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PF_-_Agente_e_Escrivão_-_21 03 2021_-_1427_-_Caderno_de_prova_(1)

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Prévia do material em texto

Escrivão de Polícia da Carreira de Polícia Civil do Distrito Federal
 NOME: ________________________________________________________________________________
LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES
1. Ao receber a ordem do fiscal de sala, confira este caderno com muita atenção, pois 
nenhuma reclamação sobre o total de questões e/ou falhas na impressão serão aceitas depois 
de iniciada a prova.
2. Cartão de respostas:
a) Tem, obrigatoriamente, de ser assinado e não poderá ser substituído, portanto, não o 
rasure nem o amasse;
b) Marque, no cartão de respostas, para cada questão, uma única resposta. A ausência de 
marcação, a rasura ou a marcação de mais de um campo implicará anulação dessa questão;
c) No cartão de respostas, a marcação das letras correspondentes às respostas deve ser feita 
cobrindo a letra e preenchendo todo o espaço do campo, de forma continua e densa. A
leitora ótica é sensível a marcas escuras; portanto, preencha fortemente os campos de 
marcação completamente, veja o exemplo:
d) Reserve os trinta (30) minutos finais para marcar seu cartão de respostas.
3. Será eliminado o candidato que:
a) Utilizar-se, durante a realização das provas, de máquinas e/ou relógios de calcular, bem 
como de rádios gravadores, headphones, telefones celulares ou fontes de consulta de 
qualquer espécie;
b) Ausentar-se da sala em que se realizam as provas levando consigo o caderno de questões 
e/ou o cartão de respostas;
c) Recusar-se a entregar o caderno de questões e/ou o cartão de resposta quando terminar 
o tempo estabelecido.
Observação: Recursos até terça-feira às 12 horas.
Prova 1
16/02/2020
SIMULADO
PC-DF
CERTAS:
ERRADAS:
BRANCO:
________________________
TOTAL:
 21/03/2021 
POLÍCIA FEDERAL
SIMULADO
AGENTE / ESCRIVÃO-PF
1
• Cada um dos itens da prova objetiva vincula-se ao comando que o precede imediatamente. Em conformidade com o comando a 
que cada um deles esteja ligado, assinale, na Folha de Gabarito, para cada item: o campo indicado com a letra C, caso julgue o item 
CERTO; ou o campo indicado com a letra E, caso julgue o item ERRADO. A inexistência de marcação ou a marcação de ambos 
os campos não serão penalizadas, ou seja, não sofrerão pontuação negativa. Para as marcações adequadas, use a Folha de Gabarito, 
único registro válido para a correção da sua prova objetiva para inclusão no Ranking.
• Nas questões formadas pela ordem de Situação hipotética: ... seguida de Assertiva(s): ..., as informações apresentadas como 
situação hipotética deverão ser analisadas como premissa(s) para o julgamento das assertivas propostas.
• Nas questões que apreciarem conhecimentos de informática e(ou) tecnologia da informação, contanto que seja expressamente 
informado o oposto, entenda que todos os softwares citados estão em configuração-padrão e que inexiste restrições de proteção, de 
funcionamento e de uso no tocante aos softwares, arquivos, diretórios, recursos e equipamentos citados.
• Potenciais espaços livres — apontados ou não pelo indicativo “Espaço livre” — que integrem esse caderno de provas poderão ser 
aproveitados na forma de rascunhos.
PROVA OBJETIVA
ALFACON — PF — Aplicação: 21/03/2021 
Bloco I
 ALFACON — PCDF [Agente] — Aplicação: 20/12/2020
3
Segurança e educação
Carlos Gomes
A crônica policial de nossos jornais está repleta de 
notícias envolvendo jovens. A pergunta lógica é por quê? 
Porque jovens ainda na fase que seria a do idealismo, do sonho, 
do desejar ser passam ao imediatismo das drogas e do crime? 
O que aprenderam ou não aprenderam que os leva a este 
caminho? Não foram à escola?
Muito se tem falado de segurança e de educação. 
Não quero colocar exclusivamente sobre os ombros de nossos 
mestres esta responsabilidade, mas a definição mais simples de 
educação não é: “Processo de desenvolvimento da capacidade 
física, intelectual e moral do ser humano?” O estamos fazendo? 
Educar ou desenvolver a capacidade física, intelectual, moral 
não significa preparar para a cidadania plena? De acordo com 
nossas leis, todo o cidadão, ao concluir a educação básica (o 
fundamental I e II mais o ensino médio) não deveria estar 
pronto para participar de todos os atos e deveres da sociedade? 
Quantos sabem executar as medidas básicas de socorro? 
Quantos sabem matemática financeira básica? O cálculo de 
juros para viver em um mundo financeiro? Quantos conhecem 
as leis básicas de seu país e o espírito destas leis, o que estas leis 
devem proteger? Quantos conhecem a base da vida saudável, 
dos meios preventivos em relação às epidemias que grassam 
em nossa sociedade, como a tuberculose, lepra, HPV, HIV e 
outras? Quantos estão aptos para o trabalho? E quantos têm 
a convicção nos princípios morais de nossa nação ou sequer 
sabem se existem? Quantos estão preparados para enfrentar 
os perigos do assédio sexual e moral? Quantos são preparados 
para viver na realidade do dia a dia da criminalidade, com suas 
tentações e assédio? Quantos são preparados para o exercício da 
cidadania? Quantos estão preparados para aceitar a diversidade 
de cor / raça / orientação sexual / política / comportamental 
/ cultural etc.? Explicitando ainda mais, para evidenciar, nós 
criamos um sistema que não educa para vida real e queremos 
que os nossos jovens saibam viver em sociedade!
Só nestas simples perguntas já se identifica uma 
profunda relação entre violência, educação e criminalidade: 
não educamos ninguém para ser criminoso, mas, também, não 
educamos para ser cidadão pleno, porém todos são ou foram 
alunos.
Mesmo que não revolucionemos o nosso sistema 
educacional, a escola poderia e deveria se articular com as redes 
de Assistência Social, Conselhos Tutelares, Polícia Militar e 
Civil para criar um sistema de prevenção, para impedir que 
o jovem venha a se transformar em criminoso e que outro 
venha a ser vitimizado. A ação da escola na socialização e no 
acompanhamento dos jovens em situação de risco é a principal 
forma de prevenção da criminalidade e para isso ela deve ser 
efetiva, real, presente e ter meios!
Coordenador do Observatório de Segurança Pública da Bahia
10 O “Porque” (ℓ. 3), como forma de justificativa, aparece com 
a grafia correta, mesmo que a oração seja interrogativa. 
Mantida tal intenção, se a grafia “Por que” fosse colocada, as 
normas gramaticais não seriam prejudicadas, mas a semântica 
da oração seria mudada.
 
11 O termo “os” (ℓ.5), tem sua remissão expressa em “jovens” 
(ℓ.3), e a isto justifica-se o uso da próclise: termos anafóricos 
também são palavras atrativas. Dessa forma, a ênclise jamais 
seria aceita nesse exemplo.
 
12 Em “muito se tem falado de segurança e de educação” (ℓ. 7), 
o verbo auxiliar ter deveria vir flexionado no plural, pois o 
sujeito é composto.
 
13 Os parônimos “mas” e “mais” (ℓ. 9) – não de forma obrigatória 
– poderiam ser evitados para que o texto ganhasse mais agili-
dade na leitura, substituindo, por exemplo, o primeiro termo 
por “entretanto”.
 
