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N-2765 REV. A 07 / 2010 PROPRIEDADE DA PETROBRAS 24 páginas, Índice de Revisões e GT Segurança na Operação de Poços para Explotação de Hidrocarbonetos Procedimento Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior. Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do texto desta Norma. A Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma é a responsável pela adoção e aplicação das suas seções, subseções e enumerações. CONTEC Comissão de Normalização Técnica Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma eventual resolução de não segui-la (“não-conformidade” com esta Norma) deve ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pela Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de caráter impositivo. Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pela Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de caráter não-impositivo. É indicada pela expressão: [Prática Recomendada]. SC - 37 Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a CONTEC - Subcomissão Autora. As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC - Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma. Segurança de Poços “A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO S.A. - PETROBRAS, de uso interno na PETROBRAS, e qualquer reprodução para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa autorização da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação pertinente, através da qual serão imputadas as responsabilidades cabíveis. A circulação externa será regulada mediante cláusula própria de Sigilo e Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade industrial.” Apresentação As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho - GT (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidiárias), são comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidiárias, são aprovadas pelas Subcomissões Autoras - SC (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as Unidades da Companhia e as Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos representantes das Unidades da Companhia e das Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para informações completas sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS. . ../link.asp?cod=N-0001 ei0p Corporativo N-2765 REV. A 07 / 2010 2 1 Escopo 1.1 Esta Norma estabelece as condições mínimas de segurança de poço exigíveis durante a fase de produção/injeção de poços de explotação de hidrocarbonetos, em relação aos seguintes tópicos: a) requisitos sobre as configurações das árvores de natal e dos dispositivos de segurança para diferentes cenários de poços terrestres e marítimos (completação seca e submarina); b) requisitos sobre testes periódicos (funcionais e/ou estanqueidade) em árvores de natal, dispositivos e barreiras de segurança de poço; c) requisitos de disponibilidade para dispositivos de segurança de árvores de natal molhada; d) requisitos gerais de proteção e isolamento, controle de radioatividade e medições ao entorno de árvores de natal convencionais. 1.2 Esta Norma substitui o padrão DEXPRO S-009. 1.3 Esta Norma se aplica a procedimentos iniciados a partir da data de sua edição. 1.4 Esta Norma contém Requisitos Técnicos e Práticas Recomendadas. 2 Referências Normativas Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes dos referidos documentos (incluindo emendas). CNEN NN 4.01 - Requisitos de Segurança e Proteção Radiológica para Instalações Minero-Industriais; PETROBRAS N-1190 - Cercas e Portões; PETROBRAS N-2093 - Prevenção e Controle de “Blowout”; PETROBRAS N-2730 - Abandono de Poço; ISO 10417 - Petroleum and Natural Gas Industries - Subsurface Safety Petroleum and Natural Gas Industries Subsurface Safety Valve Systems Design, Installation, Operation and Redress; ISO 10423 - Petroleum and Natural Gas Industries - Drilling and Production Equipment - Wellhead and Christmas Tree Equipment; ISO 10432 - Petroleum and Natural Gas Industries - Downhole Equipment - Subsurface Safety Valve Equipment; ISO 11960 - Petroleum and Natural Gas Industries - Steel Pipes for Use as Casing or Tubing for Wells; ISO 13628-1- Petroleum and Natural Gas Industries - Design and Operation of Subsea Production Systems - Part 1: General Requirements and Recommendations; ISO 13628-4 - Petroleum and Natural Gas Industries - Design and Operation of Subsea Production Systems - Part 4: Subsea Wellhead and Tree Equipment; ISO 15156-1 - Petroleum and Natural Gas Industries - Materials for Use in H2S-Containing Environments in Oil and Gas Production - Part 1: General Principles for Selection of Cracking-Resistant Materials; ../link.asp?cod=N-1190 ../link.asp?cod=N-2093 ../link.asp?cod=N-2730 ei0p Corporativo N-2765 REV. A 07 / 2010 3 NACE MR 175 - Petroleum and Natural Gas Industries - Materials for Use in H2S-Containing Environments in Oil and Gas Production; 3 Termos e Definições Para os efeitos deste documento aplicam-se os seguintes termos e definições. 3.1 anormalidades ocorrências não desejadas, tais como (não limitado a esses fatores): pressão alta ou baixa em dutos e linhas de surgência, fogo, altas temperaturas, vazamento de hidrocarbonetos ou de fluidos injetados, detecção de nível de H2S acima do permitido 3.2 área ambientalmente crítica área suscetível a danos graves ou irreversíveis ao meio ambiente ou à população 3.3 área isolada (poços terrestres) considera-se que um poço esteja localizado em uma área isolada se não houver nenhuma habitação dentro de um círculo com raio de 2 km ao redor do poço 3.4 Árvore de Natal Convencional (ANC) conjunto de válvulas, instalado em poços terrestres ou poços marítimos de completação seca, utilizado para controle dos fluidos produzidos e/ou injetados e para fechamento do poço por motivos operacionais, de manutenção ou segurança 3.5 Árvore de Natal Molhada (ANM) conjunto de válvulas, instalado no leito do mar, para controle dos fluidos produzidos e/ou injetados e para fechamento do poço por motivos operacionais, de manutenção ou segurança 3.6 Árvore de Natal Molhada Horizontal (ANMH) tipo especial de ANM, que permite o assentamento de “Blow Out Preventer” (BOP) no seu topo e a instalação e retirada da coluna de produção através de passagem no bloco da ANMH NOTA Nesta Norma, as recomendações para ANM são válidas também para ANMH, salvo indicação em contrário. 3.7 assinatura de válvulas hidráulicas e pneumáticas gráfico pressão de atuação x tempo de acionamento usado para detectar anormalidades nas válvulas ou atuadores de árvore de natal 3.8 “Back Pressure Valve” (BPV) válvula de retenção, instalada no suspensor da coluna de produção, que permitea injeção de fluidos no poço, mas impede o fluxo no sentido contrário, da formação para a superfície, pelo interior da coluna ei0p Corporativo N-2765 REV. A 07 / 2010 4 3.9 barreira de segurança componente de isolamento (válvula, anel de vedação, “packer”, tampão de cimento, tubulação, forjado, plugue etc.), cuja função é impedir o fluxo de hidrocarbonetos para o meio ambiente por um caminho específico NOTA Não são considerados barreiras de segurança os componentes localizados a jusante de um ponto com comunicação entre o poço e o meio externo. 3.10 Base Adaptadora de Produção (BAP) equipamento utilizado para fazer a interface entre a ANM, alojador de alta pressão do sistema de cabeça de poço submarino, suspensor de coluna de produção e Módulo de Conexão Vertical (MCV). 