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Pronome Pessoal

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Professor Rodrigo Firmo – 47 9 88200831 
Trivium Cursos – http://triviumcursos.com.br/ 
Olá, galera 
 
Meu nome é Rodrigo Firmo. Trabalho na justiça federal em Blumenau-SC e sou 
professor do Trivium Cursos. Dou aula de direito constitucional, português e 
redação. 
 
Reprovei em muitos concursos antes de realmente entender o quanto precisaria me 
dedicar para passar. Por outro lado, quando cheguei em um bom nível de estudo, 
acabei passando em vários. 
 
Sigam lá no insta: @prof.rodrigofirmo. Tem umas dicas no feed e questões salvas 
nos stories. Qualquer dúvida, tem meu whatsapp no final da página. Fiquem à 
vontade! Tenho cursos de redação para todas as Bancas, quem quiser, só chamar! 
 
PRONOMES PESSOAIS 
 
Antes de prosseguir, melhor darmos uma revisada para lembrarmos o que é um sujeito e 
o que é um objeto. 
 
Sujeito além de ser o termo que representa o ser ou o fato sobre o qual se declara alguma 
coisa, também é o termo que faz o verbo ser conjugado. O macete universal é perguntar 
o que ou quem antes do verbo. Vamos ver isso: 
 
- Ontem, dois alunos mandaram mensagens. Qual o verbo? “Mandaram”. Quem ou o 
que mandaram? Os dois alunos mandaram. Logo, o sujeito é “dois alunos”. 
 
- A máquina quebrou. O que ou quem quebrou? Sujeito é “a máquina”. 
 
O objeto é um termo que estabelece uma relação sintática com um verbo transitivo direto 
ou indireto, complementando seu sentido. Em resumo, é um complemento da ideia do 
verbo. Sabe como eu aprendi? Minha estimada madrinha que me deu aulas de português 
(e aprendi tudo o que sei com ela) falava o seguinte: 
 
Imagine que eu entro na sala e grite: galera, comprei! Qual a pergunta natural? O que, 
certo? Quando perguntamos o que ou quem depois do verbo, a resposta será o objeto 
direto. Veja que a pergunta é exatamente a mesma do sujeito, a mudança está na ordem. 
Vamos pegar o primeiro exemplo acima: 
 
- Ontem, dois alunos mandaram mensagens. Quem ou o que mandaram? Repare que o 
macete está antes do verbo, logo teremos um sujeito (dois alunos). Mandaram o que ou 
quem? Agora está depois do verbo, logo teremos um objeto direto (mensagens). 
 
Clareando alguma coisa? Mais um exemplo... 
 
- Eu comprei a gramática do Pestana! (e vale a pena ein, 
galera!) Quem comprou? Eu (sujeito). Comprei o que? A 
gramática do Pestana (Objeto direto). Eu sempre gosto de 
http://triviumcursos.com.br/
 
Professor Rodrigo Firmo – 47 9 88200831 
Trivium Cursos – http://triviumcursos.com.br/ 
pensar também de outra forma: quem compra, compra algo (o algo é objeto direto). 
 
Vale ainda falar do objeto indireto. É exatamente a mesma ideia do objeto direto. 
Imagine que eu entro na sala e grite: eu gosto! Qual a pergunta natural? De que, certo? 
Quando perguntamos de/a/para/com que ou quem depois do verbo, a resposta será o 
objeto indireto. Qual a diferença então? Em regra, é a preposição! 
 
- Eu sonhei com tubarões. Sonhei com o que? Quem sonha, sonha com alguma coisa. 
Com tubarões então é um objeto indireto. 
 
Por fim, vamos ver uma frase com os dois complementos verbais: 
 
- Eu escrevi uma carta para minha mãe. Qual o sujeito? Quem escreveu? Eu. Escrevi o 
que? Quem escreve, escreve algo... uma carta (objeto direto). Escrevi para quem? Quem 
escreve, escreve algo para alguém... para minha mãe (objeto indireto). 
 