14 O segundo “que” da linha 5 e o “que” da linha 22 recebem a 
mesma função sintática, ou seja, conjunção oracional.
 
15 Poder-se-ia substituir o termo “De acordo” (ℓ.13) por 
“Consoante”, já que expressam ideia de conformidade.
 
16 A oração “para evidenciar” (ℓ.32) aparece deslocada, o que 
sugere que o uso das vírgulas é obrigatório.
 
||Matriz_494_PREFSCSECB1|| CEBRASPE – PREFSCSE – Aplicação: 2019
• Cada um dos itens das provas objetivas está vinculado ao comando que imediatamente o antecede. De acordo com o comando a que
cada um deles esteja vinculado, marque, na Folha de Respostas, para cada item: o campo designado com o código C, caso julgue
o item CERTO; ou o campo designado com o código E, caso julgue o item ERRADO. A ausência de marcação ou a marcação de
ambos os campos não serão apenadas, ou seja, não receberão pontuação negativa. Para as devidas marcações, use a Folha de
Respostas, único documento válido para a correção das suas provas objetivas.
• Caso haja item(ns) constituído(s) pela estrutura Situação hipotética: ... seguidade Assertiva: ..., os dados apresentados como situação
hipotética deverão ser considerados premissa(s) para o julgamento da assertiva proposta.
• Eventuais espaços livres — identificados ou não pela expressão “Espaço livre” — que constarem deste caderno de provas poderão
ser utilizados para rascunho.
CONHECIMENTOS BÁSICOS
Quando se educa alguém ou se é educado por alguém,1
é preciso cautela para não nos contentarmos com as aparências,
isto é, com a superficialidade. Vivemos hoje em um mundo
marcado pela velocidade em várias situações e, em outras, por4
uma mera pressa. Uma vida apressada nos leva, em vários
momentos, a ter formações apressadas, reflexões apressadas,
ideias apressadas, e isso carrega um nível de superficialidade7
muito grande.
Há várias pessoas que se contentam com as
aparências: aparência em relação à própria imagem e aparência10
com relação àquilo que ostentam — a ostentação da
propriedade, a “consumolatria”, o desespero para ser
proprietário de coisas, de exibi-las, de viver algo que se13
aparenta, mas que, de fato, não se é.
O pensador do século V, Agostinho — muitos o
chamam de Santo Agostinho, um dos maiores filósofos e16
teólogos da história —, proferiu a seguinte frase: “Não sacia a
fome quem lambe pão pintado”. Para se matar a fome, não
basta lamber a figura de um pão, é preciso ir até ele.19
E quantos hoje não se contentam com um mundo
superficial, em que se procura saciedade a partir daquilo que é
mera imagem, mera representação, apenas uma simulação do22
que seria a realidade?
A educação tem que nos tirar dessa superficialidade.
Mario Sergio Cortella. Pensar bem nos faz bem! 5.ª ed.
Petrópolis, RJ: Vozes, 2015, p. 20 (com adaptações).
A respeito das ideias, dos sentidos e das propriedades linguísticas
do texto precedente, julgue os itens que se seguem.
1 O texto critica a superficialidade com que o ensino é tratado
nas escolas de educação básica atualmente.
2 Infere-se do texto que “formações apressadas, reflexões
apressadas, ideias apressadas” (R. 6 e 7) são consequências
negativas de uma vida apressada.
3 Segundo o texto, a educação deve levar as pessoas a não se
contentarem com as aparências.
4 A frase de Santo Agostinho foi reproduzida no texto com o
propósito de fazer referência à pobreza enfrentada pela
população mundial no século V.
5 O texto trata a “velocidade em várias situações” (R.4) e a “mera
pressa” (R.5) como circunstâncias distintas.
6 A supressão da vírgula empregada na linha 1 acarretaria
incorreção ao texto.
7 A palavra ‘consumolatria’ (R.12) refere-se à idolatria ao
consumo, conforme os sentidos do texto.
8 O sujeito da forma verbal ‘sacia’ (R.17) é a oração ‘quem
lambe pão pintado’ (R.18).
9 A substituição de “se contentam” (R.20) por contentam-se
manteria a correção gramatical do texto.
10 Com a pergunta formulada no quarto parágrafo do texto, o
autor pretende desconstruir a ideia de que o mundo é
superficial, argumentando que as pessoas em geral não aceitam
essa condição.
O professor que realmente ensina, quer dizer, que1
trabalha os conteúdos no quadro da rigorosidade do pensar
certo, nega, como falsa, a fórmula farisaica do “faça o que eu
mando, e não o que eu faço”. Quem pensa certo está cansado4
de saber que as palavras a que falta a corporeidade do exemplo
pouco ou nada valem. Pensar certo é fazer certo.
Que podem pensar alunos sérios de um professor que,7
há dois semestres, falava com quase ardor sobre a necessidade
da luta pela autonomia das classes populares e hoje, dizendo
que não mudou, faz o discurso pragmático contra os sonhos e10
pratica a transferência de saber do professor para o aluno?
Não há pensar certo fora de uma prática testemunhal
que o rediz em lugar de desdizê-lo. Não é possível ao professor13
pensar que pensa certo, mas, ao mesmo tempo, perguntar ao
aluno se “sabe com quem está falando”.
O clima de quem pensa certo é o de quem busca16
seriamente a segurança na argumentação, é o de quem,
discordando do seu oponente, não tem por que contra ele ou
contra ela nutrir uma raiva desmedida, bem maior, às vezes, do19
que a razão mesma da discordância.
Paulo Freire. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à
prática educativa. SP: Paz e Terra, 1996, p. 16 (com adaptações).
Acerca das ideias, dos sentidos e das propriedades linguísticas do
texto anterior, julgue os itens a seguir.
11 De acordo com o primeiro parágrafo do texto, quem pensa
certo alinha suas ações e seu discurso.
12 O segundo parágrafo do texto apresenta um exemplo de
professor que demonstra coerência entre sua prática e seu
discurso independentemente do contexto histórico.
13 Conforme o último parágrafo do texto, o fato de se discordar
de alguém em razão de pontos de vista distintos não deve ser
motivo para o sentimento de raiva desmedida.
14 Na linha 1 do texto, o termo “que”, em suas duas ocorrências,
retoma “O professor”.
15 A inserção de uma vírgula logo após “professor” (R.1) alteraria
os sentidos originais do texto.
16 A substituição de “a que” (R.5) por onde manteria a correção
gramatical e os sentidos originais do texto.
17 A forma verbal “há” (R.8) poderia ser substituída por fazem,
sem prejuízo da correção gramatical do texto.
18 A expressão ‘faça o que eu mando, e não o que eu faço’
(R. 3 e 4) apresenta uma oposição de ideias.
19 A correção gramatical do texto seria mantida caso a expressão
“por que” (R.18) fosse substituída por porque.
20 A retirada do acento indicativo de crase em “às vezes” (R.19)
não comprometeria a correção gramatical do texto.
A respeito das ideias, dos sentidos e das propriedades linguísticas 
do texto precedente, julgue o item que se segue.
17 A palavra ‘consumolatria’ (ℓ.12) refere-se à idolatria ao 
consumo, conforme os sentidos do texto.
 
18 O sujeito da forma verbal ‘sacia’ (ℓ. 17) é a oração ‘quem lambe 
pão pintado’ (ℓ. 18).
 
19 A supressão da vírgula empregada na linha 1 acarretaria 
incorreção ao texto.
 
20 A frase de Santo Agostinho foi reproduzida no texto com 
o propósito de fazer referência à pobreza enfrentada pela 
população mundial no século V.
 
21 Segundo o texto, a educação deve levar as pessoas a não se 
contentarem com as aparências.
 
22 O texto critica a superficialidade com que o ensino é tratado 
nas escolas de educação básica atualmente.
 
1
4
7
10
13
16
19 
22
25
28
31
34
37
40
43
46
ALFACON — PCDF [Agente] — Aplicação: 20/12/2020
3
Segurança e educação
Carlos Gomes
A crônica policial de nossos jornais está repleta de 
notícias envolvendo jovens. A pergunta lógica é por quê? 
Porque jovens ainda na fase que seria a do idealismo, do sonho, 
do desejar ser passam ao imediatismo das drogas e do crime? 
O que aprenderam ou não aprenderam que os leva a este 
caminho? Não foram à escola?
Muito se tem falado de segurança e de educação. 
Não quero colocar exclusivamente sobre os ombros de nossos 
mestres esta responsabilidade, mas a definição mais simples de 
educação não é: “Processo de desenvolvimento da capacidade 
física, intelectual e moral do ser humano?” O estamos fazendo? 
Educar ou desenvolver a capacidade física, intelectual, moral 
não significa preparar para a cidadania plena? De acordo com 
nossas leis, todo o cidadão, ao concluir a educação básica (o 
fundamental I e II mais o ensino médio) não deveria estar 
pronto para participar de todos os atos e deveres da sociedade? 
Quantos sabem executar as medidas básicas de socorro? 
Quantos sabem matemática financeira básica? O cálculo de 
juros para viver em um mundo financeiro? Quantos conhecem 
as leis básicas de seu país e o espírito destas leis, o que estas leis 
devem proteger? Quantos conhecem a base da vida saudável, 
dos meios preventivos em relação às epidemias que grassam 
em nossa sociedade, como a tuberculose, lepra, HPV, HIV e 
outras? Quantos estão aptos para o trabalho? E quantos têm 
a convicção nos princípios morais de nossa nação ou sequer 
sabem se existem? Quantos estão preparados para enfrentaros perigos do assédio sexual e moral? Quantos são preparados 
para viver na realidade do dia a dia da criminalidade, com suas 
tentações e assédio? Quantos são preparados para o exercício da 
cidadania? Quantos estão preparados para aceitar a diversidade 
de cor / raça / orientação sexual / política / comportamental 
/ cultural etc.? Explicitando ainda mais, para evidenciar, nós 
criamos um sistema que não educa para vida real e queremos 
que os nossos jovens saibam viver em sociedade!
Só nestas simples perguntas já se identifica uma 
profunda relação entre violência, educação e criminalidade: 
não educamos ninguém para ser criminoso, mas, também, não 
educamos para ser cidadão pleno, porém todos são ou foram 
alunos.
Mesmo que não revolucionemos o nosso sistema 
educacional, a escola poderia e deveria se articular com as redes 
de Assistência Social, Conselhos Tutelares, Polícia Militar e 
Civil para criar um sistema de prevenção, para impedir que 
o jovem venha a se transformar em criminoso e que outro 
venha a ser vitimizado. A ação da escola na socialização e no 
acompanhamento dos jovens em situação de risco é a principal 
forma de prevenção da criminalidade e para isso ela deve ser 
efetiva, real, presente e ter meios!
Coordenador do Observatório de Segurança Pública da Bahia
10 O “Porque” (ℓ. 3), como forma de justificativa, aparece com 
a grafia correta, mesmo que a oração seja interrogativa. 
Mantida tal intenção, se a grafia “Por que” fosse colocada, as 
normas gramaticais não seriam prejudicadas, mas a semântica 
da oração seria mudada.
 
11 O termo “os” (ℓ.5), tem sua remissão expressa em “jovens” 
(ℓ.3), e a isto justifica-se o uso da próclise: termos anafóricos 
também são palavras atrativas. Dessa forma, a ênclise jamais 
seria aceita nesse exemplo.
 
12 Em “muito se tem falado de segurança e de educação” (ℓ. 7), 
o verbo auxiliar ter deveria vir flexionado no plural, pois o 
sujeito é composto.
 
13 Os parônimos “mas” e “mais” (ℓ. 9) – não de forma obrigatória 
– poderiam ser evitados para que o texto ganhasse mais agili-
dade na leitura, substituindo, por exemplo, o primeiro termo 
por “entretanto”.
 
