Buscar

Questionário Imunologia

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

Imunologia
Estudo Dirigido
1- A) Os resíduos de aminoácidos polimórficos de moléculas do MHC estão localizados no interior e nas adjacências da fenda de ligação do peptídeo, também chamada de sulco. Esta porção da molécula do MHC se liga aos peptídeos para apresentá-los às células T e os receptores de antígenos das células T interagem com o peptídeo apresentado e também com as alfa-hélices das moléculas do MHC. Alguns resíduos polimórficos determinam a especificidade de ligação a pedptídios através da formação de estruturas chamadas bolsos que interagem com os resíduos complementares do peptídeo ligado, chamados resíduos de ancoragem. Outros resíduos polimóficos de MHC e alguns resíduos dos peptídeos não estão envolvidos na ligação a moléculas do MHC, mas, em vez disso, formam a estrutura reconhecida pelas células T. Com relação à resposta imune adaptativa, a ativação dela é dependente da apresentação de antígenos e como as moléculas de MHC são muito variadas na população, a susceptibilidade a infecções também é muito variada entre os indivíduos.
B) A ligação seletiva do CD4 às moléculas de MHC da classe II e do CD8 às moléculas do MHC da classe I garante que as células CD4+ respondam aos antígenos peptídicos associados à classe II e que as células CD8+ respondam aos antígenos peptídicos associados à classe I. Essa especificidade se da devido ao fato de moléculas de MHC possuírem regiões próprias em sua estrutura para ligação. No MHC da classe I a região α3 se liga à CD8 e no MHC da classe II as regiões α2 e β2 se ligam à CD4. 8
2- A) O complexo TCR é composto por:
· cadeia de TCR: receptor para o antígeno altamente variável, que atua no reconhecimento específico do antígeno
· Proteínas sinalizadoras não-variáveis: CD3 e cadeias zeta, que agem na transdução de sinais
B) As células T também expressam outros receptores de membrana genericamente chamados de moléculas acessórias, que liberam sinais para as células T que funcionam em colaboração com os sinais oriundos do complexo TCR, para ativar a célula totalmente. Como citado na questão anterior, o complexo TCR possui molécula CD3 e cadeia zeta, que apresentam em suas regiões intracitoplasmáticas os motivos ITAM, em suas “caudas”, que possibilitam ativação de cascatas de sinalização. 
3- Na fase de maturação dos linfócitos T, ocorre inicialmente a proliferação onde há pró-T, seguida da expressão de apenas uma cadeia do receptor de antígenos nos linfócitos pré-T, com outra proliferação onde as células que apresentam defeito na expressão do receptor sofrem a morte celular. 
Então, há a seleção negativa e positiva. As células T expressando o receptor completo que sobreviveram passam por uma checagem de reconhecimento fraco do antígeno e se tornam células T maduras, pela seleção positiva. Caso o reconhecimento de antígenos próprios (apresentados por células dendrídicas, por exemplo) seja forte, as células serão eliminadas, caracterizando a seleção negativa. 
Em resumo, durante o desenvolvimento, os linfócitos passarão por checkpoints e, os que expressam receptores necessários para a proliferação e maturação são selecionados para sobreviver e células que não expressam os receptores funcionais morrem por apoptose. As seleções positivas e negativas preservam, assim, as células com especificidade que são úteis, assegurando, pelos pontos chave, que somente células com receptores úteis que não reconhecerão antígenos próprios completam sua maturação.
4- As enzimas RAG são umas das principais enzimas envolvidas no processo de recombinação V(D)J. Como sua tradução do inglês diz, Recombination Activation Gene, atuam na ativação da recombinação já que, através da atividade da Rag1, a recombinase V(D)J se liga a uma RSS que flanqueia um segmento codificante e cria, então, um nick de fita simples no DNA entre a primeira base da RSS e o segmento codificante. Assim, as enzimas RAG atuam no reconhecimento das regiões gênicas que serão recombinadas, além da clivagem e junção do DNA. Logo, caso uma pessoa tenha ausência de RAG ou produza RAG não funcional, haveria a falta da recombinação somática, levando então à ausência de linfócitos B e T funcionais e falha na resposta imune adaptativa.
5- A) Para a ativação de linfócitos T naive, há a Teoria dos Dois Sinais:
Sinal 1: TCR reconhece o antígeno.
Sinal 2: moléculas coestimulatórias B7-1/B7-2 das APCs estimulam o linfócito. Ocorre, então, interação CD40/CD40L.
 Células dendríticas ficam mais potentes após interação com CD40 e então há um ciclo de feedback positivo. Nos linfócitos, CD28 se liga a B7-1 (CD80) ou B7-2 (CD86) nas APCs. A ativação de células T naive ocorre nos linfonodos, desenvolvimento em células efetoras.
B) Desenho:
C) Reações de centro germinativo ocorrem após o processo de ativação dos linfócitos B e sua interação com linfócitos T, seguida da ida para o folículo e a formação desse centro. Ocorrem apenas em antígenos proteicos, timo dependentes. São importantes na resposta imune humoral porque nessas reações haverá troca de classe de imunoglobulinas e também a maturação de afinidade através de mutações somáticas pontuais na região variável, ou seja, hipermutação somática que, após seleção, haverão linfócitos com maior afinidade. Além disso, ocorre também a diferenciação em células de memória.

Continue navegando