Professor, mas sempre o objeto vem depois do sujeito na frase? A frase sempre vai estar 
nessa ordem? Não! Nesse mágico português podemos mudar a ordem de tudo. 
 
Agora sim podemos ir à matéria... 
 
PRONOMES PESSOAIS 
 
Os pronomes pessoais são aqueles que designam as três pessoas do discurso, no singular 
e no plural. São sempre pronomes substantivos e se dividem em dois tipos. São 
chamados de retos porque exercem, normalmente, função de sujeito, e oblíquos (átonos 
e tônicos) porque exercem, normalmente, função de complemento verbal ou nominal. 
 
Precisa saber a diferença de átono e tônico? Decorar qual é qual? Não! 
 
Ainda há os de tratamento, que são considerados pessoais por fazerem alusão às pessoas 
do discurso de maneira cerimoniosa, em regra. 
 
Pronomes Retos 
 
1ª pessoa: eu (singular), nós (plural). 
2ª pessoa: tu (singular), vós (plural). 
3ª pessoa: ele/ela (singular), eles/elas (plural). 
 
Esses pronomes normalmente conjugam verbos, por isso comumente exercem função de 
sujeito, mas também podem exercer função de predicativo do sujeito, vocativo, aposto e, 
raramente (para concurso melhor pensar em nunca), objeto direto. 
 
Sabe aquela fofoquinha clássica? Menina, ontem eu vi ela com outro. Quem vê, vê algo 
ou alguém. Viu o que ou quem? Quando perguntamos “o que” depois do 
verbo, a resposta será um objeto direto (ela). Veja que o pronome pessoal 
reto está em uma posição de objeto direto, logo está errado! Devemos usar 
o pronome obliquo: Menina, ontem eu a vi com outro. 
 
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Professor Rodrigo Firmo – 47 9 88200831 
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Você andando pelas ruas do Rio de Janeiro (como bom carioca, 
conheço bem), vê um rapaz correndo e um policial atrás gritando: 
pega ele! Quem pega, pego algo ou alguém. Logo, temos que usar o 
pronome oblíquo: pega-o. 
 
Ainda não entendeu? Vamos de Marisa Monte em sua música intitulada: “Beija eu” (vale 
colocar na playlist até para lembrar do português). Quem beija, beija algo ou alguém. 
Beija o que ou quem? Eu. Sendo eu pronome pessoal reto, não podemos colocá-lo como 
objeto direto, logo o correto seria beija-me. 
 
Agora foi? Sei que falamos usualmente errado. Mas prova é prova, então para acertar 
questões ou escrever uma boa redação, precisamos estar atentos a algumas regras. 
 
Seguimos com o segundo e último destaque dos pronomes pessoais retos: eles não 
podem vir preposicionados. 
 
Sabe aquela frase que todo mundo já ouviu na vida que dilacera corações: Entre eu e tu 
nunca vai haver nada. Além de toda tristeza da rejeição (quem nunca?), temos que lidar 
com a tristeza de uma construção gramatical equivocada. 
 
Sendo “entre” uma preposição, deve-se usar a forma oblíqua tônica neste tipo de 
construção: Entre mim e ti nunca vai haver nada. É o famoso: “ofende, mas não assassina 
o português”. 
 
Há uma exceção: os pronomes retos podem vir precedidos de preposição se exercendo 
função de sujeito: Entre eu sair e tu saíres, saio eu. Mas repito o que sempre falo em 
minhas aulas: será que se caísse em sua prova “entre mim sair”, você marcaria certo? 
Pelo que vejo, a maioria sabe que “mim” não pode ser sujeito. Então vale se preocupar 
mais com a regra geral. 
 
Pronomes Oblíquos Átonos 
 
1ª pessoa: me (singular), nos (plural). 
2ª pessoa: te (singular), vos (plural). 
3ª pessoa: se (singular ou plural), lhe, lhes, o, a, os, as. 
 
Preste muita atenção! Dentro desses pronomes temos as questões da substituição 
pronominal e da colocação pronominal, tópicos comuns em todas as provas. Então, se 
está cansado, é hora do café! 
 