14 O segundo “que” da linha 5 e o “que” da linha 22 recebem a 
mesma função sintática, ou seja, conjunção oracional.
 
15 Poder-se-ia substituir o termo “De acordo” (ℓ.13) por 
“Consoante”, já que expressam ideia de conformidade.
 
16 A oração “para evidenciar” (ℓ.32) aparece deslocada, o que 
sugere que o uso das vírgulas é obrigatório.
 
||Matriz_494_PREFSCSECB1|| CEBRASPE – PREFSCSE – Aplicação: 2019
• Cada um dos itens das provas objetivas está vinculado ao comando que imediatamente o antecede. De acordo com o comando a que
cada um deles esteja vinculado, marque, na Folha de Respostas, para cada item: o campo designado com o código C, caso julgue
o item CERTO; ou o campo designado com o código E, caso julgue o item ERRADO. A ausência de marcação ou a marcação de
ambos os campos não serão apenadas, ou seja, não receberão pontuação negativa. Para as devidas marcações, use a Folha de
Respostas, único documento válido para a correção das suas provas objetivas.
• Caso haja item(ns) constituído(s) pela estrutura Situação hipotética: ... seguida de Assertiva: ..., os dados apresentados como situação
hipotética deverão ser considerados premissa(s) para o julgamento da assertiva proposta.
• Eventuais espaços livres — identificados ou não pela expressão “Espaço livre” — que constarem deste caderno de provas poderão
ser utilizados para rascunho.
CONHECIMENTOS BÁSICOS
Quando se educa alguém ou se é educado por alguém,1
é preciso cautela para não nos contentarmos com as aparências,
isto é, com a superficialidade. Vivemos hoje em um mundo
marcado pela velocidade em várias situações e, em outras, por4
uma mera pressa. Uma vida apressada nos leva, em vários
momentos, a ter formações apressadas, reflexões apressadas,
ideias apressadas, e isso carrega um nível de superficialidade7
muito grande.
Há várias pessoas que se contentam com as
aparências: aparência em relação à própria imagem e aparência10
com relação àquilo que ostentam — a ostentação da
propriedade, a “consumolatria”, o desespero para ser
proprietário de coisas, de exibi-las, de viver algo que se13
aparenta, mas que, de fato, não se é.
O pensador do século V, Agostinho — muitos o
chamam de Santo Agostinho, um dos maiores filósofos e16
teólogos da história —, proferiu a seguinte frase: “Não sacia a
fome quem lambe pão pintado”. Para se matar a fome, não
basta lamber a figura de um pão, é preciso ir até ele.19
E quantos hoje não se contentam com um mundo
superficial, em que se procura saciedade a partir daquilo que é
mera imagem, mera representação, apenas uma simulação do22
que seria a realidade?
A educação tem que nos tirar dessa superficialidade.
Mario Sergio Cortella. Pensar bem nos faz bem! 5.ª ed.
Petrópolis, RJ: Vozes, 2015, p. 20 (com adaptações).
A respeito das ideias, dos sentidos e das propriedades linguísticas
do texto precedente, julgue os itens que se seguem.
1 O texto critica a superficialidade com que o ensino é tratado
nas escolas de educação básica atualmente.
2 Infere-se do texto que “formações apressadas, reflexões
apressadas, ideias apressadas” (R. 6 e 7) são consequências
negativas de uma vida apressada.
3 Segundo o texto, a educação deve levar as pessoas a não se
contentarem com as aparências.
4 A frase de Santo Agostinho foi reproduzida no texto com o
propósito de fazer referência à pobreza enfrentada pela
população mundial no século V.
5 O texto trata a “velocidade em várias situações” (R.4) e a “mera
pressa” (R.5) como circunstâncias distintas.
6 A supressão da vírgula empregada na linha 1 acarretaria
incorreção ao texto.
7 A palavra ‘consumolatria’ (R.12) refere-se à idolatria ao
consumo, conforme os sentidos do texto.
8 O sujeito da forma verbal ‘sacia’ (R.17) é a oração ‘quem
lambe pão pintado’ (R.18).
9 A substituição de “se contentam” (R.20) por contentam-se
manteria a correção gramatical do texto.
10 Com a pergunta formulada no quarto parágrafo do texto, o
autor pretende desconstruir a ideia de que o mundo é
superficial, argumentando que as pessoas em geral não aceitam
essa condição.
O professor que realmente ensina, quer dizer, que1
trabalha os conteúdos no quadro da rigorosidade do pensar
certo, nega, como falsa, a fórmula farisaica do “faça o que eu
mando, e não o que eu faço”. Quem pensa certo está cansado4
de saber que as palavras a que falta a corporeidade do exemplo
pouco ou nada valem. Pensar certo é fazer certo.
Que podem pensar alunos sérios de um professor que,7
há dois semestres, falava com quase ardor sobre a necessidade
da luta pela autonomia das classes populares e hoje, dizendo
que não mudou, faz o discurso pragmático contra os sonhos e10
pratica a transferência de saber do professor para o aluno?
Não há pensar certo fora de uma prática testemunhal
que o rediz em lugar de desdizê-lo. Não é possível ao professor13
pensar que pensa certo, mas, ao mesmo tempo, perguntar ao
aluno se “sabe com quem está falando”.
O clima de quem pensa certo é o de quem busca16
seriamente a segurança na argumentação, é o de quem,
discordando do seu oponente, não tem por que contra ele ou
contra ela nutrir uma raiva desmedida, bem maior, às vezes, do19
que a razão mesma da discordância.
Paulo Freire. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à
prática educativa. SP: Paz e Terra, 1996, p. 16 (com adaptações).
Acerca das ideias, dos sentidos e das propriedades linguísticas do
texto anterior, julgue os itens a seguir.
11 De acordo com o primeiro parágrafo do texto, quem pensa
certo alinha suas ações e seu discurso.
12 O segundo parágrafo do texto apresenta um exemplo de
professor que demonstra coerência entre sua prática e seu
discurso independentemente do contexto histórico.
13 Conforme o último parágrafo do texto, o fato de se discordar
de alguém em razão de pontos de vista distintos não deve ser
motivopara o sentimento de raiva desmedida.
14 Na linha 1 do texto, o termo “que”, em suas duas ocorrências,
retoma “O professor”.
15 A inserção de uma vírgula logo após “professor” (R.1) alteraria
os sentidos originais do texto.
16 A substituição de “a que” (R.5) por onde manteria a correção
gramatical e os sentidos originais do texto.
17 A forma verbal “há” (R.8) poderia ser substituída por fazem,
sem prejuízo da correção gramatical do texto.
18 A expressão ‘faça o que eu mando, e não o que eu faço’
(R. 3 e 4) apresenta uma oposição de ideias.
19 A correção gramatical do texto seria mantida caso a expressão
“por que” (R.18) fosse substituída por porque.
20 A retirada do acento indicativo de crase em “às vezes” (R.19)
não comprometeria a correção gramatical do texto.
A respeito das ideias, dos sentidos e das propriedades linguísticas 
do texto precedente, julgue o item que se segue.
17 A palavra ‘consumolatria’ (ℓ.12) refere-se à idolatria ao 
consumo, conforme os sentidos do texto.
 
18 O sujeito da forma verbal ‘sacia’ (ℓ. 17) é a oração ‘quem lambe 
pão pintado’ (ℓ. 18).
 
19 A supressão da vírgula empregada na linha 1 acarretaria 
incorreção ao texto.
 
20 A frase de Santo Agostinho foi reproduzida no texto com 
o propósito de fazer referência à pobreza enfrentada pela 
população mundial no século V.
 
21 Segundo o texto, a educação deve levar as pessoas a não se 
contentarem com as aparências.
 
22 O texto critica a superficialidade com que o ensino é tratado 
nas escolas de educação básica atualmente.
 
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1 O “Porque” (ℓ. 3), como forma de justificativa, aparece com 
a grafia correta, mesmo que a oração seja interrogativa. 
Mantida tal intenção, se a grafia “Por que” fosse colocada, as 
normas gramaticais não seriam prejudicadas, mas a semântica 
da oração seria mudada.
 
2 O termo “os” (ℓ.5), tem sua remissão expressa em “jovens” 
(ℓ.3), e a isto justifica-se o uso da próclise: termos anafóricos 
também são palavras atrativas. Dessa forma, a ênclise jamais 
seria aceita nesse exemplo.
 
3 Em “muito se tem falado de segurança e de educação” (ℓ. 7), 
o verbo auxiliar ter deveria vir flexionado no plural, pois o 
sujeito é composto.
 
4 Os parônimos “mas” e “mais” (ℓ. 9) – não de forma obrigatória 
– poderiam ser evitados para que o texto ganhasse mais agili-
dade na leitura, substituindo, por exemplo, o primeiro termo 
por “entretanto”.
 
5 O segundo “que” da linha 5 e o “que” da linha 22 recebem a 
mesma função sintática, ou seja, conjunção oracional.
 
6 Poder-se-ia substituir o termo “De acordo com” (ℓ.13) por 
“Consoante”, já que expressam ideia de conformidade.
 
7 A oração “para evidenciar” (ℓ.32) aparece deslocada, o que 
sugere que o uso das vírgulas é obrigatório.
 
2
ALFACON — PF — Aplicação: 21/03/2021 
 
 CESPE | CEBRASPE – PRF – Aplicação: 2019
 
 
 