3.11 cerca de proteção (poços terrestres) utilizada para evitar o acesso de pessoas e animais à locação 3.12 CNEN Comissão Nacional de Energia Nuclear 3.13 dispositivo de segurança barreira de segurança cuja função é fechar o poço, deve ser normalmente fechado (“fail safe close”) e com capacidade de ser atuado remotamente, a partir da Unidade Estacionária de Produção (UEP), em caso de emergência NOTA 1 Válvulas abertas em “over ride” por ROV ou outros meios não são consideradas dispositivos de segurança. NOTA 2 Os dispositivos de segurança considerados nesta Norma são o Dispositivo de Segurança de Subsuperfície (DSSS), as válvulas hidráulicas ou pneumáticas da árvore de natal, da cabeça de produção (poços de completação seca e poços terrestres) e da base adaptadora de produção (poços submarinos), quando a base adaptadora de produção for equipada com válvula de acesso ao anular. 3.14 dispositivo de segurança operacional trata-se de dispositivo de segurança que está operando dentro de suas especificações NOTA Dispositivos de segurança que estiverem trabalhando totalmente fechados, durante a operação do poço, são considerados operacionais, sem necessidade de comprovação de operacionalidade através de teste funcional. Ou seja, não é preciso abri-los e fechá-los novamente para comprovar que estão operacionais. 3.15 Dispositivo de Segurança de Subsuperfície (DSSS) dispositivo de segurança instalado abaixo do suspensor de coluna, cuja função é impedir o fluxo descontrolado de hidrocarbonetos para o meio ambiente, pela coluna de produção, em caso de perda de integridade da árvore de natal, devido a um dano catastrófico a este equipamento. NOTA 1 O tipo de DSSS mais comum é conhecido como DHSV (“Down Hole Safety Valve”). NOTA 2 Para poços injetores de água ou gás, podem ser considerados dispositivos de segurança de subsuperfície os dispositivos de segurança capazes de fechar o poço quando a injeção de água ou gás é interrompida. ei0p Corporativo N-2765 REV. A 07 / 2010 5 3.16 grade de proteção utilizada ao redor de cada poço, para evitar o contato com os equipamentos de superfície por pessoas estranhas e animais 3.17 injeção cíclica de vapor tipo de recuperação secundária, onde o poço é submetido a ciclos de produção de hidrocarbonetos e injeção de vapor 3.18 injeção contínua de vapor tipo de recuperação secundária onde o poço é utilizado exclusivamente para injeção de vapor 3.19 locação área ao redor do poço preparada para permitir a instalação de sondas de perfuração ou produção 3.20 Módulo de Conexão Vertical (MCV) equipamento utilizado para interligar as linhas de fluxo de produção, anular e umbilical de controle com a BAP, ANM ou ANMH 3.21 plataforma não habitada aquela que é operada remotamente, onde não ocorre pernoite em nenhuma hipótese, sendo permitida a permanência eventual de pessoas apenas durante o dia e com condições meteorológicas favoráveis 3.22 poço adjacente poço que fica numa distância menor ou igual que a definida na Tabela 2, de outro poço, no caso de poços marítimos, ou numa mesma locação no caso de poços terrestre 3.23 poço HTHP (“High Temperature, High Pressure”) poço cujo gradiente de pressão de poros é superior a 0,8 psi/pé (2,62 psi/m) ou pressão esperada no BOP (pressão da formação descontada da pressão devida à coluna de gás) é superior a 10 000 psi e a temperatura estática no fundo do poço é superior a 300 °F (150 °C) 3.24 poços marítimos de completação molhada (poços submarinos) poços equipados com ANM 3.25 poços marítimos de completação seca poços cuja ANC está localizada na UEP 3.26 poço submarino isolado poço onde é insignificante, durante a fase de produção, a freqüência de eventos devidos a agentes externos capazes de arrancar ou provocar um dano catastrófico à ANM, a ponto de permitir a comunicação do poço com o mar. ei0p Corporativo N-2765 REV. A 07 / 2010 6 NOTA 1 Para que um poço submarino seja considerado isolado ele deve atender a todos aos seguintes requisitos: a) estar localizado em lâmina d’água maior que 80 m. b) não ter nenhum dispositivo submarino cuja instalação ou manutenção represente um risco significativo ao poço, incluindo amarras de âncoras, capaz de arrancar ou provocar um dano catastrófico à ANM, a ponto de permitir a comunicação do poço com o fundo do mar, localizado a uma distância, medida na horizontal, menor ou igual aquela determinada conforme a Tabela 1. Deve ser dada atenção especial a dispositivos submarinos com previsão de instalação posterior. Tabela 1 - Relação Entre Lâmina D’água e Distância para Definição de Poço Isolado Lâmina d’água - LDA (M) Distância horizontal (M) 80 < LDA ≤ 170 LDA + 30 170 < LDA ≤ 900 200 900 < LDA ≤ 1 000 200 + (LDA - 900) x 0,1 LDA > 1 000 210 + (LDA - 1 000) x 0,04444 NOTA A distância medida entre os dispositivos submarinos possui uma margem de erro, a qual depende do método de medição utilizado. Esta margem de erro deve ser considerada na fase de locação dos dispositivos submarinos e somada à distância definida nesta Tabela. c) estar localizado a uma distância, medida na horizontal, superior a 600 m de qualquer UEP localizada em LDA menor ou igual a 1 000 m. Para UEP localizada em LDA maior que 1 000 m, esta distância deve ser calculada pela fórmula abaixo: Distância (m) 2/)0001LDA(600 d) ter pressão na cabeça do poço menor que 10.000 psi e temperatura na cabeça do poço menor que 121 ºC; e) não estar localizado em áreas de taludes instáveis (“mud sliding”) ou em áreas sujeitas a deslizamento do solo marinho, que possa causar danos ao revestimento do poço; f) não ser poço com características excepcionais que possam aumentar significativamente o risco, por exemplo, dificuldade e tempo elevado de perfuração de poço de alívio. 3.27 poço submarino não-surgente para a UEP poço que, sem o auxílio de um método de elevação artificial, não consegue manter regime de fluxo de produção continuo ou intermitente para a UEP NOTA Poços injetores também devem ser analisados. 3.28 poço submarino não-surgente para o fundo do mar poço que, sem o auxílio de um método de elevação artificial, não consegue manter regime de fluxo de produção continuo ou intermitente para o fundo do mar (para qualquer vazão, a pressão disponível na ANM é sempre menor do que a pressão hidrostática gerada pela água do mar nesta profundidade) NOTA Poços injetores também devem ser analisados. 3.29 poços terrestres poços cuja ANC está localizada em terra firme ei0p Corporativo N-2765 REV. A 07 / 2010 7 3.30 poço terrestre ou de completação seca não-surgente poço que, sem o auxílio de um método de elevação artificial, não consegue manter regime de fluxo de produção continuo ou intermitente para a pressão atmosférica (não é a do separador) 3.31 “Shut Down Valve” (SDV) elemento final de controle automático, localizado na UEP, acionado também pelo sistema de parada de emergência da plataforma, cuja função é bloquear o escoamentode fluido do “riser” de produção ou injeção para a UEP e da UEP para o poço 3.32 “Technologically Enhanced Natural Occurrence of Radioactive Material” (TENORM) ocorrência de material radiativo causada pelo processo de explotação 3.33 teste funcional efetuado para verificar visualmente com ROV ou mergulhador apenas a abertura, e fechamento completo de válvulas da ANM ou BAP, a partir da UEP 3.34 Unidade Estacionária de Produção (UEP) plataforma de produção fixada ao solo marinho através de sistema de ancoragem (SPARS, semisubmersíveis e navios), tendões (“Tension Leg Platforms”), pernas metálicas ou de concreto (plataformas fixas ou “Jack Up”) NOTA FPSO de posicionamento dinâmico também são considerados como UEP nesta Norma. 