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Escrivão de Polícia da Carreira de Polícia Civil do Distrito Federal NOME: ________________________________________________________________________________ LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES 1. Ao receber a ordem do fiscal de sala, confira este caderno com muita atenção, pois nenhuma reclamação sobre o total de questões e/ou falhas na impressão serão aceitas depois de iniciada a prova. 2. Cartão de respostas: a) Tem, obrigatoriamente, de ser assinado e não poderá ser substituído, portanto, não o rasure nem o amasse; b) Marque, no cartão de respostas, para cada questão, uma única resposta. A ausência de marcação, a rasura ou a marcação de mais de um campo implicará anulação dessa questão; c) No cartão de respostas, a marcação das letras correspondentes às respostas deve ser feita cobrindo a letra e preenchendo todo o espaço do campo, de forma continua e densa. A leitora ótica é sensível a marcas escuras; portanto, preencha fortemente os campos de marcação completamente, veja o exemplo: d) Reserve os trinta (30) minutos finais para marcar seu cartão de respostas. 3. Será eliminado o candidato que: a) Utilizar-se, durante a realização das provas, de máquinas e/ou relógios de calcular, bem como de rádios gravadores, headphones, telefones celulares ou fontes de consulta de qualquer espécie; b) Ausentar-se da sala em que se realizam as provas levando consigo o caderno de questões e/ou o cartão de respostas; c) Recusar-se a entregar o caderno de questões e/ou o cartão de resposta quando terminar o tempo estabelecido. Observação: Recursos até terça-feira às 12 horas. Prova 1 16/02/2020 SIMULADO PC-DF CERTAS: ERRADAS: BRANCO: ________________________ TOTAL: 21/03/2021 POLÍCIA FEDERAL SIMULADO AGENTE / ESCRIVÃO-PF 1 • Cada um dos itens da prova objetiva vincula-se ao comando que o precede imediatamente. Em conformidade com o comando a que cada um deles esteja ligado, assinale, na Folha de Gabarito, para cada item: o campo indicado com a letra C, caso julgue o item CERTO; ou o campo indicado com a letra E, caso julgue o item ERRADO. A inexistência de marcação ou a marcação de ambos os campos não serão penalizadas, ou seja, não sofrerão pontuação negativa. Para as marcações adequadas, use a Folha de Gabarito, único registro válido para a correção da sua prova objetiva para inclusão no Ranking. • Nas questões formadas pela ordem de Situação hipotética: ... seguida de Assertiva(s): ..., as informações apresentadas como situação hipotética deverão ser analisadas como premissa(s) para o julgamento das assertivas propostas. • Nas questões que apreciarem conhecimentos de informática e(ou) tecnologia da informação, contanto que seja expressamente informado o oposto, entenda que todos os softwares citados estão em configuração-padrão e que inexiste restrições de proteção, de funcionamento e de uso no tocante aos softwares, arquivos, diretórios, recursos e equipamentos citados. • Potenciais espaços livres — apontados ou não pelo indicativo “Espaço livre” — que integrem esse caderno de provas poderão ser aproveitados na forma de rascunhos. PROVA OBJETIVA ALFACON — PF — Aplicação: 21/03/2021 Bloco I ALFACON — PCDF [Agente] — Aplicação: 20/12/2020 3 Segurança e educação Carlos Gomes A crônica policial de nossos jornais está repleta de notícias envolvendo jovens. A pergunta lógica é por quê? Porque jovens ainda na fase que seria a do idealismo, do sonho, do desejar ser passam ao imediatismo das drogas e do crime? O que aprenderam ou não aprenderam que os leva a este caminho? Não foram à escola? Muito se tem falado de segurança e de educação. Não quero colocar exclusivamente sobre os ombros de nossos mestres esta responsabilidade, mas a definição mais simples de educação não é: “Processo de desenvolvimento da capacidade física, intelectual e moral do ser humano?” O estamos fazendo? Educar ou desenvolver a capacidade física, intelectual, moral não significa preparar para a cidadania plena? De acordo com nossas leis, todo o cidadão, ao concluir a educação básica (o fundamental I e II mais o ensino médio) não deveria estar pronto para participar de todos os atos e deveres da sociedade? Quantos sabem executar as medidas básicas de socorro? Quantos sabem matemática financeira básica? O cálculo de juros para viver em um mundo financeiro? Quantos conhecem as leis básicas de seu país e o espírito destas leis, o que estas leis devem proteger? Quantos conhecem a base da vida saudável, dos meios preventivos em relação às epidemias que grassam em nossa sociedade, como a tuberculose, lepra, HPV, HIV e outras? Quantos estão aptos para o trabalho? E quantos têm a convicção nos princípios morais de nossa nação ou sequer sabem se existem? Quantos estão preparados para enfrentar os perigos do assédio sexual e moral? Quantos são preparados para viver na realidade do dia a dia da criminalidade, com suas tentações e assédio? Quantos são preparados para o exercício da cidadania? Quantos estão preparados para aceitar a diversidade de cor / raça / orientação sexual / política / comportamental / cultural etc.? Explicitando ainda mais, para evidenciar, nós criamos um sistema que não educa para vida real e queremos que os nossos jovens saibam viver em sociedade! Só nestas simples perguntas já se identifica uma profunda relação entre violência, educação e criminalidade: não educamos ninguém para ser criminoso, mas, também, não educamos para ser cidadão pleno, porém todos são ou foram alunos. Mesmo que não revolucionemos o nosso sistema educacional, a escola poderia e deveria se articular com as redes de Assistência Social, Conselhos Tutelares, Polícia Militar e Civil para criar um sistema de prevenção, para impedir que o jovem venha a se transformar em criminoso e que outro venha a ser vitimizado. A ação da escola na socialização e no acompanhamento dos jovens em situação de risco é a principal forma de prevenção da criminalidade e para isso ela deve ser efetiva, real, presente e ter meios! Coordenador do Observatório de Segurança Pública da Bahia 10 O “Porque” (ℓ. 3), como forma de justificativa, aparece com a grafia correta, mesmo que a oração seja interrogativa. Mantida tal intenção, se a grafia “Por que” fosse colocada, as normas gramaticais não seriam prejudicadas, mas a semântica da oração seria mudada. 11 O termo “os” (ℓ.5), tem sua remissão expressa em “jovens” (ℓ.3), e a isto justifica-se o uso da próclise: termos anafóricos também são palavras atrativas. Dessa forma, a ênclise jamais seria aceita nesse exemplo. 12 Em “muito se tem falado de segurança e de educação” (ℓ. 7), o verbo auxiliar ter deveria vir flexionado no plural, pois o sujeito é composto. 13 Os parônimos “mas” e “mais” (ℓ. 9) – não de forma obrigatória – poderiam ser evitados para que o texto ganhasse mais agili- dade na leitura, substituindo, por exemplo, o primeiro termo por “entretanto”. 14 O segundo “que” da linha 5 e o “que” da linha 22 recebem a mesma função sintática, ou seja, conjunção oracional. 15 Poder-se-ia substituir o termo “De acordo” (ℓ.13) por “Consoante”, já que expressam ideia de conformidade. 16 A oração “para evidenciar” (ℓ.32) aparece deslocada, o que sugere que o uso das vírgulas é obrigatório. ||Matriz_494_PREFSCSECB1|| CEBRASPE – PREFSCSE – Aplicação: 2019 • Cada um dos itens das provas objetivas está vinculado ao comando que imediatamente o antecede. De acordo com o comando a que cada um deles esteja vinculado, marque, na Folha de Respostas, para cada item: o campo designado com o código C, caso julgue o item CERTO; ou o campo designado com o código E, caso julgue o item ERRADO. A ausência de marcação ou a marcação de ambos os campos não serão apenadas, ou seja, não receberão pontuação negativa. Para as devidas marcações, use a Folha de Respostas, único documento válido para a correção das suas provas objetivas. • Caso haja item(ns) constituído(s) pela estrutura Situação hipotética: ... seguidade Assertiva: ..., os dados apresentados como situação hipotética deverão ser considerados premissa(s) para o julgamento da assertiva proposta. • Eventuais espaços livres — identificados ou não pela expressão “Espaço livre” — que constarem deste caderno de provas poderão ser utilizados para rascunho. CONHECIMENTOS BÁSICOS Quando se educa alguém ou se é educado por alguém,1 é preciso cautela para não nos contentarmos com as aparências, isto é, com a superficialidade. Vivemos hoje em um mundo marcado pela velocidade em várias situações e, em outras, por4 uma mera pressa. Uma vida apressada nos leva, em vários momentos, a ter formações apressadas, reflexões apressadas, ideias apressadas, e isso carrega um nível de superficialidade7 muito grande. Há várias pessoas que se contentam com as aparências: aparência em relação à própria imagem e aparência10 com relação àquilo que ostentam — a ostentação da propriedade, a “consumolatria”, o desespero para ser proprietário de coisas, de exibi-las, de viver algo que se13 aparenta, mas que, de fato, não se é. O pensador do século V, Agostinho — muitos o chamam de Santo Agostinho, um dos maiores filósofos e16 teólogos da história —, proferiu a seguinte frase: “Não sacia a fome quem lambe pão pintado”. Para se matar a fome, não basta lamber a figura de um pão, é preciso ir até ele.19 E quantos hoje não se contentam com um mundo superficial, em que se procura saciedade a partir daquilo que é mera imagem, mera representação, apenas uma simulação do22 que seria a realidade? A educação tem que nos tirar dessa superficialidade. Mario Sergio Cortella. Pensar bem nos faz bem! 5.ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2015, p. 20 (com adaptações). A respeito das ideias, dos sentidos e das propriedades linguísticas do texto precedente, julgue os itens que se seguem. 