 
• Cada um dos itens da prova objetiva está vinculado ao comando que imediatamente o antecede. De acordo com o comando a que 
cada um deles esteja vinculado, marque, na Folha de Respostas, para cada item: o campo designado com o código C, caso julgue 
o item CERTO; ou o campo designado com o código E, caso julgue o item ERRADO. A ausência de marcação ou a marcação de 
ambos os campos não serão apenadas, ou seja, não receberão pontuação negativa. Para as devidas marcações, use a Folha de 
Respostas, único documento válido para a correção da sua prova objetiva.
• No(s) item(ns) constituído(s) pela estrutura Situação hipotética: ... seguida de Assertiva: ..., os dados apresentados como situação 
hipotética deverão ser considerados premissa(s) para o julgamento da assertiva proposta.
• Eventuais espaços livres — identificados ou não pela expressão “Espaço livre” — que constarem deste caderno de provas poderão 
ser utilizados para anotações, rascunhos etc.
-- PROVA OBJETIVA -- 
T ¦ E X T O
BLOCO I
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A vida humana só viceja sob algum tipo de luz, de 
preferência a do sol, tão óbvia quanto essencial. Somos 
animais diurnos, por mais que boêmios da pá virada e 
vampiros em geral discordem dessa afirmativa. Poucas 
vezes a gente pensa nisso, do mesmo jeito que devem ser 
poucas as pessoas que acordam se sentindo primatas, 
mamíferos ou terráqueos, outros rótulos que nos cabem por 
força da natureza das coisas.
A humanidade continua se aperfeiçoando na arte de 
afastar as trevas noturnas de todo hábitat humano. Luz soa 
para muitos como sinônimo de civilização, e pode-se 
observar do espaço o mapa das desigualdades econômicas 
mundiais desenhado na banda noturna do planeta. A 
parcela ocidental do hemisfério norte é, de longe, a mais 
iluminada.
Dispor de tanta luz assim, porém, tem um custo 
ambiental muito alto, avisam os cientistas. Nos humanos, o 
excesso de luz urbana que se infiltra no ambiente no qual 
dormimos pode reduzir drasticamente os níveis de 
melatonina, que regula o nosso ciclo de sono-vigília.
Mesmo assim, sinto uma alegria quase infantil 
quando vejo se acenderem as luzes da cidade. E repito para 
mim mesmo a pergunta que me faço desde que me 
conheço por gente: quem é o responsável por acender as 
luzes da cidade? O mais plausível é imaginar que essa 
tarefa caiba a sensores fotoelétricos espalhados pelos 
bairros. Mas e antes dos sensores, como é que se fazia? 
Imagino que algum funcionário trepava na antena mais alta 
no topo do maior arranha-céu e, ao constatar a falência da 
luz solar, acionava um interruptor, e a cidade toda se 
iluminava.
Não consigo pensar em um cargo público mais 
empolgante que o desse homem. Claro que o cargo, se 
existia, já foi extinto, e o homem da luz já deve ter se 
transferido para o mundo das trevas eternas.
Reinaldo Moraes. “Luz! Mais luz”. Internet: <www.nexojornal.com.br> (com adaptações).
No que se refere aos sentidos e às construções linguísticas do 
texto precedente, julgue os itens a seguir.
1 A forma verbal “viceja” (ℓ.1) poderia ser substituída por 
germina, sem prejuízo da coerência e da correção gramatical 
do trecho.
2 Infere-se do primeiro parágrafo do texto que “boêmios da pá 
virada e vampiros” diferem biologicamente dos seres 
humanos em geral, os quais tendem a desempenhar a maior 
parte de suas atividades durante a manhã e a tarde.
3 A correção gramatical do texto seria mantida caso o pronome 
“se”, em “se sentindo” (ℓ.6), fosse deslocado para 
imediatamente após a forma verbal “sentindo”, da seguinte 
maneira: sentindo-se. 
4 A correção gramatical e os sentidos do texto seriam 
mantidos caso se suprimisse o trecho “é que”, em “como é 
que se fazia” (ℓ.27).
5 Sem prejuízo da correção gramatical e dos sentidos do texto, 
o primeiro período do terceiro parágrafo poderia ser assim 
reescrito: Contudo, os cientistas avisam que ter tanta luz à 
nosso dispor custa muito caro ao meio ambiente.
6 A correção gramatical do texto seria mantida, mas seu 
sentido seria alterado, caso o trecho “que se infiltra no 
ambiente no qual dormimos” (ℓ. 18 e 19) fosse isolado por 
vírgulas.
7 A correção gramatical e os sentidos do texto seriam 
mantidos caso a forma verbal “existia” (ℓ.34) fosse 
substituída por existisse.
8 A substituição da locução “a cidade toda” (ℓ.30) por toda 
cidade preservaria os sentidos e a correção gramatical do 
período. 
9 É correto inferir do trecho “o homem da luz já deve ter se 
transferido para o mundo das trevas eternas” (ℓ. 34 e 35) que 
provavelmente o funcionário responsável pelo acionamento 
da iluminação urbana já morreu.
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As atividades pertinentes ao trabalho relacionam-se 
intrinsecamente com a satisfação das necessidades dos 
seres humanos — alimentar-se, proteger-se do frio e do 
calor, ter o que calçar etc. Estas colocam os homens em 
uma relação de dependência com a natureza, pois no 
mundo natural estão os elementos que serão utilizados para 
atendê-las.
Se prestarmos atenção à nossa volta, perceberemos 
que quase tudo que vemos existe em razãode atividades do 
trabalho humano. Os processos de produção dos objetos 
que nos cercam movimentam relações diversas entre os 
indivíduos, assim como a organização do trabalho 
alterou-se bastante entre diferentes sociedades e momentos 
da história.
De acordo com o cientista social norte-americano 
Marshall Sahlins, nas sociedades tribais, o trabalho 
geralmente não tem a mesma concepção que vigora nas 
sociedades industrializadas. Naquelas, o trabalho está 
integrado a outras dimensões da sociabilidade — festas, 
ritos, artes, mitos etc. —, não representando, assim, um 
mundo à parte.
Nas sociedades tribais, o trabalho está em tudo, e 
praticamente todos trabalham. Sahlins propôs que tais 
sociedades fossem conhecidas como “sociedades de 
abundância” ou “sociedades do lazer”, pelo fato de que 
nelas a satisfação das necessidades básicas sociais e 
materiais se dá plenamente.
Thiago de Mello. Trabalho. Internet: <educacao.globo.com> (com adaptações).
Julgue os seguintes itens, a respeito das ideias e das construções 
linguísticas do texto apresentado.
8 Conclui-se do texto que, devido à abundância de recursos, 
nas sociedades tribais os indivíduos não têm necessidade de 
separar as práticas laborais das outras atividades sociais.
 
9 No trecho “Os processos de produção dos objetos que nos 
cercam movimentam relações diversas entre os indivíduos” 
(ℓ.10 a 12), o sujeito da forma verbal “cercam” é “Os processos 
de produção dos objetos”.
 
10 As formas pronominais “Estas” (ℓ.4) e “las” (ℓ.7) referem-se a 
“necessidades dos seres humanos” (ℓ. 2-3).
 
11 A locução “em razão de” (ℓ.9) expressa uma ideia de causa.
 
12 Caso o advérbio “praticamente” (ℓ.23) fosse isolado por 
vírgulas, a correção gramatical do trecho seria alterada.
 
13 Seriam mantidos os sentidos do texto caso o primeiro período 
do segundo parágrafo fosse assim reescrito: Quando presta-
mos atenção a nossa volta, percebemos que quase tudo que 
vemos existe pelas atividades do trabalho humano.
 
14 Com o emprego da expressão “assim como” (ℓ.12), estabele-
ce-se uma relação de comparação entre ideias expressas no 
período.
 
2
ALFACON — PF — Aplicação: 17/01/2021
“Desprezo o que dizes, mas defenderei até a 
morte o teu direito a dizê-lo.” É com essa afirmação 
atribuída a Voltaire, filósofo do iluminismo francês, que 
Nigel Warburton principia o seu ensaio sobre liberdade de 
expressão. A liberdade de expressão — entendida em sentido 
amplo, em que se incluem a palavra escrita, as peças teatrais, 
os filmes, os vídeos, as fotografias, os cartuns, as pinturas, 
entre outros — é um direito consagrado no artigo 19.º da 
Declaração Universal dos Direitos do Homem, de 1948.
A liberdade de expressão é particularmente valiosa 
em uma sociedade democrática, ao ponto de haver quem 
sustente que, na ausência de uma ampla liberdade de 
expressão, nenhum governo seria de todo legítimo e não 
deveria ser denominado democrático. Essa é a perspectiva 
defendida por Ronald Dworkin, para quem “A livre 
expressão é uma das condições de um governo legítimo. 
As leis e políticas não são legítimas a menos que tenham 
sido adotadas por meio de um processo democrático, e um 
processo não é democrático se o governo impediu alguém de 
exprimir as suas convicções acerca de quais devem ser essas 
leis e políticas”.
Desde os alvores da democracia ateniense, são 
sobejamente conhecidas as suas relações com a argumentação 
e a retórica. Porém, tal como a retórica e a argumentação 
podem ser postas ao serviço da mentira e da manipulação, 
também em relação à liberdade de expressão se coloca a 
questão dos seus limites.
Internet: <https://agora-m.blogs.sapo.pt> (com adaptações).
Acerca das ideias, dos sentidos e dos aspectos linguísticos do texto 
precedente, julgue o item seguinte. 
5 No texto, sugere-se que a liberdade de expressão pode ser 
usada em favor da mentira e da manipulação.
Gabarito: Correto
Comentário: No último parágrafo do texto de apresentam as 
seguintes ideias: “Desde os alvores da democracia ateniense, são 
sobejamente conhecidas as suas relações com a argumentação e a 
retórica. Porém, tal como a retórica e a argumentação podem ser 
postas ao serviço da mentira e da manipulação, também em relação 
à liberdade de expressão se coloca a questão dos seus limites.”.
A expressão “tal como” é uma conjunção subordinativa comparati-
vas, no texto, está estabelecendo uma comparação entre “retórica e 
argumentação” que pode ser posta a “serviço da mentira e manipu-
lação” com esta possibilidade “também” pode acontecer em relação 
à “liberdade de expressão”. O termo “também” é uma palavra 
denotativa com sentido de inclusão. O termo “podem” garante um 
sentido de possibilidade, isto não significa que sempre foi ou será 
assim, mas que pode ser de tal forma. Quando o texto diz “se coloca 
a questão dos seus limites” entende-se que a “liberdade de expres-
são” tem limites, tal como a “argumentação e a retórica”. A expres-
são “ser postas ao serviço” e “usada em favor” são equivalentes, tem 
sentido de favorável, em prol, em benefício, serventia, proveito. 
Portanto, está correto o que sugere o enunciado.
 
Acerca das ideias, dos sentidos e dos aspectos linguísticos do texto 
precedente, julgue o item seguinte.
6 O terceiro parágrafo do texto é essencialmente descritivo, 
porque caracteriza a liberdade de expressão.
Gabarito: Errado
Comentário: O terceiro parágrafo do texto é: “Desde os alvores 
da democracia ateniense, são sobejamente conhecidas as suas 
relações com a argumentação e a retórica. Porém, tal como a 
retórica e a argumentação podem ser postas ao serviço da mentira 
e da manipulação, também em relação à liberdade de expressão se 
coloca a questão dos seus limites.”. Um texto descritivo é aquele 
em que predominam a descrição de algo ou alguém com riqueza de 
detalhes, a intenção é que o texto crie no interlocutor uma imagem, 
personificação de acordo com a descrição. No parágrafo em análise 
não se tem uma descrição da liberdade de expressão, mas sim, há 
uma marcação temporal (retomando a retórica e argumentação) 
apresentando ideias, argumentação e levantamento de hipótese, 
o que são características do texto dissertativo argumentativo. 
Portanto, o item está incorreto.
 
Acerca das ideias, dos sentidos e dos aspectos linguísticos do texto 
precedente, julgue o item seguinte.
7 Segundo Ronald Dworkin, a ampla liberdade de expressão 
subjaz à existência de um governo legítimo e democrático.
Gabarito: Correto
Comentário: No texto o pensador Ronald Dworkin é citado 
no trecho que diz: “Essa é a perspectiva defendida por Ronald 
Dworkin, para quem ‘A livre expressão é uma das condições de 
um governo legítimo. As leis e políticas não são legítimas a menos 
que tenham sido adotadas por meio de um processo democrático, 
e um processo não é democrático se o governo impediu alguém 
de exprimir as suas convicções acerca de quais devem ser essas 
leis e políticas’.”. É possível compreender através do trecho que 
para Dworkin é necessário, imprescindível, importante que a livre 
expressão exista para os governos serem considerados legítimos e 
democráticos. Ou seja, a legitimidade e a democracia sustentam-se 
na liberdade de expressão, elas são viabilizadas por esta liberda-
de, estão submetidas a ela. Quando utiliza o termo “condições” no 
texto o autor indica que a “livre expressão” é uma exigência, requi-
sito, uma base, para a democracia e legitimidade de um governo. 
O termo subjaz foi utilizado no enunciado com sentido figurado, 
conotativo. O termo subjaz vem do verbo subjazer, que indica o que 
está debaixo, ou ainda existir sem se manifestar ou aparentar, está 
implícito, pode também significar o que submete, subordina. No 
caso do enunciado é possível compreender que “a ampla liberdade 
de expressão” é a base, subordina, sustenta (subjaz) “a existência de 
um governo legítimo e democrático”, concordando assim com as 
ideias apresentadas no texto. Portanto, o item está correto.
 