3.35 UN Unidade de Negócio da PETROBRAS 3.36 veículo de operação remota (ROV) robôs submarinos utilizados para inspeção e atuação de equipamentos submarinos 4 Condições Gerais 4.1 Qualquer não atendimento dos requisitos descritos nesta Norma de segurança deve ser justificado com respaldo de estudo de análise de risco quantitativa. A análise de risco deve ser bem fundamentada e supervisionada por especialista experiente em análise de risco, que conheça o assunto engenharia de poço. 4.2 Registro e Divulgação de Informações 4.2.1 Todas as informações relativas à ANC, ANM e DSSS, principalmente os dados de falha, devem estar disponíveis para consulta rápida. Para poços terrestres, esta obrigatoriedade restringe-se a poços críticos. 4.2.2 Toda e qualquer alteração nos equipamentos do poço e superfície deve ser registrada e disponibilizada à Unidade Operacional. ei0p Corporativo N-2765 REV. A 07 / 2010 8 NOTA Estas informações devem estar disponibilizadas nas UEPs e seu acesso deve ser garantido, mesmo para o caso de perda de energia. 4.3 Novas tecnologias devem ser tratadas de forma especial através de análise de confiabilidade e risco. 4.4 Poços injetores em zona de hidrocarbonetos devem ser tratados da mesma maneira que poços produtores. 4.5 O não atendimento dos requisitos estabelecidos nesta Norma, incluindo os critérios de teste dos dispositivos de segurança implica não conformidade. 4.6 Área Habitada - Classificação (Poços Terrestres) 4.6.1 As áreas dos poços são classificadas de acordo com os critérios da Tabela 2, prevalecendo a maior classe, correspondente ao critério mais rigoroso. Tabela 2 - Critérios para Classificação de Áreas de Poços Quantidade de Habitações (N) Raio Classe 200 (m) 400 (m) 1 N = 0 N 20 2 1 N 7 21 N 50 3 N 7 N 50 NOTA Para efeito de aplicação da Tabela 1, devem ser computadas as habitações existentes nas áreas compreendidas pelas circunferências, com raios de 200 m e de 400 m e com centro no poço. 4.7.2 Se em qualquer das áreas acima existir edificação na qual possam reunir-se grupos de pessoas, a exemplo de: escolas, hospitais, igrejas, salas de espetáculos, clubes, quartéis etc., bem como, estradas federais, estaduais ou municipais, estas áreas devem ser consideradas como da classe imediatamente superior àquela em que estava classificada. 4.7.3 As áreas onde se verifique o desenvolvimento habitacional ou implementação industrial, bem como os arredores de cidades, devem ser considerados na classe 3. 5 Poços Terrestres 5.1 Todo o poço deve possuir um acesso ao anular, onde possa ser montada uma linha de injeção de fluido que possibilite amortecer o poço em caso de emergência ou necessidade. 5.2 As condições mínimas de segurança dependem da classificação do poço: crítico ou não crítico. 5.3 Um poço é considerado crítico quando se enquadra em, pelo menos, uma das condições descritas em 5.3.1 a 5.3.7. ei0p Corporativo N-2765 REV. A 07 / 2010 9 5.3.1 Ter uma concentração de H2S no fluido produzido que exija a utilização de materiais para serviços em ambiente com H2S, de acordo com a NACE MR 175. 5.3.2 Sua distância em relação a, rodovias federais, estaduais ou municipais, áreas de trabalho ou lazer permanentes (tais como: hospitais, igrejas, escolas, salas de espetáculos, clubes, quartéis etc.), bem como, de cursos ou acumulações de água doce ou salgada (exemplo: rios, barragens, açudes, mar, mangues, salinas) e de reservas ambientais, for inferior a 100 m. 5.3.3 Ser de produção ou injeção de gás. 5.3.4 Ser de injeção contínua de vapor. 5.3.5 Ser surgente. 5.3.6 Apresentar radioatividade acima do nível permitido pela CNEN NN 4.01. 5.3.7 Ter temperatura na cabeça superior a 80 °C. 5.4 Ações Possíveis e Critérios de Aplicação para Aumentar a Segurança de Poços Terrestres 5.4.1 Instalação de DSSS 5.4.1.1 Todo poço crítico deve ser equipado com dispositivo de segurança de subsuperfície, a ser instalado, no mínimo, 10 m abaixo do nível do solo, exceto nos casos relacionados em 5.4.1.2. 5.4.1.2 Pode ser dispensado o uso de DSSS na hipótese do poço ser caracterizado em pelo menos uma das condições abaixo, mesmo que tenha sido considerado crítico, conforme 5.2.1 a 5.2.7: a) poços não-surgentes; b) poços com previsão de perda de surgência até 6 meses após o início da produção; c) poços injetores de água; d) poços de captação de água; e) poços de injeção de vapor; f) casos especiais de poços surgentes, desde que respaldado por análise de risco, conforme o 4.2. 5.4.1.3 O DSSS deve ser testado pelo menos a cada 12 meses. Critério de aceitação: o vazamento máximo admissível é de 400 mL/min, para poços de óleo e 0,424m3/min para poços de gás. 5.4.2 Instalação de Grade de Proteção 5.4.2.1 O uso da grade de proteção é obrigatório nos seguintes casos: a) poços localizados em áreas urbanas; b) poços equipados com partes móveis expostas sem proteção (por exemplo: bombeio mecânico); c) poços com temperatura na cabeça do poço acima de 80 °C; d) poços classe 2 e classe 3 não equipados com cerca de proteção. ei0p Corporativo N-2765 REV. A 07 / 2010 10 5.4.2.2 A grade de proteção deve contornar todo o poço e equipamento de elevação, tendo uma distância mínima das partes móveis destes equipamentos de 1,5 m. 5.4.2.3 Deve ter altura mínima de 1,5 m, em relação ao solo, apoiada em sapatas, ou similar, para facilidade de movimentação e com portão. A distância da base da grade ao solo deve ser menor que 15 cm. 5.4.3 Instalação de Cerca de Proteção da Locação 5.4.3.1 É obrigatória para os seguintes casos: a) poços localizados em áreas urbanas; b) poços classe 1 e sem grade de proteção; c) poços localizados a menos de 100 m de rodovias federais e estaduais. 5.4.3.2 As características da cerca de proteção devem ser conforme as indicadas para os poços da PETROBRAS N-1190. 5.4.4 Medição Periódica do Nível de Radioatividade - TENORM 5.4.4.1 A medição de radioatividade deve ser realizada em qualquer poço (crítico ou não crítico) que, com base em seu histórico, por correlação ou por simulação, apresente possibilidade de incrustação de sais, tais como: carbonato de cálcio, sulfato de bário, sulfato de estrôncio ou ainda que já tenha alguma medida indicando a ocorrência de radioatividade. 5.4.4.2 A medição deve ser realizada em todas as linhas que saem do poço até 5 m da cabeça do poço, no corpo e válvulas da árvore de natal, com a periodicidade máxima anual. 5.4.4.3 Critério de aceitação: se após 2 medições consecutivas, com o poço produzindo continuamente, o nível de radiação na superfície for menor que o permitido pela CNEN NN 4.01 e não havendo incremento entre a primeira e a segunda, a periodicidade pode ser aumentada para até 2 anos. 5.4.4.4 Se, após uma medição, ocorrer incremento significativo do nível de radiação na superfície em relação ao nível da medição anterior, mesmo que ambos estejam abaixo do recomendado pela CNEN NN 4.01, novasmedições devem ser realizadas, em períodos máximos de 6 meses. Ocorrendo aumento significativo do BSW, reduzir o período para 3 meses. 