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Licenciado para - M alany de Jesus - 13216983641 - P rotegido por E duzz.com Este conteúdo destina-se exclusivamente a exibição privada. É proibida toda forma de reprodução, distribuição ou comercialização do conteúdo. Qualquer meio de compartilhamento, seja por google drive, torrent, mega, whatsapp, redes sociais ou quaisquer outros meios se classificam como ato de pirataria, conforme o art. 184 do Código Penal. Olá, tudo bem? Gostaríamos de te agradecer por adquirir um material do @guiaparaenfermagem. O nosso material é feito com amor para te ajudar a alcançar o seus objetivos nos estudos. Esperamos que você goste e que se sinta bem ao estudar. 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Envia para suporte@amoresumos.com Licenciado para - M alany de Jesus - 13216983641 - P rotegido por E duzz.com 1- FERIDAS .....................................................................................................................................01 2- CLASSIFICAÇÃO DAS FERIDAS ..........................................................................................01 2.1 CLASSIFICAÇÃO QUANTO À CAUSA ...........................................................................01 2.2 CLASSIFICAÇÃO QUANTO O TEMPO DE CICATRIZAÇÃO .....................................01 2.3 CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO CONTEÚDO BACTERIANO ....................................01 2.4 CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO AGENTE CAUSAL ....................................................02 3- ÚLCERAS ...................................................................................................................................03 5.1 TIPOS DE BORDAS DA FERIDA .....................................................................................05 6.1 CLASSIFICAÇÃO DO EXSUDATO ..................................................................................05 7.3 FASE DE MATURAÇÃO ....................................................................................................07 4- TECIDOS DAS FERIDAS .........................................................................................................04 5- BORDAS DAS FERIDAS .........................................................................................................04 6- EXSUDATO ...............................................................................................................................05 7- CICATRIZAÇÃO .......................................................................................................................06 7.1 FASE INFLAMATÓRIA .....................................................................................................06 7.2 FASE PROLIFERATIVA ....................................................................................................07 7.4 FATORES QUE INTERFEREM NA CICATRIZAÇÃO ...................................................07 8- DESBRIDAMENTO ..................................................................................................................08 8.1 TIPOS DE DESBRIDAMENTO ........................................................................................08 8.2 CONDIÇÕES PARA O DESBRIDAMENTO ..................................................................08 7.5 TIPOS DE CICATRIZAÇÃO ..............................................................................................08 Licenciado para - M alany de Jesus - 13216983641 - P rotegido por E duzz.com 9- CURATIVOS ..............................................................................................................................10 9.1 ÁCIDO GRAXO ESSENCIAL - AGE .................................................................................10 9.2 ALGINATO DE CÁLCIO ....................................................................................................11 9.3 BOTA DE UNNA .................................................................................................................11 9.4 CARVÃO ATIVADO COM PRATA ..................................................................................12 9.5 HIDROCOLÓIDE EM PLACA ...........................................................................................13 9.6 HIDROFIBRA ......................................................................................................................13 9.7 HIDROGEL ..........................................................................................................................14 9.8 HIDROPOLÍMERO .............................................................................................................14 9.9 CREME DE UREIA 20% .....................................................................................................15 9.10 GAZE COM SORO FISIOLÓGICO ..................................................................................15 10- BANDAGENS ..........................................................................................................................16 8.3 MÉTODOS DE DESBRIDAMENTO .................................................................................09 10.1 TIPOS DE ATADURAS .....................................................................................................16 