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CÁRIE DENTÁRIA E P I D E M I O L O G I A E Q U I P E : A N A W A L É R I A M A R T I N S D E F A R I A S A N T O N I O C A R L O S D E S O U S A F I L H O E V A N A I R A A R A G Ã O P E R E I R A I A G O G O M E S A L B U Q U E R Q U E J O Ã O V I C T O R S A L E S D E L A V O R J O S É A U G U S T O S I L V A N E T O P R O F E S S O R A : L U C I A N A S O U S A A R R U D A ............................ .............. .................................................................................... ............................ .................................................................................... ............................ .................................................................................... C Á R I E C Á R I E ... ... C Á R I E (MINUTO BIOMEDICINA, 2014; ROMANZOTI, 2017) INFECTADA AFETADA C A R A C T E R Í S T I C A S C L Í N I C A S FIRME DURA CORIÁCEA AMOLECIDA C A R A C T E R Í S T I C A S C L Í N I C A S (ALBUQUERQUE, LIMA, DE FREITAS, 2021) (ALBUQUERQUE, LIMA, DE FREITAS, 2021) Remoção completa de tecido cariado: Selamento de lesões de cárie após remoção parcial de dentina cariada: Selamento de lesões de cárie sem remoção prévia de dentina cariada. - Remoção completa de tecido cariado em sessão única; - Remoção completa de tecido cariado em duas sessões (tratamento expectante). - Capeamento pulpar indireto; - Remoção parcial de dentina cariada. T R A T A M E N T O R E S T A U R A D O R REMOÇÃO NÃO SELETIVA ATÉ DENTINA DURA REMOÇÃO EM DUAS SESSÕES OU EXPECTRANTE REMOÇÃO SELETIVA ATÉ DENTINA FIRME REMOÇÃO SELETIVA ATÉ DENTINA AMOLECIDA - Remoção seletiva até dentina amolecida; - Remoção seletiva até dentina firme (6 a 12 meses). T R A T A M E N T O R E S T A U R A D O R (INNES et al., 2016) QUAIS OS ME IOS DE P R E V E N Ç Ã O ARQUIVO PESSOAL ARQUIVO PESSOAL MEIOS FLUORETAÇÃO DAS ÁGUAS EDUCAÇÃO EM SAÚDE BUCAL ARQUIVO PESSOAL ARQUIVO PESSOAL ESCOVAÇÃO SUPERVISIONADA ARQUIVO PESSOAL ARQUIVO PESSOAL APLICAÇÃO TÓPICA DE FLÚOR ARQUIVO PESSOAL ARQUIVO PESSOAL MEIOS M E I O S I N D I V I D U A I S M E I O S I N D I V I D U A I S MEIOS M E I O S P R O F I S S I O N A I S TODOS OS DENT IFR ÍC IOS F L U O R E T A D O S ARQUIVO PESSOAL ARQUIVO PESSOAL Abrasivos; Baixa biodisponibilidade de fluoreto. Terapêutica (sais de fluoreto); Anticárie e Antiplaca. SAÚDECOSMÉTICO D E N T I F R Í C I O S F L U O R E T A D O S (CURY et al. ,2011) S U B S T Â N C I A S T E R A P Ê U T I C A S FLUORETO DE AMINA (AMF) FLUORETO ESTANHOSO (SNF2) MONOFLUORFOSFATO DE SÓDIO (MFP) FLUORETO DE SÓDIO (NAF) (CURY et al. ,2011) NaF, SnF2 e AmF: não são compatíveis com dentifrícios com Ca++. Isso leva a inativação do flúor, não sendo disponíveis na escovação; O MFP: apresenta compatibilidade com Ca++; Ligação covalente com o fosfato ; Íon F não fique solto; Tempo de armazenamento (leva a hidrolise); Íons F soltos vai reagir com Ca++; Inativos para cárie; Compensar essa instabilidade (aumento de ppm F entre 1450 a 1500); Vantagem (socioeconômico); Desafio (produzir um creme dental estável); S U B S