Primeiro eu vou colocar as definições gerais: 
i) Os pronomes oblíquos me, te, se, nos, vos podem exercer função de sujeito 
(raramente), objeto direto (normalmente), objeto indireto (normalmente), complemento 
nominal (raramente) e adjunto adnominal (raramente). 
ii) Já lhe(s) pode exercer função de objeto indireto (normalmente), sujeito 
(raramente), complemento nominal (raramente) e adjunto adnominal 
(raramente). 
iii) Por sua vez, os pronomes átonos o, a, os, as só exercem função de 
objeto direto (normalmente) ou sujeito (raramente). 
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Agora vou resumir o que vejo como principal (e faça uma tatuagem disso!). Eu gosto 
também de dizer que aqui temos três níveis de perguntas e você já vai entender... 
 
NÍVEL 1 
 
o, a, os, as = OBJETO DIRETO 
lhe, lhes = OBJETO INDIRETO 
 
Como assim é igual? Aqui estamosfalando em uma temática muito comum em provas: 
substituição pronominal. Nada mais é do que usar um pronome no lugar de um 
substantivo. 
 
- Eu abracei um amigo. Quem abraça, abraça algo ou alguém. Abracei quem? Um amigo. 
Achamos o objeto direto. A ideia então é substituir o objeto direto pelo pronome oblíquo 
átono. Sendo objeto direto, temos que usar o pronome o. Eu o abracei. Posso falar: eu 
lhe abracei? Não! Pois o lhe é para objeto indireto. 
 
- Nós doamos ao João. Doamos o que? Não sabemos. Não tem objeto direto na frase. 
Doamos a quem? Ao João. Temos um objeto indireto. Logo, vamos usar o lhe. Nós lhe 
doamos. Posso falar: nós o doamos? Não! Pois o é para objeto direto (e não tem nessa 
frase). 
 
Está começando a entender? Olhe agora uma frase que tenham os dois complementos 
verbais: 
 
- Meu irmão entregou ao sogro o carro. 
 
Entregou o que? O carro (objeto direto). Entregou a quem? Ao sogro (objeto indireto). E 
agora? Nada a se preocupar, só observar qual o pedido da prova (normalmente um dos 
complementos verbais estará sublinhado). Se for para substituir o objeto direto, usamos 
o. Se for para substituir o objeto indireto, usamos o lhe. 
 
Resultado: temos duas opções possíveis! Vamos ver: 
 
a) Meu irmão o entregou ao sogro. (substituímos o objeto direto e deixamos o indireto) 
 
b) Meu irmão lhe entregou o carro. (substituímos o objeto indireto e deixamos o direto) 
 
Então o nível 1 é saber quando usar o,a e quando usar lhe. 
 
NÍVEL 2 
 
Como bons Pokémons, os pronomes oblíquos átonos de 3ª pessoa o(s), 
a(s) evoluem (preste atenção que o lhe não entra na 
brincadeira): 
 
a) Se estiverem ligados a verbos terminados em -r, -s e -z , viram -lo(s), -
la(s). 
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Eu decorei a palavra RAÍZES. São as suas consoantes (r,z,s). Mas como isso funciona? 
 
- Vou resolver uma questão. Resolver algo? Objeto direto. Então, se fosse no nível 1, 
pensaríamos: Vou a resolver. Ruim, não é? Como o verbo terminou em –R, temos que 
usar o –la. Vou resolvê-la. Bem melhor! Mas nem sempre é bonitinho... 
 
- Fiz o concurso porque quis o emprego de funcionário público. Temos dois verbos (fiz e 
quis) com dois objetos diretos. Além disso, terminam em –Z e –S respectivamente. 
Como fica? Fi-lo porque qui-lo. Loucura, não é? Mas está certo! 
 