10.2 TIPOS DE BANDAGENS ..................................................................................................17 10.3 BANDAGEM EM ALGUMAS ÁREAS ............................................................................18 Licenciado para - M alany de Jesus - 13216983641 - P rotegido por E duzz.com CLASSIFICAÇÃO QUANTO À CAUSA 01 CLASSIFICAÇÃO QUANTO O TEMPO DE CICATRIZAÇÃO No âmbito da saúde, ferida é qualquer lesão na pele, mucosa, córnea, músculos, tendões ou ossos com destruição de alguma dessas camadas e invasão das estruturas do corpo. Além disso, há prejuízo das funções básicas da estrutura lesionada. feridas classificação das feridas As feridas podem ser classificadas de acordo com a sua causa, tempo de cicatrização, conteúdo bacteriano e quanto ao agente causal. Feridas cirúrgicas: consiste num corte ou numa incisão geralmente efetuada com um bisturi durante uma cirurgia. As feridas cirúrgicas são geralmente fechadas através da aplicação de pontos, agrafos ou de cola cirúrgica. Feridas traumáticas: é quando existe uma interrupção acidental da continuidade do tecido da pele. São originadas por causas externas, como acidentes, mordeduras, explosões, ferimentos por armas brancas ou de fogo, etc., podendo ou não ocorrer a perda de tecidos. Feridas agudas: são aquelas decorrentes de traumatismos, queimaduras, processos infecciosos e alérgicos. Feridas crônicas: são feridas que demoram muito a cicatrizar e podem, inclusive, não fechar, caso o curativo ideal não seja realizado e se a causa da ferida não for tratada. ÚLCERA CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO CONTEÚDO BACTERIANO Licenciado para - M alany de Jesus - 13216983641 - P rotegido por E duzz.com CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO AGENTE CAUSAL 02 Feridas limpas: ferida cirúrgica consequente de uma cirurgia eletiva, não traumática, não infectada, não havendo penetrado no trato digestivo, respiratório, genito-urinário e nem na cavidade orofaríngea. Feridas limpas-contaminadas: ferida cirúrgica resultante de intervenções que penetraram no sistema digestivo, respiratório ou genito- urinário, em condições controladas e sem contaminação. Feridas contaminadas: há reação inflamatória; são as que tiveram contato com material como terra, fezes, etc. Também são consideradas contaminadas aquelasem que já se passou seis horas após o ato que resultou na ferida. Ferida incisa: corte, geralmente, com profundidade igual de um extremo à outro da lesão. Ferida cortante: parte mediana mais profunda. Feridas incisas ou cortantes: são feridas provocadas por agentes cortantes (Faca, bisturi, lâminas, etc). Suas características são o predomínios do comprimento sobre a profundidade, bordas regulares e nítidas, geralmente retilíneas. Feridas corto-contusas: o agente não tem o corte tão acentuado, sendo que a força do traumatismo é que causa a penetração do instrumento. Feridas perfurantes: são ocasionadas por agentes longos e pontiagudos (Pregos, alfinetes, etc). Pode-ser transfixante quando atravessa um órgão. Feridas pérfuro-contusas: são feridas ocasionadas por arma de fogo, podendo existir dois orifícios, o de entrada e o de saída. Compressão: quando a pele é esmagada de encontro ao plano subjacente. Tração: quando ocorre por rasgo ou arrancamento tecidual. Feridas lácero-contusas: são feridas ocasionadas por mecanismos como: As bordas são irregulares, com mais de um ângulo. Ex: Mordida de cão. Licenciado para - M alany de Jesus - 13216983641 - P rotegido por E duzz.com 03 Equimoses: há rompimento dos capilares porém sem perda da continuidade da pele. Hematomas: o sangue extravasado forma uma cavidade. Equimoses e hematomas: EQUIMOSES HEMATOMAS Feridas pérfuro-incisas: provocadas por instrumentos pérfuro-cortantes que possuem gume e ponta (Punhal). Externamente pode ter uma pequena marca na pele, mas profundamente pode ter comprometimento de órgãos importantes. Escoriações: a lesão surge tangencialmente à superfície cutânea, com arrancamento da pele. úlceras São feridas que podem ocorrer em diversos locais do corpo, inclusive na pele. As causas podem ser inúmeras, porém, as mais comuns correspondem ao histórico familiar, à bactéria Helicobacter pylori, ao ácido acetilsalicílico, ao uso de anti-inflamatórios e ao estresse. Os sintomas de úlceras podem ser bem desconfortáveis. Por isso deve-se realizar consultas para investigar as possíveis causas dos sintomas: Sensação de dor e/ou queimação na área entre o esterno e o umbigo que se manifesta especialmente com o estômago vazio; Dor que desperta o paciente à noite e tende a desaparecer com a ingestão de alimentos ou antiácidos; Dor característica da úlcera do duodeno que desaparece com a alimentação, reaparecendo após a refeição; Vômitos com sinais de sangue; Fezes escurecidas ou avermelhadas que indicam a presença de sangue. Escara, ou úlcera de pressão ou de decúbito: causada pela deficiência prolongada na irrigação de sangue e na oferta de nutrientes em determinada área do corpo em virtude da pressão externa. DECÚBITO DORSAL SENTADO EM CADEIRA DE RODAS DECÚBITO LATERAL Úlcera venosa: também conhecida como úlcera varicosa ou úlcera de estase, é caracterizada por uma ferida na perna que ocorre devido à dificuldade do retorno do sangue dos