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edição ABNT NBRNORMA BRASILEIRA ICS ISBN 978-85-07- Número de referência 89 páginas Versão corrigida 30.09.2020 16704 Primeira 27.02.2019 Conjuntos de bombas estacionárias para sistemas automáticos de proteção contra incêndios — Requisitos Stationary pump sets for automatic fire protection systems — Requirements 13.220.10, 13.220.20 07939-2 ABNT NBR 16704:2019 © ABNT 2019 E xe m pl ar p ar a us o ex cl us iv o - IN N O V A S .A . - 0 1. 99 9. 16 6/ 00 02 -0 7 Impresso por: Josiane costa de Andrade Copia não controlada © ABNT 2019 Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por escrito da ABNT. ABNT Av.Treze de Maio, 13 - 28º andar 20031-901 - Rio de Janeiro - RJ Tel.: + 55 21 3974-2300 Fax: + 55 21 3974-2346 abnt@abnt.org.br www.abnt.org.br ii ABNT NBR 16704:2019 © ABNT 2019 - Todos os direitos reservados E xe m pl ar p ar a us o ex cl us iv o - IN N O V A S .A . - 0 1. 99 9. 16 6/ 00 02 -0 7 Impresso por: Josiane costa de Andrade Cópia não controlada Prefácio ................................................................................................................................................x 1 Escopo ................................................................................................................................1 2 Referências normativas .....................................................................................................1 3 Termos e definições ...........................................................................................................2 4 Requisitos gerais .............................................................................................................10 4.1 Bombas .............................................................................................................................10 4.2 Informações a serem fornecidas ....................................................................................10 4.3 Operação da bomba .........................................................................................................11 4.3.1 Bomba de incêndio em operação ................................................................................... 11 4.3.2 Identificação dos profissionais ....................................................................................... 11 4.4 Desempenho de conjuntos de bombas de incêndio .................................................... 11 4.5 Ensaio de bancada do fabricante ................................................................................... 11 4.6 Suprimentos de água .......................................................................................................12 4.6.1 Fontes ................................................................................................................................12 4.6.2 Nível ...................................................................................................................................12 4.6.3 Reservatório de água .......................................................................................................12 4.6.4 Pressão .............................................................................................................................12 4.7 Bombas, motores e painéis de controle ........................................................................12 4.8 Capacidade de bombas centrífugas ...............................................................................13 4.9 Placa de identificação ......................................................................................................13 4.10 Manômetros ......................................................................................................................14 4.10.1 Descarga ...........................................................................................................................14 4.10.2 Sucção ...............................................................................................................................14 4.11 Válvula de alívio automática de recirculação ................................................................14 4.12 Proteção de equipamentos .............................................................................................14 4.12.1 Requisitos gerais .............................................................................................................14 4.12.2 Acesso a equipamentos ..................................................................................................15 4.12.3 Iluminação normal ............................................................................................................15 4.12.4 Iluminação de emergência ..............................................................................................15 4.12.5 Ventilação ..........................................................................................................................15 4.12.6 Drenagem ..........................................................................................................................15 4.13 Tubulações e acessórios .................................................................................................16 4.13.1 Tubulação de aço .............................................................................................................16 4.13.2 Método de junção .............................................................................................................16 4.13.3 Tubulação de drenagem ..................................................................................................16 4.14 Tubulações de sucção e acessórios ..............................................................................16 4.14.1 Componentes ...................................................................................................................16 4.14.2 Instalação ..........................................................................................................................16 4.14.3 Diâmetro da sucção .........................................................................................................16 4.14.4 Bombas com by-pass ......................................................................................................17 4.14.5 Válvulas .............................................................................................................................17 iii ABNT NBR 16704:2019 © ABNT 2019 - Todos os direitos reservados Sumário Página E xe m pl ar p ar a us o ex cl us iv o - IN N O V A S .A . - 0 1. 99 9. 