Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
O que é Desenvolvimento Sustentável? Prof. José Luiz Attayde Disciplina: Sociedade e Desenvolvimento Curso: Graduação em Ecologia O que é desenvolvimento e como medi-lo? O que é desenvolvimento? Desenvolvimento não é sinônimo de crescimento econômico (aumento do PIB), aumento de produtividade, industrialização, inovação tecnológica, etc... Estes são meios para se atingir um fim: o desenvolvimento O desenvolvimento segundo o PNUD Só há desenvolvimento quando os benefícios do crescimento econômico servem à ampliação das capacidades humanas, entendidas como o conjunto das coisas que as pessoas podem ser, ou fazer, na vida, como: ter uma vida longa e saudável, ter conhecimento, ter acesso aos recursos necessários para um padrão de vida digno e ser capaz de participar da vida da comunidade O objetivo básico do desenvolvimento é ampliar as liberdades humanas – um processo que expanda as capacidades humanas pelo aumento das escolhas que as pessoas possam fazer para ter vidas plenas e criativas, para que garantam seus direitos e se envolvam nas decisões que afetarão suas vidas. Tais capacidades devem ser universalmente valorizadas e devem ser básicas para a vida, no sentido de que sua ausência impediria muitas outras escolhas Desenvolvimento como Liberdade Amartya Sen Mahbub ul Haq Desenvolvimento como liberdade O desenvolvimento como liberdade é uma ideia tão politica como econômica. Abrange desde a proteção dos direitos humanos até o aprofundamento da democracia, passando pelo acesso à educação de qualidade e tudo o que isso implica em termos de inovação. O Século XX estabeleceu o regime democrático e participativo como modelo preeminente de organização politica. Valores como direitos humanos e liberdade politica passaram a prevalecer, por mais que em muitas situações ainda sejam seriamente contrariados e atacados. O livro de Amartya Sem, Desenvolvimento como liberdade, procura demonstrar a necessidade de se reconhecer o papel das diferentes formas de liberdade no combate às privações, destituições e opressões existentes em um mundo marcado por um grau de opulência sem precedentes O desenvolvimento consiste, portanto, na eliminação de tudo o que limita as escolhas e as oportunidades das pessoas. As principais fontes de privação de liberdade são: pobreza e tirania, carência de oportunidades econômicas e destituição social sistemática, negligência dos serviços públicos e interferências de Estados repressivos. Como medir o desenvolvimento? Os relatórios de desenvolvimento humano do PNUD apresentam um conjunto de quase 200 indicadores sobre importantes resultados obtidos em países de todo o mundo, como por exemplo as taxas de mortalidade (que refletem a capacidade de sobreviver) e as taxas de alfabetização (que refletem a capacidade de aprender). Este rico conjunto de indicadores fornecem medidas para avaliar o desenvolvimento em muitas dimensões. No entanto, as decisões politicas muitas vezes demandam uma medida sumária e que incida mais no bem-estar humano do que no rendimento. O IDH não é uma medida completa, mas é um bom ponto de partida. Deve ser complementado por outros índices que focam em diferentes dimensões do desenvolvimento. Um sério defeito do IDH é que ele resulta da média aritmética dos três índices mais específicos que captam longevidade, escolaridade e renda. Também é um problema muito sério que a renda seja avaliada pelo PIB per capita IDH 2014: Cuba x Brasil Cuba IDH – 0,769 (67º lugar) PIB per capita - 7.274 US$ (86º lugar) Expectativa de vida – 79,74 anos Tempo médio de estudo – 11,5 anos Brasil IDH – 0,755 (75º lugar) PIB per capita – 11.387 US$ (64º lugar) Expectativa de vida – 75,51 anos Tempo médio de estudo – 7,8 anos O mais importante na análise do IDH não é o valor do índice, mas o descompasso entre o nível de renda obtido por determinada comunidade e o padrão social que conseguiu atingir mesmo que revelado tão somente pela escolaridade e pela longevidade. Atividades para casa: Assista ao vídeo UMA BREVE HISTÓRIA DOS DIREITOS HUMANOS e discuta com os colegas em sala de aula a relação que existe entre desenvolvimento e direitos humanos https://www.unidosparaosdireitoshumanos.com.pt/what-are-human-rights/brief- history/the-united-nations.html Leia a Declaração