membros inferiores ao coração. Licenciado para - M alany de Jesus - 13216983641 - P rotegido por E duzz.com 04 Escara: tecido necrótico seco, de coloração preta ou marrom, endurecido e firmemente aderido ao leito. Esfacelo: tecido úmido, amolecido, coloração amarelada, branca ou verde e menos aderida ao leito. Tecidos desvitalizados ou necróticos: estão associados a alterações da oxigenação tissular, desidratação do local ou aumento na carga bacteriana. Úlceras neuropáticas: é aquela que é caracterizada pela própria evolução sem que o paciente perceba sua existência. A razão é que esses pacientes sofrem com perda da sensibilidade na região afetada. Úlceras arteriais: são lesões de pele causadas por problemas na circulação sanguínea. Surgem nos membros inferiores (geralmente, próximo à canela), são dolorosas e de difícil tratamento. Tecidos das feridas Os tipos de tecidos presentes no leito da ferida podem ser classificados em viáveis e inviáveis, ou seja, tecidos saudáveis e tecidos desvitalizados. Tecido de granulação: tecido úmido granulado vermelho ou rosa composto de vasos sanguíneos novos, tecido conjuntivo, fibroblastos e células inflamatórias. Tecido epitelial: epiderme regenerada sobre a superfície da ferida, seca e de coloralçao rosada. bordas das feridas As bordas da ferida fornecem informações acerca da epitelização, cronicidade e etiologia da ferida, e apresentam papel fundamental para a evolução do processo de cicatrização. Licenciado para - M alany de Jesus - 13216983641 - P rotegido por E duzz.com 05 TIPOS DE BORDAS DA FERIDA Bordas maceradas: uma lesão acompanhada por umidade, pele e deterioração branca em torno do local da lesão original. A maceração ocorre quando há muita umidade entre a ferida e seu curativo. Bordas com hiperqueratose: hiperqueratose é um espessamento da ca mada córnea da pele, resultado de excessiva proliferação de células produtoras de quera tina sobre a superfície da pele que contribui para o aumento da espessura da epiderme e da derme. Bordas epíbole: refere-se a bordas de feridas fechadas enroladas ou enroladas que podem ser secas, calosas ou hiperceratóticas. exsudato Exsudato é um líquido rico em proteínas e células, sendo um dos elementos fisiológicos do processo de cicatrização. A migração celular ocorre a partir da borda, em direção ao centro da ferida, assim, as bordas devem estar aderidas ao leito. Na fase inflamatória, o aumento da permeabilidade vascular faz com que extravase no meio intracelular para o extracelular, para a manutenção do leito úmido. Esse líquido possui fatores de crescimento em sua composição que estimulam a migração celular, desbridamento e limita o crescimento bacteriano. Assim, tanto a ausência quanto o excesso de exsudato é prejudicial. Para avaliação do exsudato, é necessário considerar cor, odor e quantidade. Essas características permitem classificá-lo. CLASSIFICAÇÃO DO EXSUDATO A descrição da quantidade de exsudato é subjetiva. As alterações na quatidade de exsudatp devem considerar como referência o grau de saturação em cada avaliação e compará-las entre si. Licenciado para - M alany de Jesus - 13216983641 - P rotegido por E duzz.com 06 Exsudato em pequena quantidade: gaze ou curativo pouco úmido (<25%). FASE INFLAMATÓRIA Exsudato em moderada quantidade: gaze ou curativo úmido (>25% <75%). Exsudato em grande quantidade: curativo muito sujo, com extravasamento de exsudato para o exterior ou mais que 75% da ferida coberta. Exsudato seroso: amarelado, translúcido, é típico da fase inflamatória e proliferativa. Exsudato sanguinolento: avermelhado, fluído, indica danos de vasos sanguíneos ou a formação de novos, é típico da fase proliferativa. Exsudato serosanguinolento: rosado ou avermelhado, fluído, é típico da fase inflamatória e proliferativa. Exsudato purulento: amarelo, acastanhado ou esverdeado, opaco e denso, se desenvolve frente à atividade fagocitária e lise celular local, sinaliza infecção e pode estar associado a odor fétido. É a fase inicial do processo cicatricial, inicia no exato momento da lesão e dura cerca de três dias, dependendo da extensão e natureza da lesão.. cicatrização A cicatrização é um processo complexo, que envolve mecanismos celulares, moleculares e bioquímicos, visando a restauração da função e estruturas normais dos tecidos. A cicatrização envolve três etapas básicas: fase inflamatória, fase proliferativa e fase de maturação. Caracterizada pela presença de exsudato (secreção). Nesse período ocorre a ativação do sistema de coagulação sanguínea e a liberação de mediadores químicos. Os sinais da inflamação – rubor, calor, edema, dor – são resultado da resposta celular e bioquímica no local, principalmente pelo recrutamento celular e aumento da permeabilidade vascular. Licenciado para - M alany de Jesus - 13216983641 - P rotegido por E duzz.com 07 FASE PROLIFERATIVA A fase proliferativa inclui reepitelização, síntese da matriz e neovascularização, processos que iniciam em torno do terceirodia após a lesão e dura algumas semanas. Durante o período de remodelamento, o tecido de granulação termina de ser formado para que inicie a maturação da ferida. Ocorre um aumento na resistência da ferida, sem aumento na quantidade de colágeno, devido ao remodelamento das fibras da proteína. Essa fase é caracterizada