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Filosofia Jurídica - Direito e Moral no Pensamento de Immanuel Kant - Exercícios 06

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Susane Felix

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Filosofia Jurídica Direito e Moral no Pensamento do Immanuel Kant Exercícios 06
"Quando a vontade é autônoma, ela pode ser vista como outorgando a sim mesma a lei, pois querendo o imperativo categórico, ela é puramente racional e não dependente de qualquer desejo ou inclinação exterior à razão. (...) Na medida em que sou autônomo, legislo para mim mesmo exatamente a mesma lei que todos outro ser racional autônomo legisla para si". (WALKER, Ralph. Kant: Kant e a lei moral. Trad. De Oswaldo Giacóia Júnior. São Paulo: Unesp, 1999. P. 41.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre autonomia em Kant, considere as seguintes afirmativas: I. A vontade autônoma, ao seguir sua própria lei, segue a razão pura prática. II. Segundo o princípio da autonomia, as máximas escolhidas devem ser apenas aquelas que se podem querer como lei universal. III. Seguir os seus próprios desejos e paixões é agir de modo autônomo. IV. A autonomia compreende toda escolha racional, inclusive a escolha dos meios para atingir o objeto do desejo. Estão corretas apenas as afirmativas:
A) II e III
B) I e II
C) II, III e IV
D) III e IV
E) I e IV

Filosofia Jurídica Direito e Moral no Pensamento do Immanuel Kant Exercícios 06
Kant, na introdução de sua obra Fundamentação da Metafísica dos Costumes afirma: "Neste mundo e até também fora dele, nada é possível pensar que possa ser considerado como bom sem limitação a não ser uma só coisa: uma boa vontade." Tendo em vista a Ética Kantiana e o trecho, pode-se acertadamente dizer que:
A) As regras morais esgotam-se nos dez mandamentos da Lei mosaica.
B) A submissão ao dever e autonomia da vontade do querer se contradizem e são incompatíveis.
C) Devemos fazer o bem porque ele nos traz benefícios.
D) A utilidade ou inutilidade de alguma coisa em nada pode tirar o valor do bem.
E) Devemos agir de tal modo que o princípio da nossa ação se transforme em princípio particular da ação humana.

Filosofia Jurídica Direito e Moral no Pensamento do Immanuel Kant Exercícios 06
Como vários outros filósofos, Kant pensava que a moralidade poderia ser resumida em um princípio fundamental, diante de tal pensamento e tendo em vista as afirmativas abaixo, assinale a opção que reflita o entendimento de moral na filosofia Kantiana.
A. Uma ação por interesse pode ser moral, desde que ela vise ao bem-comum.
B. A forma lógica do imperativo moral é hipotética.
C. Para Kant, a lei moral e a lei jurídica têm o mesmo conteúdo e a mesma forma.
D. Agir por dever é agir conforme a lei moral por respeito (sentimento puro).
E. Deus e alma são realidades ontológicas necessária apenas no âmbito prático.

Filosofia Jurídica Direito e Moral no Pensamento do Immanuel Kant Exercícios 06
Para Immanuel Kant, o indivíduo moral não visa à felicidade em suas ações, mas ao cumprimento do dever que o torna digno dela. Em sua obra Fundamentação da metafísica dos costumes, ele afirma que a busca por assegurar a própria felicidade seria um dever indireto, por quê:
A) Atestaria que há uma ordem moral no mundo.
B) Afastaria a tentação para a transgressão dos deveres decorrente do sofrimento.
C) Nenhuma das respostas.
D) Consistiria na realização do propósito da natureza para o homem.
E) Faria coincidir liberdade e natureza na condição humana.

Filosofia Jurídica Direito e Moral no Pensamento do Immanuel Kant Exercícios 06
Kant estabelece uma distinção entre legalidade e moralidade, e caracteriza o domínio da moralidade apresentando um critério para avaliar a moralidade das ações em sua obra intitulada a Fundamentação da Metafísica dos Costumes onde analisa dois conceitos fundamentais de sua teoria moral: o conceito de vontade boa e o de imperativo categórico. Esses dois conceitos traduzem as duas condições básicas do dever: o seu aspecto objetivo, a lei moral, e o seu aspecto subjetivo, o acatamento da lei pela subjetividade livre, como condição necessária e suficiente da ação. Portanto, a respeito da teoria moral kantiana, é correto afirmar:
A) A razão, quando se torna livre das condições subjetivas que a coagem, é, em si, necessariamente conforme a vontade e somente por ela suficientemente determinada.
B) A vontade boa, enquanto condição do dever, consiste em respeitar a lei moral, tendo como motivo da ação a simples conformidade à lei.
C) O imperativo categórico incorre na contingência de um querer arbitrário cuja intencionalidade determina subjetivamente o valor moral da ação.
D) Para que possa ser qualificada do ponto de vista moral, uma ação deve ter como condição necessária e suficiente uma vontade condicionada por interesses e inclinações sensíveis.
E) A razão é capaz de guiar a vontade como meio para a satisfação de todas as necessidades e assim realizar seu verdadeiro destino prático: a felicidade.