1 O texto critica a superficialidade com que o ensino é tratado nas escolas de educação básica atualmente. 2 Infere-se do texto que “formações apressadas, reflexões apressadas, ideias apressadas” (R. 6 e 7) são consequências negativas de uma vida apressada. 3 Segundo o texto, a educação deve levar as pessoas a não se contentarem com as aparências. 4 A frase de Santo Agostinho foi reproduzida no texto com o propósito de fazer referência à pobreza enfrentada pela população mundial no século V. 5 O texto trata a “velocidade em várias situações” (R.4) e a “mera pressa” (R.5) como circunstâncias distintas. 6 A supressão da vírgula empregada na linha 1 acarretaria incorreção ao texto. 7 A palavra ‘consumolatria’ (R.12) refere-se à idolatria ao consumo, conforme os sentidos do texto. 8 O sujeito da forma verbal ‘sacia’ (R.17) é a oração ‘quem lambe pão pintado’ (R.18). 9 A substituição de “se contentam” (R.20) por contentam-se manteria a correção gramatical do texto. 10 Com a pergunta formulada no quarto parágrafo do texto, o autor pretende desconstruir a ideia de que o mundo é superficial, argumentando que as pessoas em geral não aceitam essa condição. O professor que realmente ensina, quer dizer, que1 trabalha os conteúdos no quadro da rigorosidade do pensar certo, nega, como falsa, a fórmula farisaica do “faça o que eu mando, e não o que eu faço”. Quem pensa certo está cansado4 de saber que as palavras a que falta a corporeidade do exemplo pouco ou nada valem. Pensar certo é fazer certo. Que podem pensar alunos sérios de um professor que,7 há dois semestres, falava com quase ardor sobre a necessidade da luta pela autonomia das classes populares e hoje, dizendo que não mudou, faz o discurso pragmático contra os sonhos e10 pratica a transferência de saber do professor para o aluno? Não há pensar certo fora de uma prática testemunhal que o rediz em lugar de desdizê-lo. Não é possível ao professor13 pensar que pensa certo, mas, ao mesmo tempo, perguntar ao aluno se “sabe com quem está falando”. O clima de quem pensa certo é o de quem busca16 seriamente a segurança na argumentação, é o de quem, discordando do seu oponente, não tem por que contra ele ou contra ela nutrir uma raiva desmedida, bem maior, às vezes, do19 que a razão mesma da discordância. Paulo Freire. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. SP: Paz e Terra, 1996, p. 16 (com adaptações). Acerca das ideias, dos sentidos e das propriedades linguísticas do texto anterior, julgue os itens a seguir. 11 De acordo com o primeiro parágrafo do texto, quem pensa certo alinha suas ações e seu discurso. 12 O segundo parágrafo do texto apresenta um exemplo de professor que demonstra coerência entre sua prática e seu discurso independentemente do contexto histórico. 13 Conforme o último parágrafo do texto, o fato de se discordar de alguém em razão de pontos de vista distintos não deve ser motivo para o sentimento de raiva desmedida. 14 Na linha 1 do texto, o termo “que”, em suas duas ocorrências, retoma “O professor”. 15 A inserção de uma vírgula logo após “professor” (R.1) alteraria os sentidos originais do texto. 16 A substituição de “a que” (R.5) por onde manteria a correção gramatical e os sentidos originais do texto. 17 A forma verbal “há” (R.8) poderia ser substituída por fazem, sem prejuízo da correção gramatical do texto. 18 A expressão ‘faça o que eu mando, e não o que eu faço’ (R. 3 e 4) apresenta uma oposição de ideias. 19 A correção gramatical do texto seria mantida caso a expressão “por que” (R.18) fosse substituída por porque. 20 A retirada do acento indicativo de crase em “às vezes” (R.19) não comprometeria a correção gramatical do texto. A respeito das ideias, dos sentidos e das propriedades linguísticas do texto precedente, julgue o item que se segue. 17 A palavra ‘consumolatria’ (ℓ.12) refere-se à idolatria ao consumo, conforme os sentidos do texto. 18 O sujeito da forma verbal ‘sacia’ (ℓ. 17) é a oração ‘quem lambe pão pintado’ (ℓ. 18). 19 A supressão da vírgula empregada na linha 1 acarretaria incorreção ao texto. 20 A frase de Santo Agostinho foi reproduzida no texto com o propósito de fazer referência à pobreza enfrentada pela população mundial no século V. 21 Segundo o texto, a educação deve levar as pessoas a não se contentarem com as aparências. 22 O texto critica a superficialidade com que o ensino é tratado nas escolas de educação básica atualmente. 1 4 7 10 13 16 19 22 25 28 31 34 37 40 43 46 ALFACON — PCDF [Agente] — Aplicação: 20/12/2020 3 Segurança e educação Carlos Gomes A crônica policial de nossos jornais está repleta de notícias envolvendo jovens. A pergunta lógica é por quê? Porque jovens ainda na fase que seria a do idealismo, do sonho, do desejar ser passam ao imediatismo das drogas e do crime? O que aprenderam ou não aprenderam que os leva a este caminho? Não foram à escola? Muito se tem falado de segurança e de educação. Não quero colocar exclusivamente sobre os ombros de nossos mestres esta responsabilidade, mas a definição mais simples de educação não é: “Processo de desenvolvimento da capacidade física, intelectual e moral do ser humano?” O estamos fazendo? Educar ou desenvolver a capacidade física, intelectual, moral não significa preparar para a cidadania plena? De acordo com nossas leis, todo o cidadão, ao concluir a educação básica (o fundamental I e II mais o ensino médio) não deveria estar pronto para participar de todos os atos e deveres da sociedade? Quantos sabem executar as medidas básicas de socorro? Quantos sabem matemática financeira básica? O cálculo de juros para viver em um mundo financeiro? Quantos conhecem as leis básicas de seu país e o espírito destas leis, o que estas leis devem proteger? Quantos conhecem a base da vida saudável, dos meios preventivos em relação às epidemias que grassam em nossa sociedade, como a tuberculose, lepra, HPV, HIV e outras? Quantos estão aptos para o trabalho? E quantos têm a convicção nos princípios morais de nossa nação ou sequer sabem se existem? Quantos estão preparados para enfrentaros perigos do assédio sexual e moral? Quantos são preparados para viver na realidade do dia a dia da criminalidade, com suas tentações e assédio? Quantos são preparados para o exercício da cidadania? Quantos estão preparados para aceitar a diversidade de cor / raça / orientação sexual / política / comportamental / cultural etc.? Explicitando ainda mais, para evidenciar, nós criamos um sistema que não educa para vida real e queremos que os nossos jovens saibam viver em sociedade! Só nestas simples perguntas já se identifica uma profunda relação entre violência, educação e criminalidade: não educamos ninguém para ser criminoso, mas, também, não educamos para ser cidadão pleno, porém todos são ou foram alunos. Mesmo que não revolucionemos o nosso sistema educacional, a escola poderia e deveria se articular com as redes de Assistência Social, Conselhos Tutelares, Polícia Militar e Civil para criar um sistema de prevenção, para impedir que o jovem venha a se transformar em criminoso e que outro venha a ser vitimizado. A ação da escola na socialização e no acompanhamento dos jovens em situação de risco é a principal forma de prevenção da criminalidade e para isso ela deve ser efetiva, real, presente e ter meios! Coordenador do Observatório de Segurança Pública da Bahia 10 O “Porque” (ℓ. 3), como forma de justificativa, aparece com a grafia correta, mesmo que a oração seja interrogativa. Mantida tal intenção, se a grafia “Por que” fosse colocada, as normas gramaticais não seriam prejudicadas, mas a semântica da oração seria mudada. 11 O termo “os” (ℓ.5), tem sua remissão expressa em “jovens” (ℓ.3), e a isto justifica-se o uso da próclise: termos anafóricos também são palavras atrativas. Dessa forma, a ênclise jamais seria aceita nesse exemplo. 12 Em “muito se tem falado de segurança e de educação” (ℓ. 7), o verbo auxiliar ter deveria vir flexionado no plural, pois o sujeito é composto. 13 Os parônimos “mas” e “mais” (ℓ. 9) – não de forma obrigatória – poderiam ser evitados para que o texto ganhasse mais agili- dade na leitura, substituindo, por exemplo, o primeiro termo por “entretanto”. 14 O segundo “que” da linha 5 e o “que” da linha 22 recebem a mesma função sintática, ou seja, conjunção oracional. 15 Poder-se-ia substituir o termo “De acordo” (ℓ.13) por “Consoante”, já que expressam ideia de conformidade. 16 A oração “para evidenciar” (ℓ.32) aparece deslocada, o que sugere que o uso das vírgulas é obrigatório. ||Matriz_494_PREFSCSECB1|| CEBRASPE – PREFSCSE – Aplicação: 2019 • Cada um dos itens das provas objetivas está vinculado ao comando que imediatamente o antecede. De acordo com o comando a que cada um deles esteja vinculado, marque, na Folha de Respostas, para cada item: o campo designado com o código C, caso julgue o item CERTO; ou o campo designado com o código E, caso julgue o item ERRADO. A ausência de marcação ou a marcação de ambos os campos não serão apenadas, ou seja, não receberão pontuação negativa. Para as devidas marcações, use a Folha de Respostas, único documento válido para a correção das suas provas objetivas. • Caso haja item(ns) constituído(s) pela estrutura Situação hipotética: ... seguida de Assertiva: ..., os dados apresentados como situação hipotética deverão ser considerados premissa(s) para o julgamento da assertiva proposta. • Eventuais espaços livres — identificados ou não pela expressão “Espaço livre” — que constarem deste caderno de provas poderão ser utilizados para rascunho. CONHECIMENTOS BÁSICOS Quando se educa alguém ou se é educado por alguém,1 é preciso cautela para não nos contentarmos com as aparências, isto é, com a superficialidade. Vivemos hoje em um mundo marcado pela velocidade em várias situações e, em outras, por4 uma mera pressa. Uma vida apressada nos leva, em vários momentos, a ter formações apressadas, reflexões apressadas, ideias apressadas, e isso carrega um nível de superficialidade7 muito grande. Há várias pessoas que se contentam com as aparências: aparência em relação à própria imagem e aparência10 com relação àquilo que ostentam — a ostentação da propriedade, a “consumolatria”, o desespero para ser proprietário de coisas, de exibi-las, de viver algo que se13 aparenta, mas que, de fato, não se é. O pensador do século V, Agostinho — muitos o chamam de Santo Agostinho, um dos maiores filósofos e16 teólogos da história —, proferiu a seguinte frase: “Não sacia a fome quem lambe pão pintado”. Para se matar a fome, não basta lamber a figura de um pão, é preciso ir até ele.19 E quantos hoje não se contentam com um mundo superficial, em que se procura saciedade a partir daquilo que é mera imagem, mera representação, apenas uma simulação do22 que seria a realidade? A educação tem que nos tirar dessa superficialidade. Mario Sergio Cortella. Pensar bem nos faz bem! 5.ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2015, p. 20 (com adaptações). A respeito das ideias, dos sentidos e das propriedades linguísticas do texto precedente, julgue os itens que se seguem. 1 O texto critica a superficialidade com que o ensino é tratado nas escolas de educação básica atualmente. 2 Infere-se do texto que “formações apressadas, reflexões apressadas, ideias apressadas” (R. 6 e 7) são consequências negativas de uma vida apressada. 3 Segundo o texto, a educação deve levar as pessoas a não se contentarem com as aparências. 4 A frase de Santo Agostinho foi reproduzida no texto com o propósito de fazer referência à pobreza enfrentada pela população mundial no século V. 5 O texto trata a “velocidade em várias situações” (R.4) e a “mera pressa” (R.5) como circunstâncias distintas. 6 A supressão da vírgula empregada na linha 1 acarretaria incorreção ao texto. 7 A palavra ‘consumolatria’ (R.12) refere-se à idolatria ao consumo, conforme os sentidos do texto. 8 O sujeito da forma verbal ‘sacia’ (R.17) é a oração ‘quem lambe pão pintado’ (R.18). 9 A substituição de “se contentam” (R.20) por contentam-se manteria a correção gramatical do texto. 10 Com a pergunta formulada no quarto parágrafo do texto, o autor pretende desconstruir a ideia de que o mundo é superficial, argumentando que as pessoas em geral não aceitam essa condição. O professor que realmente ensina, quer dizer, que1 trabalha os conteúdos no quadro da rigorosidade do pensar certo, nega, como falsa, a fórmula farisaica do “faça o que eu mando, e não o que eu faço”. Quem pensa certo está cansado4 de saber que as palavras a que falta a corporeidade do exemplo pouco ou nada valem. Pensar certo é fazer certo. Que podem pensar alunos sérios de um professor que,7 há dois semestres, falava com quase ardor sobre a necessidade da luta pela autonomia das classes populares e hoje, dizendo que não mudou, faz o discurso pragmático contra os sonhos e10 pratica a transferência de saber do professor para o aluno? Não há pensar certo fora de uma prática testemunhal que o rediz em lugar de desdizê-lo. Não é possível ao professor13 pensar que pensa certo, mas, ao mesmo tempo, perguntar ao aluno se “sabe com quem está falando”. O clima de quem pensa certo é o de quem busca16 seriamente a segurança na argumentação, é o de quem, discordando do seu oponente, não tem por que contra ele ou contra ela nutrir uma raiva desmedida, bem maior, às vezes, do19 que a razão mesma da discordância. Paulo Freire. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. SP: Paz e Terra, 1996, p. 16 (com adaptações). Acerca das ideias, dos sentidos e das propriedades linguísticas do texto anterior, julgue os itens a seguir. 11 De acordo com o primeiro parágrafo do texto, quem pensa certo alinha suas ações e seu discurso. 12 O segundo parágrafo do texto apresenta um exemplo de professor que demonstra coerência entre sua prática e seu discurso independentemente do contexto histórico. 13 Conforme o último parágrafo do texto, o fato de se discordar de alguém em razão de pontos de vista distintos não deve ser motivopara o sentimento de raiva desmedida. 14 Na linha 1 do texto, o termo “que”, em suas duas ocorrências, retoma “O professor”. 15 A inserção de uma vírgula logo após “professor” (R.1) alteraria os sentidos originais do texto. 16 A substituição de “a que” (R.5) por onde manteria a correção gramatical e os sentidos originais do texto. 17 A forma verbal “há” (R.8) poderia ser substituída por fazem, sem prejuízo da correção gramatical do texto. 18 A expressão ‘faça o que eu mando, e não o que eu faço’ (R. 3 e 4) apresenta uma oposição de ideias. 19 A correção gramatical do texto seria mantida caso a expressão “por que” (R.18) fosse substituída por porque. 20 A retirada do acento indicativo de crase em “às vezes” (R.19) não comprometeria a correção gramatical do texto. A respeito das ideias, dos sentidos e das propriedades linguísticas do texto precedente, julgue o item que se segue. 17 A palavra ‘consumolatria’ (ℓ.12) refere-se à idolatria ao consumo, conforme os sentidos do texto. 18 O sujeito da forma verbal ‘sacia’ (ℓ. 17) é a oração ‘quem lambe pão pintado’ (ℓ. 18). 19 A supressão da vírgula empregada na linha 1 acarretaria incorreção ao texto. 20 A frase de Santo Agostinho foi reproduzida no texto com o propósito de fazer referência à pobreza enfrentada pela população mundial no século V. 21 Segundo o texto, a educação deve levar as pessoas a não se contentarem com as aparências. 22 O texto critica a superficialidade com que o ensino é tratado nas escolas de educação básica atualmente. 1 4 7 10 13 16 19 22 25 28 31 34 37 40 43 46 1 O “Porque” (ℓ. 3), como forma de justificativa, aparece com a grafia correta, mesmo que a oração seja interrogativa. Mantida tal intenção, se a grafia “Por que” fosse colocada, as normas gramaticais não seriam prejudicadas, mas a semântica da oração seria mudada. 2 O termo “os” (ℓ.5), tem sua remissão expressa em “jovens” (ℓ.3), e a isto justifica-se o uso da próclise: termos anafóricos também são palavras atrativas. Dessa forma, a ênclise jamais seria aceita nesse exemplo. 3 Em “muito se tem falado de segurança e de educação” (ℓ. 7), o verbo auxiliar ter deveria vir flexionado no plural, pois o sujeito é composto. 4 Os parônimos “mas” e “mais” (ℓ. 9) – não de forma obrigatória – poderiam ser evitados para que o texto ganhasse mais agili- dade na leitura, substituindo, por exemplo, o primeiro termo por “entretanto”. 5 O segundo “que” da linha 5 e o “que” da linha 22 recebem a mesma função sintática, ou seja, conjunção oracional. 6 Poder-se-ia substituir o termo “De acordo com” (ℓ.13) por “Consoante”, já que expressam ideia de conformidade. 7 A oração “para evidenciar” (ℓ.32) aparece deslocada, o que sugere que o uso das vírgulas é obrigatório. 2 ALFACON — PF — Aplicação: 21/03/2021 CESPE | CEBRASPE – PRF – Aplicação: 2019 • Cada um dos itens da prova objetiva está vinculado ao comando que imediatamente o antecede. De acordo com o comando a que cada um deles esteja vinculado, marque, na Folha de Respostas, para cada item: o campo designado com o código C, caso julgue o item CERTO; ou o campo designado com o código E, caso julgue o item ERRADO. A ausência de marcação ou a marcação de ambos os campos não serão apenadas, ou seja, não receberão pontuação negativa. Para as devidas marcações, use a Folha de Respostas, único documento válido para a correção da sua prova objetiva. • No(s) item(ns) constituído(s) pela estrutura Situação hipotética: ... seguida de Assertiva: ..., os dados apresentados como situação hipotética deverão ser considerados premissa(s) para o julgamento da assertiva proposta. • Eventuais espaços livres — identificados ou não pela expressão “Espaço livre” — que constarem deste caderno de provas poderão ser utilizados para anotações, rascunhos etc. -- PROVA OBJETIVA -- T ¦ E X T O BLOCO I \t1 4 7 10 13 16 19 22 25 28 31 34 A vida humana só viceja sob algum tipo de luz, de preferência a do sol, tão óbvia quanto essencial. Somos animais diurnos, por mais que boêmios da pá virada e vampiros em geral discordem dessa afirmativa. Poucas vezes a gente pensa nisso, do mesmo jeito que devem ser poucas as pessoas que acordam se sentindo primatas, mamíferos ou terráqueos, outros rótulos que nos cabem por força da natureza das coisas. A humanidade continua se aperfeiçoando na arte de afastar as trevas noturnas de todo hábitat humano. Luz soa para muitos como sinônimo de civilização, e pode-se observar do espaço o mapa das desigualdades econômicas mundiais desenhado na banda noturna do planeta. A parcela ocidental do hemisfério norte é, de longe, a mais iluminada. Dispor de tanta luz assim, porém, tem um custo ambiental muito alto, avisam os cientistas. Nos humanos, o excesso de luz urbana que se infiltra no ambiente no qual dormimos pode reduzir drasticamente os níveis de melatonina, que regula o nosso ciclo de sono-vigília. Mesmo assim, sinto uma alegria quase infantil quando vejo se acenderem as luzes da cidade. E repito para mim mesmo a pergunta que me faço desde que me conheço por gente: quem é o responsável por acender as luzes da cidade? O mais plausível é imaginar que essa tarefa caiba a sensores fotoelétricos espalhados pelos bairros. Mas e antes dos sensores, como é que se fazia? Imagino que algum funcionário trepava na antena mais alta no topo do maior arranha-céu e, ao constatar a falência da luz solar, acionava um interruptor, e a cidade toda se iluminava. Não consigo pensar em um cargo público mais empolgante que o desse homem. Claro que o cargo, se existia, já foi extinto, e o homem da luz já deve ter se transferido para o mundo das trevas eternas. Reinaldo Moraes. “Luz! Mais luz”. Internet: <www.nexojornal.com.br> (com adaptações). No que se refere aos sentidos e às construções linguísticas do texto precedente, julgue os itens a seguir. 