Universal dos Direitos Humanos da ONU (1948), avalie se você concorda ou não com ela, integralmente ou parcialmente, e se as criticas que frequentemente ouvimos a respeito dos direitos humanos são justificadas Acesse e explore o Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil e faça uma análise comparativa dos IDHM dos municípios de sua escolha em casa http://atlasbrasil.org.br/2013/ - Atlas do desenvolvimento humano no Brasil Acesse e explore o site do PNUD, baixe os relatórios de desenvolvimento humano disponíveis no site e leia os relatórios quando puder www.pnud.org.br – Relatórios sobre o desenvolvimento humano https://www.unidosparaosdireitoshumanos.com.pt/what-are-human-rights/brief-history/the-united-nations.html http://atlasbrasil.org.br/2013/ http://www.pnud.org.br/ O que é sustentabilidade e como medi-la? Desenvolvimento Sustentável Desenvolvimento sustentável é a ambição de que a humanidade venha a atender às suas “necessidades” atuais sem comprometer a possibilidade de que as futuras gerações também possam faze-lo. Deve ser entendido como um dos mais generosos ideais da humanidade A questão central da sustentabilidade do desenvolvimento é sobre o que nós deixamos para as futuras gerações e se lhes deixamos suficientes recursos de todos os tipos para que possam desfrutar de oportunidades ao menos equivalentes às que tivemos. Dimensões da sustentabilidade Social – alcance de um patamar razoável de homogeneidade social, distribuição de renda justa, emprego pleno e/ou autônomo com qualidade de vida decente, igualdade de oportunidades e de acesso à serviços sociais Cultural – equilíbrio entre respeito à tradição e inovação, capacidade de autonomia para elaboração de um projeto nacional integrado e endógeno Ecológica – preservação do potencial do capital natural na sua produção de recursos renováveis, limitar o uso de recursos não renováveis Ambiental – respeitar e realçar a capacidade de autodepuração dos ecossistemas naturais Territorial – configurações urbanas e rurais balanceadas, melhoria do ambiente urbano, superação das disparidades inter-regionais, estratégias de desenvolvimento ambientalmente seguras para áreas ecologicamente frágeis Econômica – desenvolvimento econômico intersetorial equilibrado, segurança alimentar, capacidade de modernização continua dos instrumentos de produção, razoável nível de autonomia na pesquisa cientifica e tecnológica, inserção soberana na economia internacional Politica (nacional) – democracia definida em termos de apropriação universal dos direitos humanos, desenvolvimento da capacidade do Estado para implementar o projeto nacional, em parceria com todos os empreendedores, um nível razoável de coesão social Politica (internacional) – eficácia do sistema de prevenção de guerras da ONU, na garanta da paz e na promoção da cooperação internacional, um pacote Norte-Sul de co-desenvolvimento baseado no principio de igualdade, controle institucional efetivo do sistema financeiro internacional e de negócios, controle institucional efetivo do principio da precaução na gestão ambiental, prevenção das mudanças globais negativas, proteção da diversidade biológica e gestão do patrimônio global como herança comum da humanidade, sistema efetivo de cooperação cientifica e tecnológica Impacto ambiental humano Impacto = População x Afluência x Tecnologia Perguntas: Pode haver um descasamento entre crescimento econômico e pressão sobre os recursos naturais? É possível uma “desmaterialização” da economia? A inovaçãotecnológica sempre aumenta a ecoeficiência, ou seja, reduz a quantidade de recursos naturais usados e resíduos gerados na produção de um determinado bem ou serviço? A “economia verde” é uma realidade ou ficção? Inovações tecnológicas podem aumentar a ecoeficiência, reduzindo o impacto ambiental gerado por unidade de produto, mas não necessariamente compensam o aumento da afluência (consumo per capita) e o aumento da população humana Sustentabilidade: fraca vs forte Sustentabillidade fraca - economia convencional a natureza não oferece limites para a expansão da economia. Qualquer fator limitante será substituído por mudanças na combinação entre trabalho humano, capital produzido e recursos naturais através do progresso cientifico e tecnológico Sustentabilidade significa capital total constante