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Tecido Sanguíneo

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O sangue é um tecido conjuntivo líquido que 
circula pelo sistema cardiovascular. Ele 
consiste em células e um componente 
extracelular. É mantido na circulação pelo 
bombeamento do coração. 
Representa 7% da massa corpórea em um 
adulto médio. 
Funções: 
• Suprimento de nutrientes e de 
oxigênio direta ou indiretamente às 
células. 
• Transportes do O2 e de CO2. 
• Transporte de hormônios e outras 
substâncias reguladoras. 
• Transportes de agentes tumorais e 
células do sistema imune. 
• Manutenção da homeostasia, atuando 
como tampão e participando na 
coagulação e termorregulação. 
O sangue coletado, tratado por 
anticoagulantes (ex. heparina) e em seguida 
centrifugado, separa-se em várias camadas 
que refletem sua heterogeneidade. 
Hematócrito (HCT): O resultado obtido por 
essa sedimentação, realizada em tubos de 
vidro padronizados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Plasma = cerca de 55% no sangue total. 
Leucócitos e plaquetas= 1% do volume do 
sangue. 
Hemácias = 36-50% 
→ Composição do Plasma 
• Água = 90% 
• Proteínas: 
 Albuminas – principal proteína do 
plasma, tem um papel importante no 
controle da pressão osmótica do 
sangue. 
 Globulinas – incluem as 
imunoglobulinas (anticorpos) e as 
globulinas não imunes. 
 Fibrinogênio – se converte em 
fibrina quando o sangue coagula. 
• Eletrólitos: Na+, K+, Ca²+... 
• Substâncias nitrogenadas não 
proteicas: ureia, ácido úrico, creatina. 
• Nutrientes: glicose – principal fonte 
de energia no plasma –, lipídeos, 
aminoácidos. 
• Gases sanguíneos: 02, CO2 e N. 
• Substâncias reguladoras: hormônios, 
enzimas. 
Esfregaço sanguíneo: técnica de preparação 
que consiste no espalhamento de uma gota 
de sangue sobre uma lâmina para estirar e 
separar as células sanguíneas para uma 
análise completa. 
→ Hemácias (eritrócitos) 
• São células anucleadas. 
• Formato: disco bicôncavo. 
• Diâmetro de 7-8. 
• Tempo de vida: cerca de 120 dias. 
• Coram-se facilmente pela eosina. 
• Contêm grande quantidade de 
hemoglobina – proteína 
transportadora de O2 e CO2. 
• Em condições normais, permanecem 
sempre no interior dos vasos 
sanguíneos. 
• Vistas ao microscópio vão 
apresentam um halo central (meio 
mais claro) em relação a borda, 
mostrando normalidade. 
• Baixa concentração = anemia 
Alta concentração = eritrocitose. 
• São flexíveis. 
 
 
 
 
 
 
 
