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Relatório de mecânica dos solos

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Centro Universitário Ritter dos Reis 
Escola de Engenharia 
Disciplina: Mecânica dos solos e Geotecnia – CA – N1- 
202110.118090.05 
 
 
 
 
 
 
PRÁTICA: CARACTERIZAÇÃO DE SOLOS- CURVA 
GRANULOMÉTRICA 
 
 
 
 
Aluno/ n° de matrícula 
Juliane Somariva Machado/ 201616578 
 
 
 
 
 
2021 
Página 2 de 9 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
1.1 CAPA 
1.2 INTRODUÇÃO 
1.3 OBJETIVOS 
1.4 METODOLOGIA EMPREGADA 
1.5 RESULTADOS 
1.6 DISCUSSÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS NO ÂMBITO DA MECÂNICA 
DOS SOLOS 
1.7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Página 3 de 9 
 
 
1.2 INTRODUÇÃO 
 Esta prática é referente à análise granulométrica dos solos (é uma adaptação 
procedimentos das normas: ABNT NBR 6457:2016; ABNT NBR 6502:1995 e ABNT NBR 
7181:2016) com os dados obtidos durante esse procedimento é possível construir a curva de 
distribuição granulométrica da amostra. A análise granulométrica é o estudo da distribuição em 
termos de porcentagem dos diversos tamanhos de grão e a base disso são as dimensões das 
partículas do solo e suas respectivas porcentagens de ocorrência. A norma técnica ABNT NBR 
7181:2016 detalha todo o procedimento de análise granulométrica. Além disso, o que se refere 
ao laboratório virtual a ênfase é na análise por peneiramento: as amostras de solo são peneiradas 
em um conjunto de peneiras com diferentes tamanhos de malha definidos pela norma, portanto, 
podem ocorrer duas fases; peneiramento fino e o peneiramento grosso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Página 4 de 9 
 
 
1.3 OBJETIVOS 
 O objetivo desta prática é realizar um ensaio para levantamento da curva granulométrica 
de diferentes amostras de solo, além de aplicar os conceitos e cálculos vistos em aula. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Página 5 de 9 
 
 
1.4 METODOLOGIA EMPREGADA 
 A metodologia utilizada foi baseada no roteiro disponibilizado pela plataforma ALGETEC 
(soluções tecnológicas em educação) e basicamente consiste em uma adaptação das normas: 
ABNT NBR 6457:2016; ABNT NBR 6502:1995 e ABNT NBR 7181:2016 para uma 
plataforma de simulação de um laboratório real para o meio virtual. É uma maneira bem efetiva 
de fixação e prática do conteúdo de granulometria. Os procedimentos para obtenção dos dados 
para a construção da curva granulométrica são: primeiro utiliza-se a balança para encontrar as 
massas do solo 1; posiciona-se as peneiras para o peneiramento grosso; após utiliza-se o 
agitador adicionando a amostra e aguarda-se 15 minutos para o processo ser concluído; o 
material passante é removido de cada peneira, o material retido da peneira e o no fundo da 
peneira é pesado e depositado em uma segunda bandeja e após isso descartado. No 
peneiramento fino assim como para as outras amostras de solo (2 e 3) cada passo descrito é 
repetido. Por fim, os materiais utilizados foram água; amostras de solo representativas; balança; 
cápsulas resistentes à estufa; estufa; haste de adensamento; misturador elétrico e recipiente para 
amostra. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Página 6 de 9 
 
 
1.5 RESULTADOS 
 
Tipo de 
peneiramento 
Abertura 
(mm) 
Percentual 
Passante 
acumulado 
(%) 
Grosso 
38,1 100,00 
25,4 100,00 
19,1 100,00 
9,52 100,00 
4,8 99,76 
2,4 97,69 
2 96,35 
 - - 
Tabela 1: Peneiramento grosso. 
 