Filosofia Jurídica Direito e Moral no Pensamento do Immanuel Kant Exercícios 06
No pensamento moderno, Kant é o teórico que identificou a racionalidade do direito, ou seja, para ele, o direito é produto da razão. Isto posto, sobre o direito, em Kant, é certo afirmar que:
A) a doutrina do direito tem uma estrutura metodológica similar à "Crítica da Razão Prática" e está, pois, em consonância com o projeto crítico.
B) o direito corresponde à relação interior prática de uma pessoa com outra.
C) a pena de morte é inaceitável na doutrina kantiana do direito, porque fere o direito fundamental à vida.
D) a vontade jurídica é heterônoma.
E) a justiça é um conceito moral aplicado ao direito.

Filosofia Jurídica Direito e Moral no Pensamento do Immanuel Kant Exercícios 06
Com relação à Ética kantiana, assinale a opção correta.
A) A boa vontade pode ser entendida a partir do dever e do querer autônomo. Dever é a necessidade de uma ação feita por respeito à lei moral. A lei moral, porém, é dada pela racionalidade prática do sujeito. Ter boa vontade é seguir o imperativo categórico da razão.
B) Submissão ao dever e autonomia do querer se contradizem. Logo, são incompatíveis para funcionar como princípios éticos ao mesmo tempo.
C) A vontade é boa quando o homem age movido por suas paixões, e não quando quer e age movido apenas pela consideração ou pelo respeito ao dever.
D) A boa vontade é um meio para um fim, valendo tanto quanto os resultados efetivos que ela alcança.
E) O homem não pode conhecer objetivamente, do ponto de vista da Crítica da razão pura, nem a liberdade, nem a imortalidade da alma, nem a existência de Deus. Logo, esses três temas devem ser excluídos da ética, na perspectiva de uma Crítica da razão prática.

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"Quando a vontade é autônoma, ela pode ser vista como outorgando a sim mesma a lei, pois querendo o imperativo categórico, ela é puramente racional e não dependente de qualquer desejo ou inclinação exterior à razão. (...) Na medida em que sou autônomo, legislo para mim mesmo exatamente a mesma lei que todos outro ser racional autônomo legisla para si". (WALKER, Ralph. Kant: Kant e a lei moral. Trad. De Oswaldo Giacóia Júnior. São Paulo: Unesp, 1999. P. 41.) Com base no texto e nos conhecimentos sobre autonomia em Kant, considere as seguintes afirmativas: I. A vontade autônoma, ao seguir sua própria lei, segue a razão pura prática. II. Segundo o princípio da autonomia, as máximas escolhidas devem ser apenas aquelas que se podem querer como lei universal. III. Seguir os seus próprios desejos e paixões é agir de modo autônomo. IV. A autonomia compreende toda escolha racional, inclusive a escolha dos meios para atingir o objeto do desejo. Estão corretas apenas as afirmativas:
A) II e III
B) I e II
C) II, III e IV
D) III e IV
E) I e IV

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Kant, na introdução de sua obra Fundamentação da Metafísica dos Costumes afirma: "Neste mundo e até também fora dele, nada é possível pensar que possa ser considerado como bom sem limitação a não ser uma só coisa: uma boa vontade." Tendo em vista a Ética Kantiana e o trecho, pode-se acertadamente dizer que:
A) As regras morais esgotam-se nos dez mandamentos da Lei mosaica.
B) A submissão ao dever e autonomia da vontade do querer se contradizem e são incompatíveis.
C) Devemos fazer o bem porque ele nos traz benefícios.
D) A utilidade ou inutilidade de alguma coisa em nada pode tirar o valor do bem.
E) Devemos agir de tal modo que o princípio da nossa ação se transforme em princípio particular da ação humana.

