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Resumo Tecido Conjuntivo e Adiposo

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Tecido Conjuntivo
Introdução:
· Importante no estabelecimento e manutenção da forma do corpo
· Matriz extracelular
Células do tecido conjuntivo: 
· Fibroblasto: Origina-se a partir de uma célula mesenquimal indiferenciada e permanece no tecido conjuntivo. A principal célula envolvida na cicatrização é o fibroblasto.
· Sintetizam colágeno e elastina
· Síntese de matriz extracelular (gag, ptg, glp) e fatores de crescimento
· Núcleo pouco corado
· Não é muito utilizado para a síntese de proteínas
· Obs: Quando é muito corado, geralmente tem grande atividade.
· Maquinaria secretória bem desenvolvida
· Muitas organelas e vesículas
Macrófagos e o sistema fagocitário mononuclear: 
· A morfologia dos macrófagos é variável dependendo de sua atividade funcional e do tecido em que habita
· Possuem vida longa e sobrevivem por meses nos tecidos
· Superfície irregular com protusões e reentrâncias
· Fagocitose e Pinocitose
· Citoplasma: Basófilo
· Complexo de Golgi bem desenvolvido
· Muitos lisossomos
· RER granuloso proeminente
· Macrófagos derivam de células precursoras da medula óssea que se dividem, produzindo os monócitos, os quais circulam no sangue.
· Macrófagos e monócitos são a mesma célula em diferentes estágios de maturação:
· Como assim? Monócitos cruzam as paredes das vênulas pericíticas e capilares e penetram o tecido conjuntivo, no qual amadurecem e adquirem as características morfológicas e funcionais de macrófagos.
· Esse processo de transformação resulta em:
· Aumento da célula
· Aumento na síntese de proteínas
· Aumentam o complexo de golgi
· Aumentam o número de lisossomos
· Aumentam os microtúbulos 
· Aumentam os microfilamentos
· Sistema fagocitário nuclear: Local em que a maioria dos macrófagos se localizam nos órgãos
· Macrófagos possuem nomes diferentes dependendo da região:
· Células de Kupffer: Em células do fígado.
· Micróglia: No Sistema Nervoso Central
· Células de Langerhans: Na pele.
· Osteoclastos: No tecido ósseo.
· Histologia Aplicada:
· Macrófagos atuam como elementos de defesa (inata?)
· Fagocitam restos celulares, fragmentos de fibras de matriz extracelular, células neoplásicas (cancerosas), bactérias e elementos inertes que penetram o organismo.
· Macrófagos também são células secretoras para defesa e reparo
· Podem se arranjar em grupos e aumentar de tamanho, fundir-se e formar células gigantes de corpo estranho, mas isso ocorre apenas em processos patológicos.
· Possui importante papel na remoção de restos celulares e componentes extracelulares alterados formados durante processos de involução fisiológica.
· Exemplo: O excesso de tecido após o é destruído pela ação de macrófagos.
· Papel dos macrófagos na resposta imunológica:
· Resistência mediada por células
· Atuação:
· Contra infecções bacterianas, protozoários, fungos e metazoários.
· Produção extra-hepática de bile, metabolismo de gordura e ferro
· Destruição de hemácias envelhecidas
· Quando estimulados por substâncias estranhas ou infecções, são denominados: macrófagos ativados.
· Atuação:
· Aumento da capacidade de matar, fagocitar e digerir partículas estranhas por meio da ativação de suas enzimas lisossômicas.
· Digestão parcial
· Apresentação de antígenos São as principais células a fazer isso, mas, em condições especiais, fibroblastos, endotélio, astrócitos e células epiteliais da tireoide também podem desempenhar essa função.
Mastócitos: 
· Amplamente distribuídos pelo corpo
· Mais abundantes na derme e nos tecidos digestivo e respiratório
· Quando maduro, é uma célula globosa grande e com citoplasma repleto de grânulos que se coram intensamente
· Núcleo pequeno, esférico e central e de difícil observação por estar encoberto pelos grânulos citoplasmáticos,
· Principal função: Estocar mediadores químicos de resposta inflamatória em seus grânulos secretores.
