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Ferimentos e Suturas

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UNIVERSIDADE IX DE JULHO – SBC 
 GIOVANNA FACCHINA MARTINS – TURMA VI 
 
➢ Lesões resultantes de perda de continuidade da 
pele e partes moles produzidas por agente 
traumático 
➢ Podem determinar: 
➔ Dor 
➔ Sangramento 
➔ Desidratação (queimaduras) 
➔ Infecção local –> sistêmica 
➔ Cicatrização com deformidade variável 
• Abrasão/escoriação: superficial, fricção 
• Incisos: agente cortante preciso como lâmina, 
navalha, faca afiada 
• Corto-contusos: agente cortante produz borda 
irregular 
• Penetrante/perfurante: agente pontiagudo e 
afiado: prego, agulha 
• Perfuro-contuso: ferro pontiagudo de 
• construção, arma de fogo 
• Ferimentos perfurantes: podem ser encravados 
ou transfixantes 
• Lacerante: o tecido é rasgado e não cortado 
• Multilante: perda por secção de porção do 
corpo: nariz, orelha. No caso de um membro é 
denominado amputação 
• Transfixantes: perfuro contuso que atravessa 
uma porção do corpo 
• Evisceração: leva à exposição de vísceras 
➢ Agente: Superficial, forte fricção 
➢ Conduta: higienização com água e sabão: cobrir 
com pano limpo ou estéril 
➢ SE POSSÍVEL MANTER ABERTO 
 
➢ São causados por objetos com superfície romba 
como um instrumento cortante não muito afiado, 
faca de lâmina pouco romba, pau, pedra, soco 
(supercílio) etc. 
➢ Ocorre a abertura da pele, produzindo feridas 
com bordas traumatizadas, além de contusão nos 
tecidos da proximidade. 
➢ Devemos realizar a Higienização lavando com 
água ou soro fisiológico e sabão e a sutura. 
 
➢ Objeto contundente com bordas ásperas, 
rasgando mais do que cortando. Normalmente 
pode haver perda de tecido. 
➢ Higienização da mesma forma, curativo 
compressivo estéril fixado com atadura até a 
realização do tratamento cirúrgico. 
 
➢ Ferimento corto ou lacero – contuso profundo 
em que parte da pele e tecidos moles fica 
pendurado por um retalho. 
➢ Há intensa retração que dá a falsa impressão de 
perda de substância, o que configuraria uma 
mutilação. 
➢ Higienização, colocar a parte lesada no local 
como possível, cobrir com tecido estéril e 
enfaixar com atadura compressiva para 
controlar a hemorragia. 
 UNIVERSIDADE IX DE JULHO – SBC 
 GIOVANNA FACCHINA MARTINS – TURMA VI 
 
➢ As lesões em cisalhamento "desenluvamento" 
resultam de uma separação traumática causada 
pela avulsão violenta e rápida da pele sobre a 
fáscia, causando uma descontinuidade entre a 
porção profunda do tecido conjuntivo da fáscia 
muscular subjacente. 
➢ A mais comum destas lesões é a produzida pelo 
desenluvamento digital por anel/aliança. 
➢ Se possível deve-se acondicionar o tecido 
desenluvado com gazes ou panos limpos, ou uma 
solução de soro fisiológico com gelo e encaminhar 
ao hospital, dada a possibilidade de reimplante, 
em casos favoráveis. 
 
➢ Lesões causadas pela penetração de projéteis ou 
objetos pontiagudos através da pele e dos 
tecidos subjacentes. 
➢ O orifício de entrada pode não corresponder à 
profundidade de lesão, devendo-se sempre 
procurar um orifício de saída e considerar lesões 
de órgãos internos quando o ferimento se 
localizar nas regiões do tórax ou abdômen. 
➢ Nas perfuro-contusas o objeto causador da 
ferida é de superfície romba (ferimento por 
arma de fogo). 
➢ Zona equimótica em torno do orifício de entrada 
e do orifício de saída é lacero-contusa. 
 
➢ O objeto só será tocado e removido no centro 
cirúrgico, com o paciente anestesiado, após 
estudo de imagem (paciente estável) e a equipe 
cirúrgica já preparada para a intervenção que se 
fizer necessária. 
 
➢ São lesões geralmente relacionadas a acidentes 
automobilísticos e com máquinas industriais. 
➢ Seu tratamento inicial deve ser rápido, pela 
gravidade da lesão, levando a risco de vida. 
➢ Deve-se controlar a hemorragia, podendo ser 
usado o garroteamento, aplicar curativo estéril e 
fixá-lo com bandagens ou ataduras com 
enfaixamento 
➢ Guardar a parte amputada envolta em gaze estéril 
umedecida com soro fisiológico 
➢ Colocar a parte amputada dentro de um saco 
plástico e esse então dentro de um segundo saco 
ou caixa de isopor repleta de gelo. 
➢ Lesão na qual a musculatura do abdome é 
rompida em decorrência de violento impacto ou 
lesão de objeto penetrante ou cortante, 
expondo o interior da região abdominal à 
contaminação, ou exteriorizando vísceras. 
➢ NUNCA oferecer nada por via oral. 
 
