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DICIPLINA: DIREITO CIBERNÉTICO Fulano possui fotos íntimas suas em seus aparelhos digitais e em sítios de armazenamento virtuais. Sua vizinha lhe aborda certo dia para lhe comunicar que visualizou essas fotos em seu aplicativo de comunicação. Fulano lembra que sua ex-namorada estava perto quando ele digitou a senha de acesso. Certa vez a flagrou manipulando seu notebook sob o pretexto de exame do hardware. Se as suspeitas de Fulano estiverem corretas, sua namorada pode ter cometido crime previsto na legislação penal? Qual? Sim. Ela pode ter cometido o crime previsto no artigo 171 do Código Penal: "Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento". A namorada de Fulano não cometeu crime. A conduta é atípica. Sim. Ela pode ter cometido crime previsto no artigo 154 do Código Penal: "Revelar alguém, sem justa causa, segredo, de que tem ciência em razão de função, ministério, ofício ou profissão, e cuja revelação possa produzir dano a outrem" Sim. Ela pode ter cometido o crime previsto no artigo 154-A do Código Penal: "invadir dispositivo informático alheio, conectado ou não à rede de computadores, mediante violação indevida de mecanismo de segurança e com o fim de obter, adulterar ou destruir dados ou informações sem autorização expressa ou tácita do titular do dispositivo ou instalar vulnerabilidades para obter vantagem ilícita" Sim. Ela pode ter cometido o crime previsto no artigo 155 do Código Penal: "Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel" Explicação: Sem dúvida, a conduta enquadra-se no artigo 154-A do Código Penal.
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