· Relevantes nas reações imunes
· Importantes nas inflamações, reações alérgicas e infestações parasitárias.
· Grânulos metacromáticos: Mudam a cor de alguns corantes básicos.
· Alta concentração de radicais ácidos
· Existem 2 populações de mastócitos:
· Mastócito do tecido conjuntivo: Encontrado na pele e na cavidade peritoneal. Grânulos contém heparina (anticoagulante)
· Mastócito da mucosa: Encontrado na mucosa intestinal e nos pulmões. Grânulos contém condroitina.
· Mastócitos se originam de células hematopoiéticas situadas na medula óssea.
· Os mastócitos imaturos circulam no sangue, cruzam a parede das vênulas e capilares e penetram nos tecidos, onde vão proliferar e se diferenciar.
· A superfície dos mastócitos contém receptores específicos para imunoglobulina E (IgE), produzida pelos mastócitos.
Histologia Aplicada:
· Reações de hipersensibilidade imediada: Ocorrem quando há a liberação de medidores químicos armazenados nos mstócitos.
· Exemplo mais grave: Choque anafilático.
· Ordem dos processos:
· 1º Exposição ao antígeno (alergênico)
· 2º Produção de IgE (anticorpo)
· 3º IgE liga-se à superfície dos mastócitos
· 4º Segunda exposição ao mesmo antígeno 
· 5º Ligação do antígeno à IgE
· 6º Secreção de grânulos dos mastócitos
· Liberação de histamina, leucotrienos, ECF-a e Heparina.
· Obs: Moléculas do Sistema Complemento também participam nessas reações imunes.
· Efeitos finais desses processos:
· Histamina Contração do músculo liso, principalmente dos bronquíolos, além da dilatação e aumento de permeabilidade, principalmente em vênulas pós-capilares.
· Heparina: Embora tenha ação anticoagulante, em humanos, durante o choque anafilático, NÃO há alteração na formação do coágulo.
Plasmócitos:
· Células grandes e ovoides
· Citoplasma: basófilo
· Rico em RER, cisternas dilatadas
· Complexo de Golgi e os centríolos se localizam próximos do núcleo.
· Núcleo esférico e excêntrico e contém grumos de cromática que se alternam regularmente, aspecto roda de carroça
· São pouco numerosos no tecido conjuntivo normal, exceto nos locais sujeitos à penetração de bactérias e proteínas estranhas, como a mucosa intestinal.
· Abundantes nas inflamações crônicas.
 
Leucócitos:
· Tecidos conjuntivos contém leucócitos normalmente, que migram através da parede de capilares e vênulas pós-capilares, do sangue para os tecidos conjuntivos, por um processo chamado diapedese.
· Esse processo aumenta muito durante as invasões locais de micro-organismos.
· A inflamação é uma reação celular e vascular contra substâncias químicas estranhas.
· Vermelhidão, edema, calor e dor e alteração da função
· Etapas do processo inflamatório:
· 1º Liberação local de mediadores químicos da inflamação, substâncias de diferentes origens.
· 2º Aumento do fluxo sanguíneo e permeabilidade vascular, quimiotaxia e fagocitose.
· Leucócitos não retornam para o sangue depois de irem para o tecido conjuntivo, com exceção dos linfócitos.
Células adiposas:
· São células do tecido conjuntivo que se tornaram especializadas no armazenamento de energia na forma de triglicerídeos (gorduras neutras).
Fibras: 
· São formadas por proteínas que se polimerizam formando estruturas muito alongadas.
· Três tipos de fibras do tecido conjuntivo:
· Reticulares
· Elásticas
· Colágenas:
· Variáveis graus de rigidez, elasticidade e força de tensão
· Tipos de colágeno:
· Colágenos que formam longas fibrilas: moléculas de colágeno dos tipos I, II, III, V ou XI se agregam para formar fibrilas longas de colágeno que são claramente visíveis ao microscópio eletrônico. Nesse grupo o tipo I é o mais abundante, sendo também distribuído por todo o corpo.