* Só fique ligado que o R, S e Z somem na substituição! O mesmo não acontece na regra 
a seguir... 
 
b) Se estiverem ligados a verbos terminados em ditongo nasal (-am, -em, -ão, -õe…), viram 
-no(s), -na(s): 
 
- Você põe a mão onde não deve. Mesmo pensamento: põe o que? Objeto direto (a 
mão). Verbo terminou em –ÕE: Você põe-na onde não deve. 
 
- Apagaram nossos arquivos. Apagaram o que? Tenho que usar os. Mas como o verbo 
terminou em –AM... Apagaram-nos. 
 
Só observe que nós não fomos apagados. Esse nos é 3ª pessoa do plural (eles). O mau 
uso do pronome pode provocar ambiguidade: 
 
- Os jornais chamaram-nos de malvados. (Chamaram a eles ou a nós?) Para desfazer a 
ambiguidade, basta colocar o pronome oblíquo átono antes do verbo: “Os jornais nos 
chamaram de malvados. (1ª pessoa plural - nós) / Os jornais os chamaram de malvados. 
(3ª pessoa plural - eles) 
 
Nesse sentido, importante dizer que essa evolução só serve quando o pronome for 
colocado após o verbo. Pense bem, já ouviu alguém falando “vou la resolver” ? Ou “você 
na põe onde não deve”? Se for caso de próclise, ou seja, o pronome vir antes do verbo, 
usamos normalmente a e o. 
 
Sobre o lhe, vale dizer que em regra aparece como objeto indireto. Mas já vi questões 
onde ele é adjunto adnominal ou como complemento nominal, pois ganha um novo 
sentido. Sua ideia estará junto ao nome e não complementando um verbo. 
 
- Vou seguir-lhe os passos. A ideia é: Vou seguir os seus passos. Ou seja, o lhe define 
passo (nome). 
 
- Sou- lhe fiel. A ideia é: Sou fiel a ele. Ou seja, o lhe define fiel (nome). 
 
NÍVEL 3 
 
Chegamos ao terror de muitos: COLOCAÇÃO PRONOMINAL. Sei que 
tem várias regras em cada tipo, mas pedirei que decore apenas algumas. 
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Professor, mas só caem algumas? Garanto que 90% das provas repetem as mesmas 
regras! 
 
Colocação Pronominal é o nome que se dá à parte da Gramática que trata, basicamente, 
da adequada posição dos pronomes oblíquos átonos junto aos verbos: próclise (antes do 
verbo), ênclise (depois do verbo) e mesóclise (no meio do verbo). 
 
Minha decoreba sempre foi: MEsóclise com MEio. 
PRÓclise, eu penso em PRÉ (antes). 
Ênclise é o que sobrou... 
 
Próclise 
 
É o nome que se dá à colocação pronominal antes do verbo. E qual o motivo de 
acontecer? Há uma palavra atrativa que puxa o pronome. Temos 12 regras. Colocarei 
todas com exemplos, sem adiantar matéria por enquanto. Depois falarei o que creio ser a 
melhor decoreba. 
 
1) Palavra de sentido negativo antes do verbo (não, nunca, nada, ninguém, nem, jamais, 
tampouco, sequer etc.) 
 
- Não se esqueça de mim. 
 
2) Advérbio ou palavra denotativa antes do verbo (já, talvez, agora, só, somente, apenas, 
ainda, sempre, talvez, também, até, inclusive, mesmo, exclusive, aqui, hoje, 
provavelmente, por que, onde, como, quando etc.) 
 
- Agora se negam a depor. 
 
3) Conjunções e locuções subordinativas antes do verbo (que, se, como, quando, assim 
que, para que, à medida que, já que, embora, consoante etc.) 
 
- Soube que me negariam. 
 
4) Pronomes relativos antes do verbo (que, o qual, cujo, quem, quanto, onde, como, 
quando) 
 
- Identificaram-se duas pessoas que se encontravam desaparecidas. 
 
5) Pronomes indefinidos antes do verbo (alguns, todos, tudo, alguém, qualquer, outro, 
poucos, outrem etc.) 
 
- Poucos te deram a oportunidade. 
 
