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Estudo Dirigido FISIOLOGIA

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Estudo dirigido de Fisiologia do Sistema Respiratório.
1. Diferencie ventilação alveolar da pulmonar.
Ventilação alveolar é a intensidade com que o ar alcança as áreas pulmonares (os alvéolos, sacos alveolares, os ductos alveolares e os bronquíolos respiratórios).
Ventilação pulmonar é o processo de movimento do ar pelas vias do sistema respiratório. A sua função é renovar o ar nas vias aéreas para que ocorra a troca gasosa. A respiração pulmonar é realizada através da inspiração e expiração.
2. Como ocorre o processo da ventilação pulmonar?
O ciclo respiratório promovido pela ventilação mecânica se divide em quatro fases:
-Fase inspiratória: a válvula inspiratória está aberta e o ventilador vence as propriedades elásticas e a resistência do sistema respiratório do paciente para insuflar os seus pulmões com o volume de ar apropriado a cada caso. O fluxo é controlado por limites estipulados conforme cada quadro clínico.
-Ciclagem: transição da fase inspiratória para a expiratória. O ventilador interrompe a fase inspiratória, com o fechamento da válvula, para que inicie a fase expiratória. Esse fechamento pode ocorrer após o término do volume programado (ciclado a volume), ao término do tempo inspiratório pré-determinado (ciclado a tempo), ao se atingir o fluxo ajustado (ciclado a fluxo) ou a pressão (ciclado a pressão) previstos.
-Fase expiratória: a válvula expiratória é aberta, permitindo o esvaziamento dos pulmões, de forma passiva. Alguns pacientes demandam tempos expiratórios maiores, enquanto outros, tempos mais curtos. Isso varia com a complacência e resistência das vias aéreas.
-Disparo (trigger): transição da fase expiratória para a inspiratória. A válvula expiratória é fechada e abre-se novamente a inspiratória (disparo). Esse disparo pode ser programado por intervalo de tempo, mudança de pressão ou de fluxo.
3. Descreva os movimentos da caixa torácica que permitem a respiração no repouso e forçada.
Braço de bomba: 
A elevação das costelas, devido a sua obliquidade durante a inspiração, aumenta o diâmetro ântero posterior da caixa torácica por deslocar a cartilagem costal e o osso esterno anterior e superiormente, gerando um movimento final denominado de “braço de bomba”.
Alça de balde:
elevação das costelas na inspiração, com deslocamento das mesmas superior e lateralmente, causam um aumento do diâmetro transverso do tórax (látero lateral), chamado alça de balde. 
Contração do diafragma: 
retificando v suas cúpulas e deslocando-o no sentido da cavidade abdominal, aumenta o diâmetro longitudinal do tórax.
4. Relacione os músculos acessórios inspiratórios e expiratórios.
-Músculos inspiratórios: Os principais são diafragma, os músculos intercostais externos, M. Esternocleidomastóideo, Mm. Escalenos (anterior, médio e posterior). A função deles é produzir o aumento da caixa torácica. A contração do diafragma promove o descenso da parte inferior da caixa torácica, o que a expande no sentido vertical. Os intercostais externos e músculos cervicais elevam a parte anterior da caixa torácica, alterando o ângulo das costelas e alongando a espessura ântero-posterior da caixa torácica. A inspiração é um fenômeno ativo de expansão da caixa torácica, decorrente fundamentalmente da contração dos músculos inspiratórios, que constituem uma verdadeira bomba respiratória.
-Músculos expiratórios: a expiração normal é feita de forma passiva pelo relaxamento dos músculos diafragma e intercostais externos. A expiração forçada é por ação dos M. reto abdominal, M. Oblíquo interno e oblíquo externo, M. Transverso do abdômen e os intercostais internos, que diminuem a caixa torácica elevando o musculo diafragma e fechando as costelas. Os abdominais "puxam" a caixa torácica para baixo reduzindo a espessura e forçam o deslocamento para cima do conteúdo abdominal, o que empurra também o diafragma para cima diminuindo o tamanho da cavidade torácica. Os intercostais internos tracionam as costelas para baixo, diminuindo assim o tamanho do tórax. 