1 A forma verbal “viceja” (ℓ.1) poderia ser substituída por germina, sem prejuízo da coerência e da correção gramatical do trecho. 2 Infere-se do primeiro parágrafo do texto que “boêmios da pá virada e vampiros” diferem biologicamente dos seres humanos em geral, os quais tendem a desempenhar a maior parte de suas atividades durante a manhã e a tarde. 3 A correção gramatical do texto seria mantida caso o pronome “se”, em “se sentindo” (ℓ.6), fosse deslocado para imediatamente após a forma verbal “sentindo”, da seguinte maneira: sentindo-se. 4 A correção gramatical e os sentidos do texto seriam mantidos caso se suprimisse o trecho “é que”, em “como é que se fazia” (ℓ.27). 5 Sem prejuízo da correção gramatical e dos sentidos do texto, o primeiro período do terceiro parágrafo poderia ser assim reescrito: Contudo, os cientistas avisam que ter tanta luz à nosso dispor custa muito caro ao meio ambiente. 6 A correção gramatical do texto seria mantida, mas seu sentido seria alterado, caso o trecho “que se infiltra no ambiente no qual dormimos” (ℓ. 18 e 19) fosse isolado por vírgulas. 7 A correção gramatical e os sentidos do texto seriam mantidos caso a forma verbal “existia” (ℓ.34) fosse substituída por existisse. 8 A substituição da locução “a cidade toda” (ℓ.30) por toda cidade preservaria os sentidos e a correção gramatical do período. 9 É correto inferir do trecho “o homem da luz já deve ter se transferido para o mundo das trevas eternas” (ℓ. 34 e 35) que provavelmente o funcionário responsável pelo acionamento da iluminação urbana já morreu. \t/1 4 7 10 13 16 19 22 25 As atividades pertinentes ao trabalho relacionam-se intrinsecamente com a satisfação das necessidades dos seres humanos — alimentar-se, proteger-se do frio e do calor, ter o que calçar etc. Estas colocam os homens em uma relação de dependência com a natureza, pois no mundo natural estão os elementos que serão utilizados para atendê-las. Se prestarmos atenção à nossa volta, perceberemos que quase tudo que vemos existe em razãode atividades do trabalho humano. Os processos de produção dos objetos que nos cercam movimentam relações diversas entre os indivíduos, assim como a organização do trabalho alterou-se bastante entre diferentes sociedades e momentos da história. De acordo com o cientista social norte-americano Marshall Sahlins, nas sociedades tribais, o trabalho geralmente não tem a mesma concepção que vigora nas sociedades industrializadas. Naquelas, o trabalho está integrado a outras dimensões da sociabilidade — festas, ritos, artes, mitos etc. —, não representando, assim, um mundo à parte. Nas sociedades tribais, o trabalho está em tudo, e praticamente todos trabalham. Sahlins propôs que tais sociedades fossem conhecidas como “sociedades de abundância” ou “sociedades do lazer”, pelo fato de que nelas a satisfação das necessidades básicas sociais e materiais se dá plenamente. Thiago de Mello. Trabalho. Internet: <educacao.globo.com> (com adaptações). Julgue os seguintes itens, a respeito das ideias e das construções linguísticas do texto apresentado. 8 Conclui-se do texto que, devido à abundância de recursos, nas sociedades tribais os indivíduos não têm necessidade de separar as práticas laborais das outras atividades sociais. 9 No trecho “Os processos de produção dos objetos que nos cercam movimentam relações diversas entre os indivíduos” (ℓ.10 a 12), o sujeito da forma verbal “cercam” é “Os processos de produção dos objetos”. 10 As formas pronominais “Estas” (ℓ.4) e “las” (ℓ.7) referem-se a “necessidades dos seres humanos” (ℓ. 2-3). 11 A locução “em razão de” (ℓ.9) expressa uma ideia de causa. 12 Caso o advérbio “praticamente” (ℓ.23) fosse isolado por vírgulas, a correção gramatical do trecho seria alterada. 13 Seriam mantidos os sentidos do texto caso o primeiro período do segundo parágrafo fosse assim reescrito: Quando presta- mos atenção a nossa volta, percebemos que quase tudo que vemos existe pelas atividades do trabalho humano. 14 Com o emprego da expressão “assim como” (ℓ.12), estabele- ce-se uma relação de comparação entre ideias expressas no período. 2 ALFACON — PF — Aplicação: 17/01/2021 “Desprezo o que dizes, mas defenderei até a morte o teu direito a dizê-lo.” É com essa afirmação atribuída a Voltaire, filósofo do iluminismo francês, que Nigel Warburton principia o seu ensaio sobre liberdade de expressão. A liberdade de expressão — entendida em sentido amplo, em que se incluem a palavra escrita, as peças teatrais, os filmes, os vídeos, as fotografias, os cartuns, as pinturas, entre outros — é um direito consagrado no artigo 19.º da Declaração Universal dos Direitos do Homem, de 1948. A liberdade de expressão é particularmente valiosa em uma sociedade democrática, ao ponto de haver quem sustente que, na ausência de uma ampla liberdade de expressão, nenhum governo seria de todo legítimo e não deveria ser denominado democrático. Essa é a perspectiva defendida por Ronald Dworkin, para quem “A livre expressão é uma das condições de um governo legítimo. As leis e políticas não são legítimas a menos que tenham sido adotadas por meio de um processo democrático, e um processo não é democrático se o governo impediu alguém de exprimir as suas convicções acerca de quais devem ser essas leis e políticas”. Desde os alvores da democracia ateniense, são sobejamente conhecidas as suas relações com a argumentação e a retórica. Porém, tal como a retórica e a argumentação podem ser postas ao serviço da mentira e da manipulação, também em relação à liberdade de expressão se coloca a questão dos seus limites. Internet: <https://agora-m.blogs.sapo.pt> (com adaptações). Acerca das ideias, dos sentidos e dos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item seguinte. 5 No texto, sugere-se que a liberdade de expressão pode ser usada em favor da mentira e da manipulação. Gabarito: Correto Comentário: No último parágrafo do texto de apresentam as seguintes ideias: “Desde os alvores da democracia ateniense, são sobejamente conhecidas as suas relações com a argumentação e a retórica. Porém, tal como a retórica e a argumentação podem ser postas ao serviço da mentira e da manipulação, também em relação à liberdade de expressão se coloca a questão dos seus limites.”. A expressão “tal como” é uma conjunção subordinativa comparati- vas, no texto, está estabelecendo uma comparação entre “retórica e argumentação” que pode ser posta a “serviço da mentira e manipu- lação” com esta possibilidade “também” pode acontecer em relação à “liberdade de expressão”. O termo “também” é uma palavra denotativa com sentido de inclusão. O termo “podem” garante um sentido de possibilidade, isto não significa que sempre foi ou será assim, mas que pode ser de tal forma. Quando o texto diz “se coloca a questão dos seus limites” entende-se que a “liberdade de expres- são” tem limites, tal como a “argumentação e a retórica”. A expres- são “ser postas ao serviço” e “usada em favor” são equivalentes, tem sentido de favorável, em prol, em benefício, serventia, proveito. Portanto, está correto o que sugere o enunciado. Acerca das ideias, dos sentidos e dos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item seguinte. 6 O terceiro parágrafo do texto é essencialmente descritivo, porque caracteriza a liberdade de expressão. Gabarito: Errado Comentário: O terceiro parágrafo do texto é: “Desde os alvores da democracia ateniense, são sobejamente conhecidas as suas relações com a argumentação e a retórica. Porém, tal como a retórica e a argumentação podem ser postas ao serviço da mentira e da manipulação, também em relação à liberdade de expressão se coloca a questão dos seus limites.”. Um texto descritivo é aquele em que predominam a descrição de algo ou alguém com riqueza de detalhes, a intenção é que o texto crie no interlocutor uma imagem, personificação de acordo com a descrição. No parágrafo em análise não se tem uma descrição da liberdade de expressão, mas sim, há uma marcação temporal (retomando a retórica e argumentação) apresentando ideias, argumentação e levantamento de hipótese, o que são características do texto dissertativo argumentativo. Portanto, o item está incorreto. Acerca das ideias, dos sentidos e dos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item seguinte. 7 Segundo Ronald Dworkin, a ampla liberdade de expressão subjaz à existência de um governo legítimo e democrático. Gabarito: Correto Comentário: No texto o pensador Ronald Dworkin é citado no trecho que diz: “Essa é a perspectiva defendida por Ronald Dworkin, para quem ‘A livre expressão é uma das condições de um governo legítimo. As leis e políticas não são legítimas a menos que tenham sido adotadas por meio de um processo democrático, e um processo não é democrático se o governo impediu alguém de exprimir as suas convicções acerca de quais devem ser essas leis e políticas’.”. É possível compreender através do trecho que para Dworkin é necessário, imprescindível, importante que a livre expressão exista para os governos serem considerados legítimos e democráticos. Ou seja, a legitimidade e a democracia sustentam-se na liberdade de expressão, elas são viabilizadas por esta liberda- de, estão submetidas a ela. Quando utiliza o termo “condições” no texto o autor indica que a “livre expressão” é uma exigência, requi- sito, uma base, para a democracia e legitimidade de um governo. O termo subjaz foi utilizado no enunciado com sentido figurado, conotativo. O termo subjaz vem do verbo subjazer, que indica o que está debaixo, ou ainda existir sem se manifestar ou aparentar, está implícito, pode também significar o que submete, subordina. No caso do enunciado é possível compreender que “a ampla liberdade de expressão” é a base, subordina, sustenta (subjaz) “a existência de um governo legítimo e democrático”, concordando assim com as ideias apresentadas no texto. Portanto, o item está correto. Acerca das ideias, dos sentidose dos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item seguinte. 