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Segurança e Material de LABORATÓRIO

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Universidade Federal de Campina Grande 
Centro de Ciências e Tecnologia Agroalimentar 
Unidade Acadêmica de Tecnologia de Alimentos 
Disciplina: Química Geral (Experimental) 
Profa. Roberlucia Araujo Candeia Cursos: Engenharia de Alimentos 
 Engenharia Ambiental 
 Agronomia 
 
I. SEGURANÇA NO LABORATÓRIO 
 
1. OBJETIVO 
 Apresentar a infraestrutura do Laboratório de Química aos alunos, instruindo-os quanto 
às normas de segurança e o comportamento a serem observados e seguidos. 
 
2. CONDUTA NO LABORATÓRIO 
 
Apesar do grande desenvolvimento teórico da Química, ela continua a ser uma ciência 
eminentemente experimental; daí a importância das aulas práticas de Química. A experiência 
treina o aluno no uso de métodos, técnicas e instrumentos de laboratório e permite a aplicação 
dos conceitos teóricos aprendidos. 
O laboratório químico é o lugar privilegiado para a realização de experimentos, 
possuindo instalações de água, luz e gás de fácil acesso em todas as bancadas. Possui ainda local 
especial para manipulação das substâncias tóxicas, denominado capela, que dispõe de sistema 
próprio de exaustão de gases. O laboratório é um local onde há um grande número de substâncias 
que possuem os mais variados níveis de toxicidade e periculosidade. Este é um local bastante 
vulnerável a acidentes, desde que não se trabalhe com as devidas precauções. Apresentaremos 
nas primeiras aulas alguns cuidados que devem ser observados, para a realização das práticas 
experimentais, de modo a minimizar os riscos de acidentes. 
O comportamento do aluno no laboratório é um fator determinante para a sua segurança e 
para o desenvolvimento eficiente de seus experimentos. O laboratório é um local de trabalho 
sério e, portanto o aluno deve evitar brincadeiras que dispersem sua atenção e de seus colegas. 
O trabalho realizado em aulas práticas requer, além de grande dedicação e interesse, muito 
cuidado e atenção. São muitas as informações obtidas com os experimentos, sendo necessário o 
conhecimento de uma grande quantidade de conceitos teóricos. Para melhor aprendizagem, 
torna-se necessário o aproveitamento substancial do tempo assim, procure desenvolver suas 
atividades laboratoriais de forma organizada. Leia o roteiro antes de entrar no laboratório, 
procurando revisar e fixar bem todos os conceitos envolvidos porque assim você terá maior 
segurança e capacidade de raciocínio durante a aula. 
Durante a realização dos experimentos são necessárias anotações dos fenômenos 
observados, das massas e volumes utilizados, do tempo decorrido, das condições iniciais e finais 
do sistema. Um caderno deve ser usado especialmente para o laboratório. Este caderno de 
laboratório possibilitará uma descrição precisa das atividades de laboratório. Não confie em sua 
memória, tudo deve ser anotado! 
 
 
 
 
 
 
O Caderno de Laboratório 
 O Caderno de Laboratório deve conter todo o registro das atividades efetuadas no 
laboratório; numa linguagem direta e resumida, mas de forma COMPLETA. Estas anotações 
devem ser realizadas, na maior parte, durante a própria aula. Os preparativos pré-laboratoriais 
devem ser feitos antes da realização do experimento, enquanto as discussões e conclusões podem 
ser registradas depois. Entretanto os dados e observações devem ser anotados durante a própria 
aula, para evitar que se percam informações armazenadas de memória. Seguindo este 
procedimento, economiza-se tempo e trabalho. Para um bom registro de informações observem 
as seguintes recomendações: 
 Iniciar sempre o registro com o número do experimento (ou da aula) e a data. Em 
seguida anote o título e faça um breve resumo do que será feito durante a aula, contendo 
os objetivos e os procedimentos. Eventualmente, dependendo do que for ser realizado, o 
procedimento poderá ser mais bem descrito através de um fluxograma, principalmente 
quando envolver várias etapas. Nesta fase está incluída também a construção de tabelas 
para anotações dos dados experimentais. 
 As anotações dos dados e das observações devem ser individuais. Habitue-se a fazer os 
registros à tinta, e as eventuais retificações não deverão ocultar as anotações incorretas. 
Frequentemente, os dados considerados aparentemente errados, podem se revelar 
valiosos posteriormente. 
 A análise dos dados, suas discussões e as conclusões tiradas são partes importantes do 
trabalho experimental. Nesta fase estão incluídos os cálculos, a construção de gráficos e 
as avaliações comparativas de dados obtidos pelas equipes. Desta análise são obtidas 
conclusões que respondem ao questionamento(s) inicial(ais). Lembre-se que um 
experimento é planejado para obter dados que permitiam responder a alguma questão, 
originada pela simples curiosidade, por dúvidas ou polêmicas. O registro das conclusões 
deve ficar no caderno, sendo que alguns autores consideram esta parte como a mais 
importante do trabalho. 
Pré-Laboratório 
- Estude os conceitos teóricos envolvidos, leia com atenção o roteiro da prática e tire todas as 
dúvidas. 
- Obtenha as propriedades químicas, físicas e toxicológicas dos reagentes a serem utilizados. 
Instruções são encontradas no rótulo do reagente. 
Pós-Laboratório 
- Lave todo o material logo após o término da experiência. Usar o processo adequado de 
limpeza. 
- Ao se retirar do laboratório verifique se há torneiras (água ou gás) abertas. Desligue todos os 
aparelhos, deixe todo o equipamento e a bancada limpa. Lave as mãos e coloque a banqueta sob 
a bancada. 
 
3. INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA 
 As instalações elétricas e hidráulicas devem ser aparentes ou sob piso falso, para facilitar a 
manutenção; 
 Em locais onde se trabalha com solventes orgânicos inflamáveis, as instalações elétricas 
devem ser à prova de explosão; 
 Os gases sob pressão devem passar por uma canalização visível; 
 Os cilindros de gases de alimentação devem ser armazenados fora do laboratório, em área 
livre bem ventilada e sinalizada; 
 Bancadas e pisos devem ser construídos com materiais que dificultem a combustão e que 
sejam resistentes ao ataque de produtos químicos; 
 Deve existir uma capela, para se trabalhar com produtos voláteis e tóxicos; 
 Os produtos químicos devem ser armazenados fora do laboratório, em local de boa 
ventilação, livre do Sol e bem sinalizado; 
 Aprenda a localização e a utilização do extintor de incêndio existente no laboratório. Este 
também deve estar localizado em lugar de fácil acesso e sinalizado. 
 Para se prevenir e contornar situações de emergência deve ser previstas instalações como: 
 Proteção contra incêndios (portas corta-fogo e sinalização de alarme, ventilação geral 
diluidora, para evitar a formação de misturas explosivas); 
 Chuveiro de emergência (deve ser instalado em local de fácil acesso e seu 
funcionamento deve ser monitorado); 
 Lava-olhos (seu funcionamento deve ser monitorado); 
 Sinalização de segurança (faixas indicativas, cartazes e placas indicativas). 
 
4. MEDIDAS DE SEGURANÇA RELATIVA A OPERAÇÕES ESPECÍFICAS 
 Antes de manusear qualquer reagente químico, devem-se conhecer as propriedades químicas, 
físicas e toxicológicas deste, seu manuseio seguro e medidas de primeiros socorros em caso 
de acidente. Para isto deve-se consultar o Index Merck ou fichas toxicológicas dos produtos; 
 Leia os rótulos dos frascos dos reagentes antes de usá-los; 
 Os rótulos devem ser periodicamente vistoriados e, nos casos de maior incidência, 
providenciar a proteção com parafina ou película plástica. 
 Nunca use um reagente que não esteja identificado, rotulado. Qualquer etapa de trabalho 
durante a qual possa ocorrer desprendimento de gás ou vapores tóxicos dever ser feita 
DENTRO DA CAPELA; 
 Não trabalhar com material imperfeito ou defeituoso, principalmente com vidro que tenha 
ponta ou aresta cortante; 
 NÃO SE DEVEM PIPETAR LÍQUIDOS COM A BOCA. Use a pêra de borracha; 
 Nunca cheireum reagente diretamente. Os vapores devem ser abanados em direção ao nariz, 
enquanto se segura o frasco com a outra mão; 
 NUNCA despejar ÁGUA em cima de um ÁCIDO concentrado; 
 Não aquecer tubos de ensaio com a boca virada para o seu lado, nem para o lado de outra 
pessoa; 
 Não aquecer nada em frascos volumétricos; 
 Nunca acender um bico de gás quando alguém no laboratório estiver usando algum solvente 
orgânico; 
 Verifique as condições da aparelhagem. Evite montagens instáveis de aparelhos. Não use 
livros, lápis, caixas de fósforos, etc, como suportes; 
 Mantenha as bancadas sempre limpas e livres de materiais estranhos ao trabalho; 
 Faça uma limpeza prévia, com água, ao esvaziar um frasco de reagente, antes de colocá-lo 
para lavagem; 
 Rotule imediatamente qualquer reagente ou solução preparada e as amostras coletadas; 
 Use pinças e materiais de tamanho adequado e em perfeito estado de conservação; 
 Limpe imediatamente qualquer derramamento de produtos de petróleo e reagentes. 
 