5.4.4.5 Se após qualquer medição do nível de radiação na superfície, o nível for superior ao recomendado pela CNEN NN 4.01, o poço deve ser imediatamente fechado. Um relatório deve ser entregue à segurança industrial, para programar, junto à engenharia de poço ou engenharia de dutos, a remoção do material radioativo. 5.4.5 Monitoração da Temperatura 5.4.5.1 Todo poço produtor de óleo, sob influência de injeção contínua de vapor, deve ter sua temperatura medida semanalmente. Esta freqüência pode ser diminuída em função do histórico de temperatura do campo ou poço. ../link.asp?cod=N-1190 ei0p Corporativo N-2765 REV. A 07 / 2010 11 5.4.5.2 Todo poço produtor de óleo que recebeu vapor através da injeção cíclica deve ter sua temperatura medida imediatamente após o início da fase de produção, para garantir que a temperatura atingida seja igual ou inferior ao limite das gaxetas. Caso a temperatura seja superior ao limite das gaxetas, o poço deve ser imediatamente fechado. 5.4.5.3 A temperatura deve ser medida de acordo com procedimentos específicos. 5.4.6 Proteção de Áreas Ambientalmente Críticas Em poço localizado em área ambientalmente crítica deve ser feita uma análise de risco para subsidiar as condições de operação do poço e as medidas de combate a eventuais vazamentos. 5.4.7 Identificação e Sinalização do Poço Todo poço deve possuir identificação com placa. 5.4.8 Testes de Equipamentos de Superfície 5.4.8.1 Sempre que houver uma intervenção no poço, todos os dispositivos de segurança devem ser testados. 5.4.8.2 Todos os testes devem ser registrados em planilhas de controle a serem mantidas permanentemente na unidade operacional. 5.4.8.3 Vazamentos para o exterior que causem poluição ambiental ou representem perigo à vida humana devem ser sanados imediatamente. Caso não seja possível, o poço deve ser fechado até o problema ser sanado. 5.4.8.4 Para poços críticos, ou com elevação pneumática, se a árvore de natal perder a função de barreira de segurança, o poço também deve ser fechado, amortecido e providenciada a substituição da ANC no menor prazo possível. 5.4.8.5 Dispositivos de segurança devem ser testadas contra a pressão do poço, a cada 12 meses para verificação da vedação e do funcionamento do sistema de acionamento. No caso de atuador hidráulico, devem ser registrados os dados de pressão de início e final de abertura e o tempo de acionamento, para comparação e acompanhamento. 5.4.8.6 O acionamento das válvulas da árvore de injeção contínua de vapor deve ser verificado em intervalos iguais ou inferiores a 6 meses. 5.4.8.7 Além dos testes periódicos previstos em 5.4.8.1 a 5.4.8.6 a árvore de natal de poço de gás deve ser testada, logo após o início da produção ou injeção, com o próprio gás de injeção ou produção, contra a pressão do poço. 5.4.8.8 A árvore de natal de poço produtor de gás com sólidos deve ser monitorada regularmente e com freqüência crescente, de acordo com a experiência local, para verificar o desgaste interno dos equipamentos. ei0p Corporativo N-2765 REV. A 07 / 2010 12 5.4.9 Inspeção Periódica do Poço e Cercanias 5.4.9.1 Verificar a existência e estado de conservação da cerca de proteção da locação. 5.4.9.2 Verificar existência e estado de conservação da grade de proteção do poço. 5.4.9.3 Verificar existência e estado de conservação de porteira com cadeado no acesso ao poço, (e/ou de mata-burro, quando for o caso). 5.4.9.4 Verificar estado de conservação da locação do poço, observando a existência de obstáculos que possam dificultar o acesso de sondas de intervenção ou comprometer a segurança do poço. 5.4.9.5 Verificar o estado dos equipamentos de superfície quanto à corrosão, existência de vazamentos externos nas conexões da árvore de natal, cabeça de produção e cabeça de revestimento. Deve ser verificado e garantido o acesso permanente a todas as válvulas de anulares das cabeças de revestimento e cabeças de produção. 5.4.9.6 Verificar a existência e estado de conservação dos manômetros da árvore de natal e cabeça de produção, testando a sua operacionalidade. 5.4.9.7 Verificar a existência e estado de conservação das placas de identificação, sinalização e alerta do poço. 5.4.9.8 Verificar existência de vazamentos na caixa de gaxetas, estado de conservação da haste polida e alinhamento da Unidade de Bombeio. 5.4.9.9 Verificar estado e presença de corrosão no revestimento de produção exposto à atmosfera nos poços de injeção de vapor. 5.4.10 Especificação das Condições de Acesso à Locação Recomenda-se fechar o poço crítico, quando não houver possibilidade de acesso do operador. [Prática Recomendada]. 5.4.11 Configuração dos Equipamentos de Superfície Deve atender às ISO 10423 e ISO 11960. 5.4.12 Plano de Emergência/Evacuação para Poços Críticos Deve existir um plano de emergência de acordo com a PETROBRAS N-2093. 6 Poços Marítimos de Completação Seca 6.1 As condições mínimas de segurança dependem da classificação da plataforma: a) habitada; b) não habitada. ../link.asp?cod=N-2093 ei0p Corporativo N-2765 REV. A 07 / 2010 13 6.2 Ações possíveis e critérios de aplicação para aumentar a segurança de poços marítimos de completação seca. 6.2.1 Instalação e Teste do DSSS 6.2.1.1 Todo poço deve ser equipado com dispositivo de segurança de subsuperfície, a ser instalado, no mínimo, 30 m abaixo do nível do solo marinho, exceto nos casos relacionados em 6.2.1.2. 6.2.1.2 Pode ser dispensado o uso de DSSS para poços não-surgentes. Esta condição de não-surgência deve ser verificada com freqüência determinada pela unidade operacional, especialmente em campos com método de recuperação secundária ou pressão estática abaixo da pressão de saturação. Os estudos de condição de não-surgência devem ser elaborados com base nas boas práticas da atividade de elevação e escoamento e estarem sempre disponíveis para eventuais consultas. 6.2.1.3 O DSSS deve ser testado contra a pressão do poço, de acordo com procedimento da ISO 10417. O intervalo entre testes deve ser de, no máximo, 6 meses, conforme estabelecido na ISO 10417, podendo ser estendido, desde que respaldado por estudo de confiabilidade e análise de risco. O vazamento máximo admissível é de 400 mL/min para óleo e 0,424 m3/min (condições padrão da ISO) para gás. Caso o DSSS falhe aberto, o poço deve ser fechado imediatamente e deve ser restabelecida a segunda barreira de segurança de subsuperfície. Caso o DSSS feche, mas apresente vazamento superior ao limite estipulado acima, o problema deve ser solucionado o mais breve possível. A decisão de não fechar o poço, neste caso, deve ser respaldada por análise de risco. Durante o teste, deve ser analisada a assinatura da válvula e, caso necessário, deve ser planejada a sua substituição. 6.2.2 Instalação de Detector de Gás 6.2.2.1 Em plataformas com poços produtores de H2S devem ser instalados detectores fixos na área dos poços, em posições a serem determinadas pela equipe de segurança industrial. 6.2.2.2 Para essas plataformas deve-se prover ventilação ou exaustão artificial para áreas confinadas próximas aos poços. 6.2.2.3 Os detectores de H2S devem estar ajustados para 2 níveis de alarme: a) nível 1: 9 ppm na atmosfera; b) nível 2: 50 ppm na atmosfera. NOTA O alarme nível 1 pode ser apenas de alerta, porém o alarme de nível 2 deve estar interligado com o sistema de desligamento (“shut-down”). 