· Colágenos associados a fibrilas: são estruturas curtas que ligam as fibrilas de colágeno umas às outras e a outros componentes da matriz extracelular. Os tipos IX, XII e XIV pertencem a esse grupo.
· Colágeno que forma rede: o colágeno cujas moléculas se associam para formar uma rede é o do tipo IV, um dos principais componentes estruturais das lâminas basais.
· Colágeno de ancoragem: é do tipo VII e é encontrado nas fibrilas que ancoram as fibras de colágeno tipo I à lâmina basal.
· Síntese de colágeno: Vários tipos de células produzem essas proteínas. Osprincipais aminoácidos que as constituem são: glicina, prolina e hidroxiprolina.
Biossíntese do colágeno tipo I:
· É a mais estudada, devido à sua abundância. A biossíntese dos outros tipos segue o mesmo padrão, com poucas diferenças.
· Etapas:
· Polirribossomos ligados à membrana do retículo endoplasmático granuloso sintetizam cadeias polipeptídicas (preprocolágeno), conforme o mRNA, que crescem dentro das cisternas
· Após a liberação da cadeia na cisterna do retículo endoplasmático, o peptídio sinal é quebrado, formando-se o procolágeno
· À medida que estas cadeias (alfa) se formam, ocorre a hidroxilação de prolinas e de lisinas. Hidroxilisina e hidroxiprolina livres não são incorporadas às cadeias polipeptídicas.
· O processo de hidroxilação se inicia logo que a cadeia peptídica alcança determinado comprimento e ainda está ligada ao ribossomo e prossegue após a sua liberação na cisterna do retículo. Duas enzimas são envolvidas neste processo: a prolina hidroxilase e a lisinha hidroxilase.
· Após a formação da hidroxilisina, ocorre a glicosilação.
· Cada cadeia alfa é sintetizada com dois peptídeos de registro em cada uma das extremidades.
· Formação da molécula de procolágeno
· Transporte do procolágeno em vesículas desde Golgi até a membrana plasmática, de onde é exocitado para a matriz extracelular
· No meio extracelular, os peptídeos de registro são removidos por proteases específicas chamadas procolágeno peptidases. ‘
· Sem esses peptídeos, a molécula passa a ser chamada de tropocolágeno, sendo capaz de se polimerizar para formar fibrilas de colágeno.
· Obs: A síntese de colágeno envolve uma cascata própria de modificações bioquímicas pós-translacionais de cadeia polipeptídica original. O grande número de etapas aumenta a possibilidade de defeitos durante o processo, seja por falha enzimática, defeitos genéticos ou outras anomalias. 
Fibras de colágeno tipo I
· Cor branca
· Predomínio em aponeuroses e tendões
· Em alguns locais, se organizam paralelamente umas às outras, formando feixes de colágeno.
· Bem visível no mesentério
Fibras reticulares:
· Formadas predominantemente por colágeno tipo III associado a elevado teor de glicoproteínas e proteoglicanos.
· Não são visíveis em preparados corados pela hematoxilina-eosina (HE)
· Visualizadas em cor preta por impregnação com sais de prata
· São chamadas de argirófilas
Sistema Elástico
· É composto por três tipos de fibras:
· Oxitalânica
· Elaunínica
· Elástica
· A estrutura do sistema de fibras elásticas se desenvolve em três estágios:
· 1º Fibras oxitalânicas consistem em compostos de diversas glicoproteínas, entre as quais uma molécula muito grande, denominada fibrilina, que formam o arcabouço para a deposição da elastina.
· São encontradas em: Zônula do olho e determinados locais da derme, onde conecta o sistema elástico com a lâmina basal.
· 2º Deposição irregular de proteína elastina entre as microfibrilas oxitalânicas, formando as fibras elaunúnicas.