16 6/ 00 02 -0 7 Impresso por: Josiane costa de Andrade Copia nao controlada 4.14.6 Instalação ..........................................................................................................................17 4.14.7 Bombas múltiplas ............................................................................................................17 4.14.8 Filtragem da sucção .........................................................................................................17 4.14.9 Dispositivos em tubulações de sucção .........................................................................20 4.15 Tubulação de descarga e conexões ...............................................................................20 4.16 Supervisão de válvulas ....................................................................................................20 4.16.1 Supervisão na posição aberta ........................................................................................20 4.16.2 Supervisão na posição fechada ......................................................................................21 4.16.3 Sinalização indicativa ......................................................................................................214.17 Proteção de tubulações contra danos de movimentação ............................................21 4.18 Válvulas de alívio para bombas centrífugas ..................................................................21 4.18.1 Geral ..................................................................................................................................21 4.18.2 Dimensionamento da válvula de alívio ..........................................................................21 4.18.3 Posicionamento da válvula de alívio ..............................................................................21 4.18.4 Tipo ....................................................................................................................................21 4.18.5 Descarga ...........................................................................................................................21 4.18.6 Tubulação de descarga ....................................................................................................22 4.18.7 Descarga para a fonte de suprimento ............................................................................22 4.18.8 Descarga de volta para um tanque .................................................................................22 4.18.9 Válvula de bloqueio ..........................................................................................................22 4.19 Conjunto de bombeamento em série .............................................................................22 4.19.1 Desempenho de conjuntos de bombeamento em série ...............................................22 4.19.2 Configuração das bombas em conjuntos de bombeamento em série .......................22 4.20 Dispositivos para ensaios de vazão ...............................................................................23 4.20.1 Geral ..................................................................................................................................23 4.20.2 Dispositivos de medição e ensaio ..................................................................................23 4.20.3 Válvulas do cabeçote de ensaios ...................................................................................24 4.21 Ensaios de fábrica ............................................................................................................24 4.21.1 Geral ..................................................................................................................................24 4.21.2 Ensaios antes da expedição ...........................................................................................24 4.22 Bombas de manutenção de pressão (jóquei ou auxiliar) .............................................25 4.23 Diâmetros mínimos ..........................................................................................................25 4.24 Linhas de monitoramento de pressão para painéis de controle .................................25 5 Bombas de incêndio para edifícios altos e muito altos ...............................................27 5.1 Geral ..................................................................................................................................27 5.1.1 Aplicação ..........................................................................................................................27 5.2 Acesso aos equipamentos ..............................................................................................27 5.3 Tanques de água ..............................................................................................................27 5.4 Configuração de ensaio de bombas de incêndio ..........................................................27 5.5 Edifícios muito altos ........................................................................................................27 5.5.1 Reservatório de água em edifícios muito altos .............................................................27 5.5.2 Bomba de incêndio reserva ............................................................................................28 6 Bombas centrífugas .........................................................................................................28 iv ABNT NBR 16704:2019 © ABNT 2019 - Todos os direitos reservados E xe m pl ar p ar a us o ex cl us iv o - IN N O V A S .A . - 0 1. 99 9. 16 6/ 00 02 -0 7 Impresso por: Josiane costa de Andrade Cópia não controlada 6.1 Geral ..................................................................................................................................28 6.2 Desempenho da bomba ...................................................................................................29 6.3 Componentes ...................................................................................................................29 6.4 Fundação ..........................................................................................................................29 6.5 Conexão com motor e alinhamento ...............................................................................30 7 Bombas verticais tipo turbina .........................................................................................30 7.1 Geral ..................................................................................................................................30 7.1.1 Quando utilizar .................................................................................................................30 7.1.2 Características ..................................................................................................................30 7.2 Suprimento de água .........................................................................................................30 7.2.1 Submergência de bombas ...............................................................................................30 7.3 Bomba ...............................................................................................................................31 7.3.1 Cabeçote de descarga de bombas verticais tipo turbina .............................................31 7.3.2 Coluna ...............................................................................................................................31 7.3.3 Grupo impulsor ................................................................................................................31 7.3.4 Crivo de sucção ................................................................................................................31 7.3.5 Conexões ..........................................................................................................................32 7.4 Instalação ..........................................................................................................................32 7.4.1 Casa de bombas ...............................................................................................................32 7.4.2 Colocação na área externa ..............................................................................................32 7.5 Motor .................................................................................................................................32 7.5.1 Método de acionamento ..................................................................................................32 7.5.2 Controles ...........................................................................................................................33 7.6 Operação e manutenção ..................................................................................................33 8 Motores elétricos ..............................................................................................................33 8.1 Geral ..................................................................................................................................33 8.2 Alimentação principal do motor .....................................................................................348.3 Fonte de energia reserva .................................................................................................35 8.4 Queda de tensão ..............................................................................................................35 8.5 Motores elétricos de indução ..........................................................................................35 8.5.1 Disposições gerais ...........................................................................................................35 8.5.2 Motores elétricos de indução ..........................................................................................36 8.5.3 Motores elétricos de indução alimentados por inversores de frequência .................36 8.6 Sistemas de geração de emergência .............................................................................36 8.6.1 Capacidade .......................................................................................................................36 8.6.2 Fontes de energia elétrica ...............................................................................................36 8.6.5 Dispositivos de proteção .................................................................................................37 8.7 Caixa de passagem ..........................................................................................................37 8.8 Sistema de proteção de circuitos elétricos para condutores de painéis de controle ..... 37 8.9 Terminações de eletrodutos ............................................................................................38 9 Painéis de controle para motores elétricos e acessórios ............................................38 9.1 Generalidades ...................................................................................................................38 9.1.2 Desempenho e ensaios ...................................................................................................38 v ABNT NBR 16704:2019 © ABNT 2019 - Todos os direitos reservados E xe m pl ar p ar a us o ex cl us iv o - IN N O V A S .A . - 0 1. 99 9. 16 6/ 00 02 -0 7 Impresso por: Josiane costa de Andrade Cópia Controlada 9.2 Posicionamento ................................................................................................................39 9.3 Construção .......................................................................................................................39 9.3.1 Equipamentos ...................................................................................................................39 9.3.2 Montagem .........................................................................................................................39 9.3.3 Gabinetes ..........................................................................................................................39 9.3.4 Conexões e cabeamento .................................................................................................39 9.3.5 Proteção dos circuitos de controle ................................................................................40 9.3.6 Operação externa .............................................................................................................40 9.3.7 Diagramas de circuito e instruções ................................................................................40 9.3.8 Identificação de componentes ........................................................................................40 9.4 Componentes ...................................................................................................................40 9.4.1 Protetor contra surtos .....................................................................................................40 9.4.2 Chave seccionadora ........................................................................................................40 9.4.3 Disjuntor ............................................................................................................................41 9.4.4 Proteção contracorrente de sobrecarga por rotor bloqueado .....................................42 9.4.5 Circuito de partida do motor ...........................................................................................43 9.4.6 Dispositivos de sinalização no painel de controle .......................................................43 9.4.7 Dispositivos de alarme e sinalização remota da bomba de combate a incêndio ......44 9.4.8 Contatos para sinalização remota ..................................................................................45 9.5 Partida e controle .............................................................................................................45 9.5.1 Automático e manual .......................................................................................................45 9.5.2 Controles automáticos ....................................................................................................45 9.5.3 Acionamento manual da bomba .....................................................................................47 9.5.4 Métodos de desligamento ...............................................................................................47 9.6 Painéis de controle de tensão nominal superior a 600 V .............................................47 9.6.1 Equipamento de controle ................................................................................................47 9.6.2 Meios para ensaio ............................................................................................................47 9.6.3 Desconexão sob carga ....................................................................................................48 9.6.4 Posição do sensor de pressão .......................................................................................48 