pela formação do tecido de granulação, e é o marco inicial da formação da cicatriz. Nela ocorre a proliferação de fibroblastos, que dão origem ao processo chamado “fibroplasia”. FASE DE MATURAÇÃO A fase de maturação ou remodelamento é caracterizada pela deposição organizada de colágeno. Essa fase final se inicia após vinte e um dias da lesão, podendo perdurar até um ano. É a de maior importância clínica, no processo de cicatrização, pois é quando a ferida recebe maior suporte. FATORES QUE INTERFEREM NA CICATRIZAÇÃO Alguns fatores podem prejudicar a cicatrização da pele, tornando o processo mais demorado e podendo causar complicações e prejuízos estéticos e funcionais. Características da ferida: dimensão, profundidade, aspecto da secreção, hematomas, edemas e presença de corpo estranho. Cuidados: higienização, material e curativos utilizados. Isquemia tecidual: a falta de oxigenação dificulta a proliferação das células. Infecção local: quando o processo de cicatrização é retardado por conta de contaminação bacteriana. Fatores locais: são aqueles relacionados à ferida. Faixa etária: a idade avançada dificulta a resposta da fase inflamatória. Estado nutricional: uma dieta pobre em proteínas e vitaminas interfere em todas as fases da cicatrização. A má nutrição diminui a resposta imunológica e a síntese de colágeno. O resultado disso, além da demora na cicatrização, pode resultar em deiscência de suturas. Doenças crônicas: diabetes mellitus, obesidade, hipertensão, entre outras. Terapia medicamentosa: antiinflamatórios, antibióticos e quimioterápicos podem interferir no processo cicatricial. Tratamento tópico inadequado: utilização de produtos inapropriados, como sabão comum. Fatores sistêmicos: relacionados ao indivíduo. Licenciado para - M alany de Jesus - 13216983641 - P rotegido por E duzz.com 08 TIPOS DE CICATRIZAÇÃO Existem trêformas pelas quais umaferida pode cicatrizar, que dependem da quantidade de tecido lesado ou danificado e da presença ou não de infecção. Primeira intenção: é o tipo de cicatrização que ocorre quando as bordas são apostas ou aproximadas, havendo perda mínima de tecido, ausência de infecção e mínimo edema. A formação de tecido de granulação não é visível. A aproximação primária das bordas não é possível. As feridas são deixadas abertas e se fecharão por meio de contração e epitelização. Segunda intenção: nesse tipo a cicatrização ocorre perda excessiva de tecido com a presença ou não de infecção. Isto ocorre principalmente quando há presença de infecção na ferida, que deve ser tratada primeiramente, para a posterior suturação Terceira intenção: designa a aproximação das margens da ferida após o tratamento aberto inicial. TIPOS DE DESBRIDAMENTO Desbridamento inicial: consiste na retirada de tecidos inviáveis aderidos ao leito e/ou na área periferica, incluindo o tecido queratinizado, por meio de métodos autolíticos, enzimáticos, biológicos, mecânicos ou instrumentais, abrangendo as bordas da ferida e a pele. desbridamento Desbridamento é um componente impor tante no gerenciamento da ferida e pode ser definido como o ato de remoção de material necrótico, tecido desvitalizado, crostas, tecido infectado, hiperqueratose, corpos estranhos, fragmentos de ossos, microorganismos ou qualquer outro tipo de carga biológica de uma ferida. Desbridamento de manutenção: caracteriza- se pela contínua remoção da carga celular composta por fibroblastos envelhecidos, queratinócitos, materiais de matriz celular, não visíveis a olho nu e que necessitam ser permanentemente removidos para viabilizar a cicatrização. Desbridamento de hiperqueratose: um espessamento da camada córnea da pele, resultado de excessiva proliferação de células produtoras de queratina sobre a superfície da pele que contribui para o aumento da espessura da epiderme e da derme. CONDIÇÕES PARA O DESBRIDAMENTO A pessoa: condições clínicas, doenças de base, perfusão sanguínea e condição mental e emocional. A necrose: tipo, quantidade e aderência. Quando desbridar ?: antes de ser realizado o desbridamento é necessário que o profissional avalie. Licenciado para - M alany de Jesus - 13216983641 - P rotegido por E duzz.com 09 Quando não desbridar ?: doente em fase terminal, escara estável no calcanhar, escara seca em membros isquêmicos e terapia anticoagulante e distúrbios hemorrágicos. MÉTODOS DE DESBRIDAMENTO A escolha do método deve considerar, além do tipo de tecido, de materiais biológicos presentes no leito da ferida e da quantidade de exsudato, a habilidade técnica do profissional, avaliação da dor, idade, respeito a preferência e envolvimen to da pessoa, o que resultará em melhor aceitação e sucesso. Desbridamento autolítico: trata-se de um método que consiste em promover meio úmido e manutenção da temperatura em torno de 37º, proporcionando ambiente adequado para que as enzimas presentes no leito da ferida e os macrófagos realizem a lise e fagocitose do tecido necrótico. Hidrogéis, ou coberturas à base de hidrogel; Hidrocolóides; Espumas hidrofílicas, hidropolímeros ou hidrocelulares; Hidrofibras, incluindo fibras de carboximetilcelulose; Fibras hidrodesbridantes (ou fibras poliabsorventes); Iodo Cadexômero; Coberturas à base de mel; Algumas coberturas combinam características autolíticas, de absorção e antimicrobiana no