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FAQ_REN_888-2020_-_Iluminação_Pública doc

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FAQ - Perguntas Frequentes 
aplicação da REN nº 888/2020 e REN 414/2010 
Fornecimento de Energia Elétrica para o Serviço Público de Iluminação 
Pública 
 
atualizado em 31/08/2020 
Este documento tem caráter apenas orientativo e não tem força normativa. 
 
 
 
A. Conexão das Instalações 
 
1. Quais parâmetros utilizar para o cálculo do ERD de instalações de iluminação pública? 
 
Resposta: Para o cálculo do encargo de responsabilidade da distribuidora (ERD) e a participação 
financeira, de que trata o novo art. 21-D, deverão ser utilizados para as conexões em tensão secundária 
os parâmetros do subgrupo B1 das resoluções homologatórias tarifárias, com a proporcionalização 
prevista no Submódulo 7.2 do PRORET para as tarifas de referência B4a (55%) e B4b (60%), em aplicação 
direta do art. 43, §9º da REN 414/2010, até que os valores efetivos passem a ser publicados nas próprias 
resoluções homologatórias. Para conexão em tensão primária utilizar os valores já publicados nas 
homologatórias. 
 
2. Quando houver violação dos prazos para aprovação de projeto (Arts. 27-B e 151 - REN 414) qual 
EUSD deve ser utilizado para compensação? 
 
Resposta: Para a unidade consumidora que agrega os pontos de iluminação pública (art. 23-A) deve ser 
considerado o encargo de uso do sistema de distribuição (EUSD) também agregado, ou seja, considerando 
a carga e uso total desta unidade. Essa orientação vale para toda a regulamentação da ANEEL, a exemplo 
do cálculo do crédito pelo não cumprimento dos prazos regulamentares (art. 151 da REN 414/2010) e na 
compensação em caso de violação dos indicadores individuais (Módulo 8 do PRODIST). 
 
3. As unidades consumidoras de iluminação pública que não executarem as correções necessárias e 
previamente notificadas, poderão ser suspensas com base no art. 171? 
 
Resposta: Devem ser aplicadas as regras previstas para as demais unidades consumidoras, inclusive as 
que prestem serviços públicos essenciais. Devem ainda ser avaliados os riscos envolvidos na suspensão 
ou não da unidade consumidora notificada por razão de ordem técnica ou de segurança. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. Em caso de não pagamento de fatura de IP que contenha a cobrança pela instalação de padrão de 
entrada instalado em circuito exclusivo de IP pela distribuidora é possível efetuar a suspensão por 
inadimplemento de acordo com as disposições do art. 172 da REN 414/2010? E quando for feita a 
cobrança de forma específica? 
 
Resposta: A distribuidora deve adotar o previsto no art. 102, §2º, ou seja, acrescentar a cobrança no 
faturamento regular ou, se realizar a cobrança de forma específica, condicionar a instalação do padrão ao 
prévio pagamento, bem como o fornecimento de energia elétrica, nos casos de circuito exclusivo a ser 
instalado. 
No caso de circuitos exclusivo existentes, a inadequação das instalações, ou seja, a falta de padrão para 
instalação de medição, conforme o art. 22, enseja a aplicação do art. 171. 
 
 
B. Cadastro dos Pontos de Iluminação Pública 
 
1. Em qual formato devem ser disponibilizadas as informações previstas no art. 21-E, §7º às 
prefeituras? 
 
Resposta: O art. 21-E, §7º trata da disponibilização das informações aos Municípios: 
 
Art. 21-E [...] 
 §7º A distribuidora deve disponibilizar ao poder público municipal ou distrital, em até 30 (trinta) 
dias da solicitação, as informações contidas em seu sistema de informação geográfica 
relacionadas aos pontos de iluminação pública, aos pontos notáveis e às unidades consumidoras 
da classe iluminação pública da área geográfica dos solicitantes. 
 
As informações que devem ser disponibilizadas são as previstas no Módulo 10 do PRODIST. Não há 
restrições em relação ao formato do arquivo. 
 
2. A partir de 03/08 os pontos de iluminação pública devem compor a base do BDGD e do SIG-R, 
mesmo que não no formato definido na Parte 3 do Anexo I da Res. 888/2020? 
 
Resposta: Os pontos de iluminação pública já devem compor a BDGD e a base do SIG-R, conforme a versão 
atual do Módulo 10 do PRODIST, aprovado pela Resolução Normativa nº 730/2016. 
 