6.2.3 Medição Periódica do Nível de Radioatividade - TENORM 6.2.3.1 A medição de radioatividade deve ser realizada em todo poço produtor que, com base em seu histórico, ou por correlação,ou por simulação, apresente possibilidade de incrustação de sais, tais como: carbonato de cálcio, sulfato de bário, sulfato de estrôncio, ou ainda que já tenha alguma medida indicando a ocorrência de radioatividade. 6.2.3.2 A medição deve ser realizada no corpo e válvulas da árvore de natal. A periodicidade deve ser, no máximo, 1 ano. ei0p Corporativo N-2765 REV. A 07 / 2010 14 6.2.3.3 Se após 2 medições consecutivas, o nível de radiação na superfície for menor que o permitido pela CNEN NN 4.01, e não havendo incremento entre a primeira e a segunda, a periodicidade pode ser aumentada para 2 anos, desde que o poço tenha produzido continuamente durante esse período. 6.2.3.4 Se após uma medição ocorrer incremento do nível de radiação na superfície em relação ao nível da medição anterior, mesmo que ambos estejam abaixo do recomendado pela CNEN NN 4.01 novas medições devem ser realizadas, em períodos máximos de 6 meses. Ocorrendo aumento significativo do BSW, reduzir o período para 3 meses. 6.2.3.5 Se após qualquer medição do nível de radiação na superfície, o nível for superior ao recomendado pela CNEN NN 4.01, o poço deve ser imediatamente fechado. Um relatório deve ser entregue a segurança industrial, para programar, junto à engenharia de poço ou engenharia de dutos, a remoção do material radioativo, ou seja, a substituição de equipamentos de poço ou de linhas. [Prática Recomendada], 6.2.3.6 As medições realizadas na superfície, requeridas nesta Norma, não permitem inferir o nível de radioatividade em outras partes do poço ou das linhas. 6.2.4 Instalação de Câmeras de TV e Detector de Movimento. 6.2.4.1 Recomenda-se a instalação de câmeras, para que a cabeça e a árvore de natal de todos os poços da plataforma sejam perfeitamente visíveis em vídeo, possibilitando então a detecção de qualquer anomalia durante a produção do poço. [Prática Recomendada] 6.2.4.2 Em plataforma não-habitada recomenda-se o uso de detector de movimento nas passagens que dão acesso aos poços. Devem ser instalados alarmes sonoros no local de monitoramento. [Prática Recomendada] 6.2.5 Configuração dos Equipamentos de Superfície do poço. 6.2.5.1 Todo poço deve atender as ISO 10423 e ISO 11960 e ter classe de pressão compatível com a pressão estática do reservatório. 6.2.5.2 Para poços com presença de H2S e/ou CO2, todo equipamento de superfície deve atender aos requisitos de materiais especificados na ISO 15156 para este serviço. 6.2.5.3 Para poços HTHP, deve ser utilizada vedação metal-metal em todos os equipamentos de superfície. 6.2.5.4 Toda árvore de natal deve possuir, no mínimo, uma válvula mestra manual, uma válvula lateral com acionamento remoto e uma válvula de pistoneio manual. NOTA Recomenda-se substituir a válvula mestra manual por uma válvula de acionamento remoto. [Prática Recomendada] 6.2.5.5 Para novas plataformas ou poços HTHP, a árvore de natal deve possuir uma válvula mestra com acionamento remoto, além da válvula lateral pneumática. ei0p Corporativo N-2765 REV. A 07 / 2010 15 6.2.5.6 Sistemas automáticos de detecção de anormalidades devem ser instalados nas linhas de surgência e área dos poços para atuação das válvulas com acionamento remoto da árvore de natal. 6.2.5.7 Nos poços equipados com sistema de elevação pneumática, o detector de anormalidades deve interromper o suprimento de gás para o poço. 6.2.5.8 Os poços equipados para Bombeio Centrífugo Submerso (BCS) ou Bombeio de Cavidades Progressivas (BCP) devem estar preparados para detecção de anormalidades e desligamento de emergência do sistema de bombeio instalado no poço. 6.2.5.9 Todo poço, exceto aquele bombeado com haste, deve ter suspensor de coluna com perfil para assentamento de BPV. 6.2.5.10 A cabeça de produção deve ter na entrada de “gas-lift” uma válvula com acionamento remoto, e na entrada da linha de amortecimento uma válvula manual e uma válvula agulha. 6.2.5.11 Todo poço deve possuir um acesso ao anular, onde possa ser montada uma linha de injeção de fluido que possibilite amortecer o poço em caso de emergência ou necessidade. 6.2.6 Proteção de Poços Contra Movimentação de Cargas As instalações de superfície de poços e linhas de surgência, em plataformas onde ocorra a movimentação de cargas sobre os poços, devem possuir proteção mecânica (mezanino) dimensionada para resistir a quedas de cargas suspensas que possam danificar equipamentos e provocar o descontrole do poço. 6.2.7 Identificação dos Poços e Plataformas Não Habitadas 6.2.7.1 Todo poço marítimo de completação seca deve possuir identificação com placa de acordo com padrão PETROBRAS, contendo o nome do poço, e localizada em posição bem visível. 6.2.7.2 Plataformas não habitadas devem ter placa de advertência para evitar acesso de pessoas estranhas. Exemplos de dados críticos que devem ser informados: entrada proibida, desenho de caveira, gás venenoso (H2S), risco de vida, alta pressão. 6.2.8 Drenagem de Pressão dos Anulares 6.2.8.1 Havendo acúmulo de pressão entre os revestimentos ou no anular coluna de produção x revestimento essa pressão deve ser drenada periodicamente. Para poços produtores por métodos de elevação pneumática, a drenagem do anular coluna x revestimento não se aplica. 6.2.8.2 Se a drenagem for contínua e a vazão de óleo for superior a 400 mL/min ou de gás superior a 0,424 m3/min (condições padrão da ISO), o problema deve ser solucionado o mais breve possível. A decisão de não fechar o poço, neste caso, deve ser respaldada por análise de risco. Para poços produtores por métodos de elevação pneumática, a avaliação do vazamento deve ser efetuada após a interrupção do fornecimento externo de gás. 6.2.8.3 Visando a evitar a sucção de oxigênio para o anular durante o resfriamento do poço, recomenda-se manter uma pressão positiva na situação do poço fechado e temperatura estabilizada. [Prática Recomendada] ei0p Corporativo N-2765 REV. A 07 / 2010 16 6.2.9 Monitoração de Incrustações e da Produção de Sólidos Nos poços equipados com DSSS e que apresentam incrustação ou produção de sólidos, o DSSS deve ser testado com periodicidade menor que o estabelecido em 6.2.1.3, em função da experiência e conhecimento do campo. 6.2.10 Plano de Emergência Deve existir um plano de emergência para cada plataforma, de acordo com a PETROBRAS N-2093. 6.2.11 Operações Simultâneas Operações simultâneas de produção e completação/intervenção/perfuração de poços devem ser conduzidas de acordo com os padrões vigentes na PETROBRAS. 6.2.12 Teste, Inspeção e Manutenção Preventiva dos Equipamentos de Superfície 6.2.12.1 A inspeção dos equipamentos de superfície deve contemplar, no mínimo, o descrito abaixo: a) estado físico e funcional de qualquer válvula de superfície, inclusive as válvulas laterais de revestimentos; b) estado físico e funcional dos cabeçais (cabeças e carretéis de revestimento); c) painéis de controle e sistemas de acionamento de segurança. 6.2.12.2 Os dispositivos de segurança e válvulas manuais devem ser testados a intervalos menores que 12 meses, para verificação da estanqueidade e o funcionamento de seus componentes, após a instalação no poço. Todos os testes e inspeções devem ser registrados em banco de dados de controle a ser mantido permanentemente na unidade operacional. No caso de atuador hidráulico, sugere-se registrar os dados de pressão de início e final de abertura, e o tempo de acionamento, para comparação e acompanhamento. 