T Â N C I A S T E R A P Ê U T I C A S (CURY et al. ,2011) O SnF2: efeito antimicrobiano; duplo efeito (cárie e gengivite); NaF; SnF2 e AmF: efeito contra erosão do esmalte; o SnF2 é superior (ação na dissolução da acidez e remineralização do esmalte); MFP: não apresenta ação na erosão; Todos os sais apresentam ações contra a cárie. MFP e SnF2 possuem propriedades únicas. S U B S T Â N C I A S T E R A P Ê U T I C A S (CURY et al. ,2011) FÓRMULA NOME COMPATIBILIDA DE COM Ca DOS ABRASIVOS PRINCÍPIO ATIVO E EFEITO ANTICÁRIE EFEITO ANTI- BACTERIANO E ANTIGENGIVITE EFEITO ANTIEROSIVO NaF Fluoreto de Sódio Incompatível F- (íon flúor) Forte & Direto Ausente Fraco F- SnF2 Fluoreto Estanhoso Incompatível F- (íon flúor) Forte & Direto Sn++ Presente (Sn++ + F-) C27H60N2F2O3 Fluoreto de Amina (“Olaflur”) Incompatível F- (íon flúor) Forte & Direto Fraco Fraco F- Na2PO3F Monoflúor- fosfato de sódio (MFPNa) Relativamente Compatível Íon MFP Forte mas indireto Ausente Ausente F O R M A S Q U Í M I C A S D E F L U O R E T O S E M D E N T I F R Í C I O S E E F E I T O S Fonte: Adaptado de Jaime Cury QUAL A IMPORTÂNCIA DE ESTUDAR A E P I D E M I O L O G I A ARQUIVO PESSOAL ARQUIVO PESSOAL O conhecimento da epidemiologia da doença cárie é essencial para que possamos determinar: E P I D E M I O L O G I A D A C Á R I E TRATAMENTO PREVENÇÃO PLANEJAMENTO CPO-D CARIADOS PERDIDOS / INDICADOS A EXTRAÇÃO OBTURADOS POR DENTES CARIADOS I N D I C E S C P O I N D I C E S C P O CPO-S CARIADOS PERDIDOS / INDICADOS A EXTRAÇÃO OBTURADOS POR FACES CARIADAS I N D I C E S C E O CEO-D CARIADOS EXTRAIDO / INDICADOS A EXTRAÇÃO OBTURADOS POR DENTE CARIADO I N D I C E S C E O CEO-S CARIADOS EXTRAIDO / INDICADOS A EXTRAÇÃO OBTURADOS POR FACES CARIADAS I N D I C E S C P O ❑ Sistema internacional de detecção e avaliação de lesões de cárie; ❑ Detecção precoce das lesões não cavitadas, tão logo sejam visíveis clinicamente; ❑ Importância da identificação dessas lesões quando se pretende utilizar os dados coletados em estudos epidemiológicos; ❑ Possibilidade de poder subdividir lesões cavitadas de acordo com a sua severidade. I C D A S I C D A S (ALBUQUERQUE, LIMA, DE FREITAS, 2021) (ALBUQUERQUE, LIMA, DE FREITAS, 2021) Esmalte com opacidade, esbranquiçado, amareladado, perda de brilho e rugosidade à leve sondagem. Área de estagnação de placa. ICDAS 1, 2 OU 3 ICDAS 4 ICDAS 5 E 6 Esmalte esbranquiçado, amarronzado ou escurecido, com aspecto brilhante, duro e liso à leve sondagem. Fora de regiões de acúmulo de placa. ATIVA INATIVA Cavidade mostrando ao fundo tecido amolecido à sondagem. Cavidade mostrando ao fundo aspecto brilhante e duro à sondagem. ATIVA INATIVA PROVAVELMENTE ATIVA P O N D E R A Ç Ã O M E N T U A L I C D A S - L A A ❑ LAA: Lesion Activity Assessment; ❑ Sugerido para uso combinado com o ICDAS para a determinação da atividade de lesões de cárie. Superestima a atividade das lesões sobretratamento ❑ Este levantamento examinou 108.921 pessoas entre crianças, adolescentes, adultos e idosos, nas zonas rurais e urbanas em 250 municípios brasileiros; ❑ Esse estudo produziu informações relativas