9.6.5 Circuito de controle de baixa tensão .............................................................................48 9.6.6 Indicadores no painel de controle ..................................................................................48 9.6.7 Dispositivo de desconexão .............................................................................................49 9.6.8 Proteção contracorrente de sobrecarga por rotor bloqueado .....................................49 9.6.9 Controle mecânico para acionamento de emergência do painel de controle ............49 9.7 Comutação a uma alimentação alternativa ....................................................................49 9.7.1 Generalidades ...................................................................................................................49 9.7.2 Arranjos do painel de controle e chave comutadora ....................................................50 9.7.3 Requisitos da chave comutadora ...................................................................................51 9.8 Painel de controle de velocidade variável de limitação de pressão ou de limitação de sucção ..........................................................................................................................53 9.8.1 Equipamento de controle ................................................................................................53 9.8.2 Marcações adicionais ......................................................................................................53 9.8.3 Operação em by-pass ......................................................................................................53 vi ABNT NBR 16704:2019 © ABNT 2019 - Todos os direitos reservados E xe m pl ar p ar a us o ex cl us iv o - IN N O V A S .A . - 0 1. 99 9. 16 6/ 00 02 -0 7 Impresso por: Josiane costa de Andrade Copia nao controlada 9.8.4 Isolação .............................................................................................................................54 9.8.5 Proteção de circuitos .......................................................................................................549.8.6 Qualidade da energia .......................................................................................................54 9.8.7 Controle local ...................................................................................................................54 9.8.8 Dispositivos sinalizadores no painel de controle .........................................................55 9.8.9 Contatos para sinalização remota do painel de controle .............................................55 9.8.10 Ajustes críticos .................................................................................................................55 9.8.11 Controladores de velocidade variável para bombas verticais .....................................55 10 Motores à diesel ...............................................................................................................56 10.1 Disposições gerais ...........................................................................................................56 10.2 Tipos de motores .............................................................................................................56 10.3 Potências dos motores ....................................................................................................56 10.4 Controle de rotação de motores .....................................................................................56 10.5 Controle eletrônico da gestão do combustível (ECM) ..................................................57 10.5.1 Proteção do ECM ..............................................................................................................57 10.5.2 Despotencialização do motor .........................................................................................57 10.5.3 Sensores do ECM .............................................................................................................57 10.5.4 Monitoramento do motor pelo ECM ...............................................................................57 10.5.5 Alimentação do motor e do ECM ....................................................................................57 10.5.6 Limitador de pressão de descarga por velocidade variável e limitador de pressão de sucção por velocidade variável ......................................................................................57 10.5.7 Linha sensor de pressão .................................................................................................57 10.5.8 Controle de sobre velocidade, sinal de baixa pressão de óleo lubrificante e sinal de temperatura alta ou baixa da água de refrigeração do bloco do motor ......................58 10.5.9 Motores em funcionamento e interrupção da partida ..................................................58 10.6 Instrumentação .................................................................................................................58 10.6.1 Instrumentação do painel local .......................................................................................58 10.6.2 Medições de rotação ........................................................................................................58 10.6.3 Pressão de óleo ................................................................................................................58 10.6.4 Temperatura ......................................................................................................................58 10.7 Fiação elétrica ..................................................................................................................59 10.7.1 Fiação elétrica de controle montada no motor .............................................................59 10.7.2 Fiação de controle para o painel de controle principal da bomba de incêndio .........59 10.7.3 Cabos de bateria ..............................................................................................................59 10.8 Métodos de partida ..........................................................................................................59 10.9 Baterias .............................................................................................................................59 10.10 Isolação da bateria ...........................................................................................................59 10.11 Sistema de refrigeração do motor ..................................................................................60 10.12 Suprimento de água para o trocador de calor ...............................................................60 10.13 Componentes para suprir água para o trocador de calor ............................................61 10.14 Casa de bombas ...............................................................................................................62 10.15 Suprimento de combustível ............................................................................................63 10.16 Sistema de exaustão ........................................................................................................66 vii ABNT NBR 16704:2019 © ABNT 2019 - Todos os direitos reservados E xe m pl ar p ar a us o ex cl us iv o - IN N O V A S .A . - 0 1. 