Gráfico 1: Peneiramento grosso. 
Tipo de 
peneiramento 
Abertura 
(mm) 
Percentual 
Passante 
acumulado (%) 
Fino 
2 100 
1,2 96,38 
0,6 89,02 
0,42 84,71 
0,3 78,6 
0,15 67,51 
0,075 58,69 
 
Tabela 2: Peneiramento fino. 
 
96,00
97,00
98,00
99,00
100,00
101,00
1,000 10,000 100,000P
er
ce
n
tu
al
 P
as
sa
n
te
Diâmetro do Eixo
Peneiramento Grosso
Página 7 de 9 
 
 
Gráfico 2: Peneiramento fino. 
 Observa-se no gráfico do peneiramento fino que D60 = 0,8 mm. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
0
20
40
60
80
100
120
0,010 0,100 1,000 10,000
P
er
ce
n
tu
al
 P
as
sa
n
te
 
Diâmetro (mm)
Peneiramento Fino
Página 8 de 9 
 
 
1.6 DISCUSSÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS NO ÂMBITO DA MECÂNICA 
DOS SOLOS 
 A análise granulométrica, segundo a ABNT/NBR 7.181/84b, pode ser realizada: por 
peneiramento, quando temos solos granulares, areias e pedregulhos; por sedimentação, no caso 
de solos finos, como os argilosos; pela combinação de ambos os processos; por difração de 
laser. [...] A partir do ensaio granulométrico é possível dizer se o solo é homogêneo ou 
heterogêneo, bem como se a granulometria é contínua ou não [DOS, S.P.R.C.; DALTON, D.J]. 
Essas definições retiradas do livro que são baseadas na NBR 7181 se complementam com as 
definições apresentadas no laboratório e também em relação aos resultados obtidos para a 
obtenção da curva granulométrica, podemos observar pelos gráficos e tabelas que tem uma 
granulometria contínua e o solo aparenta ser bem grosso (observamos pelo total passante de 
cada peneira) e isso relaciona-se com o que é abordado na ABNT/NBR 6502/95 sobre a 
classificação e diâmetro dos grãos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Página 9 de 9 
 
 
1.7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
DOS, S.P.R.C.; DALTON, D.J. Análise dos Solos. Disponível em: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536518589/. Acesso em: 20 Abr 2020. 
ABNT/NBR 6502/95 (ABNT 1995). 
 
Centro Universitário Ritter dos Reis 
Escola de Engenharia 
Disciplina: Mecânica dos solos e Geotecnia – CA – N1- 
202110.118090.05 
 
 
 
 
 
 
PRÁTICA: CARACTERIZAÇÃO DE SOLOS- 
DETERMINAÇÃO DA UMIDADE NATURAL 
 
 
 
 
Aluno/ n° de matrícula 
Juliane Somariva Machado/ 201616578 
 
 
 
 
 
2021 
Página 2 de 10 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
1.1 CAPA 
1.2 INTRODUÇÃO 
1.3 OBJETIVOS 
1.4 METODOLOGIA EMPREGADA 
1.5 RESULTADOS 
1.6 DISCUSSÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS NO ÂMBITO DA MECÂNICA 
DOS SOLOS 
1.7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Página 3 de 10 
 
1.2 INTRODUÇÃO 
 Esta prática é referente a determinação da umidade natural. A umidade natural é dada 
pela razão entre o peso da água contida numa amostra de solo e o peso seco dessa amostra. O 
procedimento de análise de umidade do solo é inferido pela NBR 6457/2016 anexo A, o método 
previsto na norma é o de secagem em estufa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Página 4 de 10 
 
 
1.3 OBJETIVOS 
 O objetivo desta prática é realizar um ensaio para determinação da umidade natural de 
um solo, baseado no método em secagem em estufa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Página 5 de 10 
 