as principais doenças bucais. S B - 2 0 0 3 (ANTUNES et al., 2013) ❑ Outro levantamento epidemiológico foi realizado em 2010, onde observou-se uma expressiva redução do CPO-D em todas as faixas etárias comparadas ao período anterior; ❑ Grande parte da melhora nos índices se deve a implementação do Brasil sorridente em 2004. S B - 2 0 1 0 (ANTUNES et al., 2013) ❑ Desenvolvido em 2004 com o intuito de erradical os problemas vistos no SB-2003; ❑ Faz parte da política nacional de saúde bucal; ❑ Garante ações de promoção, prevenção e recuperação da saúde bucal na população brasileira, reunindo uma série de ações para ampliação do acesso ao tratamento odontológico gratuito por meio do sistema único de Saúde. B R A S I L S O R R I D E N T E (ANTUNES et al., 2013) COMO SÃO UT IL IZADOS OS D A D O S O B T I D O S ARQUIVO PESSOAL ARQUIVO PESSOAL ❑ A epidemiologia é o principal instrumento para o diagnóstico das condições de saúde de uma dada população; ❑ Os dados obtidos através dos levantamentos epidemiológicos são importantes para o conhecimento da prevalência e tipologia das doenças bucais; ❑ Oferecem uma base segura para avaliar futuras necessidades de atenção em saúde bucal. A P L I C A Ç Ã O D O S D A D O S E P I D E M I O L Ó G I C O S PROMOÇÃO PREVENÇÃO INTERVENÇÃO C O N S I D E R A Ç Õ E S F I N A I S D A D O S E P I D E M I O L Ó G I C O S D E C L Í N I O D A C Á R I E D E N T I F R Í C I O S Á G UA F L U O R E T A D A R E O R G A N I Z A Ç Ã O D A P R Á T I C A O D O N T O L Ó G I C A S A Ú D E B U C A L → S A Ú D E G E R A L R E F E R Ê N C I A S LEME, A. F. P. et al. The Role of Sucrose in Cariogenic Dental Biofilm Formation. Critical reviews in oral biology & medicine, 2006. INNES, N. P. T. et al. Managing Carious Lesions: Consensus Recommendations on Terminology. Advances in dental research, v. 28, n. 2, p. 49–57, 2016. OLIVEIRA, Angelo Giuseppe Roncalli da Costa et al . Levantamentos epidemiológicos em saúde bucal: análise da metodologia proposta pela Organização Mundial da Saúde. Rev. bras. epidemiol., São Paulo , v. 1, n. 2, p. 177-189, Aug. 1998 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415- 790X1998000200008&lng=en&nrm=iso>. access on 12 Apr. 2021 Pinto VG. Saúde Bucal Coletiva. 4. ed. São Paulo: Santos; 2000. BRAGA, MM et al. PRO-odonto prevenção: Pro-Odonto, Programa de Atualização em Odontologia Preventiva e Saúde Coletiva. 5. ed. Brasil: Artmed, 2012. p. 16-24. ANTUNES, José Leopoldo Ferreira; PERES, Marco Aurélio; CRIVELLO JUNIOR, Oswaldo. Epidemiologia da saúde bucal. Epidemiologia da saúde bucal[S.l: s.n.], 2013. ARQUIVO PESSOAL ARQUIVO PESSOAL CÁRIE DENTÁRIA E P I D E M I O L O G I A OBRIGADO(A) A TODOS PELA ATENÇÃO! ............................ .............. .................................................................................... ............................ .................................................................................... ............................ ....................................................................................
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