Filosofia Jurídica Direito e Moral no Pensamento do Immanuel Kant Exercícios 06
Como vários outros filósofos, Kant pensava que a moralidade poderia ser resumida em um princípio fundamental, diante de tal pensamento e tendo em vista as afirmativas abaixo, assinale a opção que reflita o entendimento de moral na filosofia Kantiana.
A. Uma ação por interesse pode ser moral, desde que ela vise ao bem-comum.
B. A forma lógica do imperativo moral é hipotética.
C. Para Kant, a lei moral e a lei jurídica têm o mesmo conteúdo e a mesma forma.
D. Agir por dever é agir conforme a lei moral por respeito (sentimento puro).
E. Deus e alma são realidades ontológicas necessária apenas no âmbito prático.

Filosofia Jurídica Direito e Moral no Pensamento do Immanuel Kant Exercícios 06
Para Immanuel Kant, o indivíduo moral não visa à felicidade em suas ações, mas ao cumprimento do dever que o torna digno dela. Em sua obra Fundamentação da metafísica dos costumes, ele afirma que a busca por assegurar a própria felicidade seria um dever indireto, por quê:
A) Atestaria que há uma ordem moral no mundo.
B) Afastaria a tentação para a transgressão dos deveres decorrente do sofrimento.
C) Nenhuma das respostas.
D) Consistiria na realização do propósito da natureza para o homem.
E) Faria coincidir liberdade e natureza na condição humana.

Filosofia Jurídica Direito e Moral no Pensamento do Immanuel Kant Exercícios 06
Kant estabelece uma distinção entre legalidade e moralidade, e caracteriza o domínio da moralidade apresentando um critério para avaliar a moralidade das ações em sua obra intitulada a Fundamentação da Metafísica dos Costumes onde analisa dois conceitos fundamentais de sua teoria moral: o conceito de vontade boa e o de imperativo categórico. Esses dois conceitos traduzem as duas condições básicas do dever: o seu aspecto objetivo, a lei moral, e o seu aspecto subjetivo, o acatamento da lei pela subjetividade livre, como condição necessária e suficiente da ação. Portanto, a respeito da teoria moral kantiana, é correto afirmar:
A) A razão, quando se torna livre das condições subjetivas que a coagem, é, em si, necessariamente conforme a vontade e somente por ela suficientemente determinada.
B) A vontade boa, enquanto condição do dever, consiste em respeitar a lei moral, tendo como motivo da ação a simples conformidade à lei.
C) O imperativo categórico incorre na contingência de um querer arbitrário cuja intencionalidade determina subjetivamente o valor moral da ação.
D) Para que possa ser qualificada do ponto de vista moral, uma ação deve ter como condição necessária e suficiente uma vontade condicionada por interesses e inclinações sensíveis.
E) A razão é capaz de guiar a vontade como meio para a satisfação de todas as necessidades e assim realizar seu verdadeiro destino prático: a felicidade.

Filosofia Jurídica Direito e Moral no Pensamento do Immanuel Kant Exercícios 06
No pensamento moderno, Kant é o teórico que identificou a racionalidade do direito, ou seja, para ele, o direito é produto da razão. Isto posto, sobre o direito, em Kant, é certo afirmar que:
A) a doutrina do direito tem uma estrutura metodológica similar à "Crítica da Razão Prática" e está, pois, em consonância com o projeto crítico.
B) o direito corresponde à relação interior prática de uma pessoa com outra.
C) a pena de morte é inaceitável na doutrina kantiana do direito, porque fere o direito fundamental à vida.
D) a vontade jurídica é heterônoma.
E) a justiça é um conceito moral aplicado ao direito.

Filosofia Jurídica Direito e Moral no Pensamento do Immanuel Kant Exercícios 06
Com relação à Ética kantiana, assinale a opção correta.
A) A boa vontade pode ser entendida a partir do dever e do querer autônomo. Dever é a necessidade de uma ação feita por respeito à lei moral. A lei moral, porém, é dada pela racionalidade prática do sujeito. Ter boa vontade é seguir o imperativo categórico da razão.
B) Submissão ao dever e autonomia do querer se contradizem. Logo, são incompatíveis para funcionar como princípios éticos ao mesmo tempo.
C) A vontade é boa quando o homem age movido por suas paixões, e não quando quer e age movido apenas pela consideração ou pelo respeito ao dever.
D) A boa vontade é um meio para um fim, valendo tanto quanto os resultados efetivos que ela alcança.
E) O homem não pode conhecer objetivamente, do ponto de vista da Crítica da razão pura, nem a liberdade, nem a imortalidade da alma, nem a existência de Deus. Logo, esses três temas devem ser excluídos da ética, na perspectiva de uma Crítica da razão prática.

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