Acerca das ideias, dos sentidose dos aspectos linguísticos do texto 
precedente, julgue o item seguinte.
8 A correção gramatical e a coerência do texto seriam mantidas 
caso fosse inserida a expressão por isso, isolada por vírgulas, 
entre as palavras “e” e “não”, na linha 13 — e, por isso, não.
Gabarito: Correto
Comentário: O trecho original do texto apresenta que: “[...] na 
ausência de uma ampla liberdade de expressão, nenhum governo 
seria de todo legítimo e não deveria ser denominado democrático.”. 
A proposta de substituição do enunciado é: “[...] na ausência de 
uma ampla liberdade de expressão, nenhum governo seria de todo 
legítimo e, por isso, não deveria ser denominado democrático.”. 
O termo “por isso” é uma conjunção coordenativa conclusiva. As 
conjunções são palavras invariáveis que ligam orações ou palavras. 
Neste caso, “por isso” apresenta uma ideia de conclusão, de finali-
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Acerca das ideias, dos sentidos e dos aspectos linguísticos do texto 
precedente, julgue o item seguinte. 
15 No texto, sugere-se que a liberdade de expressão pode ser 
usada em favor da mentira e da manipulação.
 
16 O terceiro parágrafo do texto é essencialmente descritivo, 
porque caracteriza a liberdade de expressão.
 
17 Segundo Ronald Dworkin, a ampla liberdade de expressão 
subjaz à existência de um governo legítimo e democrático.
 
18 A correção gramatical e a coerência do texto seriam mantidas 
caso fosse inserida a expressão por isso, isolada por vírgulas, 
entre as palavras “e” e “não”, na linha 13 — e, por isso, não.
 
 
O corpo dos condenados
2
ALFACON — PF ESCRIVÃO — 10/01/2021
O corpo dos condenados
O afrouxamento da severidade penal no decorrer 
dos últimos séculos é um fenômeno bem conhecido dos 
historiadores do direito. Entretanto, foi visto, durante muito 
tempo, de forma geral, como se fosse fenômeno quantitativo: 
menos sofrimento, mais suavidade, mais respeito e 
“humanidade”. 
Na verdade, tais modificações se fazem 
concomitantes ao deslocamento do objeto da ação punitiva. 
Redução de intensidade? Talvez. Mudança de objetivo, 
certamente. Se não é mais ao corpo que se dirige a punição, 
em suas formas mais duras, sobre o que, então, se exerce? 
A resposta dos teóricos — daqueles que abriram, por volta 
de 1780, o período que ainda não se encerrou — é simples, 
quase evidente. Dir-se-ia inscrita na própria indagação. Pois 
não é mais o corpo, é a alma. 
À expiação que tripudia sobre o corpo deve suceder 
um castigo que atue, profundamente, sobre o coração, o 
intelecto, a vontade, as disposições. Mably formulou o 
princípio decisivo: “Que o castigo, se assim posso exprimir, 
fira mais a alma do que o corpo”. Momento importante. O 
corpo e o sangue, velhos partidários do fausto punitivo, são 
substituídos. 
Novo personagem entra em cena, mascarado. 
Terminada uma tragédia, começa a comédia, com sombrias 
silhuetas, vozes sem rosto, entidades impalpáveis. 
O aparato da justiça punitiva tem que ater-se, agora, 
a esta nova realidade, realidade incorpórea. Pura informação 
teórica, repelida pela prática penal? Seria superficialidade 
afirmá-lo. 
A verdade é que punir, atualmente, não é apenas 
converter uma alma. Entretanto, o princípio de Mably não 
permaneceu como um piedoso voto. Por toda a moderna 
história da penalidade, é possível seguir-lhe os efeitos.
Fonte: Vigiar e Punir, Foucault
14 De acordo com o texto, as mudanças da inflexibilidade penal 
são sincrônicas no que se refere ao deslocamento do objeto 
da ação punitiva.
 
15 Na linha 10, o verbo “dirige” está no singular porque concorda 
com o pronome relativo “que” o qual recupera o termo “corpo”.
 
16 Os termos “bem”(l.2), “muito”(l.3), “menos”(l.5), “mais”(l.5) 
desempenham a mesma função sintática.
 
17 A palavra “que” na linha 19 poderia ser suprimida sem que 
ocorra incorreção gramatical ou mudança do sentido original 
do texto.
 
18 No trecho (l.26-l.27): “O aparato da justiça punitiva tem que 
ater-se, agora, a esta nova realidade, realidade incorpórea”, a 
construção “que ater-se, agora, a esta nova realidade, realidade 
incorpórea” exerce a função de complemento do verbo “tem” 
(l.26)
 
19 Na linha 29, o pronome oblíquo em “afirmá-lo” tem como 
referente “o aparato da justiça” na linha 26.
 
20 Na linha 33, o pronome oblíquo em “Por toda a moderna 
história da penalidade, é possível seguir-lhe os efeitos” 
completa o sentido do verbo.
 
A legislação trabalhista brasileira está perto de dar 
um passo rumo à modernização em pelo menos uma das 
frentes de contratação de mão de obra.
Trata-se da terceirização. O sistema avançou 
em todo o mundo nos últimos anos, mas, no Brasil, tem 
alimentando polêmica entre trabalhadores, empresários 
e magistrados, além de ajudar a entulhar os escaninhos da 
Justiça do Trabalho.
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da 
Câmara dos Deputados vai votar o relatório ao Projeto 
de lei nº 4.330/04, que regulamenta essa modalidade de 
contratação.
Já não era sem tempo. Rejeitada por lideranças 
sindicais, que temem sofrer enfraquecimento de sua base 
com ampliação das empresas de terceirização, a matéria vem 
tramitando com grande dificuldade no Congresso.
 O resultado é que a realidade acabou atropelando 
a legislação ou a falta dela. A sofisticação dos processos de 
produção, a necessidade de manter o foco no coração do 
negócio e de buscar ganhos de escala forçou as empresas a 
reduzir a verticalização.
(Avanço nas relações de trabalho, Editorial, Correio Braziliense, 13/8/2012)
Julgue os itens quanto à semântica e aos aspectos gramaticais.
21 O emprego do sinal indicativo de crase em “rumo à moder-
nização” (l.2) justifica-se porque a palavra “passo” exige 
complemento antecedido pela preposição “a” e “moderniza-
ção” admite artigo definido.
 
22 Confere-se mais formalidade ao texto ao se substituir a 
palavra “entulhar" (l.7) por atolar.
 
23 O emprego de vírgula antes de “que regulamenta” (l.11) justi-
fica-se para isolar oração subsequente de natureza restritiva.
 
24 Depreende-se das informações do texto que o termo “verti-
calização”(l.22) refere-se ao processo de contratação direta de 
funcionários pelas empresas.
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ALFACON — PF — Aplicação: 21/03/2021 
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ALFACON — PF ESCRIVÃO — 10/01/2021
O corpo dos condenados
O afrouxamento da severidade penal no decorrer 
dos últimos séculos é um fenômeno bem conhecido dos 
historiadores do direito. Entretanto, foi visto, durante muito 
tempo, de forma geral, como se fosse fenômeno quantitativo: 
menos sofrimento, mais suavidade, mais respeito e 
“humanidade”. 
Na verdade, tais modificações se fazem 
concomitantes ao deslocamento do objeto da ação punitiva. 
Redução de intensidade? Talvez. Mudança de objetivo, 
certamente. Se não é mais ao corpo que se dirige a punição, 
em suas formas mais duras, sobre o que, então, se exerce? 
A resposta dos teóricos — daqueles que abriram, por volta 
de 1780, o período que ainda não se encerrou — é simples, 
quase evidente. Dir-se-ia inscrita na própria indagação. Pois 
não é mais o corpo, é a alma. 
À expiação que tripudia sobre o corpo deve suceder 
um castigo que atue, profundamente, sobre o coração, o 
intelecto, a vontade, as disposições. Mably formulou o 
princípio decisivo: “Que o castigo, se assim posso exprimir, 
fira mais a alma do que o corpo”. Momento importante. O 
corpo e o sangue, velhos partidários do fausto punitivo, são 
substituídos. 
Novo personagem entra em cena, mascarado. 
Terminada uma tragédia, começa a comédia, com sombrias 
silhuetas, vozes sem rosto, entidades impalpáveis. 
O aparato da justiça punitiva tem que ater-se, agora, 
a esta nova realidade, realidade incorpórea. Pura informação 
teórica, repelida pela prática penal? Seria superficialidade 
afirmá-lo. 
A verdade é que punir, atualmente, não é apenas 
converter uma alma. Entretanto, o princípio de Mably não 
permaneceu como um piedoso voto. Por toda a moderna 
história da penalidade,é possível seguir-lhe os efeitos.
Fonte: Vigiar e Punir, Foucault
14 De acordo com o texto, as mudanças da inflexibilidade penal 
são sincrônicas no que se refere ao deslocamento do objeto 
da ação punitiva.
 
15 Na linha 10, o verbo “dirige” está no singular porque concorda 
com o pronome relativo “que” o qual recupera o termo “corpo”.
 
16 Os termos “bem”(l.2), “muito”(l.3), “menos”(l.5), “mais”(l.5) 
desempenham a mesma função sintática.
 
17 A palavra “que” na linha 19 poderia ser suprimida sem que 
ocorra incorreção gramatical ou mudança do sentido original 
do texto.
 
18 No trecho (l.26-l.27): “O aparato da justiça punitiva tem que 
ater-se, agora, a esta nova realidade, realidade incorpórea”, a 
construção “que ater-se, agora, a esta nova realidade, realidade 
incorpórea” exerce a função de complemento do verbo “tem” 
(l.26)
 
19 Na linha 29, o pronome oblíquo em “afirmá-lo” tem como 
referente “o aparato da justiça” na linha 26.
 
20 Na linha 33, o pronome oblíquo em “Por toda a moderna 
história da penalidade, é possível seguir-lhe os efeitos” 
completa o sentido do verbo.
 
