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resenha crítica

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Abaixo uma resenha crítica dos curtas metragens “o xadrez das cores” (2004), do diretor de Marco Schiavon, com 22 minutos, foi bastante premiado no Brasil e no exterior, “Vista minha pele” (2011) de Joel Zito Araújo.
 Em O xadrez das cores conta a história de duas mulheres, uma senhora idosa chamada Maria, sozinha e sem filhos e preconceituosa. E Cida uma mulher negra, bastante honesta e humilde.
 Cida passa a trabalhar na casa de Maria onde e humilhada constantemente. Em certo momento Cida vê Maria a jogar xadrez e se interessa pelo jogo, Maria a ensina com muito custo após uma pequena troca de favores. Mas é no jogo xadrez principalmente que Maria mostra todo seu preconceito. 
 Cida encontra na dor suas semelhanças com Maria, isso se passa quando Maria relata do filho que perdeu, e mesma comenta que a entende, pois perdeu um filho pra violência.
 Cida cansa de ser humilhada e desiste de trabalhar para Maria, após alguns dias o sobrinho de Maria pede que Cida retorne, ela aceita somente se Maria se arrepender do que fez. Cida volta a trabalhar para Maria, e logo vão jogar xadrez, porém do jeito de Cida, Maria aceita, pois, reconhece o valor de Cida.
 O curta mostra o quão presente e o racismo do dia a dia de varias pessoas, e assim como Cida muitas outras pessoas ouve todas as humilhadas caladas com receio de perder o emprego, e como precisam do dinheiro pra sobreviver mantém o silêncio. 
 Além de retratar o racismo o curta-metragem traz a realidade de pessoas humildes em meio a cenários violentos de modo geral, acarretando danos ao psicológico. O filme também relata sobre a situação de muitos idosos que sempre são entregues a cuidados de terceiros, pois são tratados como fardos.
 Já o curta "Vista minha pele aborda a questão do preconceito racial, relatando a história de Maria uma garota que luta por igualdade, no meio em que convive, e também sonha com a igualdade mundial em prol das pessoas que são como ela.
 A história ocorre de maneira invertida, os negros são a classe dominante e os brancos foram escravizados. Os países pobres são Alemanha e Inglaterra, enquanto os países ricos são, por exemplo, África do Sul e Moçambique. Maria é uma menina branca e pobre, que estuda num colégio particular graças à bolsa de estudo que tem pelo fato de sua mãe ser faxineira nesta escola. A maioria de seus colegas a tratam mal, por sua cor e por sua condição social, com exceção de sua amiga Luana, filha de um diplomata.
As questões raciais que são relatadas, nos permitem pensar sobre a própria realidade, o modo que tratamos os outros sem pensar em nós mesmo por um minuto. Maria tentar se encaixar ao meio que vive, mas é excluída por boa parte os seus colegas. E é assim a realidade que vivemos.

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