5. MEDIDAS DE SEGURANÇA RELATIVAS AO PESSOAL 
 O laboratório é um local de trabalho sério; portanto, evite brincadeiras que dispersem sua 
atenção e de seus colegas. 
 O cuidado e a aplicação de medidas de segurança são responsabilidade de cada indivíduo. 
Cada um deve precaver-se contra perigos devido a seu próprio trabalho e ao dos outros. 
Consulte o professor sempre que tiver dúvidas ou ocorrer algo inesperado ou anormal. 
 Faça apenas a experiência prevista; qualquer atividade extra não deve ser realizada sem a 
prévia consulta ao professor. 
 Serão exigidos de todos os estudantes e professores o avental (Jaleco), luvas e sapatos 
fechados. A não observância desta norma gera roupas furadas por agentes corrosivos, 
queimaduras, manchas, etc. 
 Planeje o trabalho a ser realizado; 
 Ao se retirar do laboratório, verifique se há torneiras (água ou gás) abertas. Desligue todos os 
aparelhos, deixe todos os equipamentos limpos e lave as mãos; 
 Os alunos não devem tentar nenhuma reação não especificada pelo professor. Reações 
desconhecidas podem causar resultados desagradáveis. 
 É terminantemente proibido fumar, comer ou beber nos laboratórios; 
 Não se deve provar qualquer substância do laboratório, mesmo que inofensiva. 
 Não deixar livros, blusas, etc., jogadas nas bancadas. Ao contrário, colocá-los longe de onde 
se executam as operações; 
 Ao verter um líquido de um frasco, evitar deixar escorrer no rótulo, protegendo-o 
devidamente; 
 Em caso de derramamento de líquidos inflamáveis, produtos tóxicos ou corrosivos tomem as 
seguintes providências: 
 Interrompa o trabalho; 
 Advirta as pessoas próximas sobre o ocorrido. 
 Solicite ou efetue a limpeza imediata. 
 Alerte seu supervisor. 
 Verifique e corrija a causa do problema. 
 Não utilize materiais de vidro quando trincados. 
 Coloque todo o material de vidro inservível no local identificado como "sucata de vidro"; 
 Não jogue caco de vidro em recipiente de lixo; 
 Use luvas de amianto sempre manusear peças de vidro que estejam quentes; 
 Use protetor facial e luvas de pelica quando agitar solventes voláteis em frascos 
fechados; 
 Não utilize frascos Dewar de vidro sem que estejam envolvidos em fitas adesivas ou 
invólucros apropriados; 
 Não deixe frascos quentes sem proteção sobre as bancadas do laboratório. 
 Coloque os frascos quentes sobre placas de amianto; 
 Não use "frascos para amostra" sem certificar-se de que são adequados aos serviços a 
serem executados e de que estejam perfeitamente limpos; 
 Nunca inspecione o estado das bordas dos frascos de vidro com as mãos sem fazer uma 
inspeção prévia visual; 
 Tome cuidado ao aquecer recipiente de vidro com chama direta. Use sempre que 
possível, uma tela de amianto; 
 Não pressurize recipientes de vidro sem consultar seu supervisor sobre a resistência dos 
mesmos. 
 
6. INSTRUÇÕES PARA ELIMINAÇÃO DE RESÍDUOS DE LABORATÓRIO 
 Resíduos químicos perigosos são aqueles que podem provocar danos à saúde ou ao meio 
ambiente devido suas características químicas, conforme classificação da NBR 10.003 – ABNT. 
A finalidade destas indicações é transformar produtos químicos ativados em derivados inócuos 
para permitir o recolhimento e eliminação segura. 
 
Hidretos alcalinos, dispersão de sódio: Suspender em dioxano, lentamente adicionar o 
isopropano, agitar até completa reação do hidreto ou do metal: adicionar cautelosamente água até 
formação de solução límpida, neutralizar e verter em recipiente adequado. 
Hidreto de lítio e alumínio: Suspender em éter ou THF ou dioxano, gotejar acetato de etila até 
total transformação do hidreto, resfriar em banho de gelo e água, adicionar ácido 2 mol/L até 
formação de solução límpida, neutralizar e verter em recipiente adequado. 
Boroidreto alcalino: Dissolver em metanol, diluir em muita água, adicionar etanol, agitar ou 
deixar em repouso até completa dissolução e formação de solução límpida, neutralizar e verter 
em recipiente adequado. 
Organolíticos e compostos de Grignard: Dissolver ou suspender em solvente inerte (p. ex.: éter, 
dioxano, tolueno), adicionar álcool, depois água, no final ácido 2 mol/L, até formação de solução 
límpida, verter em recipiente adequado. 
Sódio: Introduzir pequenos pedaços do sódio em metanol e deixar em repouso até completa 
dissolução do metal, adicionar água com cuidado até solução límpida, neutralizar, verter em 
recipiente adequado. 
Potássio: Introduzir em n-butanol ou t-butanol anidro, diluir com etanol, no final com água, 
neutralizar, verter em recipiente adequado. 
Mercúrio: Mercúrio metálico: Recuperá-lo para novo emprego. 
Sais de mercúrio ou suas soluções: Precipitar o mercúrio sob forma de sulfeto, filtrar e guardá-lo. 
Metais pesados e seus sais: Precipitar sob a forma de compostos insolúveis (carbonatos, 
hidróxidos, sulfetos, etc.), filtrar e armazenar. 
Cloro, bromo, dióxido de enxofre: Absorver em NaOH 2 mol/L, verter em recipiente adequado. 
Cloretos de ácido, anidridos de ácido, PCl3, PCl5, cloretos de tionila, e de sulfurila: Sob agitação, 
com cuidado e em porções, adicionar à muita água ou NaOH 2N, neutralizar, verter em 
recipiente adequado. 
Ácido clorosulfônico, ácidos sulfúrico e nítrico concentrados, óleum: Gotejar, sob agitação, 
com cuidado, em pequenas porções, sobre gelo ou gelo mais água, neutralizar, verter em 
recipiente adequado. 
Dimetilsulfato, iodeto de metila: Cautelosamente, adicionar a uma solução concentrada de NH3, 
neutralizar, verter em recipiente adequado. 
Presença de peróxidos, peróxidos em solventes, (éter, THF, dioxano): Reduzir em solução 
aquosa ácida (Fe
+2
 – sais, bissulfito), neutralizar, verter em recipiente adequado. 
Sulfeto de hidrogênio, mercaptanas, tiofenóis, ácido cianídrico, bromo e clorocianos: Oxidar 
com hipoclorito de sódio (NaOCl). 
 