A legislação trabalhista brasileira está perto de dar 
um passo rumo à modernização em pelo menos uma das 
frentes de contratação de mão de obra.
Trata-se da terceirização. O sistema avançou 
em todo o mundo nos últimos anos, mas, no Brasil, tem 
alimentando polêmica entre trabalhadores, empresários 
e magistrados, além de ajudar a entulhar os escaninhos da 
Justiça do Trabalho.
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da 
Câmara dos Deputados vai votar o relatório ao Projeto 
de lei nº 4.330/04, que regulamenta essa modalidade de 
contratação.
Já não era sem tempo. Rejeitada por lideranças 
sindicais, que temem sofrer enfraquecimento de sua base 
com ampliação das empresas de terceirização, a matéria vem 
tramitando com grande dificuldade no Congresso.
 O resultado é que a realidade acabou atropelando 
a legislação ou a falta dela. A sofisticação dos processos de 
produção, a necessidade de manter o foco no coração do 
negócio e de buscar ganhos de escala forçou as empresas a 
reduzir a verticalização.
(Avanço nas relações de trabalho, Editorial, Correio Braziliense, 13/8/2012)
Julgue os itens quanto à semântica e aos aspectos gramaticais.
21 O emprego do sinal indicativo de crase em “rumo à moder-
nização” (l.2) justifica-se porque a palavra “passo” exige 
complemento antecedido pela preposição “a” e “moderniza-
ção” admite artigo definido.
 
22 Confere-se mais formalidade ao texto ao se substituir a 
palavra “entulhar" (l.7) por atolar.
 
23 O emprego de vírgula antes de “que regulamenta” (l.11) justi-
fica-se para isolar oração subsequente de natureza restritiva.
 
24 Depreende-se das informações do texto que o termo “verti-
calização”(l.22) refere-se ao processo de contratação direta de 
funcionários pelas empresas.
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19 De acordo com o texto, as mudanças da inflexibilidade penal 
são sincrônicas no que se refere ao deslocamento do objeto 
da ação punitiva.
 
20 Na linha 10, o verbo “dirige” está no singular porque concorda 
com o pronome relativo “que” o qual recupera o termo “corpo”.
 
21 Os termos “bem”(ℓ. 2), “muito”(ℓ. 3), “menos” e “mais”(ℓ. 5), 
desempenham a mesma função sintática.
 
22 A palavra “que” na linha 19 poderia ser suprimida sem que 
ocorra incorreção gramatical ou mudança do sentido original 
do texto.
 
23 No trecho: “O aparato da justiça punitiva tem que ater-se, 
agora, a esta nova realidade, realidade incorpórea” (ℓ. 26-27), 
a construção “que ater-se, agora, a esta nova realidade, reali-
dade incorpórea” exerce a função de complemento do verbo 
“tem” (ℓ. 26).
 
24 Na linha 29, o pronome oblíquo em “afirmá-lo” tem como 
referente “o aparato da justiça” na linha 26.
 
 
Acerca dos princípios da Administração Pública e dos atos 
administrativos, julgue o item.
25 Pelo princípio da autotutela, uma vez revogado o ato adminis-
trativo discricionário, como a autorização conferida ao parti-
cular para o uso privativo de bem público, por motivos de 
conveniência ou oportunidade, devem ser respeitados os 
direitos adquiridos.
 
26 Os entes que integram a administração descentralizada não 
estão hierarquicamente subordinados aos entes federados 
responsáveis por sua criação.
 
Julgue o próximo item de acordo com as regras traçadas na Consti-
tuição Federal acerca dos servidores públicos.
27 Para exercer um mandato eletivo federal, o servidor deverá, 
obrigatoriamente, ser afastado de seu cargo efetivo.
 
Julgue o item subsequente, acerca de princípios e serviços públicos.
28 O regime dos serviços públicos depende do titular de seu 
exercício, ou seja, se é oferecido pelo próprio Estado, direta-
mente, submete-se, necessariamente, ao regime de direito 
público; se é prestado do modo indireto, quando a popula-
ção é atendida por entes privados, seu regime é o do direito 
privado, em face da vedação constitucional de interferência 
estatal no domínio econômico.
 
 
29 Se, com o intuito de eximir-se de obrigação legal a todos 
imposta, uma pessoa se recusar a cumprir prestação alter-
nativa, invocando convicção filosófica e política ou crença 
religiosa, os direitos associados a tais convicções poderão ser 
restringidos.
 
30 No que se refere ao exercício da competência privativa do 
Presidente da República para dispor sobre a organização e o 
funcionamento da administração federal. O Presidente, como 
Chefe de Estado, pode dispor sobre tal matéria mediante 
medida provisória nos casos de relevância e urgência.
 
Em relação aos Poderes Legislativo e Executivo e à segurança 
pública, julgue o item que se segue.
31 A Polícia Federal, organizada e mantida pela União, atua, de 
forma preventiva e repressiva, no combate a certos delitos, 
sendo ainda de sua responsabilidade o exercício, com exclusi-
vidade, das funções de polícia judiciária da União.
 
32 A proteção da integridade do patrimônio genético do país é 
uma incumbência do poder público e da coletividade.
 
 
33 Os crimes praticados no exterior ficarão sujeitos à lei brasi-
leira quando forem cometidos contra a fé pública municipal.
 
34 O agente penitenciário que não recolher aparelhos celulares 
de pessoas em privação de liberdade incorrerá no delito de 
prevaricação imprópria (termo doutrinário).
 
 
35 É garantido ao defensor de investigado o pleno acesso aos 
documentos já anexados ao procedimento investigatório, 
mesmo que o inquérito policial esteja classificado como 
sigiloso.
 
36 De acordo com o entendimento jurisprudencial, admite-se a 
delação inqualificada como cerne ensejador do IP.
 
 
Situação hipotética: A polícia foi informada da possível ocorrência 
de crime em determinado local. Por determinação da autoridade 
policial, agentes se dirigiram ao local e aguardaram o desenrolar da 
ação criminosa, a qual ensejou a prisão em flagrante dos autores do 
crime quando praticavam um roubo, que não chegou a ser consu-
mado. Foi apurado, ainda, que se tratava de conduta oriunda de 
grupo organizado para a prática de crimes contra o patrimônio.
37 Nessa situação, o flagrante foi lícito e configurou hipótese 
legal de ação controlada.
 
4
ALFACON — PF — Aplicação: 21/03/2021 
No que se refere aos crimes previstos na legislação antidrogas, 
julgue o próximo item.
38 Em observância ao princípio da individualização da pena, 
segundo o entendimento pacificado do STF, em se tratando 
do delito de tráfico ilícito de entorpecentes, a pena privati-
va de liberdade pode ser substituída por pena restritiva de 
direitos, preenchidos os requisitos previstos no Código Penal.
 
39 É prescindível a reincidência em crime de abuso de autori-
dade para a condenação à perda do cargo, do mandato ou da 
função pública, desde que tal fato seja declarado motivada-
mente na sentença.
 
 
A respeito do Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei n.º 
8.069/1990), julgue o item a seguir.
Considere a seguintesituação hipotética. Afonso, que tem mais de 
vinte e um anos de idade, é primo da adolescente Z e, prevalecen-
do-se de sua relação de parentesco, embora não tenha autoridade 
sobre Z, divulgou na Internet cenas pornográficas de que a adoles-
cente participou, sem que ela consentisse com a divulgação.
40 Nessa situação, devido à relação de parentesco existente, caso 
seja condenado pelo ato praticado, Afonso deverá ter sua 
pena aumentada.
 
 
Considerando que os dados na tabela mostram salários de diferen-
tes servidores que aderiram (1) ou não aderiram (0) a determinado 
plano de previdência complementar, julgue o item subsecutivo.
41 A média dos salários do grupo que aderiu ao plano de previ-
dência complementar é menor que a do que não aderiu ao 
plano.
 
42 A partir de uma amostra aleatória simples de tamanho n, 
sabe-se que a média aritmética de uma variável X foi igual 
a 3. Considerando que os valores possíveis para a variável X 
sejam – 1 e +4, julgue o item que se segue. O desvio padrão 
amostral da variável X foi igual ou superior a 2.
 
43 Considere uma distribuição binomial com parâmetros n e p. 
Se n for muito grande e se p for muito pequeno, então essa 
distribuição binomial poderá ser aproximada por uma distri-
buição de Poisson com média λ=np.
 
Supondo que o custo unitário X de um processo de execução fiscal 
na justiça federal seja descrito por uma distribuição exponencial 
com média igual a R$ 5.000, julgue o item.
44 O coeficiente de variação de X é igual a 1.
 
Suponha que o tribunal de contas de determinado estado disponha 
de 30 dias para analisar as contas de 800 contratos firmados pela 
administração. Considerando que essa análise é necessária para 
que a administração pública possa programar o orçamento do 
próximo ano e que o resultado da análise deve ser a aprovação ou 
rejeição das contas, julgue o item a seguir. Sempre que necessário, 
utilize que P(Z > 1,96) = 0,025 e P(Z > 1,645) = 0,05, em que Z 
representa a variável normal padronizada.
45 Se forem aprovados 90% dos contratos de uma amostra 
composta de 100 contratos, o erro amostral será inferior a 
10%.
 
5
ALFACON — PF — Aplicação: 21/03/2021 
Em determinado município, o número diário X de regis-
tros de novos armamentos segue uma distribuição de Poisson, 
cuja função de probabilidade é expressa por 
em que k = 0, 1, 2, ..., e M é um parâmetro.
 e M é um parâmetro.
Considerando que a tabela precedente mostra as realizações da 
variável aleatória X em uma amostra aleatória simples constituída 
por cinco dias, julgue o item que se segue.
46 Com base no critério de mínimos quadrados ordinários, 
estima-se que o parâmetro M seja igual a 4 registros por dia.
 
 
A sorte de ganhar ou perder, num jogo de azar, não depende da 
habilidade do jogador, mas exclusivamente das probabilidades dos 
resultados. Um dos jogos mais populares no Brasil é a Mega Sena, 
que funciona da seguinte forma: de 60 bolas, numeradas de 1 a 
60, dentro de um globo, são sorteadas seis bolas. À medida que 
uma bola é retirada, ela não volta para dentro do globo. O jogador 
pode apostar de 6 a 15 números distintos por volante e receberá o 
prêmio se acertar os seis números sorteados. Também são premia-
dos os acertadores de 5 números ou de 4 números. 
47 A probabilidade de a primeira bola sorteada ser um número 
múltiplo de 8 é de 10%.
 
48 Suponha que, em determinado país, 30% das crianças tenham 
algum tipo de dificuldade de aprendizagem. Considerando 
que a população de crianças nesse país seja muito grande, 
tomando-se uma amostra aleatória de 10 crianças, a probabi-
lidade de se encontrar nessa amostra exatamente três crianças 
com algum tipo de dificuldade de aprendizagem é superior 
a 0,15.
 
