ESTÁGIO DE GESTÃO EM AMBIENTE ESCOLAR E NÃO-ESCOLAR

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ESTÁGIO DE GESTÃO EM AMBIENTE ESCOLAR E NÃO-ESCOLAR
Nome: Fabiana Nunes de Souza
Ra: B51978-4
BARUERI
2021
INTRODUÇÃO
Os Movimentos Sociais trouxeram várias reivindicações da população carente, que não tem voz; uma dessas reivindicações é sobre a educação. Os movimentos sociais com o foco voltado para a educação, também são conhecidos como educação popular e educação em espaços não-formais. A formação do cidadão não se restringiu à educação escolar. É possível, assim, estabelecer uma relação entre cidadania e educação a partir do trabalho desenvolvido pelos movimentos sociais e/ou populares, trabalho este que se desenvolve em pequenas ong’s (termo abreviativo de Organizações Não- Governamentais), salões de igrejas, associações comunitárias. As escolas estão se deparando com um aumento significativo de pais que buscam essa complementação do ensino ofertado na escola, como forma de incluir os filhos em novas formas de aprendizagem, e também como forma de adquirirem novos conhecimentos através de várias oficinas que são oferecidas nesses espaços. 
 Os atores sociais que estão envolvidos nesses processos são pessoas de várias profissões, que têm em comum a solidariedade, filantropia e que reconhecem a importância da educação. Os educadores sociais, como são conhecidos esses atores sociais, têm um perfil filantrópico, se identificam com a causa, têm um senso de respeito e são pessoas com grande facilidade de lidar com diversas situações, por estarem em lugares de vulnerabilidade social, ou seja, por esse e outros motivos, precisam ter uma metodologia diferenciada, uma didática que atraia e mantenha a atenção das crianças e adolescentes que estão inscritas nesses projetos sociais.
EDUCAÇÃO E MOVIMENTOS SOCIAIS
Participação Social nas Políticas Públicas: Cenário Geral do Associativismo
O cenário de grandes desafios, no qual os problemas sociais tem cada vez mais se avolumado com os índices de desigualdade social, politicas de redistribuição de renda e ainda num mundo de grande diversidade e diferenças socioculturais.
Uma das metas da atuação nas politicas públicas tem sido recuperar o sentido da igualdade de oportunidade e condições para todos; e também pensar em como atuar nessa realidade, nesse novo cenário, no sentido de melhorar a qualidade de vida.
A participação é a palavra chave na sociedade moderna e o pensar coletivo é mais valorizado hoje. O pensar coletivo, o grupo, o debate, o dialogo como um caminho para equacionar soluções. Além disso, o conhecimento é construído no processo de interação, a criatividade e a inovação surgem na experiência coletiva. As experiências de cada um têm muita importância e relevância. 
O território é pesado como um circulo de correlação de forças, onde há pertencimento, história e memória. Para o processo de participação é muito importante os agentes que realiza a mediação entre a população organizada, governo, entidades e dentro disso, dessas é a sociedade civil, a mediação entre os grupos organizados e o regime política vigente.
Dentro da participação já há mecanismos institucionalizados a partir da própria constituição de 88, referendo o plebiscito a iniciativa popular. Ai entra a democracia analógica, ela combina outras formas de democracias incorporando a utilização da internet e das novas tecnologias. O papel da mediação deve levar em conta estas formas de democracia e pensa em como combiná-las.
Na democracia na atualidade, nos temos que pensar que a democratizar a esfera pública, é primeiro reconhecer novos sujeitos a um compromisso com o instituído com as legislações e com a ordem legal; mas há uma tentativa de ir além muitas vezes do que está normatizado para tentar a inclusão de novos direitos ou para firmar um processo de vigilância social sobre os direitos existentes.
Vemos que os processos de participação devem estimular e informar a população, formar muitas vezes os grupos que estão ali participando, mas considerando a questão da autonomia. Para que assim ela não seja um processo de controle social.
Participação Social nas Políticas Públicas: Cenário Geral do Associativismo
As formas de organização incluem os movimentos sociais, ongs, associações voluntárias, fundações e organizações do terceiro setor, redes sociais, estruturas colegiadas, ouvidorias públicas, conselhos gestores e conferências nacionais.
Os movimentos sociais são muitos vistos hoje em dia, vistos como lutas complexas, que tem como meta as funções das mulheres, dos índios, dos afrodescendentes, dos jovens; na qual sempre algumas questões são presentes, como a interculturalidade, as diferenças sócios econômicas e culturais.
Esses movimentos são vistos como produtores de saber. Pois, as experiências adquiridas no processo de viver, sentir as necessidades, formular um processo de demanda e lutar por ela cria um saber que gera uma capacidade de fazer diagnóstico e proposição, isto ao longo de um processo, não em um evento isolado. É importante vê-los como sujeito sociopolítico importante, ter um olhar mais centrado, buscar entender antes esses movimentos.
O movimento tem uma certa identidade, pois ele foca a sua demanda, a sua reivindicação de um determinado problema, portanto, sempre tem um opositor, um adversário contra quem se faz a demanda. É possível vislumbrar certo projeto, uma visão e um conjunto de valores, porque dão visibilidade a campos sociopolíticos e culturais em conflito. 
Se você quer saber os problemas que uma sociedade tem, olhe para seus movimentos sociais. A contribuição dos movimentos sociais é de grande relevância para que haja as transformações na sociedade e se expressam através dos conflitos existentes nas mesmas, com o intuito de promover ou resistir aos processos de mudança.
Para alimentar a continuidade da práxis de seus militantes, as lideranças dos movimentos sociais acabaram por construir um novo ente e formular, simultaneamente, concepções sobre ele, acabando por desembocar no que ficou conhecido como organizações não-governamentais (ONGs). Elas surgiram, com a mesma “mística” dos movimentos sociais, evitando a ingerência política de partidos e sindicatos e, ao mesmo tempo, proclama sua autonomia em relação ao Estado, embora, na maioria das vezes, dele dependam financeiramente.
CONCLUSÃO
O cenário de grandes desafios, no qual os problemas sociais tem cada vez mais se avolumado com os índices de desigualdade social, políticas de redistribuição de renda e ainda num mundo de grande diversidade e diferenças socioculturais.
Por fim, vemos que os movimentos sociais são importantes em todos os âmbitos, pois acredito que sem elas, muitas coisas não mudariam no mundo atual que vivemos hoje. Nas circunstâncias da globalização, os movimentos sociais e suas mobilizações colaboram para a verificação de que há uma diversidade maior do que a visível nas sociedades, constituído por grupos que reclamam por mais espaços