• Estrutura da membrana e 
citoesqueleto: 
 Além da bicamada lipídica típica, 
contêm importantes proteínas 
integrais e proteínas periféricas. 
 Glicoforina C e banda 3 são proteínas 
transmembranas que atuam como 
local de fixação da bicamada para 
proteínas do citoesqueleto. 
 Anquirina e banda 4.1 são proteínas 
periféricas que interagem com as 
proteínas integrais conectando o 
citoesqueleto a elas. 
 No citoesqueleto a principal proteína 
é a espectrina, mas também há 
actina. 
 O arranjo dessas estruturas 
contribui para o formato das 
hemácias. 
 Eliptocitose e esferocitose são 
alterações morfológicas que o 
citoesqueleto em anormalidade causa 
nas hemácias: 
1. Esferocitose hereditária: deficiências 
de espectrina, na ligação entre 
especrtina e banda 4.1, anormalidade 
em anquirina ou proteína 4.1 – 
hemácias esféricas. 
2. Eliptocitose hereditária: anormalidas 
na espectrina, na proteína 4.1 ou na 
proteína 3 – hemácias elípticas. 
 Sistema de grupos sanguíneos ABO 
depende de uma substância 
precursora – oligossacarídeo 
(açúcar). Esse açúcar fica ancorado a 
uma ceramida ou numa glicororina 
(que está transmembrana a 
membrana). 
1. Antígeno O = composto + fucose. 
2. Antígeno A = composto + fucose + N-
acetilgalactosamina. 
3. Antígeno B = composto + fucose + 
galactose. 
 O principal método de identificação 
dos antígenos é por aglutinação – 
anticorpos – em tubos, lâminas ou gel. 
• Estrutura do citoplasma: 
 A hemoglobina, proteína 
especializada no transporte de 
oxigênio e de dióxido de carbono, está 
presente no citoplasma das hemácias. 
 Ela é responsável pela sua coloração 
uniforme com a eosina. 
 2 cadeias α + 2 cadeias β + 4 
grupos heme (não proteicos) onde se 
ligam os gases. 
 Grupo heme = 4 cadeias 
polipeptídicas de globina + 1 íons Fe. 
 O dobramento da cadeia de globina 
faz com que o grupo heme se localize 
próximo da superfície, onde tem 
facilidade de acesso ao oxigênio. 
 Anemia falciforme e talassemia são 
exemplos de doenças causada por 
alterações na hemoglobina: 
1. Anemia falciforme: mutação no gene 
hemoglobina – códon GAA = ácido 
glutâmico é modificado para GUA = 
valina. Isso favorece a polimerização 
da hemoglobina em condições de baixo 
teor de oxigênio resultando em 
polímeros de anéis de 6 tetrâmeros 
de hemoglobina – hemácias com 
formato de foice. 
2. Talassemia: alteração no conteúdo da 
hemoglobina causada por mutações 
de caldeis alfa, beta ou alfa e beta. 
• Origem das hemácias 
 Órgão: medula óssea. 
 Precursor hemacitopoético: 
eritoblasto. 
 Fator de crescimento: eritropoetina 
– sintetizado e secretado pelo rim – 
garante que os eritroblastos 
produzam as milhões de hemácias. 
 Maturação da linhagem eritróide: 
1. Pro-eritroblasto: célula grande com 
nucléolo, núcleo e citoplasma corados, 
citoplasma azul pela afinidade do 
corante com os ribossomos – sofrem 
divisão celular. 
2. Eritroblasto basofílico: citoplasma 
mais corado e basófilo – sofrem 
divisão celular. 
3. Eritroblasto policromatófilo: início da 
síntese de hemoglobina, cores 
começam a se assemelhar as das 
hemácias, coloração cinzenta ou lilás. 
– sofrem divisão celular. 
4. Eritroblasmo ortocromático 
(normoblasto): núcleo pequeno e 
densamente corado – não sofre mais 
divisão celular. 
O núcleo se desprende do citoplasma e é 
facocitado por macrófagos e digeridos pela 
medula óssea. O citoplasma = hemoglobina + 
enzimas sintetizadas por polirribossomos 
são chamados de reticulócitos. Os 
reticulócitos são hemácias jovem e têm a 
presença de RNA ribossomal. Estão apenas 
em 2% na circulação sanguínea e podem 
circular por cerca de 120 dias – eliminação 
= hemocaterese. 
→ Plaquetas 
• Pequenos fragmentos de células 
anucleadas envolvidos por membrana 
que se originam dos megacariócitos. 
• Tamanho: 2-4 micra. 
• A membrana que reveste as 
plaquetas origina-se por invaginação 
da membrana plasmática. 
• Formato discóide ATIVAÇÃO 
Formato irregular. 
• Parte mais clara – azul claro – 
hialurômero. 
• No hialurômero contém o cronômero 
– grânulos (corpo da plaqueta – 
púrpura. 
• Na microscopia eletrônica: 
 Membrana plasmática delimitada. 
 Sistema canicular aberto. 
 Citoplasma. 
 Grânulos. 
 