6.2.12.3 Vazamentos para o exterior que causem poluição ambiental ou representem perigo à vida humana devem ser sanados imediatamente. 6.2.12.4 Para poços surgentes, caso não haja pelo menos um dispositivo de segurança operacional na árvore de natal, o poço deve ser fechado imediatamente no DSSS, instalada segundabarreira de segurança e providenciada a substituição da ANC no menor prazo possível. 6.2.12.5 Para poços com elevação pneumática caso não haja pelo menos um dispositivo de segurança operacional na cabeça de produção, a produção deve ser interrompida imediatamente e providenciado o reparo. 6.2.12.6 Para poços não-surgentes, caso não haja pelo menos um dispositivo de segurança operacional na árvore de natal, deve ser providenciada sua substituição no menor prazo possível. 6.2.12.7 Para poços não-surgentes com elevação pneumática, caso não haja pelo menos um dispositivo de segurança operacional na árvore de natal ou na coluna de produção, a produção deve ser interrompida imediatamente e deve ser aliviada a pressão de gás tanto na coluna de produção como no anular. ../link.asp?cod=N-2093 ei0p Corporativo N-2765 REV. A 07 / 2010 17 6.2.12.8 Além dos testes periódicos previstos em 6.2.12.1 a 6.2.12.7, a árvore de natal de poço de gás deve ser testada logo após o início da produção ou injeção, com o próprio gás de injeção ou produção, contra a pressão do poço. 6.2.12.9 A árvore de natal de poço produtor de hidrocarbonetos com sólidos deve ser monitorada, regularmente, incluindo a inspeção do “choke” ou resultados do sensor de erosão na linha, com freqüência crescente, de acordo com a experiência local, para inferir o desgaste interno dos equipamentos. 7 Poços Submarinos 7.1 As condições mínimas de segurança dependem da classificação do tipo de poço, conforme descrito em 7.1.1 e 7.1.2. Poços injetores em zona de hidrocarbonetos devem ser tratados da mesma maneira que poços produtores. 7.1.1 Não-surgente para o fundo do mar e não-surgente para UEP. 7.1.2 Surgente para o fundo do mar ou surgente para UEP: a) isolado; b) não-isolado. 7.2 Ações Possíveis e Critérios de Aplicação para a Segurança de Poços Submarinos 7.2.1 Instalação do DSSS 7.2.1.1 Todo poço submarino produtor de hidrocarbonetos, ou injetor em zona de hidrocarbonetos, deve ser equipado com DSSS, instalado abaixo do leito marinho, exceto nos casos relacionados no 7.2.1.2. NOTA No caso de existência de taludes instáveis, o DSSS deve ser instalado abaixo da profundidade estimada de cisalhamento do revestimento de produção. 7.2.1.2 Pode ser dispensado o uso de DSSS para poços não-surgentes para o fundo do mar ou para os poços isolados. NOTA 1 A condição de não-surgência deve ser verificada com freqüência determinada pela Unidade Operacional, especialmente em campos com método de recuperação secundária ou pressão estática abaixo da pressão de saturação. O estudo da condição de não-surgência deve estar sempre disponível para eventuais consultas. NOTA 2 Todo poço submarino completado sem DSSS deve estar registrado como tal no Sistema Gerenciador de Obstáculos (SGO). NOTA 3 Na instalação de qualquer equipamento submarino, deve ser feito um estudo para verificar se a condição de isolamento dos poços próximos pode ser mantida. Caso negativo, este(s) poço(s) deve(m) sofrer intervenção para instalação de DSSS, anterior à instalação do novo equipamento supracitado. 7.2.2 Especificação da ANM Toda ANM a ser adquirida deve atender o descrito em 7.2.2.1 a 7.2.2.4. ei0p Corporativo N-2765 REV. A 07 / 2010 18 7.2.2.1 Ter classe de pressão compatível com a pressão estática do reservatório. 7.2.2.2 Ter, no mínimo, os seguintes dispositivos de segurança: Para poço produtor (ANM convencional ou ANMH): a) uma válvula mestra de produção (falha fechada - “fail safe close”); b) uma válvula lateral de produção (falha fechada - “fail safe close”); c) uma válvula lateral de anular (falha fechada - “fail safe close”); d) uma válvula “crossover” (falha fechada - “fail safe close”); Para poço injetor (ANM convencional ou ANMH): a) uma válvula mestra de produção (falha fechada - “fail safe close”); b) uma válvula mestra de anular (falha fechada - “fail safe close”); c) uma válvula lateral de produção (falha fechada - “fail safe close”). 7.2.2.3 Ter, no mínimo, as seguintes barreiras de segurança além dos dispositivos de segurança do 7.2.2.4. Poço produtor ou injetor de água ou gás em zona de óleo com ANM convencional: a) uma válvula de pistoneio (“swab”) de produção; b) uma válvula de pistoneio (“swab”) de anular; c) uma capa de árvore (“tree cap”) com vedação nos “bores” de anular e injeção ou outra barreira similar; d) uma válvula operada por ROV e uma válvula de retenção em cada linha hidráulica de injeção de produtos químicos no bloco da ANM; e) uma válvula operada por ROV em cada linha de controle de equipamentos instalados na coluna de produção. Poço produtor ou injetor (água ou gás) em zona de óleo com ANMH: a) duas barreiras no suspensor de coluna (desde que a “tree cap” tenha a função de impedir o destravamento da camisa do suspensor) ou 1 barreira no suspensor de coluna e uma barreira adicional acima do suspensor de coluna; b) barreiras no acesso ao anular que é utilizado durante intervenções com BOP de perfuração; c) uma válvula operada por ROV no bloco da ANM e uma válvula de retenção em cada linha hidráulica de injeção de produtos químicos; d) uma válvula operada por ROV em cada linha de controle de equipamentos instalados na coluna de produção. NOTA Durante as operações de assentamento e desassentamento do BOP de perfuração na ANMH com o suspensor de coluna assentado na ANMH, de poços surgentes para o fundo do mar, além da barreira do suspensor de coluna, deve haver uma segunda barreira mecânica estanque na coluna de produção, abaixo do suspensor de coluna. Esta barreira pode ser uma válvula, “plug” ou válvula de retenção. No caso de utilização de válvula, esta deve permanecer fechada até o completo assentamento ou desassentamento do BOP de perfuração. 7.2.2.4 Ter dois sensores de pressão: um para monitorar a pressão na coluna e outro para monitorar a pressão do anular. ei0p Corporativo N-2765 REV. A 07 / 2010 19 7.2.3 Requisitos Mínimos Operacionais e Inspeção e Teste de DSSS/ANM Um poço submarino só atende os requisitos operacionais mínimos quando houver um número mínimo de barreiras de segurança a montante (considerando o fluxo no sentido do poço para UEP) das válvulas laterais de produção e anular, incluindo estas válvulas laterais. O número mínimo de barreiras é especificado em 7.2.3.2, 7.2.3.3 e 7.2.3.4. NOTA Se durante a vida produtiva for feita uma intervenção ou ocorra um evento que reduza este número mínimo de barreiras, o poço deixa de atender os requisitos mínimos operacionais e devem ser aplicadas as mesmas ações previstas em 7.2.3.2, 7.2.3.3 e 7.2.3.4. Ou seja, as mesmas ações que seriam tomadas se durante os testes periódicos fosse constatado que o número de barreiras de segurança é menor que o mínimo necessário. 