporcionais as emissões 
de cada um.
A partir de 1995, os dados tornaram ainda mais evidente que a interferência humana no 
clima pode trazer sérias consequências – a despeito de um grupo de cientistas discordar dessa 
abordagem, os chamados céticos do aquecimento global. Esses cientistas creditam a mudança 
a outros fatores, como, por exemplo, uma mudança natural na intensidade da radiação solar ou 
por outros fatores e não apenas por fatores decorrentes da ação humana.
Apesar dessa incerteza, em 1997, foi assinado o Protocolo de Kyoto, no Japão, uma convenção 
entre os países que determinou a redução de emissão de gases do efeito estufa, como o CO2 e 
o metano. O acordo previu uma série de mecanismos que ocasionaram importantes mudanças 
nas relações econômicas e políticas.
O prazo de validade do Protocolo venceria em 2012. Após sua assinatura, foram realizadas 
diversas Conferências das Partes (COP), nas quais foram discutidas novas ações e o 
acompanhamento das metas de redução de emissão de gases do efeito estufa. Por fim, na 
Conferência de Doha, em 2012, ficou estabelecido que o protocolo de Kyoto está prorrogado 
até 2020, quando deve ser feita nova avaliação do acordo. 
15
Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL)
Uma das principais decorrências das novas legislações e acordos ambientais foi a criação 
do chamado Mecanismo de Desenvolvimento Limpo ou MDL. Ele permite que países que 
são grandes emissores de gases do efeito estufa possam anular ou minimizar os efeitos de 
suas emissões pela compra de créditos certificados daqueles países que tenham ecossistemas 
preservados e ofereçam serviços ambientais.
Para entender melhor, os países poluidores não precisam necessariamente parar 
instantaneamente de poluir. Podem comprar a “quota” de poluição de um outro país que 
esteja “limpo”’. 
Com isso, surge um mercado internacional de créditos de carbono, com centenas de milhões 
de dólares circulando, financiando projetos que envolvem desde modelos de produção mais 
limpa até compra de florestas em países da África, Ásia e América Latina. 
As ações decorrentes do protocolo de Kyoto bem como as relacionadas ao MDL e ao mercado 
de carbono são decididas em convenções chamadas de Convenções das Partes – Convention 
of Parts, ou COP, na sigla em inglês. Durante as COP, são estabelecidos ajustes nos acordos 
firmados, verificando-se o desempenho dos participantes e determinando novas ações. 
As reduções de emissão são medidas em toneladas de dióxido de carbono equivalente, ou 
t CO2e, sendo que, para cada tonelada cuja emissão foi evitada, é feita uma certificação pelo 
Conselho Executivo do MDL, através de um Certificado de Emissões Reduzidas (CER). 
Os países que não quiserem ou não conseguirem reduzir emissões podem comprar o CER 
de países subdesenvolvidos para cumprir com suas obrigações. Assim, países com o Brasil ou a 
Indonésia, detentores de grandes florestas tropicais, podem vender certificados a países que não 
reduzem suas emissões, como China ou Estados Unidos, por exemplo.
Dentro do Brasil, os negócios envolvendo MDL são regidos pelas regras de valores mobiliários, 
ocorrendo, geralmente, pela internet, em leilões modelados de acordo com a característica 
de cada projeto e que são previamente anunciados publicamente, em editais ou anúncios 
públicos. Podem participar do mercado corretoras credenciadas, organismos multilaterais de 
financiamento e entidades governamentais.
 
Convenções da Biodiversidade e as Metas de Aichi
O objetivo da Convenção sobre a Diversidade Biológica é a conservação, utilização sustentável 
e repartição dos benefícios propiciados pela biodiversidade. A convenção remete, ainda, à busca 
da sustentabilidade econômica, social e ambiental do planeta.
É considerada uma convenção de âmbito mais geral, que serve de base para acordos mais 
específicos de proteção – o que se convencionou chamar de “convenção guarda-chuva”. 