 
1.4 METODOLOGIA EMPREGADA 
 A metodologia utilizada foi baseada no roteiro disponibilizado pela plataforma ALGETEC 
(soluções tecnológicas em educação) e basicamente consiste na utilização da norma NBR 
6457/2016 em uma simulação do procedimento real no ambiente virtual. O método dessa norma 
é o da secagem em estufa, ou seja, uma amostra de solo em seu estado natural e úmido, é pesada 
e depois colocada para secar em uma estufa até que haja constância de massa, indicando que a 
umidade foi removida. Após, a amostra é pesada novamente e através do cálculo de razão entre 
massa da água retirada da amostra e sua massa seca, obtém-se o teor de umidade (em 
porcentagem). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Página 6 de 10 
 
 
1.5 RESULTADOS 
Determinação da umidade natural: 
M1 = 587,9 g 
M2 = 544,9 g 
M3 = 85,8 g 
Temperatura – 105 °C 
Tempo de espera da secagem: 24 horas 
 
Expressão para o cálculo da umidade natural da amostra: 
 
 w = (M1 - M2/ M2 – M3) * 100 
Onde, 
w = umidade natural em %; 
M1 = massa da amostra com recipiente; 
M2 = massa da amostra seca com recipiente; 
M3 = massa do recipiente vazio. 
 
w = 587,9 – 544,9/ 544,9 – 85,8 
w = 9,37 % 
M1 = 588,5 g 
M2 = 544 g 
M3 = 85,8 g 
w= 588,5 –544/544 - 85, 8 
Página 7 de 10 
 
w = 9,71 % 
 
Questão 1 – Analise o resultado e reflita sobre a prática, comparando e identificando 
diferenças em relação à NBR 6457/2016. 
 Algumas diferenças que podem ser observadas são em relação a aparelhagem, como o 
dessecador contendo sílica-gel e pinças metálicas com aproximadamente 30 cm de 
comprimento e 15 cm de abertura que não estão disponíveis no experimento. Não é citada a 
dimensão dos grãos nos roteiros, porém pela tabela disponível na norma (tabela A.1) pode-se 
ter uma noção da quantidade de material em função da dimensão dos grãos maiores, a 
quantidade de material em massa seca a tomar segundo o que foi calculado no experimento é 
em torno de 459,1 descontando o valor do recipiente, então a dimensão dos grãos maiores 
contidos na amostra são de 20 a 76 mm. Sabe-se também que o solo não é orgânico, turfoso , 
nem contém gipsita porque a cápsula foi colocada na estufa em temperatura de 105°C. Por fim, 
a parte do dessecador não foi feita no experimento e segundo a norma, deve permanecer até 
atingir a temperatura ambiente antes de anotar como M2 e além disso tem que efetuar no 
mínimo três determinações do teor de umidade por amostra para calcular a média das 
determinações efetuadas e no roteiro da prática pede-se no mínimo uma vez, porém no caso 
deste relatório tem duas determinações de teor de umidade (média = 9,54%). 
Questão 2 – No procedimento, determinou-se os três valores de massa indicados na norma 
(M1, M2, M3). Entretanto, caso se utilizasse a função tara da balança, o cálculo seria 
simplificado. Reflita e proponha um novo procedimento utilizando a função tara. Como 
ficariam os cálculos? 
 Utilizando a tara da balança os descontos relacionados a massa do recipiente não precisam 
ser feitos. Então o cálculo fica assim (utilizando a umidade natural 1 da amostra): [(502,1 – 
459,1)/(459,1)] *100 = 9,37%. 
Questão 3 – Na norma, indica-se que a amostra deve ficar na estufa até apresentar 
constância de massa. Neste processo, o laboratorista deve retirar a amostra em intervalos 
de tempo regulares até que não haja mais variação da massa da amostra, indicando que 
toda a umidade foi retirada. Considerando que, na prática realizada, você deixou a 
Página 8 de 10 
 