7.2.3.1 Requisitos Gerais para Todos os Poços a) não deve haver vazamentos de hidrocarboneto para o meio externo. Se houver vazamento de óleo para o meio externo o poço deve ser amortecido imediatamente, desde que esta ação não torne a situação mais crítica. Deve ser feita uma intervenção para restabelecer as condições de segurança no menor prazo possível; NOTA No caso de vazamento de gás (sem óleo) para o meio externo, sem risco de poluição do mar ou às embarcações ou plataformas, deve ser feita uma análise de risco, conforme 4.2, para definir a necessidade e prazo para intervenção. b) deve ser feita inspeção visual para detecção de vazamentos para o mar e teste funcional, em um intervalo de 3 anos, das seguintes válvulas: — poço produtor: M1, M2, W1, W2, AIs, — poço injetor: M1, W1; NOTA 1 Válvulas abertas em “over ride” não são consideradas dispositivos de segurança. NOTA 2 Somente quando a XO estiver operando aberta, deve ser feito um teste funcional desta. Caso o testeseja negativo, deve ser feita uma análise dos caminhos de vazamento para garantir que sempre haja duas barreiras de segurança que possam impedir o fluxo de óleo para a UEP ou para o mar. NOTA 3 No caso de dispositivos de segurança que se encontram comprovadamente fechados, não é necessário efetuar o teste funcional destes dispositivos de segurança. c) deve ser feito teste do DSSS, em poços surgentes para o fundo do mar e não-isolados, a cada 3 anos para verificar a estanqueidade do DSSS. O vazamento máximo admissível de líquido é de 400 cm3/min e o vazamento máximo admissível de gás é de 0,43 m3/min; NOTA No caso de poços de injeção de água ou poços onde não seja possível medir os vazamentos supracitados, pode ser feito um teste para verificar o fechamento da DSSS, em vez de teste de estanqueidade. d) deve haver controle das válvulas da ANM e BAP a partir da UEP para permitir monitorar a pressão do anular e despressurizar se necessário; e) deve ser feito teste funcional das válvulas da ANM após assentamento da ANM e no início da produção do poço; f) O DSSS deve sofrer teste funcional e de estanqueidade em bancada, com correspondente registro do teste, nas seguintes situações: — imediatamente anterior ao seu embarque; — imediatamente após sua retirada, para obtenção de dados estatísticos de desempenho; — após seu reparo, se aplicável. ei0p Corporativo N-2765 REV. A 07 / 2010 20 7.2.3.2 Requisitos para Poços Não-Surgentes para o Fundo do Mar e não-surgentes para a UEP Todos os requisitos abaixo devem ser atendidos. a) pelo menos um dispositivo de segurança na linha de produção deve estar operacional; b) pelo menos um dispositivo de segurança na linha de anular deve estar operacional. NOTA 1 A(s) válvula(s) de acesso ao anular da BAP pode(m) ser considerada(s) dispositivo(s) de segurança, desde que controlada(s) hidraulicamente da UEP. NOTA 2 Para poços sem “gas lift”, válvulas da ANM que não são controlados da UEP e mantidas totalmente fechadas também são consideradas dispositivos de segurança operacionais. Caso algum dos requisitos acima não seja atendido, devem ser tomadas ações imediatas que interrompam o fluxo de óleo permanente ou temporário do poço para a UEP. Deve ser feita uma intervenção para restabelecer as condições de segurança no menor prazo possível. Além destas ações, deve ser procedida a gestão de mudança. 7.2.3.3 Requisitos para Poços Isolados Surgentes para o Fundo do Mar e/ou para a UEP Todos os requisitos abaixo devem ser atendidos. a) pelo menos dois dispositivos de segurança na linha de produção devem estar operacionais; b) pelo menos dois dispositivos de segurança na linha de anular devem estar operacionais. NOTA 1 A(s) válvula(s) de acesso ao anular da BAP pode(m) ser considerada(s) dispositivo(s) de segurança, desde que controlada(s) hidraulicamente da UEP. NOTA 2 Para poços sem “gas lift”, válvulas da ANM que não são controlados da UEP e mantidas totalmente fechadas também são consideradas dispositivos de segurança operacionais na Tabela 3. A Tabela 3, resume as ações a serem tomadas em caso de não atendimento dos requisitos acima. ei0p Corporativo N-2765 REV. A 07 / 2010 21 Tabela 3 - Ações a Serem Tomadas em Caso de Não Atendimento dos Requisitos para Poços sem DSSV Surgentes para o Fundo do Mar e/ou para a UEP Item Dispositivos de segurança operacionais na linha de produção Dispositivos de segurança operacionais na linha de anular Ação a 1 1 ou 2 Deve ser feita uma intervenção para restabelecer as condições de segurança num prazo máximo de 6 meses. Durante este intervalo, os dispositivos de segurança devem ser testados funcionalmente a cada 3 meses e verificado se há vazamento para o mar. Além destas ações, deve ser procedida a gestão de mudança. b 0 qualquer Devem ser tomadas ações imediatas que interrompam o fluxo de óleo permanente ou temporário do poço para a UEP. Deve ser feita uma intervenção para restabelecer as condições de segurança no menor prazo possível. Além destas ações, deve ser procedida a gestão de mudança. c qualquer 0 Devem ser tomadas ações imediatas que interrompam o fluxo de óleo permanente ou temporário do poço para a UEP. Deve ser feita uma intervenção para restabelecer as condições de segurança no menor prazo possível. Além destas ações, deve ser procedida a gestão de mudança. d 2 1 Caso não haja comunicação da coluna para o anular, o poço pode produzir normalmente. Caso haja comunicação da coluna para o anular, deve ser feita uma intervenção para restabelecer as condições de segurança num prazo máximo de 6 meses. Durante este intervalo, os dispositivos de segurança devem ser testados funcionalmente a cada 3 meses e verificado se há vazamento para o mar. Além destas ações, deve ser procedida a gestão de mudança. 7.2.3.4 Requisitos para Poços Não-Isolados Surgentes para o Fundo do Mar e/ou para a UEP Todos os requisitos abaixo devem ser atendidos. a) pelo menos o DSSS e mais um dispositivo de segurança na linha de produção da ANM devem estar operacionais. b) pelo menos dois dispositivos de segurança na linha de anular devem estar operacionais. NOTA 1 A(s) válvula(s) de acesso ao anular da BAP pode(m) ser considerada(s) dispositivo(s) de segurança, desde que controlada(s) hidraulicamente da UEP. NOTA 2 Para poços sem “gas lift”, válvulas da ANM que não são controlados da UEP e mantidas totalmente fechadas também são consideradas dispositivos de segurança operacionais na Tabela 4. NOTA3 Caso haja intervenção em um poço não-isolado, os poços adjacentes surgentes para o mar devem ter seus DSSS testados (estanqueidade) imediatamente antes da intervenção referida (prazo inferior a 12 meses). A TABELA 4, resume as ações a serem tomadas em caso de não atendimento dos requisitos acima. ei0p Corporativo N-2765 REV. A 07 / 2010 22 Tabela 4 - Ações a serem Tomadas em Caso de Não Atendimento dos Requisitos para Poços Não-Isolados Surgentes para o Fundo do Mar e/ou para a UEP Item DSSS operacional Número de dispositivos de segurança operacionais na linha de produção da ANM Número de dispositivos de segurança operacionais na linha de anular Ações a Não 2 2 Se o único critério que impede o poço ser classificado como isolado for a distância a um poço adjacente, o poço pode continuar produzindo normalmente enquanto não houver intervenções com sonda nos poços situados dentro do raio determinado pela Tabela 2. Quando for prevista uma intervenção em um ou mais poços vizinhos, e/ou quando houver outras instalações ou eventos que possam causar danos à ANM, deve ser feita uma análise de risco conforme condições do 4.2. Além destas ações, deve ser procedida a gestão de mudança. Caso haja mais de um critério que impeça o poço de ser classificado como isolado, deve ser feita uma intervenção para restabelecer as condições de segurança num