6) Pronomes interrogativos antes do verbo (que, quem, qual, quanto) 
 
- Quem te fez a encomenda? 
 
7) Entre a preposição em e o verbo no gerúndio 
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- Em se plantando tudo dá. 
 
8) Com certas conjunções coordenativas aditivas e certas alternativas antes do verbo 
(nem, não só/apenas/somente; mas/como/senão (também/ainda); tanto…quanto/como, 
que, ou… ou, ora...ora) 
 
- Ora me ajuda, ora não me ajuda. 
 
9) Orações exclamativas e optativas (exprimem desejo) 
 
- Deus te proteja, meu filho, e que bons ventos o tragam logo. 
 
10) Com o infinitivo flexionado precedido de preposição 
 
- Foram ajudados por nos trazerem até aqui. 
 
11) Com formas verbais proparoxítonas 
 
- Nós lhes desobedecíamos sempre. 
 
12) Com o numeral ambos 
 
- Ambos te abraçaram com cuidado. 
 
Bastante coisa, não é? Agora o que eu sempre decorei foi: 
 
a) advérbios, principalmente de negação (não e jamais) e 
b) que/quando. 
 
Por quê? Olha bem, decorando advérbio, você sabe regras 1, 2 e às vezes a 8. Já 
que/quando podem vir nas regras 3, 4 e 6. 
 
Ênclise 
 
É o nome que se dá à colocação pronominal depois do verbo; ela é basicamente usada 
quando não há fator de próclise. São 5 regras: 
 
1) Verbo no início da oração sem palavra atrativa 
 
- Vou-me embora daqui! 
 
2) Pausa antes do verbo sem palavra atrativa 
 
- Se eu ganho na loteria, mudo-me hoje mesmo. 
 
3) Verbo no imperativo afirmativo sem palavra atrativa 
 
- Quando eu der o sinal, silenciem-se todos. 
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4) Verbo no infinitivo não flexionado sem palavra atrativa 
 
- Machucar-te não era minha intenção. 
 
5) Verbo no gerúndio sem palavra atrativa 
 
- Recusou a proposta, fazendo-se de desentendida. 
 
Minha dica é: regras 1 e 2! Não começa nada com pronome oblíquo átono.Para isso, 
sempre me lembro da frase mais bonitinha que todo mundo espera ouvir um dia: 
 
- Te amo! 
 
O amor é lindo, o português nem tanto... Não podemos começar frase com pronome 
oblíquo, logo: Amo-te! Pensando nisso, lembro que não posso começar frases, nem 
depois de uma pausa. 
 
Mesóclise 
 
É o nome que se dá à colocação pronominal no meio do verbo (extremamente formal). 
Ela é usada em apenas 2 casos: 
 
1) Verbo no futuro do presente do indicativo sem palavra atrativa 
 
- Realizar-se-á, na próxima semana, um grande evento em prol da paz no mundo. 
 
2) Verbo no futuro do pretérito do indicativo sem palavra atrativa 
 
- Não fosse o meu compromisso, acompanhá-la-ia nesta viagem. 
 
Repararam uma ideia importante? Quem é o mais forte? Ênclise e mesóclise só existem 
se não tiver palavra atrativa. Ou seja, tendo fator de próclise, ela sempre ganha! 
 
- Não me esquecerei de você. Veja que temos um verbo no futuro (mesóclise). Mas como 
há o advérbio de negação (palavra atrativa), devemos usar a próclise. 
 
Que tal uma tabelinha? 
 
Próclise Mesóclise Ênclise 
Advérbios (não, jamais) futuro Não começa frase 
Que/quando Nem depois de pausa 
 
É o principal! Mas ainda podemos aprofundar um pouco... Como fica a colocação 
pronominal no caso de Locuções Verbais? São 2 regras. Tem que prestar 
atenção quando é verbo no infinitivo, gerúndio ou particípio. 
 
1) Quando o verbo principal for constituído por um particípio (terminação 
–ado e –ido), o pronome oblíquo virá depois do verbo auxiliar. 
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- Haviam-me convidado para a festa. 
 