amostra por 24h, que erros podem ter sido cometidos em relação ao procedimento 
previsto na NBR 6457/2016? 
 O solo dependendo da umidade pode não ter secado completamente após as 24 horas, o solo 
poderia ser orgânico, turfoso ou poderia conter gipsita, pois não é explicito exatamente qual é 
o tipo de solo nesse experimento, então a temperatura da estufa não estaria adequada. Outro 
erro que poderia ser cometido é o primordial que seria não conseguir determinar exatamente a 
constância da massa para saber se está adequada para prosseguir para a determinação da 
umidade natural do solo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1.6 DISCUSSÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS NO ÂMBITO DA MECÂNICA 
DOS SOLOS 
 Umidade é a relação do teor de água contida no solo em função do peso dos sólidos, ou o 
peso da água contida no solo expressa em porcentagem. Em geral, os solos brasileiros 
apresentam umidade natural abaixo de 50%. Entretanto, os solos orgânicos podem apresentar 
umidade muito elevada, acima de 100%. 
 O método para determinação da umidade consiste em pesar o recipiente do solo, denominado 
peso da tara (mtara), depois pesa-se o solo em estado natural, ou seja, solo + recipiente, 
chamado de massa total (mt). Após a pesagem, secar a amostra em estufa entre 105 °C e 110 
°C por 24 horas ou até que o peso fique constante, e pesar novamente, denominado massa de 
solo seco (ms). No Brasil, a determinação da umidade do solo é padronizada pela ABNT/NBR 
6.457/86b. Com o valor de todos os pesos, calcula-se a umidade: w = mt-ms/ms-mtaraX100. 
[DOS, S.P.R.C.; DALTON, D.J]. Segundo a literatura e a prática realizada que foi baseada 
principalmente na ABNT os valores batem com ambas definições e se complementam entre si 
para a obtenção da umidade natural do solo pelo que se observa o trecho retirado do livro cita 
a ABNT de 1986 e a prática de laboratório é baseada na ABNT de 2016. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Página 10 de 10 
 
 
 
 
1.7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
DOS, S.P.R.C.; DALTON, D.J. Análise dos Solos. Disponível em: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536518589/. Acesso em: 20 Abr de 
2021 
 
Centro Universitário Ritter dos Reis 
Escola de Engenharia 
Disciplina: Mecânica dos solos e Geotecnia – CA – N1- 
202110.118090.05 
 
 
 
 
 
 
PRÁTICA: CONSISTÊNCIA DOS SOLOS- LIMITES DE 
CONSISTÊNCIA 
 
 
 
 
Aluno/ n° de matrícula 
Juliane Somariva Machado/ 201616578 
 
 
 
 
 
2021 
 
Página 2 de 8 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
1.1 CAPA 
1.2 INTRODUÇÃO 
1.3 OBJETIVOS 
1.4 METODOLOGIA EMPREGADA 
1.5 RESULTADOS 
1.6 DISCUSSÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS NO ÂMBITO DA MECÂNICA 
DOS SOLOS 
1.7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Página 3 de 8 
 
 
1.2 INTRODUÇÃO 
 Esta prática é referente a determinação do limite de plasticidade. O limite de plasticidade 
faz parte dos limites de Atterberg que inclui mais dois limites, o de liquidez e o limite de 
contração. Esses limites, são teores de umidades nos quais os solos possuem transição da sua 
consistência, dependendo da umidade o solo pode estar em estado sólido, semissólido, plástico 
e líquido, sendo a passagem de um estado para o outro de maneira gradual. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Página 4 de 8 
 
1.3 OBJETIVOS 
 O objetivo desta prática é obter o valor correspondente ao limite de plasticidade do solo. 
Além de que a amostra forme um cilindro com diâmetro de 3 mm e 100 mm sem se fragmentar, 
ou seja, a amostra que alcançar esse objetivo deve ser levada até a estufa para determinação da 
umidade (é necessário repetir esse procedimento três vezes). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Página 5 de 8 
 