· São encontradas ao redor das glândulas sudoríparas e na derme
· 3º Elastina continua a acumular-se até ocupar todo o centro do feixe de microfibrilas, que permanecem livres apenas na região periférica. Estas são as fibras elásticas, o componente mais numeroso do sistema elástica.
· Fibras oxitalânicas: Não tem elasticidade, mas são altamente resistentes a forças de tração, enquanto as fibras elásticas, ricas em proteína elastina, distendem-se facilmente quando tracionadas.
· Principais células produtoras de elastina: Fibroblastos e músculo liso dos vasos sanguíneos.
· Elastina: Glicoproteína com consistência de borracha que predomina nas células maduras.
· É facilmente hidrolisada pela elastase pancreática
· É rica em glicina e prolina
· Contém dois aminoácidos comuns: desmosina e isodesmosina
· São os responsáveis pela consistência elástica.
· Também é encontrada na forma não fibrilar, formando as membranas fenestradas (lâminas elásticas)
· São encontradas nas paredes de alguns vasos sanguíneos
· Histologia Aplicada:
· Síndrome de Marfan: Mutação no cromossomo 15
· Falta de resistência dos tecidos ricos em fibras elásticas
· Rompimento da Aorta
Substância fundamental: 
· Mistura complexa altamente hidratada de moléculas aniônicas (glicosaminoglicanos e proteoglicanos) e glicoproteínas multiadesivas.
· Incolor e transparente
· Viscosa
· Lubrificante
· Gel transparente e muito hidratado (bem viscoso)
· Funções:
· Preencher os espaços e promover a união entre as células e fibras
· Facilitar a passagem de moléculas, íons
· Barreira à penetração de microrganismos invasores
· Hidrofílica
· Glicosaminoglicanas (GAGs)
· Polímeros lineares constituídos pela repetição de unidades dissacarídicas
· As GAGs atraem grande quantidade de água ao seu redor
· Fornece resistência à compressão
· Facilita a difusão de nutrientes e gases
· Proteoglicanas
· Porção central proteica ligada a moléculas de GAGs
· Fixam diversas moléculas sinalizadoras
· Glicoproteínas multiadesivas
· Porção proteica associada a glicídios
· Liga a célula à matriz
· Fibronectina: células não epiteliais à matriz
· Laminina: liga células epiteliais à lâmina basal
· Tipos de tecidos conjuntivos: 
· Tecido conjuntivo propriamente dito
· Frouxo
· Denso
· Modelado
· Não modelado
· Tecido conjuntivo com propriedades especiais
· Tecido adiposo
· Tecido elástico
· Tecido reticular ou hematopoiético (linfoide e mieloide)
· Tecido mucoso
· Tecido conjuntivo de suporte
· Tecido ósseo
· Tecido cartilaginoso
· Tecido conjuntivo propriamente dito:
· Denso
· Fornece resistência e proteção aos tecidos
· Menos células e clara predominância de fibras colágenas
· Menos flexível e mais resistente a tensão que o tecido conjuntivo frouxo.
· É classificado em:
· Modelado
· Orientação de fibras definida.
· Apresenta feixes de colágeno paralelos uns aos outros e alinhados com os fibroblastos
· Encontrado em tendões (a células deles podem ser classificada em: fibrócitos)
· Não modelado
· Orientação de fibras não é definida.
· Resistência a trações exercidas em qualquer direção
· É encontrato na derme profunda da pele
· Frouxo:
· Suporta estruturas normalmente sujeitas à pressão e atritos pequenos
· Preenche espaços entre grupos de células musculares
· Suporta células epiteliais
· Forma camadas em torno dos vasos sanguíneos
· Encontrado em:
· Papilas da derme
· Hipoderme (Tela subcutânea)
· Membranas serosas que revestem cavidades peritoneais e pleurais
· Glândulas
· Células mais presentes:
· Macrófagos
· Fibroblastos
· Contém todos os elementos estruturais típicos do tecido conjuntivo propriamente dito, sem predominância de qualquer dos componentes
· Consistência delicada, é flexível, bem vascularizado e não muito resistente a trações
 
 
T. Conj. Frouxo T. Conj. Denso não modelado T. conj. denso modelado
Derme papilar derme reticular
Tecido conjuntivo frouxo tecido conjuntivo denso não modelado
Tendão
Tecido conjuntivo denso modelado
Fibroblastos espremidos entre uma fibra e outra (essas partes pretinhas)
Tecido Elástico:
· Feixes espessos e paralelos de fibras elásticas
· Espaço entre fibras é ocupado por fibras delgadas de colágenos e fibrócitos
· Cor amarela típica e grande elasticidade
· É encontrado em: Ligamentos amarelos da coluna vertebral e no ligamento suspensor do pênis.