Para que tais resíduos de laboratório posam ser eliminados de forma adequada é necessário 
ter-se a disposições recipientes de tio e tamanho adequados. Os recipientes coletores devem ser 
caracterizados claramente de acordo com o sue conteúdo, o que também implica em se colocar 
símbolos de periculosidade. 
 
7. CLASSIFICAÇÃO DOS RECIPIENTES 
Classe A: Solventes orgânicos e soluções de substâncias orgânicas que não contenham 
halogênios; 
Classe B: Solventes orgânicos e soluções orgânicas que contenham halogênios; 
Classe C: Resíduos sólidos de produtos químicos orgânicos que são acondicionados em sacos 
plásticos ou barricas originais do fabricante; 
Classe D: Soluções salinas: nestes recipientes deve-se manter o pH entre 6 e 8; 
Classe E: Resíduos inorgânicos tóxicos, por exemplo, sais de metais pesados e suas soluções; 
descartar em frascos resistentes ao rompimento com identificação clara e visível (consultar 
legislação específica); 
Classe F: Compostos combustíveis tóxicos; em frascos resistentes ao rompimento com alta 
vedação e identificação clarae visível; 
Classe G: Mercúrio e resíduos de seus sais inorgânicos; 
Classe H: Resíduos de sais metálicos regeneráveis; cada metal deve ser recolhido 
separadamente; 
Classe I: Sólidos inorgânicos. 
 
8 RISCOS, PRIMEIROS SOCORROS E EXTINTORES DE INCÊNDIO (mais comuns) 
 Uso de substâncias TÓXICAS, CORROSIVAS, INFLAMÁVEIS e EXPLOSIVAS; 
 Manuseio de material de vidro; 
 Trabalho a temperaturas elevadas; 
 Trabalho a pressões diferentes da atmosférica; 
 Uso de fogo; 
 Uso de eletricidade. 
 
RISCOS QUÍMICOS 
Formas de Agressão por Produtos Químicos: 
 Inalação; 
 Absorção cutânea; 
 Ingestão. 
 
Limites de Tolerância: A ação e efeito dos contaminantes dependem de fatores como: 
 Tempo de exposição; 
 Concentração e características físico-químicas do produto; 
 Suscetibilidade pessoal; 
 E outras... 
 
9. ACIDENTES MAIS COMUNS EM LABORATÓRIOS E PRIMEIROS SOCORROS 
QUEIMADURAS 
 Superficiais: quando atingem algumas camadas da pele. 
 Profundas: quando há destruição total da pele. 
 
A) QUEIMADURAS TÉRMICAS - causadas por calor seco (chama e objetos aquecidos) 
A1) Tratamento para queimaduras leves - pomada picrato de butesina, paraqueimol, 
furacim solução, etc. 
A2) Tratamento para queimaduras graves - elas devem ser cobertas com gaze 
esterilizada umedecida com solução aquosa de bicarbonato de sódio a 1%, ou soro 
fisiológico, encaminhar logo à assistência médica. 
B) QUEIMADURAS QUÍMICAS - causadas por ácidos, álcalis, fenol, etc. 
B1) Por ácidos: lavar imediatamente o local com água em abundância. Em seguida, lavar 
com solução de bicarbonato de sódio a 1% e, novamente com água. (ATENÇÃO: no caso 
de contato da pele com ácido sulfúrico concentrado, primeiramente enxugue a região com 
papel absorvente, para somente depois lavá-la com água); 
B2) Por álcalis: lavar a região atingida imediatamente com água. Tratar com solução de 
ácido acético a 1% e, novamente com água; 
B3) Por fenol: lavar com álcool absoluto e, depois com sabão e água; 
 
ATENÇÀO: Não retire corpos estranhos ou graxos das lesões - Não fure as bolhas existentes. 
Não toque com as mãos a área atingida. - Procure um médico com brevidade. 
 