e os fatores de produção são considerados substituíveis. O que é preciso garantir para as gerações futuras é a capacidade de produzir, ao contrário da proposta de conservação de qualquer outro componente mais especifico da economia, como, por exemplo, o “capital natural” O crescimento econômico só pode prejudicar o meio ambiente até certo patamar de riqueza aferida pela renda per capita. A partir desse patamar, a tendência se inverteria, fazendo com que o crescimento passasse a melhorar a qualidade ambiental – “Curva de Kuznets Ambiental” Sustentabilidade forte – economia ecológica O critério de justiça intergerações não deve ser a manutenção do capital total, mas sim o “capital natural” que é exaurível. Os fatores de produção são complementares ao invés de substituíveis (parábola do confeiteiro) e a natureza oferece limites para a expansão da economia. Foco no longo prazo ao invés do curto prazo da economia convencional O paradigma da economia ecológica A sustentabilidade do desenvolvimento é incompatível com a perenidade do crescimento econômico. Os sistemas econômicos são subsistemas dos sistemas ecológicos e não o inverso. A expansão da atividade econômica no planeta implica custos que podem se tornar mais altos que os benefícios, gerando assim um “crescimento antieconômico”. A economia convencional usa a mecânica clássica como modelo de ciência, mas deveria usar a termodinâmica como modelo. Sistemas econômicos são sistemas termodinâmicos fora do equilíbrio que mantém um alto grau de ordem interna aumentando a entropia do meio ambiente. A metáfora do sistema circulatório para descrever um fluxo circular de renda é inapropriada para descrever o sistema econômico. O sistema digestivo seria uma metáfora melhor com entradas e saídas de energia e matéria. Como medir sustentabilidade ambiental? ONG Redefining Progress - Indicador de progresso genuíno (GPI) – corrige algumas distorções do PIB descontando gastos com controle da poluição e outras formas de degradação ambiental Fórum Econômico Mundial (“Fórum de Davos”) – Índice de sustentabilidade ambiental (ESI) e sua versão resumida, Índice de desempenho ambiental (EPI) – envolve 5 dimensões: sistemas ambientais (ar, água, solo e ecossistemas), estresses (exploração e poluição ), vulnerabilidade humana (nutrição, doenças), capacidade social e institucional (para lidar com os problemas ambientais), e responsabilidade global (cooperação internacional) ONG WWF – Pegada ecológica – mede a pressão que a humanidade está exercendo sobre a biosfera, representada pela área biologicamente produtiva (tanto terrestre como marítima) que seria necessária para a provisão dos recursos naturais utilizados e para a assimilação dos rejeitos. Uma vez obtida esta “pegada”, para qualquer unidade territorial (localidade, região, pais, etc.), ela pode ser comparada à capacidade de regeneração biológica ou “biocapacidade”, também apresentada em hectares globais. Sobre a Pegada Ecológica A Pegada Ecológica não deve ser usada como um indicador de sustentabilidade de um país ou região. É um indicador da contribuição do país ou região à insustentabilidade global. Na perspectiva da pegada ecológica, os países que mais pressionam a “biocapacidade” do planeta, deveriam ser pioneiros da mudança nos padrões de consumo. De qualquer forma, a mensagem da Pegada Ecológica é bem clara: buscar bons indicadores não monetários da aproximação de níveis perigosos de danos ambientais, como por exemplo, os que estão associados à mudança climática. No que se refere à dimensão ambiental da sustentabilidade, é preciso adotar indicadores biofísicos especificos, como as chamadas “pegada de carbono”, “pegada de nitrogênio”, “pegada de fósforo” e “pegada hídrica”. Seria mais apropriado chama-los de “carga” já que são expressos em unidades de pesos ou volumes por ano, correspondentes ao consumo de um coletivo, de um individuo, ou de determinado produto. Como atingir a sustentabilidade? À ética imperativa da solidariedade sincrônica com a atual geração somou-se a solidariedade diacrônica com as gerações futuras e, para alguns, o postulado ético de responsabilidade para com o futuro de todas as espécies que compartilham este planeta conosco. Em outras palavras, o contrato social no qual se baseia a governabilidade da nossa sociedade deve ser