3. Na BDGD o campo “DIC, FIC” passou a ser os indicadores da unidade que agrega os pontos de IP, 
então todos os pontos de IP do município passarão a ter os mesmos indicadores? 
 
Resposta: As alterações promovidas pela REN 888/2020 no Módulo 10 do PRODIST somente serão 
exigíveis a partir de 7/07/2022, conforme art. 9º, I. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Adicionalmente, está em curso a CP 41/2020 (período de contribuições até 17/08), que está discutindo a 
proposta de revisão dos Módulos 6 e 10 do PRODIST e a criação da primeira versão do Manual de 
Instruções da Base de Dados Geográfica da Distribuidora – BDGD. 
 
Nesse Manual de Instruções está contemplado no item 3.17.3.17: 
 
3.17.3.17 DIC, FIC: Deve apresentar, respectivamente, os valores anuais de duração (em horas) 
e frequência das interrupções individuais do ponto de iluminação pública, apurados 
considerando o período de referência da base de dados (para uma base ordinária deve 
coincidir com o valor anual e para uma base extraordinária deve totalizar os valores apurados 
nos últimos 12 meses). O DIC/FIC declarado dever o associado ao segmento de rede em que 
o ponto está conectado. 
 
Nesse sentido a informação dos indicadores DIC e FIC dos PIPs deve continuar a ser realizada de acordo 
com o previsto no Manual de Orientações e Envio da Base de Dados Geográfica da Distribuidora – BDGD, 
Versão 1.0.10, página 87 e de acordo com a proposta que está sendo discutida na CP 41/2020. A redação 
do novo Módulo 10 e do seu manual será consolidada na própria CP 41/2020. 
 
 
C. Medição e Faturamento 
 
1. A quantidade de pontos de iluminação faturados, até 07/07/2022, pode levar em conta tabela 
própria construída pela distribuidora e validada pelo Poder Público Municipal? 
 
Resposta: Até 7 de julho de 2022 poderá ser utilizado o cadastro mantido pela distribuidora em seu 
sistema comercial, ressaltando a necessidade de se manter esse cadastro atualizado. A partir de 7 de julho 
de 2022 o sistema comercial da distribuidora deve ser integrado com o sistema técnico georreferenciado. 
 
2. Como deve ser feito o faturamento dos pontos de IP sem medição que permanecem acesos 24h 
por dia? 
 
Resposta: O faturamento de cada ponto de IP sem medição, inclusive os acesos 24h, deve ser realizado 
em uma única fatura, na unidade consumidora que agrega os pontos de iluminação sem medição da 
distribuidora. 
 
O faturamento mensal será o somatório das estimativas para cada ponto, levando em consideração o 
tempo em que a lâmpada fica acesa, conforme a REH 2.590/2019 (ou 24h para lâmpadas que fiquem 
acesas durante todo o dia), a potência nominal da lâmpada, devendo ser proporcionalizada em caso de 
alteração durante o ciclo, e o DIC apurado da unidade agregada. 
 
A memória de cálculo efetivada para se chegar ao faturamento mensal deve ser disponibilizada como 
informação suplementar obrigatória, conforme Módulo 11 do Prodist. 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. Quais os tempos válidos para fins de faturamento, os do Anexo I da REH 2590 (anuais) ou Anexo II 
(mensais)? É facultado ao município a escolha sobre o faturamento do tempo de IP com base no 
Anexo I ou no Anexo II da REH 2590?? 
 
Resposta: Essa questão é abordada no item 57 da NT 24/2020: 
 
 “57. Sobre a utilização dos tempos médios mensais no faturamento por estimativa ao invés do 
tempo médio anual, optou-se por acatar as contribuições e retirar esta previsão nesse 
momento, de modo a concentrar os esforços de implantação da norma nos pontos considerados 
mais essenciais. Entretanto, a proposta de inclusão dos tempos médios mensais por Município 
na REH nº 2.590/2019 será mantida, uma vez que eles podem ser utilizados para avaliação dos 
sistemas de gestão e de projetos de medição amostral.” 
 
Assim, como regra geral, o Município não pode optar pela utilização dos tempos médios mensais incluídos 
no Anexo II da REH 2.590/2019. Para o faturamento previstona REN 414/2010 deve ser utilizado o Anexo 
I da REH 2.590/2019. 
 
Observamos ainda que o item 13.2 do Manual de Instruções do art. 26 da REN 414/2010, aprovado por 
meio do DSP 368/2020, já prevê a possibilidade de utilização dos tempos médios mensais em caso de 
falhas nos sistemas de telegestão. 
 
