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RELEMBRANDO - Enzima = É uma molécula geralmente proteica (tem a ribossoma constituida de RNA) que faz catalise (aceleram a transformação de um substrato em produto – acontece de uma forma dinâmica) - ATP = Principal molécula energética das nossas células. OBS: consumimos em média 40kg por dia de ATP (em repouso) e o nosso organimos produz 100g de ATP, como isso?? O organimos tem um estoque limitado de ATP mas uma capacidade de regenerar ATP a partir de ADP muito grande e isso ocorre de uma forma muito dinamica no nosso organismo. Consumimos ATP e forma ADP com isso, extrai energia de alimento e reconverter esse ADP em ATP. >> durante uma atividade fisica rigorosa = 0,5kg/min >> uma corrida de 2h = 60kg - NA AULA PASSADA : extrai energia de alimentos e que essa energia é extraida de mantida em equivalentes reduzidos no ciclo de krebs e que formam NADH e FADH2 e GTP que podem ser convertidos em ATP e na aula de hoje saberemos como os equivalentes reduzidos de NADH e FADH2 vão ser convertidos em ATP. - Potencial redox é a afinidade por eletrons, ou seja, é uma medida quantitativa de uma determinada especie quimica de aceitar eletrons numa reação quimica COMPONENTES DA CADEIRA RESPIRATÓRIA - Os componentes da cadeia estão localizados na membrana mitocondrial interna, essa membrana separa a matriz mitocondrial do espaço intermembrana. - Os genes que codificam subunidades desses complexos estão no DNA Mitocondrial. Apenas o complexo II não possui subunidades codificadas pelo DNA Mitocondrial. Componentes Estáticos: complexos proteicos (I, II, III, IV, V ou ATPsintase) que não se movem com facilidade. Todos os complexos são proteínas integrais, exceto o II. Respirassomos: supercomplexos que combinam 2 ou mais complexos. Aumentam a eficiência da transferência de elétrons. A cardiolipina mantém a integridade dessas estruturas. Carreadores Móveis: ubiquinona e citocromo c, transferem elétrons entre um complexo e outro. UBIQUINONA (coenzima Q) - Transportador lipossolúvel de elétrons, submersa na membrana mitocondrial interna. Ao receber elétrons forma o intermediário semiquinona e depois de completamente reduzida forma ubiquinol. - Atua como ponto para entrada de elétrons na cadeia. - Carreia os elétrons recebidos nos complexos I e II até o complexo III, que recebe esses elétrons. CITOCROMO C - Não tem característica lipofílica, portanto está localizado na parte externa da membrana mitocondrial interna, por onde carreia os elétrons até o complexo IV. COMPLEXO I (NADH-desidrogenase) - Reoxidação do NADH reduzido e transferência dos elétrons liberados para ubiquinina – isso nao ocorre de uma forma direta, diversas etapas cataliticas ocorrem até que os eletrons do NADH reduzido cheguem a ubiquinona - À medida que essa transferência de elétrons ocorre, prótons são bombeados da matriz para o espaço intermembrana. COMPLEXO II (sucinato-desidrogenase) - Não é uma proteína integral, portanto não atravessa a membrana completamente e não bombeia prótons para o espaço intermembrana, como ocorre nos outros complexos. - Conexão física entre Ciclo de Krebs e Cadeia Respiratória. - Converte succinato em fumarato e faz a transferência de elétrons para coenzima FAD, que leva esses elétrons até a ubiquinona através de centros ferro-enxofre. COMPLEXO III (ubiquinona citocromo C oxido redutase ou citocromos B C1) - Recebe os elétrons da ubiquinona e transfere para o citocromo c. Ao transferir os elétrons para o citocromo c bombeia prótons para o espaço intermembrana. COMPLEXO IV (citocromo c-oxidase) - Realiza a oxidação do citocromo c. - À medida que o citocromo c recebe elétrons, esses elétrons são transferidos até o oxigênio, aceptor final da cadeia, que é convertido em H2O. - Também bombeia prótons (aproximadamente 2 protons) para o espaço intermembrana. → BOMBEAMENTO DE PRÓTONS - Quando o NADH é o doador e os elétrons entram na cadeia pelo complexo I, os complexos (I, III e IV) bombeiam, aproximadamente, 10 prótons para o espaço intermembrana para oxidar apenas uma molécula de NADH. - Se o doador de elétrons é o succinato, e a entrada desses elétrons na cadeia ocorre pelo complexo II, são bombeados 6 prótons para o espaço intermembrana, pelos complexos III e IV. - Os prótons tornam o pH do