99 9. 16 6/ 00 02 -0 7 Impresso por: Josiane costa de Andrade Cópia não controlada 10.17 Operação dos motores a diesel ......................................................................................67 11 Painéis de controle para motores a diesel ....................................................................67 11.1 Aplicação ..........................................................................................................................67 11.1.1 Generalidades ...................................................................................................................67 11.1.2 Marcações .........................................................................................................................68 11.2 Disposição ........................................................................................................................68 11.3 Construção .......................................................................................................................68 11.3.1 Generalidades ...................................................................................................................68 11.3.2 Fixação ..............................................................................................................................68 11.3.3 Gabinetes ..........................................................................................................................68 11.3.4 Gabinetes traváveis trancados .......................................................................................69 11.3.5 Conexões e Cabeamento .................................................................................................69 11.3.6 Esquemas elétricos e instruções ...................................................................................69 11.3.7 Identificação .....................................................................................................................69 11.3.8 Manual de Instruções .......................................................................................................70 11.4 Componentes ...................................................................................................................70 11.4.1 Indicadores no painel de controle ..................................................................................70 11.4.2 Dispositivos de sinalização remotos ao painel de controle ........................................71 11.4.3 Contatos para indicação remota .....................................................................................71 11.4.4 Registrador de pressão ...................................................................................................71 11.4.5 Indicador de tensão .........................................................................................................7211.5 Recarga de baterias .........................................................................................................72 11.6 Carregadores de bateria ..................................................................................................72 11.7 Partida e controle .............................................................................................................73 11.7.1 Automático e manual .......................................................................................................73 11.7.2 Operação automática do painel de controle ..................................................................73 11.7.3 Operação manual do painel de controle ........................................................................74 11.7.4 Disposição dos equipamentos de partida .....................................................................74 11.7.5 Métodos de parada ...........................................................................................................75 11.7.6 Controle de emergência ..................................................................................................76 12 Ensaios de aceitação, desempenho e manutenção ......................................................76 12.1 Ensaios hidrostáticos e lavagem das tubulações ........................................................76 12.1.1 Lavagem das tubulações .................................................................................................76 12.1.2 Ensaio hidrostático ..........................................................................................................77 12.1.3 Relatório técnico ..............................................................................................................77 12.2 Ensaios de aceitação em campo ....................................................................................77 12.2.1 Procedimentos .................................................................................................................77 12.2.2 Curva da bomba ensaiada em bancada .........................................................................77 12.2.3 Demanda do sistema .......................................................................................................77 12.2.4 Procedimentos para ensaio de aceitação em campo ...................................................77 12.2.5 Ensaio de aceitação de painel de controle de conjuntos acionados a diesel e elétricos .............................................................................................................................79 12.2.6 Suprimento de energia elétrica alternativa ....................................................................79 viii ABNT NBR 16704:2019 © ABNT 2019 - Todos os direitos reservados E xe m pl ar p ar a us o ex cl us iv o - IN N O V A S .A . - 0 1. 99 9. 16 6/ 00 02 -0 7 Impresso por: Josiane costa de Andrade Cópia não controlada Figuras Figura 1 – Arranjos de tubulação de sucção aceitáveis ................................................................18 Figura 2 – Exemplo de casa de bombas .........................................................................................19 Figura A.1 – Curva de bomba teórica ..............................................................................................82 Tabelas Tabela 1 – Capacidades nominais padronizadas de bombas de incêndio centrífugas ..............13 Tabela 2 – Resumo de dados de bombas de incêndio centrífugas ..............................................26 Tabela 3 – Pesos de tubos de colunas de bombas (sistema métrico) .........................................31 Tabela 4 – Vazões mínimas para lavagem da tubulação de sucção .............................................76 Tabela A.1 – Exemplos de limites recomendados de vazão..........................................................83 12.2.7 Simulações .......................................................................................................................80 12.2.8 Duração do ensaio ...........................................................................................................80 12.3 Documentação referente a desenhos, relatórios de ensaio, manuais, ferramentas especiais e peças sobressalentes ..................................................................................80 12.4 Substituição de componentes ........................................................................................81 12.4.1 Bombas centrífugas .........................................................................................................81 12.4.2 Novos ensaios de campo ................................................................................................81 Anexo A (informativo) Vazão nominal ...............................................................................................82 Anexo B (informativo) Formulário para ensaios de aceitação........................................................84 Bibliografia .........................................................................................................................................89 ix ABNT NBR 16704:2019 © ABNT 2019 - Todos os direitos reservados E xe m pl ar p ar a us o ex cl us iv o - IN N O V A S .A . - 0 1. 