 
 
 
 
 
 
• Membrana plasmática: 
 Consiste em glicoproteínas e 
glicosaminoglicanos com função de 
adesividade das plaquetas. 
 Ex: moléculas de adesão – na 
superfície tem papel de 
reconhecimento de colágeno IV 
exposto em sítio de dano vascular. 
• Grânulos: 
 Grânulos alfa (300-500 nm de 
diâmetro): estão em maior quantidade 
e contêm principalmente fibrinogênio 
e PDGF (proliferação celular) – papel 
importante no reparo de vasos, 
coagulação sanguínea e agregação 
plaquetária. 
 Grânulos delta (250-300 nm): são 
menores e mais densos e contêm 
ADP, ATP e principalmente serotonina 
– papel na adesão e vasoconstrição 
da parede do vaso. 
 Grânulos lambda (175-250 nm): 
contêm lisossomos e enzimas 
hidrolíticas – atuam na reabsorção do 
coágulo. 
• Sistema canicular aberto: 
 Os canalículos abertos são 
invaginações da membrana dentro do 
citoplasma. 
 Sistema de canais abertos que 
contém plasma. 
 Se comunica com o meio externo. 
Leva os sinais no momento iniciais de 
dano no endotélio – rápida formação 
do tampão plaquetário (agregação de 
plaquetas). 
• Funções: 
1. Hemostasia: conjunto de mecanismo 
que garante o sangue fluido, sem 
coagular (trombose) nem extravasar 
(hemorragia). – Formação do tampão 
plaquetário e fibrinólise. 
2. Vasoconstrição– músculo liso. 
3. Regeneração tecidual – pelo fator de 
crescimento liberado pelas plaquetas. 
4. Terapia celular. 
• Origem das plaquetas: 
 Órgão: medula óssea. 
 Precursores: megacariócitos. 
 Fator de crescimento: 
trombopoetina. 
1. Megacarioblasto: célula volumosa, 
único núcleo, citoplasma bem corado 
(muitos ribossomos) – prolifera e seu 
núcleo se acumula no interior (não 
sofre citocinese). 
2. Megariócito: núcleo multilobulado – 
até 32 núcleos, grânulos azurófilos 
dispersos até formares as plaquetas. 
1ª etapa = aumento da atividade do RER. 
2ª etapa = formação dos grânulos no 
citoplasma. 
3ª etapa = invaginação da membrana. 
• Doenças relacionadas a plaquetas: 
 Trombose venosa: Ex. síndrome 
coraniana aguda – formação de 
placas de gorduras nos vasos > 
enrijecimento > ruptura da placa > 
libera sinais e plaquetas se agregam > 
formação do trombo oclusivo 
(coágulo). 
 Plaquetopenia – diminuição da 
produção de plaquetas: Ex: dengue – 
destruição dos megacariócitos na 
medula óssea pelo vírus. Ex. câncer e 
aplasia – ocupação de tumores nas 
plaquetas/diminuição de sangue na 
medula óssea por alterações 
medulares. 
 Trombocitose – aumento no número 
da produção de plaquelas: Ex. 
trombocitose essencial – faz parte 
das síndromes mieloproliferativas, 
traz alterações na atividade da 
tirosina quinase (JAK2). 
• Sinais na pele da falta de plaquetas: 
 Petéquias (manchas vermelhas). 
 Hematomas. 
→ Leucócitos 
• Células nucleadas. 
• Classificados como brancos pelo 
corante básico e ácido. 
• Valores normais: 4.400 – 11.300 ml. 
• Excesso de leucócitos = leucocitose. 
Baixa de leucócitos = leucopenia. 
• Exerce um papel fundamental de 
defesa no sistema imunológico. 
• Vida média: variável – podem circular 
nos vasos sanguíneos e não voltarem 
ou fazerem recirculação. 
• São classificados de acordo com seus 
grânulos específicos: granulócitos ou 
agranulócitos: 
 Granulócitos – núcleo 
polimorfonuclear 
1. Neutrófilos: 
• Estão em maior quantidade no sangue 
– 60-70% 
• Tem núcleo formado por 2 a 5 lóbulos 
ligados entre si por pontes de 
cromatina. 
• Não sofrem divisão celular. 
• Vida média: 4 dias. 
• Neutrófilo jovem: núcleo em forma de 