8 A correção gramatical e a coerência do texto seriam mantidas caso fosse inserida a expressão por isso, isolada por vírgulas, entre as palavras “e” e “não”, na linha 13 — e, por isso, não. Gabarito: Correto Comentário: O trecho original do texto apresenta que: “[...] na ausência de uma ampla liberdade de expressão, nenhum governo seria de todo legítimo e não deveria ser denominado democrático.”. A proposta de substituição do enunciado é: “[...] na ausência de uma ampla liberdade de expressão, nenhum governo seria de todo legítimo e, por isso, não deveria ser denominado democrático.”. O termo “por isso” é uma conjunção coordenativa conclusiva. As conjunções são palavras invariáveis que ligam orações ou palavras. Neste caso, “por isso” apresenta uma ideia de conclusão, de finali- 10 13 16 19 22 25 1 4 7 Acerca das ideias, dos sentidos e dos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item seguinte. 15 No texto, sugere-se que a liberdade de expressão pode ser usada em favor da mentira e da manipulação. 16 O terceiro parágrafo do texto é essencialmente descritivo, porque caracteriza a liberdade de expressão. 17 Segundo Ronald Dworkin, a ampla liberdade de expressão subjaz à existência de um governo legítimo e democrático. 18 A correção gramatical e a coerência do texto seriam mantidas caso fosse inserida a expressão por isso, isolada por vírgulas, entre as palavras “e” e “não”, na linha 13 — e, por isso, não. O corpo dos condenados 2 ALFACON — PF ESCRIVÃO — 10/01/2021 O corpo dos condenados O afrouxamento da severidade penal no decorrer dos últimos séculos é um fenômeno bem conhecido dos historiadores do direito. Entretanto, foi visto, durante muito tempo, de forma geral, como se fosse fenômeno quantitativo: menos sofrimento, mais suavidade, mais respeito e “humanidade”. Na verdade, tais modificações se fazem concomitantes ao deslocamento do objeto da ação punitiva. Redução de intensidade? Talvez. Mudança de objetivo, certamente. Se não é mais ao corpo que se dirige a punição, em suas formas mais duras, sobre o que, então, se exerce? A resposta dos teóricos — daqueles que abriram, por volta de 1780, o período que ainda não se encerrou — é simples, quase evidente. Dir-se-ia inscrita na própria indagação. Pois não é mais o corpo, é a alma. À expiação que tripudia sobre o corpo deve suceder um castigo que atue, profundamente, sobre o coração, o intelecto, a vontade, as disposições. Mably formulou o princípio decisivo: “Que o castigo, se assim posso exprimir, fira mais a alma do que o corpo”. Momento importante. O corpo e o sangue, velhos partidários do fausto punitivo, são substituídos. Novo personagem entra em cena, mascarado. Terminada uma tragédia, começa a comédia, com sombrias silhuetas, vozes sem rosto, entidades impalpáveis. O aparato da justiça punitiva tem que ater-se, agora, a esta nova realidade, realidade incorpórea. Pura informação teórica, repelida pela prática penal? Seria superficialidade afirmá-lo. A verdade é que punir, atualmente, não é apenas converter uma alma. Entretanto, o princípio de Mably não permaneceu como um piedoso voto. Por toda a moderna história da penalidade, é possível seguir-lhe os efeitos. Fonte: Vigiar e Punir, Foucault 14 De acordo com o texto, as mudanças da inflexibilidade penal são sincrônicas no que se refere ao deslocamento do objeto da ação punitiva. 15 Na linha 10, o verbo “dirige” está no singular porque concorda com o pronome relativo “que” o qual recupera o termo “corpo”. 16 Os termos “bem”(l.2), “muito”(l.3), “menos”(l.5), “mais”(l.5) desempenham a mesma função sintática. 17 A palavra “que” na linha 19 poderia ser suprimida sem que ocorra incorreção gramatical ou mudança do sentido original do texto. 18 No trecho (l.26-l.27): “O aparato da justiça punitiva tem que ater-se, agora, a esta nova realidade, realidade incorpórea”, a construção “que ater-se, agora, a esta nova realidade, realidade incorpórea” exerce a função de complemento do verbo “tem” (l.26) 19 Na linha 29, o pronome oblíquo em “afirmá-lo” tem como referente “o aparato da justiça” na linha 26. 20 Na linha 33, o pronome oblíquo em “Por toda a moderna história da penalidade, é possível seguir-lhe os efeitos” completa o sentido do verbo. A legislação trabalhista brasileira está perto de dar um passo rumo à modernização em pelo menos uma das frentes de contratação de mão de obra. Trata-se da terceirização. O sistema avançou em todo o mundo nos últimos anos, mas, no Brasil, tem alimentando polêmica entre trabalhadores, empresários e magistrados, além de ajudar a entulhar os escaninhos da Justiça do Trabalho. A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados vai votar o relatório ao Projeto de lei nº 4.330/04, que regulamenta essa modalidade de contratação. Já não era sem tempo. Rejeitada por lideranças sindicais, que temem sofrer enfraquecimento de sua base com ampliação das empresas de terceirização, a matéria vem tramitando com grande dificuldade no Congresso. O resultado é que a realidade acabou atropelando a legislação ou a falta dela. A sofisticação dos processos de produção, a necessidade de manter o foco no coração do negócio e de buscar ganhos de escala forçou as empresas a reduzir a verticalização. (Avanço nas relações de trabalho, Editorial, Correio Braziliense, 13/8/2012) Julgue os itens quanto à semântica e aos aspectos gramaticais. 21 O emprego do sinal indicativo de crase em “rumo à moder- nização” (l.2) justifica-se porque a palavra “passo” exige complemento antecedido pela preposição “a” e “moderniza- ção” admite artigo definido. 22 Confere-se mais formalidade ao texto ao se substituir a palavra “entulhar" (l.7) por atolar. 23 O emprego de vírgula antes de “que regulamenta” (l.11) justi- fica-se para isolar oração subsequente de natureza restritiva. 24 Depreende-se das informações do texto que o termo “verti- calização”(l.22) refere-se ao processo de contratação direta de funcionários pelas empresas. 1 4 7 10 13 16 19 22 25 28 31 1 4 7 10 13 16 19 3 ALFACON — PF — Aplicação: 21/03/2021 2 ALFACON — PF ESCRIVÃO — 10/01/2021 O corpo dos condenados O afrouxamento da severidade penal no decorrer dos últimos séculos é um fenômeno bem conhecido dos historiadores do direito. Entretanto, foi visto, durante muito tempo, de forma geral, como se fosse fenômeno quantitativo: menos sofrimento, mais suavidade, mais respeito e “humanidade”. Na verdade, tais modificações se fazem concomitantes ao deslocamento do objeto da ação punitiva. Redução de intensidade? Talvez. Mudança de objetivo, certamente. Se não é mais ao corpo que se dirige a punição, em suas formas mais duras, sobre o que, então, se exerce? A resposta dos teóricos — daqueles que abriram, por volta de 1780, o período que ainda não se encerrou — é simples, quase evidente. Dir-se-ia inscrita na própria indagação. Pois não é mais o corpo, é a alma. À expiação que tripudia sobre o corpo deve suceder um castigo que atue, profundamente, sobre o coração, o intelecto, a vontade, as disposições. Mably formulou o princípio decisivo: “Que o castigo, se assim posso exprimir, fira mais a alma do que o corpo”. Momento importante. O corpo e o sangue, velhos partidários do fausto punitivo, são substituídos. Novo personagem entra em cena, mascarado. Terminada uma tragédia, começa a comédia, com sombrias silhuetas, vozes sem rosto, entidades impalpáveis. O aparato da justiça punitiva tem que ater-se, agora, a esta nova realidade, realidade incorpórea. Pura informação teórica, repelida pela prática penal? Seria superficialidade afirmá-lo. A verdade é que punir, atualmente, não é apenas converter uma alma. Entretanto, o princípio de Mably não permaneceu como um piedoso voto. Por toda a moderna história da penalidade,é possível seguir-lhe os efeitos. Fonte: Vigiar e Punir, Foucault 14 De acordo com o texto, as mudanças da inflexibilidade penal são sincrônicas no que se refere ao deslocamento do objeto da ação punitiva. 15 Na linha 10, o verbo “dirige” está no singular porque concorda com o pronome relativo “que” o qual recupera o termo “corpo”. 16 Os termos “bem”(l.2), “muito”(l.3), “menos”(l.5), “mais”(l.5) desempenham a mesma função sintática. 17 A palavra “que” na linha 19 poderia ser suprimida sem que ocorra incorreção gramatical ou mudança do sentido original do texto. 18 No trecho (l.26-l.27): “O aparato da justiça punitiva tem que ater-se, agora, a esta nova realidade, realidade incorpórea”, a construção “que ater-se, agora, a esta nova realidade, realidade incorpórea” exerce a função de complemento do verbo “tem” (l.26) 19 Na linha 29, o pronome oblíquo em “afirmá-lo” tem como referente “o aparato da justiça” na linha 26. 20 Na linha 33, o pronome oblíquo em “Por toda a moderna história da penalidade, é possível seguir-lhe os efeitos” completa o sentido do verbo. A legislação trabalhista brasileira está perto de dar um passo rumo à modernização em pelo menos uma das frentes de contratação de mão de obra. Trata-se da terceirização. O sistema avançou em todo o mundo nos últimos anos, mas, no Brasil, tem alimentando polêmica entre trabalhadores, empresários e magistrados, além de ajudar a entulhar os escaninhos da Justiça do Trabalho. A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados vai votar o relatório ao Projeto de lei nº 4.330/04, que regulamenta essa modalidade de contratação. Já não era sem tempo. Rejeitada por lideranças sindicais, que temem sofrer enfraquecimento de sua base com ampliação das empresas de terceirização, a matéria vem tramitando com grande dificuldade no Congresso. O resultado é que a realidade acabou atropelando a legislação ou a falta dela. A sofisticação dos processos de produção, a necessidade de manter o foco no coração do negócio e de buscar ganhos de escala forçou as empresas a reduzir a verticalização. (Avanço nas relações de trabalho, Editorial, Correio Braziliense, 13/8/2012) Julgue os itens quanto à semântica e aos aspectos gramaticais. 