processo de desbridamento e podem incluir alginato de cálcio, polímeros hidratados, polietileno glicol, lipidocoloides, hidrocoloides, entre outros Produtos para desbridamento autolítico: Vantagens: método seletivo de fácil aplicação. Pode reduzir custos devido a necessidade de menos trocas. Desvantagens: Hidrogéis: uso excessivo ou em uma ferida altamente exsudativa, pode levar a maceração da pele peri-ferida, o que prejudica a função de barreira protetora da pele, proporcionando uma porta de entrada para as infecções causadas por bactérias ou fungos. Antimicrobianos podem ocasionar dermatite, citotoxicidade, resistência bacteriana e retardo da cicatrização. Desbridamento biológico: consiste na utilização larvas esterilizadas colocadas no leito secretam enzimas que liquefazem o tecido necrótico e o ingerem, limpando assim a ferida. Colagenase: obtida da bactéria clostridium histolyticum, pH entre 6 e 8, decompõe fibras de colágeno. Fibrinolisina: obtida do plasma bovino , degrada a fibrina e age em pH de 7 a 8. Papaína: composta por 17 diferentes aminoácidos e por enzimas proteolíticas e peroxidases, atua em pH de 3 a 12 e, em temperaturas entre 20º a 50º. Desbridamento enzimático: é semelhante ao autolítico por utilizar enzimas, neste caso enzimas exógenas, que atuem em vários tipos de tecidos e em pHs variados. Licenciado para - M alany de Jesus - 13216983641 - P rotegido por E duzz.com 10 Fricção: realizada com gazes ou esponjas umedecidas em soluções de limpeza. Úmido-seco: consiste em cobrir a ferida com gaze seca, aguardar que esta fique aderida ao leito para retirá-la. Irrigação: realizada com soro morno em jato. Hidroterapia: realizada em tanques com turbilhonamento. Desbridamento mecânico: trata-se de método não seletivo, pois retira também o tecido viável. Pode ser realizado com a utilização das seguintes técnicas. Vantagens: a rapidez da retirada do tecido desvitalizado Desvantagens: o custo elevado, o risco anestésico, risco de sangramentos e infecção. Desbridamento cirúrgico: consiste na excisão ou ressecção de toda área necrótica, incluindo parte do tecido viável, na tentativa de transformar feridas crônicas em agudas, e deve ser executada por cirurgião experiente. Procedimento realizado exclusivamente por médicos e enfermeiros. Contra-indicações: insuficiência arterial e as coagulopatias. Riscos: hemorragia,lesão de tendões e ossos. Desbridamento instrumental: são utilizados instrumentais cortantes (bisturi e tesoura). curativos O curativo é o tratamento clínico mais frequentemente utilizado para o tratamento de feridas. A escolha do material adequado para o curativo decorre do conhecimento fisiopatológico e bioquímico da reparação tecidual. ÁCIDO GRAXO ESSENCIAL - AGE Óleo vegetal composto por ácido linoleico, ácído caprílico, ácido cáprico, vitamina A, E e lecitina de soja. Indicações/uso: prevenção de lesão por pressão, feridas com tecido de granulação, Feridas agudas ou crônicas com perda de tecido superficial ou parcial. Protege a ferida preservando o tecido vitalizado e mantendo meio úmido proporcionando nutrição celular local. Acelera o processo de granulação tecidual. Evita a aderência ao leito da lesão e em lesões exsudativas atua como proteção de borda da lesão. Ações: Contraindicação: pode ocorrer hipersensibilidade; feridas com necrose e /ou infecção. Licenciado para - M alany de Jesus - 13216983641 - P rotegido por E duzz.com 11 ALGINATO DE CÁLCIO BOTA DE UNNA Frequência de troca: trocar no máximo a cada 24 h ou sempre que o curativo secundário estiver saturado. Benefícios: contribui para a angiogênese; estimula a produção de fatores de crescimento; estimula a proliferação do tecido de granulação; estimula a cicatrização da lesão. Apresentação em placa ou fita. Pode estar associado ao sódio e/ou à prata. Composição: constituídos por fibras extraídas de algas marinhas marrons, compostas pelos ácidos gulurônico e manurônico, apresentando íons cálcio e sódio incorporados. Indicações/uso: feridas exudativas moderadas a altas; feridas com ou sem sangramentos; áreas doadoras de enxerto; feridas cavitárias em geral; desbridamento de pequenas áreas de necrose de liquefação. Limpar a lesão com soro fisiológico 0,9% preferencialmente morno, utilizando o método de irrigação em jato; Aplicar o AGE topicamente sob a lesão; Ocluir com cobertura secundária de gaze, chumaço ou compressa, fixar com atadura, fita hipoalergênica ou esparadrapo. Modo de usar: Ações: absorve grande quantidade de exudato; auxilia no desbridamento autolítico; promove hemostasia em lesões sangrantes. Contraindicações: não utilizar em feridas secas ou com pouco exudato; prevenção de lesão por pressão; grandes queimaduras; não utilizar sobre ossos e tendões. Feridas infectadas: no máximo a cada 24 h. Feridas limpas com sangramento: a cada 48h ou quando saturado; Em outras situações a frequência das trocas deverá ser estabelecida de acordo com a avaliação do profissional que acompanha o cuidado. Considerar saturação do curativo secundário e aderência da cobertura no leito da ferida. Frequência de troca: Modo de usar: pode ser recortado com tesoura estéril, do tamanho certo da ferida e manuseado com luvas ou pinças estéreis. Bandagem de algodão puro ou misto impregnada com óxido de zinco, glicerina, óleo de castor ou