complementado por um contrato natural O ideal da sustentabilidade nos força a expandir nosso horizonte de tempo. Enquanto os economistas estão habituados a raciocinar em termos de anos, no máximo décadas, a escala de tempo da ecologia se amplia para séculos e até milênios. Simultaneamente, é necessário observar como nossas ações afetam locais distantes de onde acontecem, em muitos casos implicando todo o planeta ou a biosfera. As ciências naturais podem descrever o que é preciso para um mundo sustentável, mas compete às ciências sociais a articulação das estratégias rumo a este caminho. Portanto, é necessária uma combinação viável entre economia e ecologia. Agenda 2030 A Agenda 2030 e os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) - São 17 objetivos e 169 especificações que, infelizmente, foram interpretadas como se fossem “metas”. Apenas cerca de 1/3 dessas especificações podem ser consideradas metas. As demais especificações são ideais reguladores a serem perseguidos e não metas. Uma meta exige alguma precisão sobre a data em que se pretende obter algo, e que isso seja não apenas quantificável, mas cuja execução possa ser acompanhada com a ajuda de algum indicador estatístico relevante e legitimo. Objetivos de Desenvolvimento Sustentável Pobreza – “Acabar com a pobreza em todas as suas formas e em todos os lugares” Fome – “Acabar com a fome, alcançar segurança alimentar e melhoria da nutrição e promover a agricultura sustentável” Saúde – “Assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades.” Educação – “ Assegurar a educação inclusiva e equitativa de qualidade e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos” Equidade de gênero – “ Alcançar igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas” Água e saneamento – “ Assegurar a disponibilidade e gestão sustentável da água e do saneamento para todos” Energia – “ Assegurar o acesso confiável, sustentável, moderno e a preço acessível à energia para todos” Crescimento e emprego – “Promover o crescimento econômico sustentado, inclusivo e sustentável, emprego pleno e produtivo, e trabalho decente para todos” Infra estrutura e inovação para industrializar – “Construir infraestruturas resilientes, promover a industrialização inclusiva e sustentável e fomentar a inovação” Objetivos de Desenvolvimento Sustentável Desigualdades – “Reduzir as desigualdades entre os países e dentro deles” Cidades – “Tornar as cidades e assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis” Padrões de produção e consumo – “Assegurar padrões sustentáveis de produção e consumo” Clima – “ Tomar medidas urgentes paracombater a mudança do clima e seus impactos, reconhecendo que a Convenção-Quadro da Nações Unidas sobre a questão é o principal fórum internacional e intergovernamental para negociar a resposta global à mudança climática Oceanos – “Conservar e promover o uso sustentável dos oceanos, mares e recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável” Uso da terra e biodiversidade – “Proteger, restaurar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, deter e reverter a degradação da terra, e estancar a perda de biodiversidade” Paz e justiça – “Promover sociedades pacificas e inclusivas para o desenvolvimento sustentável, proporcionar acesso à justiça para todos e construir instituições eficazes, responsáveis e inclusivas em todos os níveis” Parcerias globais – “Fortalecer os mecanismos de implementação e revitalizar a parceria global para o desenvolvimento sustentável” Atividades para casa: leia sobre o conceito de pegada ecológica e como ela é medida, calcule a sua pegada ecológica e avalie como você pode reduzir a sua pegada http://www.pegadaecologica.org.br Assista ao documentário Cowspiracy disponível na Netflix ou no link abaixo e reflita sobre como seus hábitos alimentares impactam o meio ambiente https://www.youtube.com/watch?v=18LTa6W8wtI Acesse e explore o site da ONG WWF abaixo e leia o relatório planeta vivo www.wwf.org.br – Relatório Planeta Vivo http://www.pegadaecologica.org.br/ https://www.youtube.com/watch?v=18LTa6W8wtI http://www.wwf.org.br/ Indicadores de DS e ODS no Brasil Dimensões dos indicadores do IBGE Ambiental – trata dos fatores de pressão e impacto e está relacionada aos objetivos de preservação e conservação do meio ambiente (19 