bastão até sofrer sedimentação. 
• Possuem grânulos pouco visíveis e em 
3 tipos: 
 Grânulos azurófilos/primários: 
- Surgem no início do amadurecimento. 
- São na verdade lisossomos do neutrófilo e 
são ricos em mieloperoxidade – enzima que 
contribui para a morte de microorganismos, 
principalmente em regiões da mucosa. 
 Grânulos específicos/secundários: 
- São mais numerosos que os azurófilos. 
- Pouco visíveis ao microscópio óptico. 
- Ricos em lisozimas, colagenase – 
importante para ajudar na passagem ao 
tecido conjuntivo – lactoferrinas e 
gelatinase. 
 Grânulos terciários: 
- Ricos em fosfatases e gelatinases. 
Além dos grânulos, os neutrófilos possuem 
membranas esparsas, um pequeno 
complexo de Golgi e poucas mitocôndrias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Função – fagocitose: 
 A fagocitose é mediada por diversos 
receptores de superfície para 
reconhecerem bactérias e outros 
agentes infecciosos. 
 Migram para o local de lesão tecidual 
> o receptor Fc (receptor de 
imunoglobulina) reconhece os 
anticorpos da classe IgG e ativam a 
atividade fagocítica > as enzimas de 
complemento (C3b) se associam a 
parede microbiana > a membrana 
internaliza esse antígeno > vira um 
fagossomo > grânulos específicos e 
azurófilos fundem-se com o 
fagossomo formando um 
fagolissosomo > as enzimas dos 
grânulos destroem o microrganismo > 
o material ou é exocitado ou 
armazenado nos resíduos do 
neutrófilo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Origem: 
 Medular. 
 Linhagem mieloide. 
 Mieloblasto – tem nucléolo, 
citoplasma não granuloso > prolifera 
formando o Promielócito – apresenta 
grânulos primários e nucléolo ainda 
presente > prolifera formando o 
Mieloócito – estágio final (precursor). 
 Fator de crescimento: G-CSF, GM-
CSF e IL-3. 
2. Eosinófilos: 
• Núcleo com 2 lóbulos. 
• Se coram pela eosina. 
• Estão em 2-4% no sangue – com 
aumento em parasitoses e alergias. 
• 2 tipos de grânulos: 
 Grânulos azurófilos: 
- São os lisossomos. 
- Contêm enzimas hidrolíticas que ajudam na 
destruição dos parasitos. 
 Grânulos específicos: 
- Contêm um corpo cristaloide – rico em 
proteína básica (MBP). 
- Também são ricas em peroxidase (EPO), 
histaminases, colagenase. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Função – inflamação: 
 Estão associados a reações alérgicas, 
infecções parasitárias e inflamação 
crônica. 
 Circulam no sangue e migram para o 
tecido conjuntivo > São ativados por 
interações com os anticorpos IgG, IgA 
e IgE > ativa uma reação 
intracitoplasmática > liberação dos 
grânulos e substâncias da membrana. 
• Origem: 
 Medular. 
 Linhagem mieloide. 
 Metamielócito eosinófilo > 
Metamielócito eosinófilo com grânulos 
> bastão – não encontrado na 
circulação > Eosinófilos com grânulos. 
 Fator de crescimento: IL-5 – 
principal para a diferenciação celular 
e sua falta reduz a quantidade de 
eosinófilos nos tecidos inflamatórios – 
GM-CSF e IL-3. 
3. Basófilos: 
• Se coram por corantes básicos. 
• Muitos grânulos – metacromáticos. 
• Células raras. 
• Estão em 0-1% - aumentam em 
alergias. 
• Nas membranas contém numerosos 
receptores Fc com afinidade para os 
anticorpos IgE. 
• 2 tipos de grânulos: 
 Grânulos azurófilos: 
- Lisossomos. 
 Grânulos específicos: 
- Contêm glicosaminoglicanos sulfatados 
ligados a proteínas. 
- Contêm heparina – anticoagulante, 
leucotrienos, triptase, mediadores lipídicos – 
promovem a inflamação. 
 