 
1.4 METODOLOGIA EMPREGADA 
 A metodologia utilizada foi baseada no roteiro disponibilizado pela plataforma ALGETEC 
(soluções tecnológicas em educação) e basicamente consiste na utilização da norma NBR 7180 
– Solo - Determinação da plasticidade (ABNT, 2016). Os materiais utilizados foram: amostra 
de solo; estufa; concha cerâmica; série de peneiras; balança; gabarito cilíndrico; placa de vidro 
esmerilhada, recipientes diversos. O limite de plasticidade é encontrado quando dos, o mínimo, 
três valores obtidos, nenhum tenha diferença da média superior a 5% dessa média. O limite de 
plasticidade é apresentado em porcentagem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Página 6 de 8 
 
1.5 RESULTADOS 
Questão 1 – Qual o limite de plasticidade encontrado para a amostra de solo? 
Segundo as tabelas apresentadas pela prática: 
 
Imagem 1: Tabelas da prática 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Página 7 de 8 
 
1.6 DISCUSSÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS NO ÂMBITO DA MECÂNICA 
DOS SOLOS 
 O limite de plasticidade (LP), é determinado pelo cálculo da porcentagem de umidade para a qual o 
solo começa a se fraturar quando se tenta moldar, com ele, um cilindro de 3 mm de diâmetro e cerca de 
10 cm de comprimento. Não foi possível, ainda, ao contrário do que ocorreu com o limite de liquidez 
(LL), mecanizar satisfatoriamente esse ensaio [PINTO, C.H.; NEGREIROS, C.A.; A., R.J.M.]. Podemos 
observar na prática de laboratório essa definição tanto que não foi possível plotar o gráfico de 
plasticidade, pois não temos os valores do limite de liquidez, nem os valores do índice de plasticidade, 
apenas os valores do limite de plasticidade. Entretanto, para obtenção do limite de liquidez pode-se 
utilizar a fórmula: LL = h/1,419-0,3 log n, em que h é a umidade, em porcentagem, correspondente a ngolpes [PINTO, C.H.; NEGREIROS, C.A.; A., R.J.M.]. No sumário teórico do laboratório é citado outra 
fórmula que não a anterior para obtenção do limite de liquidez que é a fórmula a seguir: IP = LL – LP; 
porém não temos os valores referentes ao índice de plasticidade (IP), então não tem como obter o valor 
do limite de liquidez por essa fórmula. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1.7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
Página 8 de 8 
 
PINTO, C.H.; NEGREIROS, C.A.; A., R.J.M.D. Mecânica dos Solos e suas Aplicações - 
Fundamentos - Vol. 1, 7ª edição. Disponível em: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-216-3005-0/. Acesso em: 20 Abr 
2021. 
 
 
Centro Universitário Ritter dos Reis 
Escola de Engenharia 
Disciplina: Mecânica dos solos e Geotecnia – CA – N1- 
202110.118090.05 
 
 
 
 
 
 
PRÁTICA: ENSAIO DE COMPACTAÇÃO DOS SOLOS 
 
 
 
 
Aluno/ n° de matrícula 
Juliane Somariva Machado/ 201616578 
 
 
 
 
 
2021 
 
Página 2 de 10 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
1.1 CAPA 
1.2 INTRODUÇÃO 
1.3 OBJETIVOS 
1.4 METODOLOGIA EMPREGADA 
1.5 RESULTADOS 
1.6 DISCUSSÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS NO ÂMBITO DA MECÂNICA 
DOS SOLOS 
1.7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Página 3 de 10 
 
 
 
1.2 INTRODUÇÃO 
 Esta prática é referente ao ensaio de compactação do solo. Além disso, para qualquer 
obra de construção civil é necessário realizar uma investigação geotécnica que neste caso é a 
compactação do solo. Entre os parâmetros utilizados para controle de solos compactados estão 
massa específica seca do solo e a umidade ótima, esse ensaio é padronizado pela NBR 7182 – 
Solo – Ensaio de compactação (ABNT, 2020). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Página 4 de 10 
 