4. Para a classe iluminação pública, o oferecimento da possibilidade de consolidação em única fatura 
prevista no art. 117 da REN 414/2010 continua sendo uma faculdade da distribuidora ou, conforme 
parágrafo 2° do art 24-B, passou a ser uma opção do Município e obrigação da distribuidora? 
 
Resposta: Com a publicação da REN 888/2020, a consolidação dos valores faturados dos pontos de IP 
(agregados em uma única UC) com os valores faturados das outras UCs da classe iluminação pública sob 
a titularidade do Município, de modo a permitir o pagamento do montante total de débitos por meio de 
uma única operação, passa a ser uma opção do Município que, uma vez solicitada, a distribuidora deve 
implementar, não sendo portanto uma faculdade da distribuidora atender esta demanda do Município. 
 
5. A opção do poder público municipal ou distrital de criação de UC específica para os pontos de 
iluminação pública que fizerem parte do sistema de gestão (§1º do art. 23-A da REN 414) se 
sobrepõe à instrução do 10.2 do Manual, que determina que o faturamento desses pontos deve ser 
feito em fatura única com as informações provenientes do sistema de gestão? 
 
Resposta: Com a edição da REN 888/2010 as disposições do referido Manual serão revistas, prevalecendo 
o disposto na REN 414/2010. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6. Como deve ser feita a compensação de energia para unidade consumidora do subgrupo B4 e com 
geração distribuída, uma vez que não há geralmente sistema de medição para iluminação pública, 
que é estimada ou amostral, conforme as regras? 
 
Resposta: No caso de consumidores B4, a geração própria ou créditos são abatidos do montante de 
energia medido, estimado ou apurado conforme disposições da REN nº 414/2010. 
 
7. Haverá revisão do Manual de Instruções do art. 26 da REN 414/2010, tendo em vista as alterações 
promovidas pela REN 888/2020? 
 
Resposta: Sim, o Manual de Instruções será revisado, prevalecendo o disposto na REN 414/2010. 
 
8. Como deve ser efetivada a comunicação disposta no Manual sobre a entrada em operação dos 
sistemas de gestão da IP? 
 
Resposta: A comunicação deve ser realizada por qualquer meio /canal utilizado nas fases precedentes de 
implantação do sistema de gestão, ou ainda por meio de comunicação formal do Município à 
distribuidora. 
 
Recomenda-se que nas fases que precedem a entrada em operação seja pactuada entre o Município e a 
distribuidora como se dará a comunicação entre ambos. 
 
 
D. Demonstrativo de Faturamento (Módulo 11 do Prodist) 
 
1. As informações dos pontos de IP a serem disponibilizadas aos municípios, conforme o Módulo 11 
do Prodist, devem ser separadas por tipo de lâmpadas, inclusive as informações referentes aos 
relés? 
 
Resposta: Sim, conforme item 3.4 da Seção 3.2 do Módulo 11 do Prodist o demonstrativo deve ser 
disponibilizado por tipo de lâmpada. 
 
2. Quais informações sobre a cobrança da COSIP (Item 3.1.3, Seção 11.1, Módulo 11 do Prodist) que 
deverão constar no site da Distribuidora? 
 
Resposta: O item 3.1.3 do Módulo 11 já continha uma disposição que obrigava a distribuidora a informar 
em seu site na internet as regras para a cobrança da CIP em cada município atendido. A REN 888/2020 
apenas retirou a obrigação de a distribuidora colocar na fatura de energia a mensagem contendo o local 
onde essa informação está disponibilizada. Nesse sentido, a distribuidora deve continuar a explicar em 
seu site, por Município, as regras de cobrança da COSIP que estiverem sendo aplicadas no faturamento 
das unidades consumidoras, não sendo suficiente apenas indicar qual é a legislação de cada Município. 
 
 
 
 
 
 
 
Entendemos, no que concerne aos tributos incluídos na fatura de energia, que deve haver o 
acompanhamento da distribuidora. 
 
 
E. Contratos 
 
1. O Modelo do contrato de adesão, anexo IV da REN 4140, deve ser ajustado conforme orienta o 
artigo 62-A? 
 
Resposta: O contrato deve ser elaborado pela distribuidora considerando o modelo constante do Anexo 
IV da REN 414/2010 e conter, adicionalmente, as cláusulas elencadas no art. 62-A, devendo ser assinado 
pelas partes. 
 