21 O emprego do sinal indicativo de crase em “rumo à moder- nização” (l.2) justifica-se porque a palavra “passo” exige complemento antecedido pela preposição “a” e “moderniza- ção” admite artigo definido. 22 Confere-se mais formalidade ao texto ao se substituir a palavra “entulhar" (l.7) por atolar. 23 O emprego de vírgula antes de “que regulamenta” (l.11) justi- fica-se para isolar oração subsequente de natureza restritiva. 24 Depreende-se das informações do texto que o termo “verti- calização”(l.22) refere-se ao processo de contratação direta de funcionários pelas empresas. 1 4 7 10 13 16 19 22 25 28 31 1 4 7 10 13 16 19 19 De acordo com o texto, as mudanças da inflexibilidade penal são sincrônicas no que se refere ao deslocamento do objeto da ação punitiva. 20 Na linha 10, o verbo “dirige” está no singular porque concorda com o pronome relativo “que” o qual recupera o termo “corpo”. 21 Os termos “bem”(ℓ. 2), “muito”(ℓ. 3), “menos” e “mais”(ℓ. 5), desempenham a mesma função sintática. 22 A palavra “que” na linha 19 poderia ser suprimida sem que ocorra incorreção gramatical ou mudança do sentido original do texto. 23 No trecho: “O aparato da justiça punitiva tem que ater-se, agora, a esta nova realidade, realidade incorpórea” (ℓ. 26-27), a construção “que ater-se, agora, a esta nova realidade, reali- dade incorpórea” exerce a função de complemento do verbo “tem” (ℓ. 26). 24 Na linha 29, o pronome oblíquo em “afirmá-lo” tem como referente “o aparato da justiça” na linha 26. Acerca dos princípios da Administração Pública e dos atos administrativos, julgue o item. 25 Pelo princípio da autotutela, uma vez revogado o ato adminis- trativo discricionário, como a autorização conferida ao parti- cular para o uso privativo de bem público, por motivos de conveniência ou oportunidade, devem ser respeitados os direitos adquiridos. 26 Os entes que integram a administração descentralizada não estão hierarquicamente subordinados aos entes federados responsáveis por sua criação. Julgue o próximo item de acordo com as regras traçadas na Consti- tuição Federal acerca dos servidores públicos. 27 Para exercer um mandato eletivo federal, o servidor deverá, obrigatoriamente, ser afastado de seu cargo efetivo. Julgue o item subsequente, acerca de princípios e serviços públicos. 28 O regime dos serviços públicos depende do titular de seu exercício, ou seja, se é oferecido pelo próprio Estado, direta- mente, submete-se, necessariamente, ao regime de direito público; se é prestado do modo indireto, quando a popula- ção é atendida por entes privados, seu regime é o do direito privado, em face da vedação constitucional de interferência estatal no domínio econômico. 29 Se, com o intuito de eximir-se de obrigação legal a todos imposta, uma pessoa se recusar a cumprir prestação alter- nativa, invocando convicção filosófica e política ou crença religiosa, os direitos associados a tais convicções poderão ser restringidos. 30 No que se refere ao exercício da competência privativa do Presidente da República para dispor sobre a organização e o funcionamento da administração federal. O Presidente, como Chefe de Estado, pode dispor sobre tal matéria mediante medida provisória nos casos de relevância e urgência. Em relação aos Poderes Legislativo e Executivo e à segurança pública, julgue o item que se segue. 31 A Polícia Federal, organizada e mantida pela União, atua, de forma preventiva e repressiva, no combate a certos delitos, sendo ainda de sua responsabilidade o exercício, com exclusi- vidade, das funções de polícia judiciária da União. 32 A proteção da integridade do patrimônio genético do país é uma incumbência do poder público e da coletividade. 33 Os crimes praticados no exterior ficarão sujeitos à lei brasi- leira quando forem cometidos contra a fé pública municipal. 34 O agente penitenciário que não recolher aparelhos celulares de pessoas em privação de liberdade incorrerá no delito de prevaricação imprópria (termo doutrinário). 35 É garantido ao defensor de investigado o pleno acesso aos documentos já anexados ao procedimento investigatório, mesmo que o inquérito policial esteja classificado como sigiloso. 36 De acordo com o entendimento jurisprudencial, admite-se a delação inqualificada como cerne ensejador do IP. Situação hipotética: A polícia foi informada da possível ocorrência de crime em determinado local. Por determinação da autoridade policial, agentes se dirigiram ao local e aguardaram o desenrolar da ação criminosa, a qual ensejou a prisão em flagrante dos autores do crime quando praticavam um roubo, que não chegou a ser consu- mado. Foi apurado, ainda, que se tratava de conduta oriunda de grupo organizado para a prática de crimes contra o patrimônio. 37 Nessa situação, o flagrante foi lícito e configurou hipótese legal de ação controlada. 4 ALFACON — PF — Aplicação: 21/03/2021 No que se refere aos crimes previstos na legislação antidrogas, julgue o próximo item. 38 Em observância ao princípio da individualização da pena, segundo o entendimento pacificado do STF, em se tratando do delito de tráfico ilícito de entorpecentes, a pena privati- va de liberdade pode ser substituída por pena restritiva de direitos, preenchidos os requisitos previstos no Código Penal. 39 É prescindível a reincidência em crime de abuso de autori- dade para a condenação à perda do cargo, do mandato ou da função pública, desde que tal fato seja declarado motivada- mente na sentença. A respeito do Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei n.º 8.069/1990), julgue o item a seguir. Considere a seguintesituação hipotética. Afonso, que tem mais de vinte e um anos de idade, é primo da adolescente Z e, prevalecen- do-se de sua relação de parentesco, embora não tenha autoridade sobre Z, divulgou na Internet cenas pornográficas de que a adoles- cente participou, sem que ela consentisse com a divulgação. 40 Nessa situação, devido à relação de parentesco existente, caso seja condenado pelo ato praticado, Afonso deverá ter sua pena aumentada. Considerando que os dados na tabela mostram salários de diferen- tes servidores que aderiram (1) ou não aderiram (0) a determinado plano de previdência complementar, julgue o item subsecutivo. 41 A média dos salários do grupo que aderiu ao plano de previ- dência complementar é menor que a do que não aderiu ao plano. 42 A partir de uma amostra aleatória simples de tamanho n, sabe-se que a média aritmética de uma variável X foi igual a 3. Considerando que os valores possíveis para a variável X sejam – 1 e +4, julgue o item que se segue. O desvio padrão amostral da variável X foi igual ou superior a 2. 43 Considere uma distribuição binomial com parâmetros n e p. Se n for muito grande e se p for muito pequeno, então essa distribuição binomial poderá ser aproximada por uma distri- buição de Poisson com média λ=np. Supondo que o custo unitário X de um processo de execução fiscal na justiça federal seja descrito por uma distribuição exponencial com média igual a R$ 5.000, julgue o item. 44 O coeficiente de variação de X é igual a 1. Suponha que o tribunal de contas de determinado estado disponha de 30 dias para analisar as contas de 800 contratos firmados pela administração. Considerando que essa análise é necessária para que a administração pública possa programar o orçamento do próximo ano e que o resultado da análise deve ser a aprovação ou rejeição das contas, julgue o item a seguir. Sempre que necessário, utilize que P(Z > 1,96) = 0,025 e P(Z > 1,645) = 0,05, em que Z representa a variável normal padronizada. 45 Se forem aprovados 90% dos contratos de uma amostra composta de 100 contratos, o erro amostral será inferior a 10%. 5 ALFACON — PF — Aplicação: 21/03/2021 Em determinado município, o número diário X de regis- tros de novos armamentos segue uma distribuição de Poisson, cuja função de probabilidade é expressa por em que k = 0, 1, 2, ..., e M é um parâmetro. e M é um parâmetro. Considerando que a tabela precedente mostra as realizações da variável aleatória X em uma amostra aleatória simples constituída por cinco dias, julgue o item que se segue. 46 Com base no critério de mínimos quadrados ordinários, estima-se que o parâmetro M seja igual a 4 registros por dia. A sorte de ganhar ou perder, num jogo de azar, não depende da habilidade do jogador, mas exclusivamente das probabilidades dos resultados. Um dos jogos mais populares no Brasil é a Mega Sena, que funciona da seguinte forma: de 60 bolas, numeradas de 1 a 60, dentro de um globo, são sorteadas seis bolas. À medida que uma bola é retirada, ela não volta para dentro do globo. O jogador pode apostar de 6 a 15 números distintos por volante e receberá o prêmio se acertar os seis números sorteados. Também são premia- dos os acertadores de 5 números ou de 4 números. 47 A probabilidade de a primeira bola sorteada ser um número múltiplo de 8 é de 10%. 48 Suponha que, em determinado país, 30% das crianças tenham algum tipo de dificuldade de aprendizagem. Considerando que a população de crianças nesse país seja muito grande, tomando-se uma amostra aleatória de 10 crianças, a probabi- lidade de se encontrar nessa amostra exatamente três crianças com algum tipo de dificuldade de aprendizagem é superior a 0,15. A qualificação dos professores é de grande importância para a qualidade da formação dos estudantes. Considerando que a figura acima apresenta a distribuição do número de professores em uma faculdade, segundo a formação acadêmica (curso), julgue o item. 49 A variável curso é qualitativa nominal. 