 
1.3 OBJETIVOS 
 O objetivo desta prática é compactar, em camadas, uma amostra de solo em um cilindro 
com volume de 2086 cm³ e variar a umidade. Com isso, pode-se obter o ponto de compactação 
máxima e a umidade ótima de compactação. O ensaio pode ser realizado em três níveis de 
energia (normal, intermediária e modificada) e em dois tamanhos de cilindro (pequeno – Proctor 
ou grande – CBR), entretanto especificamente na prática de laboratório virtual será a partir do 
Proctor com energia normal, onde 3 camadas são submetidas a 26 golpes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Página 5 de 10 
 
 
 
1.4 METODOLOGIA EMPREGADA 
 A metodologia utilizada foi baseada no roteiro disponibilizado pela plataforma ALGETEC 
(soluções tecnológicas em educação) e basicamente consiste na utilização da norma NBR 7182 
– Solo – Ensaio de compactação (ABNT, 2020) que descreve a utilização do cilindro pequeno 
Proctor para a compactação do solo onde a amostra passa integralmente na peneira de 4,8 mm. 
Além disso, outros equipamentos são necessários como: balança, peneiras de 19 mm, estufa, 
cápsulas metálicas, bacia, régua, espátula, soquete pequeno, extrator de corpo de prova, concha 
metálica e papel filtro. O ensaio consiste basicamente em fixar o molde cilindro à base e acoplar 
o cilindro complementar junto a base do Proctor, a partir disso, utilizar a amostra com reuso de 
material colocando-a em uma bandeja metálica e ir adicionando água de maneira gradual de 
forma que revolva o material. 
 Após a homogeneização, inicia-se, de fato, a compactação. Utilizando-se o soquete menor, 
coloca o material da primeira camada equivalente a um terço da altura total do cilindro. Os 
golpes de soquete são aplicados perpendicularmente a superfície, em queda livre e de maneira 
uniforme. Em seguida, realiza-se as duas seguintes camadas seguindo os mesmos cuidados. 
Após a compactação da última camada, retirar o cilindro superior complementar. Deve ter um 
excesso de apenas 10 mm de solo acima do molde restante. Esse excesso é removido e rasado 
com ajuda de uma régua. Com isso, remove-se o cilindro da base, pesa-se o conjunto. Para se 
obter o solo úmido compactado, diminui-se o valor da massa do molde, que neste ensaio possui 
massa de 5310 g e volume de 2086 cm³. Com ajuda de um extrator, retira-se o corpo de prova 
compactado. Parte do centro é retirado para determinação de umidade. Esse material 
desformado deve ser destorroado, com auxílio de uma desempenadeira até que passe 
integralmente pela peneira de 4,8 mm. A esse material remanescente destorroado, deve-se 
adicionar água destilada, resolvendo o material e tornando a amostra úmida. O processo de 
compactação em camadas com golpes de soquete deve ser repetido. Todo esse processo deve 
ser realizado cinco vezes, portanto, terão cinco pontos de umidade, sendo dois abaixo do ramo 
seco, um próximo à umidade ótima a ser encontrada e dois no ramo úmido da curva. 
 