Tecido Reticular: 
· Delicado 
· Forma uma rede tridimensional que suporta as células de alguns órgãos
· Constituído por fibras reticulares intimamente associadas a fibroblastos especializados chamados de células reticulares
· Cria um ambiente especial para órgãos linfoides e hematopoiéticos (medula óssea, linfonodos e nódulos linfáticos e baço)
· Estrutura trabeculada semelhante a uma esponja
· Células e fluidos se movem livremente
· Células do sistema fagocitário mononuclear estão estrategicamente dispersas ao longo das trabéculas
· Função: Monitoram o fluxo de materiais que passa lentamente através de espaços semelhantes a seios,removendo organismos invasores por fagocitose
Corte transversal de tendão
Tecido conjuntivo reticular
(apenas as células reticulares e as fibras)
Tecido Mucoso:
· Consistência gelatinosa
· Matriz fundamental composta predominantemente por Ácido Hialurônico
· Pouquíssimas fibras
· Principais células: Fibroblastos
· Encontrado em: 
· Cordão umbilical
· Polpa jovem dos dentes
Tecido mucoso de um embrião
(fibroblastos imersos em matriz extracelular muito frouxa)
Tecido adiposo
Introdução:
· Tipo especial de conjuntivo
· Predominância de células adiposas (adipócitos)
· Isoladas ou em pequenos grupos no tecido conjuntivo frouxo
· Maioria em agregados
· Constituindo o tecido adiposo distribuído pelo corpo
· 20% a 25% do peso corporal na mulher 
· 15% a 20% do peso corporal no homem
· Maior depósito de energia
· Triglicerídeos 
· Células hepáticas e o músculo esquelético também acumulam energia
· Glicogênio
· Por que a principal fonte de energia é por meio de triglicerídeos e não glicogênio?
· Porque os reservatórios de glicogênio são menores. Além disso, os triglicerídeos fornecem 9,3kcal/g contra 4,1kcal/g fornecidos pelo glicogênio.
· Obs: Os triglicerídeos do tecido adiposo não são depósitos estáveis, porém se renovam continuamente, e o tecido é muito influenciado por estímulos nervosos e hormonais.
· Funções:
· Modela a superfície da pele, diferentemente entre os sexos.
· Absorve choques mecânicos
· Isolamento térmico
· Preenche espaços entre outros tecidos 
· Auxilia a manter determinados órgãos em suas posições normais
· Atividade secretora, sintetizando diversos tipos de moléculas
· Tipos diferentes de tecido adiposo:
· Tecido adiposo comum, amarelo ou unilocular:
· As células contêm apenas uma gotícula de gordura que ocupa quase todo o citoplasma
· Secreção de leptina (age no hipotálamo, hormônio da saciedade) e lipase lipoproteica (quebra quilomícrons e lipoproteínas plasmáticas que liberam ácidos graxos e glicerol que se difundem para dentro dos adipócitos)
· Tecido adiposo pardo ou multilocular: 
· Formado por células numerosas gotas lipídicas e muitas mitocôndrias
· Termogenina
· Presente em animais hibernantes
· Escasso nos adultos
· Células menores, muitas gotículas de gordura
· Obesidade: 
· Hipertrófica
· Hiperplásica
Tecido adiposo unilocular:
· Cor variável entre o branco e o amarelo-escuro, a depender da dieta
· Acúmulo de carotenos dissolvidos nas gotículas de gordura
· Peso e idade do indivíduo 
· Forma o panículo adiposo
· Células grandes, esféricas, com gotícula de gordura
· Tecido altamente vascularizado
· Gota lipídica sem membrana
· Abundantes vesículas de pinocitose
· Sensível ao sistema nervoso autônomo e hormônios
Histogênese do tecido adiposo unilocular:
· Adipócitos se originam no embrião, a partir dos lipoblastos do mesênquima
Processos de deposição e remoção de lipídeos nos adipócitos, respectivamente:
· 1º Triglicerídeos são transportados do intestino e do fígado sob a forma de lipoproteínas, de densidade muito baixa (VLDL)
· 2º Essas lipoproteínas são atacadas pela enzima lipase lipoproteica
· 3º Liberação de ácidos graxos e glicerol
· 4º Difusão dessas duas moléculas do capilar para o citoplasma do adipócito, onde formam triglicerídeos que são depositados até serem necessários.