50 O fator que determina o grau de precisão e a capacidade de generalização da amostra obtida pelo pesquisador, conforme os requisitos de tempo e de orçamento disponíveis e em face dos erros de amostragem eventualmente observados, é margem de erro. 6 ALFACON — PF — Aplicação: 21/03/2021 Um jovem, ao ser flagrado no aeroporto portando certa quanti- dade de entorpecentes, argumentou com os policiais, conforme o esquema a seguir: Premissa 1: Eu não sou traficante, eu sou usuário. Premissa 2: Se eu fosse traficante, estaria levando uma grande quantidade de droga e a teria escondido. Premissa 3: Como sou usuário e não levo uma grande quantidade, não escondi a droga. Conclusão: Se eu estivesse levando uma grande quantidade, não seria usuário. Considerando a situação hipotética apresentada acima, julgue o item a seguir: 51 Se a proposição “Eu não sou traficante” for verdadeira, então a premissa 2 será uma proposição verdadeira, independen- temente dos valores lógicos das demais proposições que a compõem. 52 A negação da proposição "Ninguém aqui é brasiliense" é a proposição "Todos aqui são brasilienses". 53 Considerando todas as possíveis valorações V ou F das proposições simples P e Q, a quantidade de valorações V na tabela-verdade da proposição (P∧Q)∨(~Q) → [P∨(~Q)] é igual a 4. Um argumento constituído por uma sequência de três proposi- ções— P1, P2 e P3, em que P1 e P2 são as premissas e P3 é a conclusão— é considerado válido se, a partir das premissas P1 e P2, assumidas como verdadeiras, obtém-se a conclusão P3, também verdadeira por consequência lógica das premissas. A respeito das formas válidas de argumentos, julgue. Considere a seguinte sequência de proposições: P1 – Existem policiais que são médicos. P2 – Nenhum policial é infalível. P3 – Nenhum médico é infalível. 54 Nessas condições, é correto concluir que o argumento de premissas P1 e P2 e conclusão P3 é válido. 55 Considerando a proposição categórica “Algum poeta é músico” como uma proposição verdadeira, é correto inferir que “Todo poeta é músico” é uma proposição necessariamen- te falsa. Os indivíduos S1, S2, S3 e S4, suspeitos da prática de um ilícito penal, foram interrogados, isoladamente, nessa mesma ordem. No depoimento, com relação à responsabilização pela prática do ilícito, S1 disse que S2 mentiria; S2 disse que S3 mentiria; S3 disse que S4 mentiria. A partir dessa situação, julgue o item a seguir. 56 Se os quatro suspeitos tiverem nascido nos estados da Bahia, de Pernambuco, do Rio de Janeiro e de São Paulo, cada um em um estado diferente, e atualmente residirem nesses mesmos estados, ainda que alguns deles possam ter se mudado de um estado para outro, a quantidade de possibilidades de naturali- dade e residência dos acusados é inferior a 100. 7 ALFACON — PF — Aplicação: 21/03/2021 Para cumprimento de um mandado de busca e apreensão serão designados um delegado, 3 agentes (para a segurança da equipe na operação) e um escrivão. O efetivo do órgão que fará a operação conta com 4 delegados, entre eles o delegado Fonseca; 12 agentes, entre eles o agente Paulo; e 6 escrivães, entre eles o escrivão Estêvão. Em relação a essa situação hipotética, julgue o item a seguir. 57 Se o delegado Fonseca e o escrivão Estêvão integrarem a equipe que dará cumprimento ao mandado, então essa equipe poderá ser formada de menos de 200 maneiras distintas. 58 Em uma corrida com 10 atletas competindo pergunta-se: A quantidade de modos distintos (combinações) podem ser conquistadas as medalhas de Ouro, Prata e Bronze é 720. Determinado porto recebeu um grande carregamento de frango congelado, carne suína congelada e carne bovina congelada, para exportação. Esses produtos foram distribuídos em 800 contêineres, da seguinte forma: nenhum contêiner foi carregado com os três produtos; 300 contêineres foram carregados com carne bovina; 450, com carne suína; 100, com frango e carnebovina; 150, com carne suína e carne bovina; 100, com frango e carne suína. 59 Nessa situação hipotética, 50 contêineres foram carregados somente com carne bovina. As seguintes proposições lógicas formam um conjunto de premis- sas de um argumento: – Se Paulo não é cantor, então Antônio é médico. – Se Antônio é médico, então João não é engenheiro. – João é engenheiro. A partir dessas premissas, julgue o item a seguir, acerca de lógica de argumentação. 60 Se a proposição lógica “Paulo é cantor” for a conclusão desse argumento, então, as premissas juntamente com essa conclu- são constituem um argumento válido. Bloco II 61 Ao se ligar um computador convencional, a BIOS (Basic Input Output System), responsável pelos drives do kernel do sistema operacional, carrega o disco rígido e inicia o sistema operacional. 62 O Sistema Operacional Windows 10 possibilita que sejam criadas múltiplas áreas de trabalho na mesma conta de usuário, recurso que não existia nas versões anteriores do sistema operacional. 63 O shell e o kernel são duas partes essenciais do sistema opera- cional Linux: o primeiro serve para interpretar os comandos do usuário, e o segundo, para controlar os dispositivos do computador. A respeito dos conceitos de redes de computadores julgue o item a seguir. 64 Em redes de topologia Barramento, embora o fluxo de dados tenha fluidez, mesmo em momentos de pico de transmissão, detectar problemas nessa topologia se torna uma tarefa difícil, pois é difícil isolar as falhas. 65 Uma topologia de rede híbrida pode combinar característi- cas de topologias tanto em barramento quanto em anel, por exemplo. 66 A Intranet utiliza os protocolos da Internet, mas no âmbito interno de empresas, para que os empregados possam acessar remotamente dados e informações corporativas a partir de suas residências. O protocolo específico para transferência de arquivos na Internet, que deve ser configu-rado de forma diferenciado quando utilizado na Intranet, é o IN-FTP (File Transfer Protocol-intranet). 67 Se a página da Intranet estiver inacessível, significa que o computador em uso não tem permissão de acesso aos recursos da rede, devido à ausência do protocolo IP. 68 Na criptografia de chave única ou simétrica, o tamanho da chave não é importante no processo de cifrar porque a segurança está embutida no ocultamento do código contra criptoanálise. A respeito de conceitos de Internet e intranet, julgue o item. 69 Na Internet, todas as atividades que envolvem duas ou mais entidades remotas comunicantes são governadas por um protocolo. 70 A topologia é a forma de ligação dos equipamentos em uma rede. A topologia se refere ao nível físico e ao meio de conexão entre os dispositivos, sendo dependente do projeto de suas funções, da confiabilidade e do seu custo de manutenção. 71 A topologia física de rede na qual um único nó principal realiza a interconexão entre todas as demais estações de trabalho secundárias é nomeada de topologia em teia. 8 ALFACON — PF — Aplicação: 21/03/2021 Acerca dos sistemas de transmissão e das fibras ópticas, julgue. 72 Nas fibras ópticas, que são feitas de vidro, a atenuação da luz depende tanto do comprimento de onda da luz quanto de algumas propriedades físicas do vidro. Acerca de cloud computing, julgue o próximo item. 73 A computação em nuvens, cloud computing, é composta por software e hardware, cujo fim consiste em aprimorar tanto a infraestrutura como os serviços de software. 74 No modelo de serviço PaaS em cloud computing, o cliente tem controle remoto dos recursos de rede e segurança, dos servidores, dos sistemas operacionais, das áreas de armazena- mento, das aplicações disponibilizadas e das configurações de hospedagem das aplicações. 75 O protocolo SMTP é usado em aplicativos de e-mail e permite que o usuário descarregue as mensagens de um servidor. 76 Algumas pragas virtuais permanecem ocultas no computador e podem ser instaladas de forma remota, como é o caso dos rootkits. 77 Em um sistema de firewall, devem ser controlados não apenas os pacotes que entram em uma rede privada, mas também aqueles que saem da rede para a Internet. 78 O Facebook pode ser considerado uma plataforma conver- gente, pois permite que se integrem a ela diversos recursos, como, por exemplo, outros websites, dispositivos móveis, RSS, feeds, blogues, Twitter, entre outros. 79 O serviço de proxy HTTP Squid tem a capacidade de armazenar em cache páginas web acessadas pelos usuários desse serviço, para agilizar o acesso a essas páginas em solici- tações posteriores. 80 O Servidor proxy de uma rede melhora o desempenho desse ambiente com a criação de caches. Esses registros são gerados todas as vezes que as máquinas locais realizarem solicitações via internet, onde todas as solicitações de acessos externos que são realizadas pelos usuários da rede geram caches para acessos futuros. 81 O termo phishing designa a técnica utilizada por um frauda- dor para obter dados pessoais de usuários desavisados ou inexperientes, ao empregar informações que parecem ser verdadeiras com o objetivo de enganar esses usuários. Observe o Modelo Entidade Relacionamento hipotético acima para responder a próxima alternativa. 82 A cardinalidade (1,1) indica que cada concurso pode ter um ou mais candidatos inscritos. 83 Considere que, em uma organização, os profissionais capazes de criar maquetes de prédios mostrem a seus aprendizes que, por meio da observação e imitação, eles obterão o conheci- mento do assunto. Nessa situação, o processo de construção de conhecimento é realizado do conhecimento tácito para o explícito. 84 As ações inerentes ao processo de preparação de dados incluem detecção de anomalias, deduplicação, desambigua- ção de entradas e mineração de dados. 