espaço intermembrana (positivo) mais ácido. Enquanto a matriz mitocondrial se encontra mais negativa e alcalina. O que resulta num gradiente químico e elétrico. OBS: A quantidade de prótons bombeados é importante no cálculo da eficiência energética da fosforilação. COMPLEXO V (ATPSintase) - Não recebe elétrons. Promove a síntese do ATP. Fração FO: parte embebida na membrana interna (laranja) Canal por onde a ATPsintase permite que os prótons da membrana interna retornem para a matriz mitocondrial. Fração F1: sítio catalítico composto por 3 dímeros, localizado na matriz mitocondrial, lado negativo (cinza/roxo) À medida que os prótons retornam o sítio catalítico é ativado (rotação) e pode assumir diferentes conformações. Essa alteração estrutural é fundamental para a síntese de ATP. - Etapas da Síntese: - À medida que ocorre uma rotação do sítio catalítico, ADP + Pi presentes na subunidade beta, formam ATP. Isso ocorre porque a alteração estrutural em beta, faz com que a ligação ADP + Pi fique em condições ótimas. - Quando acontece outra rotação, a estrutura da subunidade beta é alterada novamente e permite a liberação de ATP. Esse processo ocorre repetidamente e de forma sequencial. A cada volta da enzima, um dímero diferente libera ATP. TEORIA QUIMIOSMÓTICA - Para que haja produção de ATP a partir da ATPsintase, deve haver constante produção de NADH e succinato, e também a oxidação desses compostos, resultando na transferência de elétrons e bombeamento de prótons até o espaço intermembrana. - Todo esse processo visa formar um gradiente eletroquímico para a produção de ATP, pois a ATPsintase, precisa da disponibilidade de ATP + Pi e um alto potencial de membrana para fazer o retorno dos prótons até a matriz mitocondrial. - Portanto, a síntese de ATP é impulsionada pela força próton-motriz, pois o retorno dos prótons da intermembrana para a matriz realiza a rotação da ATPsintase. DESACOPLADORES - Carreiam os prótons de volta para a matriz, provocando a diminuição do gradiente eletroquímico Dano à membrana: se a membrana interna não estiver integra, os prótons bombeados para ao espaço intermembrana podem retornar à matriz mitocondrial. Protonóforos: carreadores móveis de prótons, altamente lipofílicos. Recebem um próton na intermembrana e atravessam a membrana interna, liberando esse próton na matriz e retornando para o espaço intermembrana. Proteínas desacopladoras: canais de prótons que permitem o transporte de prótons até a matriz mitocondrial. - Exemplo: O tecido adiposo marrom é rico em mitocôndrias e possui termogenina, um desacoplador. A energia da oxidação de nutrientes não é utilizada para síntese de ATP, devido ao desacoplador, que estimula a transferência de elétrons mas atrapalha a produção de ATP. Dessa forma, a energia é convertida em liberação de calor. Esse mecanismo ocorre no corpo de animais hibernantes e bebês, para manter a homeostase térmica. CONTROLE DA TRANSFERÊNCIA DE ELETRONS - O próprio gradiente eletroquímico realiza o controle do fluxo da transferência de elétrons entre os complexos da cadeia. - Principalmente no complexo III, pois ele reduz a transferência de elétrons em situações de potencial de membrana elevado. - Já que, quanto maior a presença de prótons no espaço intermembrana, mais difícil é para os complexos continuar bombeando. - Quando a ATPsintase retorna os prótons,transferência de elétrons pode continuar. SITUAÇÕES ADVERSAS - O que acontece com a formação de ATP quando não há oxigênio disponível? >> Não existe fosforilação oxidativa, pois a extração de energia dos nutrientes alimentares é ineficiente, já que o oxigênio é o aceptor final de elétrons da cadeia respiratória. - O que ocorre com a produção de ATP na presença de um desacoplador? >> A produção diminui, pois ao invés de retornar pela ATPsintase, os prótons retornam para matriz por outros caminhos que não promovem a produção de ATP. - O que ocorre com a transferência de elétrons na presença de um desacoplador? >> Aumenta, pois os desacopladores reduzem a presença de prótons na intermembrana, dissipando o potencial de membrana e acabando com o controle da produção de elétrons no complexo III. OBS: todas essas situações consideram a disponibilidade de substrato (NADH e succinato.
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