Se, antes do “tempo composto”, houver palavra atrativa, o pronome oblíquo ficará antes 
do verbo auxiliar. Afinal, próclise sempre vence! 
 
- Não me haviam convidado para a festa. 
 
Se o verbo auxiliar estiver no futuro do presente ou no futuro do pretérito, ocorrerá a 
mesóclise, desde que não haja antes dele palavra atrativa. 
 
- Haver-me-iam convidado para a festa? 
 
2) Quando o verbo principal for constituído por um infinitivo (terminação –r) ou um 
gerúndio (terminação –ndo), se não houver palavra atrativa, o pronome oblíquo virá 
depois do verbo auxiliar (com hífen), antes do principal (sem hífen) ou depois do verbo 
principal (com hífen). 
 
- Devo-lhe esclarecer o ocorrido. - Devo lhe esclarecer o ocorrido. - Devo esclarecer-lhe 
o ocorrido. 
 
- Estavam-me chamando pelo rádio. / Estavam me chamando pelo rádio. / Estavam 
chamando-me pelo rádio. 
 
Veja que aqui há 3 opções corretas! 
 
Havendo palavra atrativa, o pronome poderá ser colocado antes do verbo auxiliar ou 
depois do verbo principal. 
 
Não lhe posso esclarecer mais nada. 
Não posso esclarecer-lhe o ocorrido. 
 
Ufa! Sei que dá um nó na cabeça. Mas você tem bastante tempo para reler! 
 
Pronomes Oblíquos Tônicos 
 
1ª pessoa: mim, comigo (singular); nós, conosco (plural). 
2ª pessoa: ti, contigo (singular); vós, convosco (plural). 
3ª pessoa: si, consigo (singular ou plural); ele(a/s) (singular ou plural). 
 
São sempre precedidos de preposição! Podem exercer função sintática de objeto direto, 
objeto indireto, complemento nominal, agente da passiva, adjunto adnominal, adjunto 
adverbial. 
 
Vejamos as particularidades dos oblíquos tônicos: 
 
- Nunca houve nada entre mim e ti. 
 
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Já vimos que não podemos usar o pronome pessoal reto, em regra, nesses casos. Agora 
olhe as frases abaixo e pense se estão certas, erradas ou alguma está certa... 
 
– Nunca foi muito difícil para mim torcer pelo Flamengo. 
 
– Comprei um uniforme para mim torcer pelo Flamengo. 
 
Que mim não pode ser sujeito (conjugar o verbo), todo mundo sabe. Mim não faz nada. 
A brincadeira é saber se mim está ou não como sujeito na frase. Então já vou falar um 
macete bem legal: tire o para mim das duas frases e veja o que acontece: 
 
– Nunca foi muito difícil torcer pelo Flamengo. 
 
– Comprei um uniforme torcer pelo Flamengo. 
 
A primeira frase mantém o sentido, ou seja, o mim não é sujeito. Logo, ela está correta. 
Já na segunda, perdeu o sentido. Portanto, deveria usar o pronome pessoal reto (eu). Só 
para visualizar melhor, as duas frases corretas seriam: 
 
– Nunca foi muito difícil para mim torcer pelo Flamengo. 
 
– Comprei um uniforme para eu torcer pelo Flamengo. 
 
São duas opções para você: 1) se for possível apagar ou 2) deslocar a expressão para mim, 
isso é sinal de que o mim não funciona como sujeito do verbo no infinitivo. Logo, nestas 
condições, a expressão pode vir sem problemas diante do verbo. Beleza? 
 
Para finalizar os pronomes oblíquos tônicos, vale dizer que si/consigo são pronomes 
reflexivos (ou reflexivos recíprocos), isto é, referem-se ao próprio sujeito do verbo, na 3ª 
pessoa. Sei que algumas pessoas confundem isso. 
 
- Rafael só fala de si mesmo, levando consigo todo crédito. (leia-se enfatizando: dele 
mesmo, com ele mesmo). 
 
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