 
 
 
 
 
 
• Função – relacionada com os 
mastócitos: 
 Liga-se a um anticorpo secretado 
pelos plasmócitos, IgE, por meios de 
receptores Fc > desencadeia a 
ativação e liberação de agentes 
vasoativos dos grânulos celulares. 
 
• Origem: 
 Medular. 
 Linhagem mielóide. 
 Mielócitos – apresentam grânulos 
mais basófilos > bastões > núcleos 
com muitos grânulos (metacromasia), 
lubulados. 
 Fator de crescimento: GM-CSF e IL-
3 
 
 Agranulócitos – mononucleares: 
1. Monócitos: 
• São os maiores leucócitos do sangue 
(4-8%). 
• Vida média: cerca de 3 dias. 
• Citoplasma abundante – com vacúolos. 
• Núcleo mais endentado que o do 
linfócito e com cromatina menos 
densa. 
• MET: membrana com projeções. 
• Se diferenciam em macrófagos, que 
atuam como células apresentadoras 
de antígeno no sistema imune. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Função - diferenciação em 
macrófagos: 
 Durante a inflamação, deixam os 
vasos sanguíneos > se diferenciam em 
macrófago – célula apresentadora de 
antígenos que desempenha papel 
importante nas respostas imunes - > 
fagocita bactérias, outras células e 
restos teciduais 
O macrófago possui heterogeneidade – 
vários nomes em tecidos. 
• Origem: 
 Medular. 
 Podem dar origem a células 
dendríticas mieloides também. 
 Monócito + GM-CSF + IL-4 > Célula 
dendrítica imatura + TNF – alfa/IL-
1/LPS/Ma-CM > Célula dendrítica 
madura. 
 Monócito + M-CSF > Mcrófago. 
O amadurecimento em CD e/ou macrófagos 
resulta na expressão alta da proteína 
complexo principal de histocompatibilidade 
(MHC) – classe II. 
2. Linfócitos. 
• Constituem as principais células 
funcionais do sistema linfático ou 
imune. 
• Menor leucócito do sangue. 
• Núcleo ocupa quase todo o corpo da 
célula e pouco citoplasma. 
• Podem sofrer recirculação > ir para 
os órgãos linfoides primários > 
circulação nos linfoides secundários > 
recirculação. 
• Apresentam heterogeneidade: 
Linfócito tipo T, tipo B e células NK e 
essas células se caracterizam por sua 
função. 
• Identificação – existem doenças que 
comprometem a diferenciação dos 
linfócitos 
• Quantificação dos linfócitos – 
imunocitoquímica e 
imunofluorescência 
- Linfócitos T – CD3+ (proteínas 
marcadoras) 
- Linfócitos B – CD19+- Células NK – CD56+/CD16+ 
• Linfócitos T CD4+ - auxiliares e 
regulatórios (mais presentes) 
 Importantes para a indução de uma 
resposta imune a determinado 
antígeno. 
 Produzem interleucinas que 
estimulam a proliferação e a 
diferenciação de maior número de 
linfócitos auxiliares. 
 Tipo 1, Tipo, 2, Tipo 17 e funções 
supressoras – Nas doenças auto 
imunes pode haver falta de linfócitos 
regulares. 
• Linfócitos T CD8+ - citoxicade. 
 Atuam como células efetoras de 
imunidade celular. 
 Morte de algumas células infectadas 
por vírus ou células tumorais por 
apoptose ou morte espontânea por 
destruição da membrana plasmática. 
• Linfócitos B – plasmócitos 
 Produz várias classes de anticorpos. 
• Células NK – natural killer. 
 Agem por terem receptores de 
imunoglobulinas e de anticorpos da 
classe IgG. 
 São capazes de reconhecer células 
tumorais, células infectadas por vírus 
ou microrganismos (bactérias, 
protozoários, fungos) > ativação 
celular que vai matar a célula alvo. 
 
 
 
 
 
• Saída da circulação: 
 Circulam no sangue até 
reconhecerem moléculas (açúcares) 
na superfície do endotélio e depois 
proteínas > mediam a migração entre 
células endotelias > leucócitos deixam 
a circulação e chegam nos tecidos 
onde as células vão exercer suas 
funções. 
 Saída induzida por moléculas como 
quimiocinas.

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