 
F. Arrecadação da COSIP 
 
1. A vedação prevista no §2º do art. 26-C da REN 414 se aplica para todos os débitos ou apenas para 
a compensação dos débitos do município com o fornecimento de energia elétrica para o sistema 
de iluminação pública? 
 
Resposta: O art. 26-C, §2º aplica-se de forma ampla, ou seja, qualquer “encontro de contas” com recursos 
arrecadados pela distribuidora da COSIP somente é permitido se estiver expressamente previsto na 
legislação municipal. 
 
2. O que seriam os créditos devidos no §2º do art. 26-C da REN 414? 
 
Resposta: Conforme resposta anterior, o art. 26-C, §2º aplica-se de forma ampla, ou seja, qualquer 
“encontro de contas” com recursos da COSIP somente é permitido se estiver expressamente previsto na 
legislação municipal. Assim, a distribuidora, ainda que tenha qualquer crédito em seu favor, referente a 
faturas de energia ou de outra espécie, não pode se apropriar dos valores arrecadados da Cosip para 
realizar uma espécie de “auto quitação”. 
 
3. Caso o convênio permita expressamente a realização do encontro de contas, as Distribuidoras 
poderão mantê-lo nos termos pactuados? 
 
Resposta: Conforme art. 26-C, §2º, para a realização do “encontro de contas” deve haver autorização 
expressa na legislação municipal ou distrital, ou seja, a previsão no convênio não é suficiente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. Caso a legislação municipal preveja que a arrecadação da COSIP também será utilizada no 
pagamento de despesas com o serviço público de iluminação, o encontro de contas poderá ser 
mantido? 
 
Resposta: Se a legislação municipal contiver apenas uma previsão genérica de que “a arrecadação da CIP 
também será utilizada no pagamento de despesas com o serviço público de iluminação”, o “encontro de 
contas” não poderá ser realizado pela distribuidora. 
 
5. Se as disposições da lei da COSIP do Município não atenderem aos critérios de operacionalização 
da distribuidora, poderá ser recusada a arrecadação através da fatura de energia elétrica? 
 
Resposta: A COSIP é um tributo previsto no art. 149-A da Constituição Federal e a instituição da COSIP é 
uma decisão autônoma do Município (Parecer nº 257/2015/PFANEEL), a ser exercida por meio de lei 
própria e a cobrança na fatura também é uma faculdade do próprio Município, não podendo a 
distribuidora se opor (Parecer nº 580/2013/PFANEEL). Esse entendimento está consignado no caput do 
art. 26-C: 
 
 “Art. 26-C. A contribuição para o custeio do serviço de iluminação pública, instituída pela 
legislação do poder municipal ou distrital, deve ser cobrada pelas distribuidoras nas faturas de 
energia elétrica nas condições previstas nessa legislação e demais atos normativos desses 
poderes. 
 Portanto, a distribuidora não pode se recusar a realização da arrecadação da COSIP por meio 
da fatura de energia elétrica, visto que essa decisão é do Município local, o que implica na 
necessidade e obrigação de adequação da distribuidora à legislação existente nos Municípios 
que fazem parte de sua área de concessão. 
 
6. O valor de 1% mencionado no artigo 9º, § 2º e 3º, refere-se ao percentual do total da arrecadação 
realizada pela distribuidora? 
 
Resposta: O percentual de 1% disposto no art. 9º, §2º deve ser aplicado na forma já prevista na legislação 
municipal, sendo um percentual máximo. Assim, se a incidência atual for sobre o montante total 
arrecadado, o percentual de até 1% é sobre esse montante total. 
 
Observamos ainda que se a distribuidora local pratica um percentual menor do que 1%, o percentual 
praticado não pode ser elevado.7. A taxa de administração para arrecadação de COSIP nas faturas de energia elétrica, prevista nos 
contratos celebrados entre as distribuidoras e os Municípios deverá ser reduzida a 1% até 
06/08/2020 (Art.9º, IV), até 13/10/2020 (data limite para se notificar os municípios sobre as 
disposições do Art.26-C, conforme art.9º, I) ou até que os Município devolvam os contratos 
assinados contendo as adequações necessárias previstos na REN 888/2020 (art.9º, II)? E o prazo 
para deixar de realizar o encontro de contas? 
 
Resposta: O prazo limite para adequação e cumprimento do art. 26-C, inserido na REN 414/2010 pela REN 
888/2020, é 13/10/2020. 
 
Assim, até 13/10/2020 a distribuidora deverá cessar a cobrança para realizar a arrecadação da COSIP, 
facultando-se a redução para até 1% ou a manutenção do percentual atual se for menor até a próxima 
revisão tarifária. Até 13/10/2020 também deverá ser cessado o "encontro de contas", salvo previsão 
expressa na legislação municipal. 
 