indicadores) Social – trata dos objetivos ligados à satisfação das necessidades humanas, a melhoria da qualidade de vida e a justiça social (21 indicadores) Econômica – trata do uso e esgotamento dos recursos naturais, da produção e gerenciamento de resíduos, do uso de energia e do desempenho macroeconômico e financeiro do país (11 indicadores) Institucional – trata da orientação politica, capacidade e esforço dos governos e da sociedade para implementação das mudanças necessárias (12 indicadores) Índices de Sustentabilidade Os principais índices Pegada Ecológica – PE (https://www.footprintnetwork.org/our-work/ecological-footprint/) Expressa o consumo da população em unidade de área de terra bioprodutiva Indice simples que considera a capacidade de suporte dos sistemas ecológicos Indice Planeta Vivo – IPV (http://www.livingplanetindex.org/home/index) Expressa o estado da biodiversidade do planeta a partir de tendências populacionais de vertebrados terrestres e de água doce. Indice de Performace Ambiental – IPA (https://epi.envirocenter.yale.edu/) Indice complexo composto por variáveis agregadas em 24 indicadores cuja média ponderada constitui o índice. Produz um rank para 145 países, mas a qualidade dos dados é muito variável entre os países. Indice de Progresso Genuino – IPG (http://www.gpiinthestates.org/) Indice que mede aspectos do bem estar de uma população que não são considerados no PIB. Pode-se considera-lo como um PIB verde Indice de Desenvolvimento Humano – IDH (http://www.atlasbrasil.org.br/2013/) Indice de Felicidade Bruta – FIB (https://www.grossnationalhappiness.com/) Relatório Mundial de Felicidade (http://worldhappiness.report/ed/2018/) https://www.footprintnetwork.org/our-work/ecological-footprint/ http://www.livingplanetindex.org/home/index https://epi.envirocenter.yale.edu/ http://www.gpiinthestates.org/ http://www.atlasbrasil.org.br/2013/ https://www.grossnationalhappiness.com/ http://worldhappiness.report/ed/2018/ A Grande Aceleração As taxas crescentes de mudanças na atividade humana desde o inicio da Revolução Industrial. Os anos 50 marcam uma explosão no crescimento. Após esse período, as atividades humanas começam a interferir significativamente no sistema de suporte à vida na Terra. Fontes: Steffen et al. 2015. The trajectory of the Anthropocene. The Great Acceleration. The Anthopocene Review 2: 81-98 WWF 2018. Planet Living Report – Sumário Executivo. A Grande Aceleração As taxas crescentes de mudanças na atividade humana desde o inicio da Revolução Industrial. Os anos 50 marcam uma explosão no crescimento. Após esse período, as atividades humanas começam a interferir significativamente no sistema de suporte à vida na Terra. Fontes: Steffen et al. 2015. The trajectory of the Anthropocene. The Great Acceleration. The Anthopocene Review 2: 81-98 WWF 2018. Planet Living Report – Sumário Executivo. Ameaças à natureza e fatores que estão por de trás delas A perda de habitats devido à atividade agropecuária e a superexploração de recursos pesqueiros e florestais continuam como as maiores ameaças à biodiversidade e aos ecossistemas. Fonte: WWF 2018. Planet Living Report – Sumário Executivo. Indice de Progresso Genuino O IDH Municipal (IDHM) O IDHM é um índice composto que agrega 3 das mais importantes dimensões do desenvolvimento humano: a oportunidade de viver uma vida longa e saudável, de ter acesso ao conhecimento e ter um padrão de vida que garanta as necessidades básicas, representadas pela saúde, educação e renda. Vida longa e saúdável é medida pela expectativa de vida ao nascer, calculada por método indireto a partir dos dados dos Censos Demográficos do IBGE. Esse indicador mostra o número médio de anos que as pessoas viveriam a partir do nascimento, mantidos os mesmos padrões de mortalidade observados no ano de referência. Padrão de vida é medido pela renda municipal per capita, ou seja, a renda média de cada residente de determinado município. É a soma da renda de todos os residentes, dividida pelo número de pessoas que moram no município - inclusive crianças e pessoas sem registro de renda. Os dados são do Censo Demográfico do IBGE. Os três componentes acima são agrupados por meio da média geométrica, resultando no IDHM. IDH Global Indice de Felicidade Bruta - FIB A Geografia da Felicidade (WHR 2018)
Compartilhar