85 Os bancos de dados relacionais são uma das principaisfer- ramentas computacionais para armazenamento, organização eexploração da informação. Quanto à modelagem de dados porentidades e relacionamentos, ao modelo relacional e à álgebraque o sustenta, julgue os itens que se seguem.No modelo relacional, uma relação consiste em um conjuntoo- brigatoriamente ordenado de tuplas. 86 Com base na especificação de diagrama entidade relaciona- mento (DER), julgue o item subseqüente.Um atributo multi- valorado pode ter um ou mais valores de uma dada ocorrência de uma entidade. Os atributos derivados também podem ter um ou mais valores, mas são atributos normalmente calcula- dos a partir de atributos simples. A respeito de banco de dados, julgue o item que se segue. 87 No processo de Data Mining (mineração de dados), é indis- pensável o uso de técnica conhecida como Data Warehou- sing, uma vez que a mineração de dados deve ocorrer neces- sariamente em estruturas não normalizadas. 88 Aplicações de business intelligence (BI) oferecem visões históricas e atuais de operações de negócios empregando unicamente dados operacionais. 89 A data mining apoia a descoberta de regras e padrões em grandes quantidades de dados. Em data mining, um possível foco é a descoberta de regras de associação. Para que uma associação seja de interesse, é necessário avaliar o seu suporte, que se refere à frequência com a qual a regra ocorre no banco de dados. 90 Os metadados têm um papel importante na gestão de dados, pois a partir deles as informações são processadas, atualiza- das e consultadas. As informações de como os dados foram criados/derivados, ambiente em que reside e/ou residiu, alterações feitas, entre outras são obtidas de metadados. 91 Uma big data não engloba dados não estruturados, mas inclui um imenso volume de dados estruturados suportado por tecnologias como o DataMining e o DataWarehouse para a obtenção de conhecimento a partir da manipulação desses dados. 92 Utilizando o Python, um usuário atribuiu o texto “PCDF” na variável órgão e o texto “AGENTE” na variável cargo.Assim, é correto afirmar que essas variáveis são do tipo string. 9 ALFACON — PF — Aplicação: 21/03/2021 93 O comando em Python a seguir irá retornar o número 77. A=7 + 7 print(A) Considere o seguinte código em linguagem de programação Python 3.6 julgue a questão a seguir. 94 O método append() usado na linha 3 do código adiciona o valor “10” ao final da lista b. 95 A linguagem R é usualmente utilizada para manipular conjuntos de dados de tamanho médio,apresentações centra- das em dados e análises estatísticas. 96 Levando em consideração a linguagem de programação R, é correto afirmar que o vetor é uma funcionalidade que irá concatenar valores de um mesmo tipo. Bloco III 97 A contabilidade inclui‐se entre as ciências exatas, tendo em vista que possui objeto próprio e envolve os conhecimen- tos obtidos por metodologia racional, com as condições de generalidade e certeza. 98 O patrimônio líquido da companhia será segregado em: capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação patri- monial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados. Em relação ao balancete de verificação, ao balanço patrimonial (BP) e à demonstração do resultado do exercício (DRE), julgue o item. 99 O balancete de verificação pode ser inicial, no qual constam as contas de resultado e as contas patrimoniais, ou final, no qual constam somente as contas patrimoniais. De acordo com a Lei das Sociedades por Ações e suas atualiza- ções e com os pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), julgue o item que se segue. 100 As demonstrações contábeis das sociedades anônimas de capital fechado têm de ser elaboradas de acordo com as mesmas normas aplicáveis às sociedades anônimas de capital aberto expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários. 101 Na elaboração do Balanço Patrimonial de uma sociedade empresária, podem ser classificados como disponibilidades os numerários em trânsito decorrente de remessas para filiais e depósitos vinculados à liquidação de empréstimos. 102 Considera-se fidedigna a informação livre de erros e que possua os atributos da neutralidade e da completude. Julgue o item subsequente, no que se refere à adequação da classi- ficação contábil dos eventos no balanço patrimonial de uma companhia aberta. 103 Os adiantamentos recebidos de clientes são considerados passivos não monetários que podem ser classificados como passivo circulante ou passivo não circulante, a depender do prazo estipulado em contrato para a entrega do bem ou para a execução do serviço. No que se refere a avaliação e mensuração dos itens do ativo imobilizado, julgue o item subsequente. Situação hipotética: Uma empresa adquiriu o equipamento industrial X, com vida útil estimada de 10 anos e capacidade de processamento de um milhão de peças. X custou R$ 350 mil e apresentou a produtividade de 80 mil peças no primeiro ano e 120 mil peças no segundo ano. No final do primeiro trimestre do terceiro ano de utilização de X, quando já haviam sido produzidas mais 40 mil peças, a empresa resolveu substituir esse equipamento por um mais moderno, tendo realizado a venda de X por R$ 270 mil. A depreciação de X foi calculada pelo método das unidades produzidas. 104 Nessa situação, a empresa realizou uma perda com a baixa de X. 105 No que diz respeito aos estados patrimoniais, é possível que ativo e passivo tenham valor igual a zero, respectivamente, na constituição e no encerramento das atividades da empresa. Nas demonstrações contábeis de determinada empresa, foram selecionadas as contas a seguir, reunidas em quatro grupos, e seus respectivos saldos. grupo 1 caixa e equivalentes R$ 10.000 créditos contra clientes R$ 350.000 estoques para revenda R$ 250.000 veículos R$ 120.000 grupo 2 duplicatas descontadas R$ 100.000 fornecedores R$ 80.000 salários e encargos a pagar R$ 50.000 grupo 3 capital social R$ 400.000 reservas de lucros R$ 100.000 grupo 4 depreciação R$ 15.000 vendas líquidas R$ 2.000.000 salários e encargos R$ 450.000 Com base nessas informações, julgue o seguinte item. 10 ALFACON — PF — Aplicação: 21/03/2021 106 Se a empresa realizar um crédito em conta do grupo 1, em contrapartida a um débito em contas dos grupos 2 e 4, ela estará representando um fato misto. 107 Os benefícios econômicos futuros gerados por ativo intan- gível podem influenciar a DRE em contas de receitas ou despesas/custos. Tal flexibilidade ocorre porque esses benefí- cios podem aumentar a receita da venda de produtos ou serviços ou reduzir os custos resultantes do uso do ativo pela entidade. 108 A quitação de uma obrigação com a entrega de um valor em dinheiro e de um bem móvel pode ser representada por um único lançamento de primeira fórmula. Com relação a conceitos fundamentais de arquivologia, julgue o seguinte item. 109 Os documentos de interesse da instituição que tenham sido adquiridos por meio de compra, doação ou permuta devem ser considerados como arquivos. Julgue os itens, relativo à noção de arquivologia. 110 Um conjunto de documentos acumulados a partir das funções e atividades de instituição/órgão/organização pode ser chamado de arquivo. A respeito de princípios e conceitos arquivísticos, julgue o item a seguir. 111 A constituição do fundo arquivístico de determinado órgão público é resultado da aplicação do princípio da proveniência. 112 O processo de arquivamento propõe vários métodos para que o profissional que trabalhe com arquivos nas organiza- ções possa padronizar e uniformizar suas atividades. Dentre os principais métodos o mais recomendado para a ordenação por assunto é o geográfico. Acerca de conceitos relativos à arquivologia, julgue o item que se segue. 113 No arquivo, o método de avaliação aplica-se a unidades isoladas e o seu julgamento tem caráter definitivo. A respeito de princípios e conceitos arquivísticos, julgue o item a seguir. 114 A manutenção do arranjo original dos documentos de arquivo público é determinada pelo princípio da pertinência. Acerca do gerenciamento da informação e da gestão de documen- tos, julgue o item a seguir. 115 No arquivo corrente, prevalece o valor secundário, isto é, probatório e informativo. Com relação à gestão da informação e à gestão de documentos, julgue o item a seguir. 116 A microfilmagem de documentos permanentes implica na manutenção apenas do microfilme original e do microfilme cópia. O documento original pode ser descartado a fim de liberar espaço. 117 O protocolo é o serviço encarregado do recebimento, registro, classificação, distribuição, controle da tramitação e expedição de documentos. 118 As atividades de protocolo são desenvolvidas nos arquivos correntes. Julgue os itens, relativo à noção de arquivologia. 119 A microfilmagem, por questões de custo, é mais indicada para documentos com curtos prazos de guarda. 120 Em uma situação prática, o princípio de respeito aos fundos, é utilizado para se estabelecer a destinação final dos documen- tos, ou seja, se eles devem ser eliminados ou guardados permanentemente. 121 A contabilidade teórica consiste no registro das operações de determinada entidade em livros mantidos para essa finalidade. 122 A compra de um veículo no valor de R$ 50.000,00, por meio de financiamento em 36 parcelas, com juros de 2% ao mês, sem entrada, caracteriza fato contábil permutativo. 123 Determinada empresa comercial adquiriu mercadorias no valor de R$ 20.000,00. Os valores do ICMS e do IPI resul- tantes da transação foram iguais a R$ 3.400,00 e R$ 1.000,00, respectivamente. Nessa situação, a empresa comprado- ra deverá contabilizar como tributos a recuperar o valor de R$ 4.000,00. 124 O investimento avaliado pelo método da equivalência patri- monial deve compor o ativo não circulante no balanço patri- monial, exceto se esse investimento for classificado como mantido para venda. A partir
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