C) QUEIMADURAS NOS OLHOS - Lavar os olhos com água em abundância ou, se 
possível, com soro fisiológico, durante vários minutos, e em seguida aplicar gazes esterilizada 
embebida com soro fisiológico, mantendo a compressa, até consulta a um médico. 
 
ENVENENAMENTO POR VIA ORAL 
A droga não chegou a ser engolida: Deve-se cuspir imediatamente e lavar a boca com muita 
água. Levar o acidentado para respirar ar puro. 
A droga chegou a ser engolida: Deve-se chamar um médico imediatamente. Dar por via oral 
um antídoto, de acordo com a natureza do veneno. 
INTOXICAÇÃO POR VIA RESPIRATÓRIA 
Retirar o acidentado para um ambiente arejado, deixando-o descansar. 
Dar água fresca. Se recomendado, dê o antídoto adequado. 
ATENÇÃO: "A CALMA E O BOM SENSO DO QUÍMICO SÃO AS MELHORES 
PROTEÇÕES CONTRA ACIDENTES NO LABORATÓRIO". 
 
10. EXTINTORES DE INCÊNDIO 
Os aparelhos extintores são os vasilhames fabricados com dispositivo que possibilitam a 
aplicação do agente extintor sobre os focos de incêndio. Normalmente os aparelhos extintores 
recebem o nome do agente extintor que neles contém. Os aparelhos extintores destinam-se ao 
combate imediato de pequenos focos de incêndio, pois, acondicionam pequenos volumes de 
agentes extintores para manterem a condição de fácil transporte. São de grande utilidade, pois 
podem combater a maioria dos incêndios, cujos princípios são pequenos focos, desde que, 
manejados adequadamente e no momento certo. 
O êxito no emprego dos extintores depende dos seguintes fatores: 
a) Distribuição adequada dos extintores pela área protegida; 
b) Manutenção periódica dos extintores; 
c) Treinamento de pessoal para manuseio dos extintores. 
 
Quanto ao tamanho, os extintores podem ser: 
a) Portáteis; 
b) Ou sobre rodas (carretas). 
 
TIPOS DE EXTINTORES DE INCÊNDIO: 
I. EXTINTOR DE PÓ QUÍMICO SECO: O agente extintor 
pode ser o BICARBONATO DE SÓDIO ou de POTÁSSIO 
que recebem um tratamento para torná-los em absorvente de 
umidade. O agente propulsor pode ser o GÁS CARBÔNICO 
ou NITROGÊNIO. O agente extintor forma uma nuvem de pó 
sobre a chama que visa a exclusão do OXIGÊNIO; 
posteriormente são acrescidos à nuvem, GÁS CARBÔNICO e 
o VAPOR DE ÁGUA devido a queima do PÓ. 
 
II- EXTINTOR DE GÁS CARBÔNICO (CO2): O GÁS 
CARBONICO é material não condutor de ENERGIA 
ELÉTRICA. O mesmo atua sobre o FOGO onde este elemento 
(eletricidade) esta presente. 
Ao ser acionado o extintor, o gás é liberado formando uma 
nuvem que ABAFA E RESFRIA. É empregado para extinguir 
PEQUENOS focos de fogo em líquidos inflamáveis (classe B) 
e em pequenos equipamentos energizados (classe C). 
 
III- EXTINTOR DE ÁGUA PRESSURIZADA - PRESSÃO 
PERMANENTE: Não é provido de cilindro de gás propelente, 
visto que a água permanece sob pressão dentro do aparelho. 
Para funcionar, necessita apenas da abertura do registro de 
passagem do líquido extintor. 
 
IV- EXTINTOR DE ÁGUA - PRESSÃO INJETADA: 
Fixado na parte externa do aparelho está um pequeno cilindro 
contendo o gás propelente, cuja válvula deve ser aberta no ato 
da utilização do extintor, a fim de pressurizar o ambiente 
interno do cilindro permitindo o seu funcionamento. 
O elemento extintor é a água, que atua através do resfriamento 
da área do material em combustão. O agente propulsor 
(propelente) é o GÁS CARBÔNICO (CO2). 
 