16
Unidade: A Ordem Ambiental Internacional e as Políticas Públicas
Entre as ações derivadas dessa convenção, podemos citar: 
a) Protocolo de Cartagena sobre biossegurança, que estabelece regras para transporte de 
organismos geneticamente modificados entre os países;
b) Tratado Internacional sobre Recursos Fitogenéticos para Alimentação e Agricultura, que 
define regras de acesso a recursos genéticos vegetais, garantindo a repartição de seus 
benefícios, principalmente entre populações tradicionais detentoras desse conhecimento;
c) Diretrizes de Bonn, que orienta os países sobre como estabelecer legislações que sirvam 
como regulação de acesso a recursos genéticos, evitando a biopirataria, que é o transporte 
ou patente ilegal de recurso genético alheio. 
Além desses, existem acordos de Diretrizes para o Turismo Sustentável e a Biodiversidade; 
Diretrizes para a Utilização Sustentável da Biodiversidade (os Princípios de Addis Abeba); as 
Diretrizes para a Prevenção, Controle e Erradicação das Espécies Exóticas Invasoras; Princípios 
e Diretrizes da Abordagem Ecossistêmica para a Gestão da Biodiversidade. 
 
Rio + 20
Em 2012, realizou-se, no Rio de Janeiro, a Conferência Rio +20, cujo intuito foi, passados 
vinte anos da Rio 92, verificar o cumprimento das metas e diretrizes dos acordos estabelecidos, 
a fim de corrigir falhas e ratificar os compromissos assumidos. 
Os principais temas do encontro foram: a implementação de modelos de economia verde, 
voltados à sustentabilidade ambiental e erradicação da pobreza, e a criação de uma estrutura 
institucional que fundamente e avalize o desenvolvimento sustentável. 
Entre os dias 13 e 15 de junho, houve a reunião do comitê preparatório, uma espécie de 
secretariado da conferência principal, no qual foram sendo acertados pontos a discutir e também 
as versões iniciais dos documentos que pautam a discussão principal.
Em seguida, entre os dias 16 e 19, realizou-se a programação do espaço chamado “Diálogos 
para o Desenvolvimento Sustentável”. Esse espaço foi programado para receber contribuições 
da sociedade civil organizada presente ao evento.
Os temas dos Diálogos foram: Desenvolvimento sustentável e combate à pobreza; 
Desemprego, trabalho decente e migrações; A economia do desenvolvimento sustentável e 
padrões sustentáveis de produção e consumo; Florestas; Segurança alimentar e nutricional; 
Energia sustentável para todos; Água; Cidades sustentáveis e inovação; e Oceanos.
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Aprofundando o Tema:
A Cúpula dos Povos
Este evento, paralelo à Rio + 20, ocorreu, no Aterro do Flamengo, no Rio de Janeiro, 
com participação de 23 mil pessoas do mundo todo. A ideia era discutir as causas 
da crise socioambiental, buscando soluções práticas que envolvessem movimentos 
sociais de todo o mundo. 
De acordo com os participantes, a pauta da Rio +20 – conhecida oficialmente como 
Economia Verde – não atendia às necessidades práticas das populações vulneráveis 
aos problemas socioambientais, além de ignorar o embate com as corporações 
internacionais. Além disso, haveria também falsas soluções para os problemas, 
resultando, eventualmente, em aprofundamento nas desigualdades entre países e 
populações ricas e pobres. 
Durante o evento, foi montado um espaço denominadoTerritório do Futuro, no 
qual entidades e comunidades trocaram experiências sobre saberes, educação 
popular e conhecimentos tradicionais. Foram criados, ainda, um Comitê Facilitador 
da Sociedade Civil Brasileira - que envolveu grande número de organizações 
brasileiras, reunindo propostas para a Rio +20 - e grupos de Articulação e de 
Trabalho, responsáveis pela sistematização das propostas e encaminhamento para 
a pauta da Rio + 20. 
A Cúpula dos Povos foi um importante marco na organização da sociedade civil 
mundial, demonstrando a importância do engajamento político e da participação 
social na luta por melhorias nos padrões de vida da população. 