mineral. Licenciado para - M alany de Jesus - 13216983641 - P rotegido por E duzz.com 12 CARVÃO ATIVADO COM PRATA Indicações/uso: feridas decorrente de insuficiência venosa, úlceras venosas de perna; edema linfático. Exerce força de contensão no membro acometido. Aumenta o fluxo venoso nos membros inferiores. Promove fibrinólise e aumenta a pressão intersticial local. Mantém o meio úmido necessário à cicatrização. Ações: Contraindicações: hipersensibilidade aos componentes do produto; contraindicada para úlcera arterial; em casos de Diabetes Mellitus avaliar bem a perfusão do membro acometido; em casos de celulite (inchaço e eritema na área da ferida) e processo inflamatório intenso. Troca a cada 7 dias. Em caso de desconforto, vazamento de exsudato, sinais clínicos de infecção, dormência e latejamento dos dedos ou em caso de quaisquer outras irritações locais deve-se retirar a bandagem imediatamente. Frequência de troca: Aplicar preferencialmente no período da manhã. Modo de usar: Uma camada de tecido de carvão ativado impregnado com prata inserido em um envoltório de não tecido com borda selada em toda sua extensão. Solicitar ao paciente manter os membros afetados elevados acima do nível do corpo por no mínimo 15 minutos, antes do procedimento, na primeira aplicação e sempre que necessário na presença de edema. Avaliar a ferida e a necessidade de associação com outra cobertura primária, realizar o curativo. Iniciar o enfaixamento da bandagem. Indicações/uso: feridas infectadas com ou sem odor; feridas profundas com exsudação moderadas à abundante. Ações: absorção, controla o odor e mantém atividade antimicrobiana através da liberação controlada da prata. Contraindicações: feridas limpas; queimaduras; feridas pouco exsudativas, hemorrágicas ou com necrose de coagulação/escara. A saturação do tecido de carvão ativado acontece, em média, em 3 a 4 dias, podendo ficar no leito até 7 dias. Troca do curativo secundário conforme avaliação do profissional responsável. Frequência de troca: Licenciado para - M alany de Jesus - 13216983641 - P rotegido por E duzz.com 13 HIDROCOLÓIDE EM PLACA Após a limpeza com soro fisiológico 0,9%, deve-se recortar o hidrocolóide com diâmetro que ultrapasse a borda da lesão pelo menos 2 a 3 centímetros; Aquecer o hidrocolóide entre as mãos, retirar o papel protetor e aplicar o hidrocolóide segurando-o pelas bordas da placa; Pressionar firmemente as bordas e massagear a placa, para perfeita aderência. Modo de usar: HIDROFIBRA Irrigar bem o leito da ferida com solução fisiológica 0,9%; Secar somente a região; Aplicar o curativo sobre a ferida. O curativo pode ser colocado na ferida de qualquer um dos lados; Ocluir com uma cobertura absorvente. Modo de usar: Curativo estéril recortável composto internamente por no mínimo carboximetilcelulose. Camada externa composta por espuma ou filme de poliuretano, impermeável. Indicações/uso: prevenção ou tratamento de lesão por pressão não infectadas; feridas abertas e planas com pouca a moderada exsudação; feridas cirúrgicas limpas; barreira protetora de área perilesional e para efluentes de estomas. Ações: mantém o meio úmido; promove desbridamento autolítico; reduz o risco de infecção, pois atua como barreira térmica, microbiana e mecânica; reduz atrito. Contraindicações: lesões infectadas e queimaduras de 3º ou 4º grau; feridas muito exsudativas; feridas cavitárias; região sacra em caso de incontinência fecal e urinária; Frequência de troca: trocar no máximo a cada 7 dias, sempre que houver saturação da cobertura ou o curativo descolar. Curativo absorvente composto por fibras de carboximetilcelulose sódica. Apresentação em placa ou fita. Pode estar associado à prata. Licenciado para - M alany de Jesus - 13216983641 - P rotegido por E duzz.com 14 Limpar a lesão com soro fisiológico 0,9% preferencialmente morno; Secar a pele ao redor, modelar a hidrofibra no interior da ferida, deixanddo uma margem de 1 centímetro a mais, se necessário recortar a placa antes de aplicá-la; Ocluir com curativo secundário (gazes ou chumaço). Modo de usar: HIDROGEL Deve-se aplicar uma fina camada do gel sobre a ferida ou introduzir na cavidade assepticamente. Modo de usar: HIDROPOLÍMERO Indicações/uso: feridas com moderada a grande quantidade de exsudato; feridas infectadas ou com risco de infecção; úlceras vasculares, diabéticas e lesão por pressão; queimaduras de espessura parcial (2ª grau). Ações: mantém o meio úmido; favorece o desbridamento autolítico; absorve grande quantidade de exsudato; reduz a dor e o trauma no momento da troca. Contraindicações: feridas secas; sensibilidade aos componentes do produto. Feridas limpas: até 7 dias; Feridas infectadas: no máximo 3 dias; Com prata: remover somente por vazamento, sangramento excessivo, dor ou em no máximo 7 dias. Frequência de troca: Gel transparente e incolor composto por água e no mínimo carboximetilcelulose. Pode estar associado à alginato de cálcio. Indicações/uso: feridas secas ou pouco exsudativas;tecidos desvitalizados em feridas abertas; áreas doadoras de pele; queimaduras de 1º e 2º graus; desbridamento leve de necrose de liquefação (esfacelo) e de necrose de coagulação (escara). Ações: possibilita um ambiente úmido que promove o desbridamento autolítico, estimulando a cicatrização. E com alginato