· 1º Norepinefrina liberada nas terminações nervosas estimula o sistema intracelular AMP cíclico (cAMP) que ativa a lipase sensível a hormônio
· 2º Lipase hidrolisa os triglicerídeos armazenados, formando-se ácidos graxos livres e glicerol
· 3º Essas substâncias se difundem para o interior do capilar, no qual os ácidos graxos se ligam à porção hidrofóbica das moléculas de albumina para serem distribuídos para tecidos distantes, em que serão utilizados como fonte de energia
· 4º O glicerol permanece livre no sangue e será captado principalmente pelo fígado.
Histologia Aplicada:
Obesidade:
· Desequilíbrio dos sistemas reguladores de peso corpóreo
· Fatores genéticos, ambientais e comportamentais.
· Ingestão de calorias acima das necessidades metabólicas
· Propensão a hipertensão arterial, diabetes, aterosclerose, infarto do miocárdio e isquemia cerebral
Tumores do tecido adiposo unilocular:
· Adipócitos uniloculares originam tumores benignos, os lipomas
· Podem ser removidos cirurgicamente
· Tumores malignos dos adipócitos uniloculares
· Lipossarcomas 
· Menos frequentes que os lipomas 
· Tratamento mais difícil
· Facilmente forma metástases
· Geralmente aparecem aos 50 anos ou mais
Tecido adiposo multiocular:
· Tecido adiposo pardo
· Vascularização abundante 
· Numerosas mitocôndrias
· Ricas em citocromos
· Cor avermelhada
· Distribuição limitada
· Animais que hibernam
· No feto, apresenta a seguinte distribuição:
· Célula menor que a do tecido adiposo unilocular
· Citoplasma carregado de gotículas lipídicas de diversos tamanhos
· Tecido especializado na produção de calor
· Termorregulação
· Ao ser estimulado pela liberação de norepinefrina nas terminações nervosas abundantes em torno das suas células, o tecido adiposo multilocular acelera a lipólise e a oxidação dos ácidos graxos
· Produz calor, e não ATP
Célula adiposa multilocular e terminação do sistema nervoso simpático, com vesículas sinápticas contendo material elétron-denso. Muitas mitocôndrias (vinho).
Histogênese do tecido adiposo multilocular:
· Células mesenquimais que formam o tecido multilocular tornam-se epitelioides, adquirindo um aspecto de glândula endócrina coronal, antes de acumularem gordura. Não há neoformação de tecido adiposo multilocular após o nascimento nem ocorre transformação de um tipo de tecido adiposo em outro.
 Foco na seta proibitiva!!!
Seta da esquerda: Tecido adiposo unilocular
Seta da direita: Tecido adiposo multilocular
 
Fibroblastos
Tecido adiposo, célula adipócita, acúmulo de triglicerídeo, ampla vascularização, núcleo espremido (em algumas, o núcleo está fora do ponto de corte 2D).
Fibroblastos
As células dos macrófagos são as maiores ali no meio
 
macrófago no tecido conjuntivo
Mastócito aquela bolinha escura apontada pela seta de cima

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