5. Descreva e represente em um gráfico os volumes e capacidades pulmonares.
Os volumes pulmonares estáticos são constituídos por quatro volumes (compartimentos indivisíveis) e quatro capacidades (compartimentos compreendendo dois ou mais volumes), a saber: volume de ar corrente (VAC), volume expiratório de reserva (VER), volume inspiratório de reserva (VIR), volume residual (VR), capacidade vital (CV), capacidade residual funcional (CRF), capacidade inspiratória (CI) e capacidade pulmonar total (CPT).
6. Descreva e represente em um gráfico a variação das pressões alveolar e intrapleural durante o ciclo respiratório. Explique.
-Pressão alveolar: É a pressão encontrada dentro dos alvéolos. Para que o ar entre nos pulmões, a pressão alveolar deve diminuir, exercendo uma força que impulsiona o ar para dentro (lembre que um flúido, como o ar, tende a se deslocar do local onde a pressão é maior para o local onde a pressão é menor).
-Pressão intrapleural: É a pressão encontrada na cavidade pleural. Essa pressão é negativa; isso causa a aderência entre as pleuras. Quando essa pressão se torna mais negativa, o pulmão tende a se expandir. Quando essa pressão se torna menos negativa (mais ainda assim negativa) o pulmão tende a se retrair.
7. Quais as formas de transporte do O2 pelo sangue? Explique.
O movimento das moléculas de O2 da atmosfera às mitocôndrias requer o funcionamento integrado dos pulmões, coração, sangue e rede vascular que compõem um complexo sistema de transporte de massa capaz de suportar variações no consumo de oxigênio (VO2) tão grandes quanto 15 a 20 vezes.
É por difusão que as moléculas de O2 movem-se do gás alveolar para o sangue que percorre os capilares pulmonares. 
8. Quais as formas de transporte do CO2 pelo sangue? Explique.
É também por difusão que esse gás move-se do capilar sistêmico até as mitocôndrias nos diversos órgãos sistêmicos. O movimento do CO2 é no sentido oposto, mas também processa-se por difusão. Ambos os gases sofrem reações na corrente sanguínea no início e no fim de suas jornadas entre os pulmões e os tecidos periféricos.
9. Represente em um gráfico a curva de saturação da hemoglobina. Qual o significado da modificação na inclinação da curva em diferentes pO2?
A curva mostra que a percentagem de hemoglobina saturada de oxigênio está diretamente relacionada com a pressão arterial parcial de oxigênio. Quanto mais alta é a pressão parcial do oxigênio (pO2) mais alta é a saturação de oxigênio em sangue. Devido à dependência da afinidade do oxigênio com a hemoglobina, que depende do número de moléculas de O2 já vinculadas esta relação não é linear. A curva do O2 vinculado mostra uma pendente em forma de "S".
10. Cite o nome e a função dos diferentes tipos de receptores envolvidos na regulação da respiração.
A respiração é regulada por dois sistemas neuronais distintos, mas inter-relacionados: o voluntário e o automático. 
-O sistema voluntário (tálamo e córtex cerebral) coordena a respiração relativamente a várias atividades motoras complexas, que utilizam os pulmões e a parede torácica (ex. deglutição). As suas fibras eferentes deslocam-se nos feixes extrapiramidais e fazem sinapse com os neurônios motores dos músculos da respiração. A hiperventilação voluntária é possível até um determinado estado de alcalose. Quando a PaCO2 diminui acentuadamente, os músculos da mão e do pé começam a entrar em contração tetânica (espasmo carpo pedal). Este espasmo muscular pode generalizar-se e paralisar os músculos da respiração. A hipoventilação voluntária é mais difícil. O tempo possível de sustentação da ventilação depende de vários fatores, tais como, a PaCO2 e a PaO2. Uma hiperventilação prévia prolonga o período de apneia voluntária, especialmente se for inspirado ar com uma pressão parcial de oxigênio elevada. Contudo, existem outros fatores e mecanismos envolvidos nesta regulação que, ainda, não estão completamente esclarecidos.
-O sistema automático regula a ventilação mantendo a homeostasia do meio interno. Os centros respiratóriosautomáticos localizam-se na ponte e no bulbo raquidiano, e são responsáveis pela origem e duração dos ciclos respiratórios. As suas fibras eferentes para os neurônios motores deslocam-se pela via piramidal.

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