de cálcio e sódio, também promove hemóstese e absorção do exsudato. Contraindicações: feridas com exsudato em média ou grande quantidade; pele íntegra; queimaduras de terceiro grau; sensibilidade aos componentes do produto. Troca em até 48 horas. Feridas infectadas: no máximo a cada 24 horas. Frequência de troca: Curativo com apresentação em placas de espumas e espumas para preenchimento. Lâmina: feridas planas. Espumas de preenchimento: feridas cavitárias. Indicações/uso: Licenciado para - M alany de Jesus - 13216983641 - P rotegido por E duzz.com 15 CREME DE UREIA 20% GAZE COM SORO FISIOLÓGICO Limpar a lesão com soro fisiológico 0,9% preferencialmente morno; Recortar a espuma do tamanho da ferida; Ocluir com curativo secundário. Modo de usar: Ações: mantém o meio úmido; favorece o desbridamento autolítico; absorve grande quantidade de exsudato; reduz a dor e o trauma no momento da troca. Contraindicações: feridas secas; queimaduras de terceiro grau; feridas com necrose de coagulação (escara). Creme a 20 %. Indicações/uso: hiperqueratose de membros inferiores: insuficiência venosa, linfedema e eczema; hiperqueratose plantar (calos e calosidades): hanseníase e pé diabético. Ações: a uréia é um fator de hidratação natural da pele. Atua como potente emoliente. Na concentração a 20% tem ação ceratolítica e queratolítica; influencia na expressão gênica reduzindo e regularizando a proliferação dos queratinócitos, promovendo o afinamento da pele. Contraindicações: hiperqueratoses de etiologia desconhecida, descontinuar o uso se tiver vermelhidão, ardência e sensação de queimação. Frequência de troca: pode permanecer por até 7 dias. As trocas variam dependendo da saturação do curativo. Trocar o curativo secundário sempre que saturado. Gaze estéril umedecida com SF 0,9%. Indicações/uso: indicado para todos os tipos de lesões. Ações: contribui para a umidade da lesão, favorece a formação de tecido de granulação, estimula o desbridamento autolítico/mecânico e absorve exsudato. Contraindicações: feridas que cicatrizam por primeira intenção; lesões com excesso de exsudato e secreção purulenta; locais de inserção de cateter; drenos; fixador externo. Modo de usar: aplicar o produto de duas vezes ao dia no local afetado, após higienizar a pele com solução fisiológica e realizar leve fricção com a gaze úmida, sem traumas ou sangramento. Ocluir com gaze e atadura, conforme a necessidade. Frequência de troca: aplicar na pele 2x/dia; associação com outras coberturas: as trocas devem ser realizadas conforme a cobertura de maior durabilidade. Quando na presença de pouco exsudato, a gaze deverá ser umedecida duas a três vezes ao dia, com SF0,9%. Frequência de troca: o curativo deve ser trocado toda vez que estiver saturado com a secreção ou, no máximo, a cada 24 horas. Licenciado para - M alany de Jesus - 13216983641 - P rotegido por E duzz.com 16 TIPOS DE ATADURAS Limpar a lesão com soro fisiológico 0,9%, preferencialmente morno; Recobrir toda a superfície com a gaze umedecida ao leito da lesão não fazendo compressão e atrito; Ocluir com cobertura secundária de gaze, chumaço ou compressa, fixar com atadura, fita hipoalergênica ou esparadrapo; Modo de usar: bandagem Bandagem é a técnica de colocar uma atadura, dando diversas voltas convenientemente, cobrindo uma parte do corpo, com fins terapêuticos. Atadura de crepom: de boa adaptação na superfície do corpo pela sua elasticidade, mantém o local aquecido e de baixo custo. Atadura de gaze: é um tipo de atadura de pouco peso e com boa adaptação. Atadura de flanela: é feita de flanela que mantém a temperatura local e também para peles sensíveis. Usadas em aparelhos gessados de crianças. Atadura de algodão hidrófobo: material de algodão que não adere à água e usada para bandar os membros sob a atadura de gesso, pois mantém o membro aquecido. Atadura de cretone: usada em ataduras improvisadas. Atadura de gesso: é constituído de sulfato de cálcio desidratado. Atadura elástica: atadura de fibras de algodão entrelaçadas de fios de borracha. Licenciado para - M alany de Jesus - 13216983641 - P rotegido por E duzz.com 17 TIPOS DE BANDAGENS Fixa-se com uma circular e conduz o rolo em forma de espiral, da esquerda para direita, com movimentos lentos, até cobrir toda parte desejada. Espiral: aplicada nas partes em forma cilíndricas. Espiral lenta: cobre o membro lentamente não deixando nenhum espaço entre as voltas. Espiral apressada: cobre o membro deixando um espaço entre cada volta. Espiral reversa: é feita uma volta em espiral ascendente. No entanto, é feito o inverso na metade de cada volta. Espiral ascendente: costuma começar sempre na parte inferior do segmento corporal, sempre seguindo o sentido de baixo para cima. Espiral descendente: costuma começar à partir da parte superior do segmento corporal, sempre de cima para baixo. Cruzada, em oito ou espica: deve flexionar levemente a articulação e fazer duas ataduras circulares no centro. Assim, eles se parecem uma figura em oito. Bandagem completa ou tipóia: tipo de cobertura é utilizada para dar suporte ao braço em caso de luxação do ombro ou fratura do antebraço. Licenciado para - M alany de Jesus - 13216983641 - P rotegido por E duzz.com 18 BANDAGEM EM ALGUMAS ÁREAS A bandagem inicia circular sobre o punho. O rolo de crepom