 
 
COMO UTILIZAR OS EXTINTORES DE INCÊNDIO 
 Verifique a tabela a seguir: 
EXTINTOR (TIPO) PROCEDIMENTOS DE USO 
ÁGUA PRESSURIZADA 
 
- Retirar o pino de segurança. 
- Empunhar a mangueira e apertar o gatilho, 
dirigindo o jato para a base do fogo. 
 - Só usar em madeira, papel, fibras, 
plásticos e similares. 
- Não usar em equipamentos elétricos. 
ÁGUA PRESSURIZÁVEL (ÁGUA/GÁS) 
 
- Abrir a válvula do cilindro de gás. 
- Atacar o fogo, dirigindo o jato para a base 
das chamas. 
- Só usar em madeira, papel, fibras, 
plásticos e similares. 
- Não usar em equipamentos elétricos. 
ESPUMA 
 
- Inverter o aparelho o jato disparará 
automaticamente, e só cessará quando a 
carga estiver esgotada. 
- Não usar em equipamentos elétricos. 
GÁS CARBÔNICO (CO2) 
 
- Retirar o pino de segurança quebrando o 
lacre. 
- Acionar a válvula dirigindo o jato para a 
base do fogo 
- Pode ser usado em qualquer tipo de 
incêndio. 
PÓ QUIMICO SECO (PQS) 
 
- Retirar o pino de segurança. 
- Empunhar a pistola difusora. 
- Atacar o fogo acionando o gatilho. 
- Pode ser usado em qualquer tipo de 
incêndio. 
*Utilizar o pó químico em materiais 
eletrônicos, somente em último caso. 
PÓ QUÍMICO SECO COM CILINDRO DE 
GÁS 
 
- Abrir a ampola de gás. 
- Apertar o gatilho e dirigir a nuvem de pó à 
base do fogo. 
- Pode ser usado em qualquer tipo de 
incêndio. 
*Utilizar o pó químico em materiais 
eletrônicos, somente em último caso. 
 
 
ONDE USAR OS AGENTES EXTINTORES 
Agente extintor é todo material que, aplicado ao fogo, interfere na sua química, 
provocando uma descontinuidade em um ou mais lados do tetraedro do fogo, alterando as 
condições para que haja fogo. Os agentes extintores podem ser encontrados nos estados sólidos, 
líquidos ou gasosos. Existe uma variedade muito grande de agentes extintores. Citaremos apenas 
os mais comuns, que são os que possivelmente teremos que utilizar em caso de incêndios. 
Exemplos: água, espuma (química e mecânica), gás carbônico, pó químico seco, agentes 
halogenados (HALON), agentes improvisados como areia, cobertor, tampa de vasilhame, etc, 
que normalmente extinguem o incêndio por abafamento, ou seja, retiram todo o oxigênio a ser 
consumido pelo fogo. 
 
Classes de Incêndio 
Agentes Extintores 
Água Espuma Pó Químico 
Gás Carbônico 
(CO2) 
A: Madeira, papel, tecidos etc. SIM SIM SIM* SIM* 
B: Gasolina, álcool, ceras,tintas etc. 
NÃO SIM SIM SIM 
C: Equipamentos e 
Instalações elétricas 
energizadas. 
NÃO NÃO SIM SIM 
* Com restrição, pois há risco de reignição. (se possível utilizar outro agente) 
 
 
 
II. EQUIPAMENTO BÁSICO DE LABORATÓRIO 
 
Objetivo: Associar o nome de cada material/ equipamento com seu uso específico; Reconhecer 
os diversos materiais de um laboratório; Aplicar corretamente a técnica de utilização de cada 
material. 
 Vários equipamentos e vidrarias são utilizados em um laboratório de Química e o 
manuseio adequado destes é fundamental para o analista. Porém, o completo domínio de sua 
manipulação advém da experiência adquirida com sua utilização. A relação abaixo descreve 
alguns equipamentos de uso comum no laboratório as suas respectivas aplicações. 
 