 UNIVERSIDADE IX DE JULHO – SBC 
 GIOVANNA FACCHINA MARTINS – TURMA VI 
 
➢ São contusões caracterizadas externamente por 
equimoses ou hematomas, cuja gravidade estará 
na dependência da intensidade da lesão vascular. 
➢ Nas pequenas lesões aplicam-se compressas 
geladas de forma intermitente a cada 15 minutos 
nas primeiras 24 horas. O tratamento persiste 
com a aplicação de bolsa de gelo nas primeiras 24 
horas, seguindo-se de compressas frias a cada 4 - 
6 horas até a resolução satisfatória. 
 
➢ Na dependência da intensidade e localização no 
trauma fechado podemos ter sinais de 
hemorragia interna (palidez progressiva, 
aumento da frequência do pulso, queda da 
pressão arterial e perda da consciência). O 
abdome fica reflexamente rígido pela irritação 
causada pelo sangue sobre o peritônio parietal. 
➢ O baço é a víscera mais comumente sujeita à 
lesão por traumatismo abdominal fechado. Vem 
a seguir o rim e o fígado. 
➢ Manter a vítima deitada e aplicar curativo 
compressivo com pano limpo 
➢ Fazer pressão direta sobre o curativo com 
aplicação de uma atadura ou com as mãos 
➢ Elevar o membro se não houver fratura 
➢ Caso necessário fazer outro curativo compressivo 
sobre o anterior 
➢ Se for um ponto arterial aplicar pressão direta 
sobre o mesmo 
➢ Nunca ligar uma artéria com pinças cirúrgicas; isto 
irá destruir a integridade da mesma impedindo 
uma reconstrução cirúrgica ou obrigando à 
utilização de um enxerto arterial a ligadura de 
uma artéria importante só pode ser feita com 
clampes vasculares adequados para esse fim e 
que não lesam o endotélio vascular. 
➢ Se o vaso for calibroso e as medidas anteriores 
forem ineficazes, aplicar um torniquete; imobilizar 
➢ fraturas; elevar ambos os membros para 
aumentar o retorno de sangue ao coração 
➢ Aquecer o paciente e não oferecer nada via oral 
➢ Obter acesso venoso e iniciar a reposição de 
volume com soro fisiológico. 
 
1. Controle da hemorragia com pressão direta (não 
puntiforme) 
2. Lavar o local para higienização sempre 
necessária e verificar se há fratura 
3. Suspeite de lesão adicional na cabeça ou 
pescoço 
4. Não aplique pressão excessiva se existir a 
possibilidade de fratura no crânio 
5. Enfaixar com compressão moderada. 
1. Tranquilizar o paciente, mantido sentado com a 
cabeça levemente inclinada para a frente 
2. Verificar a pressão arterial; medicação anti-
hipertensiva se necessário 
3. Comprimir as narinas continuamente por 5 
minutos e aplicar bolsa de gelo sobre o nariz 
4. Se não houver melhora deverá ser feito o 
tamponamento nasal (surgicel, gelfoam). 
5. Se persistir sangramento posterior, pode ser feito 
tamponamento com Foley 
6. A última opção será a cauterização direta com 
endoscopia nasal. 
➢ Normalmente são queimaduras químicas 
➢ Lavar exaustivamente com soro fisiológico ou 
água corrente. 
 
 UNIVERSIDADE IX DE JULHO – SBC 
 GIOVANNA FACCHINA MARTINS – TURMA VI 
 
Prevenção da Raiva 
1. Lavar sempre com água e sabão ou soro 
fisiológico 
2. Se o animal for sadio, conhecido, vacinado 
observar por 10 dias após a lesão 
3. Se o animal morrer,desaparecer ou se tornar 
raivoso antes de 10 dias o paciente deverá ser 
vacinado 
4. Manter o ferimento aberto ou aproximado com 
menor número de pontos possíveis 
5. Tratamento com antibiótico de amplo espectro. 
➢ Ferimento de alto risco para a ocorrência do 
Tétano são os ferimentos profundos, 
contaminados com terra, ferrugem e 
principalmente na zona rural, próximo de vacas, 
cavalos (terra adubada) 
 
➢ É um dos métodos utilizados para a aproximação 
das bordas de uma ferida mediante a pontos 
dados com fio cirúrgico que perfura o tecido e 
nele apoia 
➢ Objetivo: aproximação adequada dos tecidos 
com mínima influência no processo cicatricial. 
➢ Classificação: tempo de permanência 
• Temporária 
• Definitiva 
➢ Função: 
• Coaptação (aproximação) 
• Sustentação: tecidos com elasticidade; 
hemostasia 
• Técnica utilizada 
 
➢ Absorvíveis 
• São suturas que podem ser digeridas por 
atividade enzimática ou hidrolisadas e são 
assimiladas pelo tecido durante o processo de 
cicatrização. 
• Exemplos: catgut cirúrgico, cromado, 
colágeno, sintético (vicryl) 
 
➢ Não absorvíveis 
• Filamentos de material que resistem 
efetivamente à digestão enzimática. 
• É encapsulado e isolado pelos tecidos ao seu 
redor durante o processo de cicatrização da 
ferida. 
• Geralmente estes fios de sutura, são retirados 
antes que a cicatrização conclua. 
• Exemplos: fios de seda, náilon, fibra de 
poliéster, polipropileno e aço inoxidável. 
 
➢ Depende da espessura da espessura da pele da 
região, pois quanto + fina a pele, + fácil a 
cicatrização e, consequentemente, os pontos 
devem ser retirados mais precoce.

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