é levado até a ponta do dedo polegar e passa oblíquo sobre o dorso da mão. Faz-se uma circular em volta da ponta do polegar. Volta com o rolo sobre o polegar em direção. Volta com o rolo sobre o polegar em direção ao punho de maneira que esta volta cruze a primeira. Levar novamente o rolo por traz do punho sobre o dorso da mão até a ponta do polegar. Continuar com a espica até cobrir todo o polegar até alcançar a base do dedo. Terminar com uma circular. Espica do polegar direito/esquerdo: 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. A bandagem inicia circular sobre o punho. O rolo de crepom é levado até a ponta do dedo e passa oblíquo sobre o dorso da mão. Volta com o rolo sobre o dedo em direção ao punho de maneira que esta volta cruze a primeira. Levar novamente o rolo por traz do punho sobre o dorso da mão até a ponta do indicador. Continuar com a espica até cobrir todo o polegar até alcançar a base do dedo. Terminar com uma circular. Espica do indicador direito/esquerdo: 1. 2. 3. 4. 5. 6. Essa bandagem pode ser feita a partir de um único pedaço de tecido dobrado em forma de triângulo e amarrada por cima do ombro. A mão deve ser posicionado ligeiramente mais elevada do que a do cotovelo. É contra-indicada se o membro não estiver naturalmente na posição desejada. Iniciar a bandagem com uma circular no punho. Continuar com uma espiral lenta ou espica até o início do cotovelo onde termina a bandagem com uma circular. Segurar o rolo de crepom com a mão esquerda e a ponta do rolo de crepom com a mão direita. Bandagem do antebraço direito/esquerdo: 1. 2. 3. Licenciado para - M alany de Jesus - 13216983641 - P rotegido por E duzz.com 19 Iniciar a bandagem com uma circular no punho, levar o rolo transversalmente sobre o dorso da mão até a extremidade dos dedos e fazer uma circular, cruzando com a primeira volta. Repetir as voltas até cobrir completamente o dorso da mão, voltar ao punho fazendo uma circular e bandar o antebraço iniciando por uma espiral lenta e continuar com a espiral ou se preferir com a espica até o início do cotovelo quando é feita uma espiral lenta e flexionando ligeiramente o braço do paciente passar o crepom EM CIMA do cotovelo, ACIMA e EMBAIXO do cotovelo. Voltar com o rolo acima do cotovelo e continuar a bandar o braço. Terminar com uma circular. Bandagem do membro superiordireito/esquerdo: 1. 2. 3. 4. Iniciar a bandagem com uma circular acima do joelho. Levar o rolo obliquamente abaixo do joelho. Fazer uma circular e levar o rolo em cima do joelho, abaixo e em cima do joelho. Continuar a bandagem até cobrir todo o joelho. Terminar com uma circular acima do joelho. Bandagem do joelho direito/esquerdo: 1. 2. 3. 4. 5. Iniciar a bandagem com uma circular no tornozelo, acima do maléolo. Levar o rolo transversalmente sobre o dorso do pé até as extremidades dos dedos. Fazer uma circular, deixando as extremidades descobertas. Subir com o rolo sobre o dorso do pé cruzando com a primeira volta em direção ao calcanhar. Passar a atadura na ponta do calcanhar, EM CIMA e ABAIXO do calcanhar, repetir as voltas até cobrir todo o pé. Terminar com uma circular no tornozelo. Bandagem do pé direito/esquerdo: 1. 2. 3. 4. 5. 6. Iniciar a bandagem com uma circular em cima dos maléolos, levar o rolo pelo dorso do pé e continuar pelo maléolo interno, repetir as voltas em forma de S até cobrir o calcanhar e conseqüentemente o tornozelo. Terminar com uma circular em cima do tornozelo. Bandagem do tornozelo direito/esquerdo: 1. 2. Iniciar com uma circular no tornozelo, continuar a bandagem com espiral ascendente cobrindo toda a perna. Terminar com uma circular abaixo do joelho. Bandagem da perna direito/esquerdo: 1. 2. Licenciado para - M alany de Jesus - 13216983641 - P rotegido por E duzz.com 20 Iniciar a bandagem com uma circular no tornozelo. Levar o rolo até a parte distal dos dedos e fazer uma circular, deixando as extremidades descobertas. Bandar o pé com uma espiral ascendente até cobrir todo o pé. Volta com rolo até o tornozelo a fazer uma circular e conduz o rolo com uma espiral lenta e/ou espica até abaixo do tornozelo. Fazer uma espiral abaixo do joelho. Flexionar a perna e passar o crepom EM CIMA do joelho, ACIMA E EMBAIXO do joelho. Voltar com o rolo acima do tornozelo e continuar a bandagem até a coxa. Terminar com uma circular. Bandagem do membro inferior direito/esquerdo: 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. Iniciar a bandagem com uma circular na cabeça, passando abaixo do osso occipital e levar o rolo até a parte frontal, volta-se à atadura sobre si mesma prendendo a dobre feita com o dedo polegar, leva-se em seguida o rolo para o centro da cabeça em direção ao occipital. Volta-se com o rolo a direção frontal pelo lado esquerdo, com o mesmo movimento, pelo lado direito, em direção ao occipital. Repetir as voltas até cobrir toda a cabeça. Terminar com uma circular. Ter o cuidado de passar a primeira volta bem no centro da cabeça e não deixar espaços entre uma volta e outra. Bandagem da cabeça: 1. 2. 3. 4. 5. Licenciado para - M alany de Jesus - 13216983641 - P rotegido por E duzz.com POR: ÍTALO SABINO NATÁLIA PORTO DANIELLY XAVIER Licenciado para - M alany de Jesus - 13216983641 - P rotegido por E duzz.com
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