I. Vidraria: 
 
1. Balão de destilação ou de Engler: Balão de fundo chato com saída lateral para passagem 
dos vapores durante uma destilação. 
2. Balão de fundo chato: Empregado para aquecimento ou armazenamento de líquidos ou 
solução. 
3. Balão de fundo redondo: Usado para aquecimento de líquidos e reações com 
desprendimento gasoso. 
4. Balão volumétrico: Usado para preparação de soluções. Não deve ser aquecido. 
5. Bastão de vidro ou Bagueta: É um bastão maciço de vidro. Serve para agitar e facilitar as 
dissoluções, mantendo as massas líquidas em constante movimento. Também auxilia na 
filtração. 
6. Béquer: Serve para dissolver substâncias, efetuar reações químicas. Pode ser aquecido sobre 
o tripé com tela de amianto. 
7. Dessecador: Usado para resfriamento de substâncias em atmosfera contendo baixo teor de 
umidade. 
8. Bureta: Serve para dar escoamento a volumes variáveis de líquidos. Não deve ser aquecida. 
É constituída de tubo de vidro uniformemente calibrado, graduado em décimos de mililitro. É 
provida de um dispositivo que permite o fácil controle de escoamento. 
9. Coluna de Vigreaux: Utilizada na destilação fracionada. 
10. Condensador: Utilizado em destilações. Tem por finalidade condensar os vapores dos 
líquidos. 
11. Erlenmeyer: Utilizado para titulações, aquecimento de líquidos, dissolução de substâncias e 
realização de reações químicas. Pode ser aquecido sobre o tripé com tela de amianto. 
12. Funil comum: Usado para transferência de líquidos. 
13. Funil analítico: Usado para filtração para retenção de partículas sólidas. Deve conter em seu 
interior um filtro que pode ser de papel, lã de vidro, algodão vegetal, dependendo do material 
a ser filtrado. O funil não deve ser aquecido. 
14. Funil de decantação ou de separação: usado para separação de líquidos imiscíveis. 
15. Kitassato: Usado em conjunto com o funil de buchner na filtração a vácuo. 
16. Picnômetro: Usado para determinar a densidade de líquidos. É um material de vidro e de 
grande precisão; por isso não pode ser secado por aquecimento. 
17. Pipeta graduada: Consiste de um tubo de vidro estreito geralmente graduado em 0,1 ml. É 
usada para medir pequenos volumes líquidos. Encontra pouca aplicação sempre que se deseja 
medir volumes líquidos com maior precisão. Não deve ser aquecida. 
18. Pipeta volumétrica: É constituída por um tubo de vidro com um bulbo na parte central. O 
traço de referência é gravado na parte do tubo acima do bulbo. É usada para medir volumes 
de líquidos com elevada precisão. Não deve ser aquecida. 
19. Proveta ou cilindro graduado: Recipiente de vidro ou plástico utilizado para medir e 
transferir volumes de líquidos. Não deve ser aquecida. 
20. Tubo de ensaio: Empregado para fazer reações em pequena escala, notadamente em teste de 
reações. Pode ser aquecido, com cuidado, diretamente sobre a chama do bico de Bunsen. 
21. Tubo de Thielle: Usado na determinação do ponto de fusão. 
22. Vareta de vidro: Cilindro de vidro, oco, de baixo ponto de fusão. Serve para interligar 
balões, condensadores, ou fabricação de pipetas e capilares. 
23. Vidro de relógio: Peça de vidro de forma côncava. É usado para cobrir béqueres, em 
evaporações, pesagens de diversos fins. Não pode ser aquecido diretamente na chama do bico 
de Bunsen. 
 
 
II. Porcelana: 
 
24. Almofariz e Pistilo: Aparelho usado na trituração e pulverização de sólidos. 
25. Cadinho: Usado para calcinação (aquecimento a seco muito intenso) de substâncias. Pode 
ser aquecido diretamente a chama do bico de Bunsen, apoiado sobre triângulo de porcelana, 
platina, amianto, etc. 
26. Cápsula de porcelana: Peça de porcelana utilizada em sublimações ou evaporações de 
líquidos e soluções. 
27. Funil de buchner: Usado na filtração a vácuo. 
 
III. Metálico: 
 
28. Bico de Bunsen: É a fonte de aquecimento mais usado no laboratório. 
29. Espátula: Material de aço ou porcelana, usado para transferência de substâncias sólidas. 
Deve ser lavada e enxugada após cada transferência. 
30. Anel ou Argola: Empregado como suporte do funil de filtração simples ou do funil de 
separação de líquidos imiscíveis. 
31. Garra de condensador: Usada para prender o condensador a haste do suporte ou outras 
peças como balões, erlenmeyer, etc. 
32. Mufa: Suporte para a garra de condensador. 
33. Pinça metálica ou tenaz de aço: Usada para manipular materiais aquecidos, como cadinhos, 
béqueres, etc. 
34. Pinças de Mohr e de Hoffman: Usada para impedir ou reduzir a passagem de gases ou 
líquidos através de tubos flexíveis. 
35. Suporte universal: Utilizado em várias operações como: filtrações, suporte para 
condensador, sustentação de peças, etc. 
36. Tripé de ferro: Suporte para tela de amianto ou triângulo de porcelana. Usado em 
aquecimento. 
 
IV. Material Diverso 
 
37. Estante para tubos de ensaio: Suporte para tubos de ensaio. 
38. Furador de rolhas: Usado para furar rolhas de cortiça ou de borracha. 
39. Mariotte: Frasco utilizado para armazenamento de água destilada em laboratório. 
40. Pêra de segurança: Usada para pipetar soluções. 
41. Pinça de madeira: Usada para prender tubos de ensaio durante o aquecimento direto no bico 
de Bunsen. 
42. Pisseta: Usada para lavagem de materiais ou recipientes através de jatos de água destilada, 
álcool ou outros solventes. 
43. Tela de amianto: Usada para distribuir uniformemente o calor recebido pela chama do bico 
de Bunsen. 
44. Termômetro: Usado para medir a temperatura durante o aquecimento em operações como: 
destilação simples, fracionada, etc. Triângulo de porcelana: Suporte para cadinhos em 
aquecimento direto no bico de Bunsen. 
45. Trompa de água: Utilizada para provocar o vácuo. 
 