A qualificação dos professores é de grande importância para a 
qualidade da formação dos estudantes. Considerando que a figura 
acima apresenta a distribuição do número de professores em uma 
faculdade, segundo a formação acadêmica (curso), julgue o item.
49 A variável curso é qualitativa nominal.
 
50 O fator que determina o grau de precisão e a capacidade de 
generalização da amostra obtida pelo pesquisador, conforme 
os requisitos de tempo e de orçamento disponíveis e em 
face dos erros de amostragem eventualmente observados, é 
margem de erro.
 
6
ALFACON — PF — Aplicação: 21/03/2021 
Um jovem, ao ser flagrado no aeroporto portando certa quanti-
dade de entorpecentes, argumentou com os policiais, conforme o 
esquema a seguir:
Premissa 1: Eu não sou traficante, eu sou usuário.
Premissa 2: Se eu fosse traficante, estaria levando uma grande 
quantidade de droga e a teria escondido.
Premissa 3: Como sou usuário e não levo uma grande quantidade, 
não escondi a droga.
Conclusão: Se eu estivesse levando uma grande quantidade, não 
seria usuário.
Considerando a situação hipotética apresentada acima, julgue o 
item a seguir:
51 Se a proposição “Eu não sou traficante” for verdadeira, então 
a premissa 2 será uma proposição verdadeira, independen-
temente dos valores lógicos das demais proposições que a 
compõem.
 
52 A negação da proposição "Ninguém aqui é brasiliense" é a 
proposição "Todos aqui são brasilienses".
 
53 Considerando todas as possíveis valorações V ou F das 
proposições simples P e Q, a quantidade de valorações V na 
tabela-verdade da proposição (P∧Q)∨(~Q) → [P∨(~Q)] é 
igual a 4.
 
Um argumento constituído por uma sequência de três proposi-
ções— P1, P2 e P3, em que P1 e P2 são as premissas e P3 é a 
conclusão— é considerado válido se, a partir das premissas P1 
e P2, assumidas como verdadeiras, obtém-se a conclusão P3, 
também verdadeira por consequência lógica das premissas.
A respeito das formas válidas de argumentos, julgue.
Considere a seguinte sequência de proposições:
P1 – Existem policiais que são médicos.
P2 – Nenhum policial é infalível.
P3 – Nenhum médico é infalível.
54 Nessas condições, é correto concluir que o argumento de 
premissas P1 e P2 e conclusão P3 é válido.
 
55 Considerando a proposição categórica “Algum poeta é 
músico” como uma proposição verdadeira, é correto inferir 
que “Todo poeta é músico” é uma proposição necessariamen-
te falsa.
 
 
Os indivíduos S1, S2, S3 e S4, suspeitos da prática de um ilícito 
penal, foram interrogados, isoladamente, nessa mesma ordem. 
No depoimento, com relação à responsabilização pela prática do 
ilícito, S1 disse que S2 mentiria; S2 disse que S3 mentiria; S3 disse 
que S4 mentiria.
A partir dessa situação, julgue o item a seguir.
56 Se os quatro suspeitos tiverem nascido nos estados da Bahia, 
de Pernambuco, do Rio de Janeiro e de São Paulo, cada um em 
um estado diferente, e atualmente residirem nesses mesmos 
estados, ainda que alguns deles possam ter se mudado de um 
estado para outro, a quantidade de possibilidades de naturali-
dade e residência dos acusados é inferior a 100.
7
ALFACON — PF — Aplicação: 21/03/2021 
Para cumprimento de um mandado de busca e apreensão serão 
designados um delegado, 3 agentes (para a segurança da equipe na 
operação) e um escrivão. O efetivo do órgão que fará a operação 
conta com 4 delegados, entre eles o delegado Fonseca; 12 agentes, 
entre eles o agente Paulo; e 6 escrivães, entre eles o escrivão 
Estêvão.
Em relação a essa situação hipotética, julgue o item a seguir.
57 Se o delegado Fonseca e o escrivão Estêvão integrarem a 
equipe que dará cumprimento ao mandado, então essa equipe 
poderá ser formada de menos de 200 maneiras distintas.
 
 
58 Em uma corrida com 10 atletas competindo pergunta-se: 
A quantidade de modos distintos (combinações) podem ser 
conquistadas as medalhas de Ouro, Prata e Bronze é 720.
 
Determinado porto recebeu um grande carregamento de frango 
congelado, carne suína congelada e carne bovina congelada, para 
exportação. Esses produtos foram distribuídos em 800 contêineres, 
da seguinte forma: nenhum contêiner foi carregado com os três 
produtos; 300 contêineres foram carregados com carne bovina; 
450, com carne suína; 100, com frango e carnebovina; 150, com 
carne suína e carne bovina; 100, com frango e carne suína.
59 Nessa situação hipotética, 50 contêineres foram carregados 
somente com carne bovina.
 
As seguintes proposições lógicas formam um conjunto de premis-
sas de um argumento:
 – Se Paulo não é cantor, então Antônio é médico.
 – Se Antônio é médico, então João não é engenheiro.
 – João é engenheiro.
A partir dessas premissas, julgue o item a seguir, acerca de lógica 
de argumentação.
60 Se a proposição lógica “Paulo é cantor” for a conclusão desse 
argumento, então, as premissas juntamente com essa conclu-
são constituem um argumento válido.
 
Bloco II
 
61 Ao se ligar um computador convencional, a BIOS (Basic 
Input Output System), responsável pelos drives do kernel do 
sistema operacional, carrega o disco rígido e inicia o sistema 
operacional.
 
62 O Sistema Operacional Windows 10 possibilita que sejam 
criadas múltiplas áreas de trabalho na mesma conta de 
usuário, recurso que não existia nas versões anteriores do 
sistema operacional.
 
63 O shell e o kernel são duas partes essenciais do sistema opera-
cional Linux: o primeiro serve para interpretar os comandos 
do usuário, e o segundo, para controlar os dispositivos do 
computador.
 
A respeito dos conceitos de redes de computadores julgue o item 
a seguir.
64 Em redes de topologia Barramento, embora o fluxo de dados 
tenha fluidez, mesmo em momentos de pico de transmissão, 
detectar problemas nessa topologia se torna uma tarefa difícil, 
pois é difícil isolar as falhas.
 
65 Uma topologia de rede híbrida pode combinar característi-
cas de topologias tanto em barramento quanto em anel, por 
exemplo.
66 A Intranet utiliza os protocolos da Internet, mas no âmbito 
interno de empresas, para que os empregados possam acessar 
remotamente dados e informações corporativas a partir de 
suas residências. O protocolo específico para transferência 
de arquivos na Internet, que deve ser configu-rado de forma 
diferenciado quando utilizado na Intranet, é o IN-FTP (File 
Transfer Protocol-intranet).
 
67 Se a página da Intranet estiver inacessível, significa que o 
computador em uso não tem permissão de acesso aos recursos 
da rede, devido à ausência do protocolo IP.
 
68 Na criptografia de chave única ou simétrica, o tamanho 
da chave não é importante no processo de cifrar porque a 
segurança está embutida no ocultamento do código contra 
criptoanálise.
 
A respeito de conceitos de Internet e intranet, julgue o item.
69 Na Internet, todas as atividades que envolvem duas ou mais 
entidades remotas comunicantes são governadas por um 
protocolo.
 
70 A topologia é a forma de ligação dos equipamentos em uma 
rede. A topologia se refere ao nível físico e ao meio de conexão 
entre os dispositivos, sendo dependente do projeto de suas 
funções, da confiabilidade e do seu custo de manutenção.
 
71 A topologia física de rede na qual um único nó principal 
realiza a interconexão entre todas as demais estações de 
trabalho secundárias é nomeada de topologia em teia.
 
8
ALFACON — PF — Aplicação: 21/03/2021 
Acerca dos sistemas de transmissão e das fibras ópticas, julgue.
72 Nas fibras ópticas, que são feitas de vidro, a atenuação da luz 
depende tanto do comprimento de onda da luz quanto de 
algumas propriedades físicas do vidro.
 
Acerca de cloud computing, julgue o próximo item.
73 A computação em nuvens, cloud computing, é composta por 
software e hardware, cujo fim consiste em aprimorar tanto a 
infraestrutura como os serviços de software.
 
74 No modelo de serviço PaaS em cloud computing, o cliente 
tem controle remoto dos recursos de rede e segurança, dos 
servidores, dos sistemas operacionais, das áreas de armazena-
mento, das aplicações disponibilizadas e das configurações de 
hospedagem das aplicações.
 
75 O protocolo SMTP é usado em aplicativos de e-mail e permite 
que o usuário descarregue as mensagens de um servidor.
 
76 Algumas pragas virtuais permanecem ocultas no computador 
e podem ser instaladas de forma remota, como é o caso dos 
rootkits.
 
77 Em um sistema de firewall, devem ser controlados não apenas 
os pacotes que entram em uma rede privada, mas também 
aqueles que saem da rede para a Internet.
 
78 O Facebook pode ser considerado uma plataforma conver-
gente, pois permite que se integrem a ela diversos recursos, 
como, por exemplo, outros websites, dispositivos móveis, 
RSS, feeds, blogues, Twitter, entre outros.
 
79 O serviço de proxy HTTP Squid tem a capacidade de 
armazenar em cache páginas web acessadas pelos usuários 
desse serviço, para agilizar o acesso a essas páginas em solici-
tações posteriores.
 
80 O Servidor proxy de uma rede melhora o desempenho desse 
ambiente com a criação de caches. Esses registros são gerados 
todas as vezes que as máquinas locais realizarem solicitações 
via internet, onde todas as solicitações de acessos externos 
que são realizadas pelos usuários da rede geram caches para 
acessos futuros.
 
81 O termo phishing designa a técnica utilizada por um frauda-
dor para obter dados pessoais de usuários desavisados ou 
inexperientes, ao empregar informações que parecem ser 
verdadeiras com o objetivo de enganar esses usuários.
 
Observe o Modelo Entidade Relacionamento hipotético acima 
para responder a próxima alternativa.
82 A cardinalidade (1,1) indica que cada concurso pode ter um 
ou mais candidatos inscritos.
 
83 Considere que, em uma organização, os profissionais capazes 
de criar maquetes de prédios mostrem a seus aprendizes que, 
por meio da observação e imitação, eles obterão o conheci-
mento do assunto. Nessa situação, o processo de construção 
de conhecimento é realizado do conhecimento tácito para o 
explícito.
 