Fonte: BRASIL. Governo Federal. Cúpula dos povos. Rio + 20. Disponível em: 
<http://www.rio20.gov.br/clientes/rio20/rio20/sobre_a_rio_mais_20/o-que-e-cupula-dos-povos.html>
 
 
A presença da sociedade civil em eventos que discutem grandes temas é um fator crescente 
para discutir não apenas causas ambientais mas também econômicas e sociais, como o Fórum 
Econômico Mundial e o Fórum Social Mundial. Na Conferência Rio +20, as reivindicações 
apresentadas no espaço de Diálogos foram votadas e as decisões encaminhadas para os 
representantes das discussões oficiais para apreciação. 
A Organização das Nações Unidas, desde 2010, vinha realizando reuniões preparatórias para 
pautar as discussões e criar uma agenda mínima para o evento. O Brasil, como organizador do 
evento, fez parte da mesa diretora, comandando o processo de discussões. 
http://www.rio20.gov.br/clientes/rio20/rio20/sobre_a_rio_mais_20/o-que-e-cupula-dos-povos.html
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Unidade: A Ordem Ambiental Internacional e as Políticas Públicas
Material Complementar
DIEGUES. A.C.S. Ecologia Humana e Planejamento em Áreas Costeiras. São Paulo: 
NUPAUB/USP, 1996.
PORTO-GONÇALVES, C.W. O desafio ambiental. Rio de Janeiro: Record, 2004. 
______. A globalização da natureza e a natureza da globalização. Rio de Janeiro: 
Civilização Brasileira, 2006.
 Revista Eletrônica da Universidade Estadual de Goiás. Disponível em:
• http://www.nee.ueg.br/seer/index.php/economia/article/viewFile/135/131
Ecologia Urbana. Disponível em:
• http://ecologiaurbanacwb.blogspot.com.br/2011/05/economia-ambiental-e-
sustentabilidade.html
http://www.nee.ueg.br/seer/index.php/economia/article/viewFile/135/131
http://ecologiaurbanacwb.blogspot.com.br/2011/05/economia-ambiental-e-sustentabilidade.html
http://ecologiaurbanacwb.blogspot.com.br/2011/05/economia-ambiental-e-sustentabilidade.html
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Referências
ALMEIDA, Luciana Togeiro de. Política Ambiental: Uma análise econômica. Campinas: 
Papirus/UNESP, 1998.
BECKER, Bertha. MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORES. Manual do Candidato 
- Geografia. Fundação Alexandre de Gusmão. Disponível em: http://funag.gov.br/loja/
download/1014-Manual_do_candidato_-_Geografia.pdf
BRAGA, Benedito et al. Introdução à Engenharia Ambiental. São Paulo: Pearson/Prentice 
Hall, 2005.
CALDERONI, Sabetai. Economia Ambiental. In: PHILIPPI JR, Arlindo; ROMERO, Marcelo 
Andrade; BRUNA, Gilda Collet (editores). Curso de Gestão Ambiental. Barueri – SP: 
Manole, 2004. 
MACEDO, Zilton Luiz. Os limites da economia na gestão ambiental. Revista Margem: Pontifícia 
Universidade Católica de São Paulo. São Paulo, nº 15, p. 203-222, Junho de 2002. 
ROMEIRO, A. R. Economia ou Economia Política da sustentabilidade. IE/UNICAMP, 
nº102, set. 2001.
Sites:
<http://www.rio20.gov.br/sala_de_imprensa/sala-de-imprensa/notas/governo-brasileiro-
organizara-os-dialogos-para-o-desenvolvimento-sustentavel-de-16-a-19-de-junho-
nota-003-2012.html>
<http://www.brasil.gov.br/meio-ambiente/2012/04/entenda-como-funciona-o-mercado-de-
credito-de-carbono>
<http://oglobo.globo.com/economia/rio20/o-que-foi-rio-92-4981033>
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Unidade: A Ordem Ambiental Internacional e as Políticas Públicas
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