IMPORTANTE 
 O Material de vidro após o uso deve ser lavado com água e detergente com o auxílio de 
uma escova. Depois de bem enxaguado com água da torneira, enxaguar três vezes com água 
destilada. Depois de lavado, o vidro deve permitir o escoamento de água sobre sua superfície, 
sem formar gotas, que indicam a presença de matéria gordurosa. 
 O material muito sujo e engordurado pode ser lavado com mistura sulfocrômica. 
 Dicromato de sódio em ácido sulfúrico é corrosivo, e exige muito cuidado em seu 
emprego; ou solventes orgânicos, tais como álcool, acetona ou éter (neste caso, desde que não 
haja chama no laboratório), dependendo da natureza da sujeira, é depois lavado como foi 
descrito. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
50
40
30
20
10
0
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
III: Uso do Bico de Bunsen e Estudo da Chama 
 
OBJETIVO: Manusear corretamente o bico de Bunsen. 
 
Introdução 
 Para obter calor nas experiências em laboratório usa-se comumente um aparelho 
denominado bico de Bunsen. Neste aparelho, cujo esquema aparece na Figura 1 abaixo, a 
mistura gás-ar é queimada no tubo, gerando uma chama que pode ser de combustão completa 
(azulada) ou incompleta (amarelada). A forma correta de usar o bico de Bunsen é fechar a 
entrada de ar no anel, abrir a válvula de gás e acender. A chama será larga e amarela. Então, 
abre-se aentrada de ar até que a chama fique azul, que é a ideal para o uso. Na mistura gás-ar, 
podem-se distinguir dois cones de cores distintas: um mais interno de cor azul e outro mais 
externo de cor laranja. A chama laranja é oxidante, a amarela é redutora e a azul é neutra, sendo 
o ponto mais quente o ápice do cone azul. 
 
Figura 1: Representação do bico de Bunsen. 
 
 
 
QUESTIONÁRIO: 
 
1. Por que se deve trabalhar com o devido equipamento de proteção individual (EPI) no 
Laboratório? 
2. Por que é importante conhecer as instalações e as normas de funcionamento de um 
Laboratório? 
3. O que é uma “capela”? Qual é a sua utilidade? 
4. Por que as sobras de reagentes devem ser armazenadas e não jogadas na pia ou no lixo? 
5. Descreva a indumentária correta a ser usada no laboratório. 
6. Descreva a utilização da Estufa e da Mufla? 
7. Qual o procedimento correto para tratar queimaduras por ácidos e cortes em laboratório? 
 
8. Descreva a utilização do material de porcelana. 
9. Qual a classificação para o material de vidro? 
10. Quais são os instrumentos de vidro usados para medir volume? Classifique-os em graduados 
e volumétricos. 
11. Desenhe o seguinte material e descreva sua utilidade: 
a) tubo de ensaio d) pisseta 
b) béquer e) erlenmeyer 
c) funil f) kitassato 
12. Qual instrumento de medida é usado com a finalidade de medidas indeterminadas? Por que 
não devemos usar um bequer, para a preparação rigorosa de uma solução? 
13. Quando se usa um dessecador? 
14. Qual o procedimento correto para a lavagem de material de vidro em laboratório? 
 
 
Referências Bibliográfica 
 
• BROWN, T. L.; LEMAY, H. E. Jr; BURSTEN, B. E.; BURDGE, J. R. Química – A ciência 
central. 9.ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. 
• KOTZ, J. C.; TREICHEL, P. Química Geral e reações químicas. 5.ed. São Paulo: Thompson, 
2003. 
• ATKINS, P. W.; JONES, L. Princípios de Química – Questionando a vida moderna e o meio 
ambiente. Porto Alegre: Bookman, 2001. 
• MAHAN, B. M.; MYERS, R. J. Química – um curso universitário. 4.ed. São Paulo: Editora 
Blucher, 1995. 
• Revista Química Nova na Escola 
 
Complementares: 
 
 CARVALHO,P.R. Boas Práticas Químicas em Biossegurança. Editora Interciência: Rio 
de Janeiro, 1999, 
 FEITOSA,A.C.; FERRAZ, F.C. Segurança em Laboratório. Editora UNESP: Bauru, 
2000. 
 GONÇALVES, D;WAL, E; ALMEIDA, R.R. Química Orgânica Experimental. 
MacGraw-Hill: São Paulo, 1988. 269p. 
 SAVARIZ, M. Manual de Produtos Perigosos: Emergência e Transporte. 2.ed, Sagra - 
DC Luzzatto: Porto Alegre, 1994. 264p. 
 SCHVARTSMAN, S. Produtos Químicos de Uso Domiciliar: Segurança e Riscos 
Toxicológicos. 2.ed. ALMED: São Paulo, 1988. 182p. 
 SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO. 8.ed. IOB: São Paulo, 1997. 360p. 
 STELLMAN, J.M.; DAUM. S.M. Trabalho e Saúde na Industria II : Riscos Físicos e 
Químicos e Prevenção de Acidentes. E.P.U. e EDUSP: São Paulo, 1975. 148p. 
 www.quimica.ufpr.br/~ssta/extintores.html, acessado em 15/03/2004. 
 www.puc-rio.br/parcerias/cipa/saud_extintor.html, acessado em 15/03/2004.

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