prazo máximo de 6 meses. Quando for prevista uma intervenção em um ou mais poços vizinhos, e/ou quando houver outras instalações ou eventos que possam causar danos à ANM, deve ser feita uma análise de risco conforme condições do 4.2. Além destas ações, deve ser procedida a gestão de mudança. Se o único critério que impede o poço ser classificado como isolado for a distância a um poço adjacente e caso não haja comunicação da coluna para o anular, o poço pode produzir normalmente enquanto não houver intervenções com sonda nos poços situados dentro do raio determinado pela Tabela 2. Quando for prevista uma intervenção em um ou mais poços vizinhos, e/ou quando houver outras instalações ou eventos que possam causar danos à ANM, deve ser feita uma análise de risco conforme condições do 4.2. Caso haja mais de um critério que impeça o poço de ser classificado como isolado, deve ser feita uma intervenção pararestabelecer as condições de segurança num prazo máximo de 6 meses. Durante este intervalo, os dispositivos de segurança devem ser testados funcionalmente a cada 3 meses e verificado se há vazamento para o mar. Quando for prevista uma intervenção em um ou mais poços vizinhos, e/ou quando houver outras instalações ou eventos que possam causar danos à ANM, deve ser feita uma análise de risco conforme condições do 4.2. Além destas ações, deve ser procedida a gestão de mudança. b Não 2 1 Caso haja comunicação da coluna para o anular, deve ser feita uma intervenção para restabelecer as condições de segurança num prazo máximo de 6 meses. Durante este intervalo, os dispositivos de segurança devem ser testados funcionalmente a cada 3 meses e verificado se há vazamento para o mar. Além destas ações, deve ser procedida a gestão de mudança. ei0p Corporativo N-2765 REV. A 07 / 2010 23 Tabela 4 - Ações a serem Tomadas em Caso de Não Atendimento dos Requisitos para Poços Não-Isolados Surgentes para o Fundo do Mar e/ou para a UEP (Conclusão) Item DSSS operacional Número de dispositivos de segurança operacionais na linha de produção da ANM Número de dispositivos de segurança operacionais na linha de anular Ações c Não 1 1 ou 2 Deve ser feita uma intervenção para restabelecer as condições de segurança num prazo máximo de 6 meses. Durante este intervalo, os dispositivos de segurança devem ser testados funcionalmente a cada 3 meses e verificado se há vazamento para o mar. Quando for prevista uma intervenção em um ou mais poços vizinhos, e/ou quando houver outras instalações ou eventos que possam causar danos à ANM, deve ser feita uma análise de risco conforme condições do 4.2. Além destas ações, deve ser procedida a gestão de mudança. d Sim ou não qualquer 0 Devem ser tomadas ações imediatas que interrompam o fluxo de óleo permanente ou temporário do poço para a UEP. Deve ser feita uma intervenção para restabelecer as condições de segurança no menor prazo possível. Além destas ações, deve ser procedida a gestão de mudança. e Não 0 qualquer Devem ser tomadas ações imediatas que interrompam o fluxo de óleo permanente ou temporário do poço para a UEP. Deve ser feita uma intervenção para restabelecer as condições de segurança no menor prazo possível. Além destas ações, deve ser procedida a gestão de mudança. f Sim 1 ou 2 1 Caso não haja comunicação da coluna para o anular, o poço pode produzir normalmente. Caso haja comunicação da coluna para o anular, deve ser feita uma intervenção para restabelecer as condições de segurança num prazo máximo de 6 meses. Durante este intervalo, os dispositivos de segurança devem ser testados funcionalmente a cada 3 meses e verificado se há vazamento para o mar. Além destas ações, deve ser procedida a gestão de mudança. g Sim 0 1 ou 2 Deve ser feita uma intervenção para restabelecer as condições de segurança num prazo máximo de 6 meses. Durante este intervalo, os dispositivos de segurança deverão ser testados funcionalmente a cada 3 meses e verificado se há vazamento para o mar. Além destas ações, deve ser procedida a gestão de mudança. ei0p Corporativo N-2765 REV. A 07 / 2010 24 7.3 Identificação dos Poços Toda ANM deve possuir identificação do poço, em local de fácil visualização por ROV ou mergulhador. 7.4 Plano de Contingência Cada UN deve estabelecer um plano de contingência prevendo todo e qualquer tipo de acidente com os equipamentos submarinos e de poço que causem impacto ambiental ou riscos às instalações de superfície, suas conseqüências e ações corretivas/preventivas. 7.5 Operações Simultâneas Durante as operações de perfuração de poço em “cluster” ou “template” que representem risco a um ou mais poços do cluster ou “template”, deve haver fechamento deste(s) poço(s) submetido(s) ao risco, através de uma barreira de segurança, em profundidade abaixo do “kick-off point” do poço em perfuração, desde que este(s) poço(s) se enquadre(m) nas condições descritas em 7.5.1 e 7.5.2. O fechamento deve permanecer até que a profundidade do poço em perfuração atinja o “kick-off point”. 7.5.1 Ter interseção com a elipse de incerteza da trajetória do poço em perfuração. 7.5.2 Ser surgente para o fundo do mar. NOTA Os poços que têm interseção com a elipse de incerteza da trajetória do poço em perfuração e não são surgentes para o fundo do mar devem ter a pressão de “gas lift” drenada e ser fechados na ANM. 7.6 Treinamento dos Responsáveis pelos Testes Funcionais e de Estanqueidade Os responsáveis pelo acompanhamento/realização dos testes funcionais e de estanqueidade de DSSS e ANM devem receber treinamento específico para cumprir esta tarefa. ei0p Corporativo N-2765 REV. A 07 / 2010 IR 1/1 ÍNDICE DE REVISÕES REV. A Partes Atingidas Descrição da Alteração Todas Revisadas _____________ ei0p Corporativo N-2765 REV. A 07 / 2010 GRUPO DE TRABALHO - GT-37-06 Membros Nome Lotação Telefone Chave Jose Roberto Ferreira Moreira Coordenador E&P-ENGP/IPP/ES 814-6320 H050 João Nuno Vilaça Galvão Moreira UN-BC/ATP-MRL/IP 863-6801 VA45 Paulo Roberto de Abreu Barros UN-BC/ATP-C/IP 863-6293 KM83 Carolina Silva Avelar UN-ES/ENGP/EP 805-4254 EPL1 Gastão Brito Guimarães UN-SEAL/ATP-SM/IP 831-5926 HA29 Jorge Luis Pereira Soares UN-RIO/ENGP/EP 816-3339 BW55 Sergio Ricardo Baptista Dreyer UN-RIO/ENGP/EP 816-3758 SMS6 Nilo de Moura Jorge E&P-ENGP/IPP/ES 814-2901 W0Q3 Kazuo Miura CENPES/PDP/TEP 812-7161 HM08 Alfonso Humberto Celia Silva E&P-SERV/US-PO/SGP 863-3557 WM2L Gualter Gonçalves Figueiredo E&P-SERV/US-SUB/EQSB 863-5106 WMUV Feliciano Ibsen de Figueiredo Ciriaco E&P-SERV/US-SUB/EQSB 863-5031 XM7T Rodrigo Tachy Campbell E&P-SERV/US-SUB/EQSB 863-5115 VMA5 Tony Cesar Canuto Bueno E&P-SERV/US-SUB/EQSB 863-5012 CLE5 Marcos Lourenço Lopes E&P-SERV/US-PO 816-0696 HMM6 Paulo Roberto Santos Pinto da Fonseca E&P-ENGP/EP/COMP 814-2958 HMC7 Tiago Cardoso da Fonseca E&P-ENGP/EP/COMP 814-3912 RTY6 Jose Eduardo de Lima Garcia UN-BS/ENGP/EP 859-1690 SDA6 Carlos Alberto Teles Borges UN-BC/ENGP/EP 814-6320 H050 Luis Charles de Souza Martins UN-BC/ATP-N-NE/OP-GP-PG/GEPLAT-GP 761-6652 HMBY Jacildo Silva de Souza UN-BC/ATP-N-NE/OP-GP-PG/GEPLAT-GP 862-8030 FM9U Cristovam Alves Diniz UN-SEAL/ATP-SM/OP-AR 805-4254 EPL1 Andre Luis de Carvalho UN-RNCE/ATP-M/IP 831-5230 VA35 Breno Araujo Castro UN-RNCE/ATP-M/OP-RN-M 834-4442 CTTW Secretário Técnico Flavio Miceli ENGENHARIA/AG/NORTEC-GC 819-3078 ERQE ei0p Corporativo N-2765a N-2765a-IR N-2765a-GT
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