Para explicitar esse entendimento, a redação do inciso I do §1º do art. 9º foi retificada no Diário Oficial de 
22/07/2020, conforme transcrição a seguir: 
 
“Art. 9º ... 
§1º Até 13 de outubro de 2020, a distribuidora deverá: 
I – se adequar ao art. 26-C e notificar os municípios e o Distrito Federal sobre as alterações 
promovidas por esta Resolução, ressaltando as disposições dos arts. 26-C, 26-D e do §2º deste 
artigo em relação a contribuição para o custeio do serviço de iluminação pública e que o atual 
acordo operativo será substituído pela norma técnica de que trata o art. 21-A; e [...]” (grifo 
nosso). 
 
 
G. Qualidade 
 
1. Na hipótese de uma solicitação de ressarcimento de danos, como a distribuidora deverá proceder? 
Deverá pesquisar ocorrências por ponto de IP ou pela unidade consumidora que agrega os pontos? 
 
Resposta: A distribuidora deverá pesquisar as ocorrências nos PIPs e circuitos onde se localizem os danos 
reclamados. 
 
2. A unidade consumidora que agrega os pontos de IP sem medição deve ser criada de forma fictícia 
no sistema técnico da distribuidora? Essa instalação poderá ser alocada a critério distribuidora, 
desde que vinculada ao conjunto com o maior limite de DEC e FEC que atende o município, 
conforme item 5.10.7 da seção 8.2 Módulo 8 do PRODIST? 
 
Resposta: Conforme art. 23-A, inserido pela REN 888/2020, os pontos de iluminação pública sem medição 
da distribuidora devem ser agregados e considerados como uma única unidade consumidora. 
 
 
 
 
 
 
 
 
É uma unidade consumidora cujos limites de continuidade estarão vinculados aos maiores valores dos 
limites dos indicadores DEC e FEC dos conjuntos que atendem a área urbana do Município. Portanto, é 
razoável que esta UC esteja vinculada ao mesmo conjunto considerado nos limites. 
 
Observa-se que essa unidade consumidora tem uma característica de relacionamento comercial, não 
devendo compor as informações da BDGD, Módulo 10 do PRODIST. 
 
3. Os indicadores dessa unidade consumidora agregada de IP devem fazer parte do cômputo dos 
indicadores do conjunto e dos indicadores globais? 
 
Resposta: Sim. Não há no Módulo 8 do PRODIST qualquer previsão para exclusão dessa unidade 
consumidora do cálculo dos indicadores de conjunto e dos indicadores globais. 
 
4. Um mesmo conjunto pode atender diferentes municípios, sendo assim os indicadores de 
continuidade poderão ser contabilizados em dois municípios diferentes, não refletindo exatamente 
as interrupções que aquele município sofreu. Há possibilidade de segregar as unidades 
consumidoras do conjunto por município, considerando para cada município apenas a parcela de 
indicadores ao qual diz respeito? 
 
Resposta: Caso um conjunto atenda a área urbana de mais de um Município, no cálculo dos indicadores 
DIC e FIC da unidade consumidora agregada do Município devem ser considerados somente os 
indicadores DIC e FIC das unidades consumidoras desse Município, atendidas em baixa tensão (BT), 
localizadas em área urbana, excluindo-se as centrais geradoras. 
 
5. Há conjuntos que atendem apenas a área rural de um município, portanto a distribuidora deveria 
considerar as unidades consumidoras urbanas desses conjuntos, mesmo que o conjunto não atenda 
a área urbana do município? 
 
Resposta: Não. Somente as unidades consumidoras localizadas em área urbana do próprio Município da 
UC agregada. 
 
6. Também devem ser utilizadas no cálculo do DIC/FIC de IP as interrupções de caráter individual, que 
afetem somente uma única unidade consumidora, um grupo de unidade consumidoras (seja ele um 
prédio ou uma vila) além daqueles associados a caixa securizada (CS) cuja abrangência é facilmente 
detectada e que realmente só causam interrupção aos clientes? 
 
Resposta: Conforme a alteração feita pela REN 888/2020 no Módulo 8 do PRODIST, seção 8.2, item 5.4.2, 
o cálculo do DIC/FIC de IP deve considerar todas as unidades consumidoras atendidas em BT, localizadas 
em área urbana e faturadas nos conjuntos que atendem ao Município, excluindo-se apenas as centrais 
geradoras.

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