84 As ações inerentes ao processo de preparação de dados 
incluem detecção de anomalias, deduplicação, desambigua-
ção de entradas e mineração de dados.
 
85 Os bancos de dados relacionais são uma das principaisfer-
ramentas computacionais para armazenamento, organização 
eexploração da informação. Quanto à modelagem de dados 
porentidades e relacionamentos, ao modelo relacional e 
à álgebraque o sustenta, julgue os itens que se seguem.No 
modelo relacional, uma relação consiste em um conjuntoo-
brigatoriamente ordenado de tuplas.
 
86 Com base na especificação de diagrama entidade relaciona-
mento (DER), julgue o item subseqüente.Um atributo multi-
valorado pode ter um ou mais valores de uma dada ocorrência 
de uma entidade. Os atributos derivados também podem ter 
um ou mais valores, mas são atributos normalmente calcula-
dos a partir de atributos simples.
 
A respeito de banco de dados, julgue o item que se segue.
87 No processo de Data Mining (mineração de dados), é indis-
pensável o uso de técnica conhecida como Data Warehou-
sing, uma vez que a mineração de dados deve ocorrer neces-
sariamente em estruturas não normalizadas.
 
88 Aplicações de business intelligence (BI) oferecem visões 
históricas e atuais de operações de negócios empregando 
unicamente dados operacionais.
 
89 A data mining apoia a descoberta de regras e padrões em 
grandes quantidades de dados. Em data mining, um possível 
foco é a descoberta de regras de associação. Para que uma 
associação seja de interesse, é necessário avaliar o seu suporte, 
que se refere à frequência com a qual a regra ocorre no banco 
de dados.
 
90 Os metadados têm um papel importante na gestão de dados, 
pois a partir deles as informações são processadas, atualiza-
das e consultadas. As informações de como os dados foram 
criados/derivados, ambiente em que reside e/ou residiu, 
alterações feitas, entre outras são obtidas de metadados.
91 Uma big data não engloba dados não estruturados, mas inclui 
um imenso volume de dados estruturados suportado por 
tecnologias como o DataMining e o DataWarehouse para 
a obtenção de conhecimento a partir da manipulação desses 
dados.
 
92 Utilizando o Python, um usuário atribuiu o texto “PCDF” na 
variável órgão e o texto “AGENTE” na variável cargo.Assim, 
é correto afirmar que essas variáveis são do tipo string.
 
9
ALFACON — PF — Aplicação: 21/03/2021 
93 O comando em Python a seguir irá retornar o número 77.
A=7 + 7
print(A)
 
Considere o seguinte código em linguagem de programação 
Python 3.6 julgue a questão a seguir.
94 O método append() usado na linha 3 do código adiciona o 
valor “10” ao final da lista b.
 
95 A linguagem R é usualmente utilizada para manipular 
conjuntos de dados de tamanho médio,apresentações centra-
das em dados e análises estatísticas.
 
96 Levando em consideração a linguagem de programação R, 
é correto afirmar que o vetor é uma funcionalidade que irá 
concatenar valores de um mesmo tipo.
 
Bloco III
 
97 A contabilidade inclui‐se entre as ciências exatas, tendo em 
vista que possui objeto próprio e envolve os conhecimen-
tos obtidos por metodologia racional, com as condições de 
generalidade e certeza.
 
98 O patrimônio líquido da companhia será segregado em: 
capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação patri-
monial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos 
acumulados.
 
Em relação ao balancete de verificação, ao balanço patrimonial 
(BP) e à demonstração do resultado do exercício (DRE), julgue 
o item.
99 O balancete de verificação pode ser inicial, no qual constam 
as contas de resultado e as contas patrimoniais, ou final, no 
qual constam somente as contas patrimoniais.
 
De acordo com a Lei das Sociedades por Ações e suas atualiza-
ções e com os pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos 
Contábeis (CPC), julgue o item que se segue.
100 As demonstrações contábeis das sociedades anônimas de 
capital fechado têm de ser elaboradas de acordo com as 
mesmas normas aplicáveis às sociedades anônimas de capital 
aberto expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários.
 
101 Na elaboração do Balanço Patrimonial de uma sociedade 
empresária, podem ser classificados como disponibilidades os 
numerários em trânsito decorrente de remessas para filiais e 
depósitos vinculados à liquidação de empréstimos.
 
102 Considera-se fidedigna a informação livre de erros e que 
possua os atributos da neutralidade e da completude.
 
Julgue o item subsequente, no que se refere à adequação da classi-
ficação contábil dos eventos no balanço patrimonial de uma 
companhia aberta.
103 Os adiantamentos recebidos de clientes são considerados 
passivos não monetários que podem ser classificados como 
passivo circulante ou passivo não circulante, a depender do 
prazo estipulado em contrato para a entrega do bem ou para 
a execução do serviço.
 
No que se refere a avaliação e mensuração dos itens do ativo 
imobilizado, julgue o item subsequente.
Situação hipotética: Uma empresa adquiriu o equipamento 
industrial X, com vida útil estimada de 10 anos e capacidade de 
processamento de um milhão de peças. X custou R$ 350 mil e 
apresentou a produtividade de 80 mil peças no primeiro ano e 
120 mil peças no segundo ano. No final do primeiro trimestre do 
terceiro ano de utilização de X, quando já haviam sido produzidas 
mais 40 mil peças, a empresa resolveu substituir esse equipamento 
por um mais moderno, tendo realizado a venda de X por R$ 270 
mil. A depreciação de X foi calculada pelo método das unidades 
produzidas.
104 Nessa situação, a empresa realizou uma perda com a baixa 
de X.
 
105 No que diz respeito aos estados patrimoniais, é possível que 
ativo e passivo tenham valor igual a zero, respectivamente, na 
constituição e no encerramento das atividades da empresa.
 
Nas demonstrações contábeis de determinada empresa, foram 
selecionadas as contas a seguir, reunidas em quatro grupos, e seus 
respectivos saldos.
grupo 1
caixa e equivalentes R$ 10.000
créditos contra clientes R$ 350.000
estoques para revenda R$ 250.000
veículos R$ 120.000
grupo 2
duplicatas descontadas R$ 100.000
fornecedores R$ 80.000
salários e encargos a pagar R$ 50.000
grupo 3
capital social R$ 400.000
reservas de lucros R$ 100.000
grupo 4
depreciação R$ 15.000
vendas líquidas R$ 2.000.000
salários e encargos R$ 450.000
Com base nessas informações, julgue o seguinte item.
10
ALFACON — PF — Aplicação: 21/03/2021 
106 Se a empresa realizar um crédito em conta do grupo 1, em 
contrapartida a um débito em contas dos grupos 2 e 4, ela 
estará representando um fato misto.
 
107 Os benefícios econômicos futuros gerados por ativo intan-
gível podem influenciar a DRE em contas de receitas ou 
despesas/custos. Tal flexibilidade ocorre porque esses benefí-
cios podem aumentar a receita da venda de produtos ou 
serviços ou reduzir os custos resultantes do uso do ativo pela 
entidade.
 
108 A quitação de uma obrigação com a entrega de um valor em 
dinheiro e de um bem móvel pode ser representada por um 
único lançamento de primeira fórmula.
 
 
Com relação a conceitos fundamentais de arquivologia, julgue o 
seguinte item.
109 Os documentos de interesse da instituição que tenham sido 
adquiridos por meio de compra, doação ou permuta devem 
ser considerados como arquivos.
 
Julgue os itens, relativo à noção de arquivologia.
110 Um conjunto de documentos acumulados a partir das 
funções e atividades de instituição/órgão/organização pode 
ser chamado de arquivo.
 
A respeito de princípios e conceitos arquivísticos, julgue o item a 
seguir.
111 A constituição do fundo arquivístico de determinado órgão 
público é resultado da aplicação do princípio da proveniência.
 
112 O processo de arquivamento propõe vários métodos para 
que o profissional que trabalhe com arquivos nas organiza-
ções possa padronizar e uniformizar suas atividades. Dentre 
os principais métodos o mais recomendado para a ordenação 
por assunto é o geográfico.
 
Acerca de conceitos relativos à arquivologia, julgue o item que se 
segue.
113 No arquivo, o método de avaliação aplica-se a unidades 
isoladas e o seu julgamento tem caráter definitivo.
 
A respeito de princípios e conceitos arquivísticos, julgue o item a 
seguir.
114 A manutenção do arranjo original dos documentos de arquivo 
público é determinada pelo princípio da pertinência.
 
Acerca do gerenciamento da informação e da gestão de documen-
tos, julgue o item a seguir.
115 No arquivo corrente, prevalece o valor secundário, isto é, 
probatório e informativo.
 
Com relação à gestão da informação e à gestão de documentos, 
julgue o item a seguir.
116 A microfilmagem de documentos permanentes implica na 
manutenção apenas do microfilme original e do microfilme 
cópia. O documento original pode ser descartado a fim de 
liberar espaço.
 
117 O protocolo é o serviço encarregado do recebimento, registro, 
classificação, distribuição, controle da tramitação e expedição 
de documentos.
 
118 As atividades de protocolo são desenvolvidas nos arquivos 
correntes.
 
Julgue os itens, relativo à noção de arquivologia.
119 A microfilmagem, por questões de custo, é mais indicada para 
documentos com curtos prazos de guarda.
 
120 Em uma situação prática, o princípio de respeito aos fundos, é 
utilizado para se estabelecer a destinação final dos documen-
tos, ou seja, se eles devem ser eliminados ou guardados 
permanentemente.
 
 
121 A contabilidade teórica consiste no registro das operações de 
determinada entidade em livros mantidos para essa finalidade.
 
122 A compra de um veículo no valor de R$ 50.000,00, por meio 
de financiamento em 36 parcelas, com juros de 2% ao mês, 
sem entrada, caracteriza fato contábil permutativo.
 
123 Determinada empresa comercial adquiriu mercadorias no 
valor de R$ 20.000,00. Os valores do ICMS e do IPI resul-
tantes da transação foram iguais a R$ 3.400,00 e R$ 1.000,00, 
respectivamente. Nessa situação, a empresa comprado-
ra deverá contabilizar como tributos a recuperar o valor de 
R$ 4.000,00.
 
124 O investimento avaliado pelo método da equivalência patri-
monial deve compor o ativo não circulante no balanço patri-
monial, exceto se esse investimento for classificado como 
mantido para venda.
 
A partir

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