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1.5 RESULTADOS 
Questão 1 – Preencha a tabela 1 de acordo com os dados obtidos durante a realização do 
ensaio. 
Água adicionada (g) 0 120 240 360 480 
Solo úmido Compactado + Molde (g) 9136,1 9224,8 9377 9396,4 9309,1 
Molde (g) 5310 5310 5310 5310 5310 
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Volume do cilindro (cm³) 2086 2086 2086 2086 2086 
Massa Aparente Úmida (g/cm³) 3826,1 3914,8 4067,0 4086,4 3999,1 
Solo úmido Compactado + Cápsula (g) 74,9 76 76,1 80 74,3 
Solo seco + Cápsula (g) 65,9 66,1 65,1 67,2 61,5 
Cápsula (g) 15,1 15,1 15,1 15,1 15,1 
Massa da Água (g) 9 9,9 11 12,8 12,8 
Solo Seco (g) 50,8 51 50 52,1 46,4 
Umidade (%) 17,72 19,41 22,00 24,57 27,59 
Massa Específica Aparente Seca (g/cm³) 2,01 2,07 2,17 2,20 2,19 
Tabela 1 
Questão 2 - Utilize os dados da tabela 1 para construir um gráfico da curva de 
compactação com coordenadas cartesianas normais onde, os valores de umidade devem 
ser marcados no eixo das abscissas e os valores de massa específica aparente seca 
correspondentes a cada umidade devem ser marcados no eixo das ordenadas. A curva 
traçada deve possuir um formato semelhante a uma parábola. 
 
Gráfico 1 
 
 
 
 
Questão 3 - Para elaboração da curva de compactação, quantas vezes foram necessárias 
repetir o ensaio? 
Foram necessárias 5 repetições do ensaio. 
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Questão 4 - O que significa o ramo seco e o ramo úmido encontrados no gráfico da curva 
de compactação? 
É a relação da massa específica aparente seca com teores de umidade abaixo da umidade ótima. 
Questão 5 - Determine a massa específica aparente máxima de acordo com o gráfico da 
curva de compactação. Este valor corresponde ao máximo valor obtido no eixo das 
ordenadas. 
Segundo o gráfico, a massa específica aparente máxima tem o valor de 2,20 g/cm³. 
Questão 6 - Determine a umidade ótima de acordo com o gráfico da curva de 
compactação. Este valor corresponde valor da umidade no ponto da curva com valor da 
massa específica aparente máxima. 
Segundo o gráfico, a umidade ótima tem o valor de 24,6%. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1.6 DISCUSSÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS NO ÂMBITO DA MECÂNICA 
DOS SOLOS 
 
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 No ensaio Proctor, o volume do molde é 1-l, e o solo (do qual foram removidas todas as partículas 
maiores do que 20 mm) é compactado por um soquete que consiste em uma massa de 2,5 kg caindo 
livremente de uma altura de 300 mm: o solo é compactado em três camadas iguais, que recebem 27 
golpes do soquete cada uma [A., K.J.; F., C.R. Craig]. Já no ensaio realizado no laboratório virtual as 
camadas recebem 26 golpes cada uma e segundo Rudney C. Queiroz o ensaio Proctor consiste em 
compactar uma amostra de solo no interior de um molde cilíndrico de dimensões padronizadas, com 
1.000 cm3. São compactadas, dentro do cilindro, três camadas de solo com um soquete com massa de 
2,5 kg que cai em queda livre da altura de 30,5 cm, aplicando 26 golpes em cada camada. 
 Com valores baixos de umidade, a maioria dos solos tende a ser rígida e difícil de compactar. Com o 
aumento daumidade, o solo se torna mais maleável, facilitando a compactação e tornando possível obter 
maiores massas específicas aparente secas. No entanto, com valores elevados de teor de umidade, a massa 
específica aparente seca diminui conforme aumenta a umidade, já que uma proporção crescente do volume 
do solo vai sendo ocupada por água [A., K.J.; F., C.R. Craig]. Este trecho do livro referente aos valores 
de umidade e massa específica aparente seca podem ser observados no gráfico dessa prática, quando a 
umidade está num valor próximo de 29% a massa específica aparente seca começa a diminuir e é 
justamente essa relação descrita no texto retirado do livro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1.7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
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A., K.J.; F., C.R. Craig | Mecânica dos Solos, 8ª edição. Disponível em: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-216-2703-6/. Acesso em: 20 Abr 
2021. 
C., Q. R. Geologia e geotecnia básica para engenharia civil. Disponível em: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788521209584/. Acesso em: 20 Abr 2021. 
NBR 7182 – Solo – Ensaio de compactação (ABNT, 2020).

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