99 9. 16 6/ 00 02 -0 7 Impresso por: Josiane costa de Andrade Cópia não controlada Prefácio A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto da normalização. Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da ABNT Diretiva 2. A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996). Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência sobre qualquer Documento Técnico ABNT. Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar as datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT. A ABNT NBR 16704 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Segurança contra Incêndio (ABNT/CB-024), pela Comissão de Estudo de Chuveiros Automáticos (CE-024:103.009). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 08, de 14.08.2018 a 15.10.2018. A ABNT NBR 16704 é baseada na NFPA 20. Esta versão corrigida da ABNT NBR 16704:2019 incorpora a Errata 1, de 30.09.2020 O Escopo em inglês da ABNT NBR 16704 é o seguinte: Scope This Standard establishes minimum requirements for the selection and installation of stationary pump sets for automatic fire protection systems. This Standard applies to horizontal and vertical shaft single-stage and multi-stage centrifugal pumps driven by diesel engines or electric motors. The fire pump sets described in this standard shall be used to supply automatic fixed fire protection systems such as automatic sprinkler systems and water spray systems. The fire pump sets described in this Standard may be used for hydrant systems. It is not the intent of this Standard to restrict the development or use of new technology or alternative methods, provided that these do not reduce the level of safety afforded by automatic sprinkler systems, nor eliminate or reduce the requirement herewith established. x ABNTNBR 16704:2019 © ABNT 2019 - Todos os direitos reservados E xe m pl ar p ar a us o ex cl us iv o - IN N O V A S .A . - 0 1. 99 9. 16 6/ 00 02 -0 7 Impresso por: Josiane costa de Andrade Cópia não controlada Conjuntos de bombas estacionárias para sistemas automáticos de proteção contra incêndios — Requisitos 1 Escopo Esta Norma estabelece os requisitos mínimos para a seleção e instalação de conjuntos de bombas estacionárias para sistemas automáticos de proteção contra incêndio. Esta Norma aplica-se a bombas centrífugas, de estágio único e multiestágios, com eixo horizontal ou vertical, acionadas por motores elétricos ou motores a diesel. Os conjuntos de bombas de incêndio tratados nesta Norma são indicados para suprimento de líquido a sistemas fixos automáticos de proteção contra incêndio do tipo sistemas de chuveiros automáticos e sistemas de nebulização de água (water spray). Os sistemas de bombeamento descritos nesta Norma podem ser aplicados a sistemas de hidrantes. Esta Norma não tem a intenção de restringir o desenvolvimento ou a utilização de novas tecnologias ou medidas alternativas, desde que estas não reduzam o nível de segurança proporcionado pelos requisitos desta Norma. 2 Referências normativas Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para refe- rências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas). ABNT NBR 5410, Instalações elétricas de baixa tensão ABNT NBR 5419-1, Proteção contra descargas atmosféricas – Parte 1: Requisitos Gerais ABNT NBR 5419-2, Proteção contra descargas atmosféricas – Parte 2: Gerenciamento de risco ABNT NBR 5419-3, Proteção contra descargas atmosféricas – Parte 3: Danos físicos a estruturas e perigos à vida ABNT NBR 5419-4, Proteção contra descargas atmosféricas – Parte 4: Sistemas elétricos e eletrônicos internos na estrutura ABNT NBR 9077:2001, Saídas de emergência em edifícios ABNT NBR 10897, Sistemas de proteção contra incêndio por chuveiros automáticos – Requisitos ABNT NBR 10898, Sistema de iluminação de emergência ABNT NBR 15461, Armazenamento de líquidos inflamáveis e combustíveis – Construção e instalação de tanque aéreo de aço-carbono ABNT NBR 17094-1, Máquinas elétricas girantes – Motores de indução – Parte 1: Trifásicos. ABNT NBR IEC 60079-0, Atmosferas explosivas – Parte 0: Equipamentos – Requisitos Gerais ABNT NBR 16704:2019NORMA BRASILEIRA 1© ABNT 2019 - Todos os direitos reservados E xe m pl ar p ar a us o ex cl us iv o - IN N O V A S .A . - 0 1. 99 9. 16 6/ 00 02 -0 7 Impresso por: Josiane costa de Andrade Cópia não controlada ISO 15540, Ships and marine technology – Fire resistance of non-metallic hose assemblies and non- metallic compensators – Test methods IEC/TS 60034-17, Rotating electrical machines – Part 17: Cage induction motors when fed from converters – Application guide NEMA MG-1, Motors and Generators UL142, Steel aboveground tanks for flammable and combustible liquids 3 Termos e definições Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições. 3.1 aprovado aceito pela autoridade competente 3.2 autoridade competente órgão, repartição pública ou privada, pessoa jurídica ou física, investida de autoridade pela legislação vigente para examinar, aprovar, autorizar ou fiscalizar as instalações de combate a incêndio, com base em legislação específica local 3.3 sistema de chuveiros automáticos sistema integrado de tubulações aéreas e subterrâneas alimentado por uma ou mais fontes de abas- tecimento automático de água para fins de proteção contra incêndio NOTA A parte do sistema de chuveiros automáticos acima do piso consiste em uma rede de tubulações dimensionada por tabelas ou por cálculo hidráulico, instalada em edifícios, estruturas ou áreas, normalmente junto ao teto, à qual são conectados chuveiros automáticos segundo um padrão regular, alimentado por uma tubulação que abastece o sistema, provida de uma válvula de controle e dispositivo de alarme. O sistema é ativado pelo calor do fogo e descarrega água sobre a área de incêndio. 3.4 circuito 3.4.1 circuito ramal condutores elétricos entre o último dispositivo de sobrecorrente que protege o circuito e o equipamento acionado 3.4.2 circuito externo de controle tolerante a falhas circuitos de controle que entram ou saem do painel de controle principal da bomba de incêndio que, em caso de quebra, desconexão ou falta, não impedirão que o painel de controle principal dê partida na bomba de incêndio por outros meios internos ou externos, ou seja, podem fazer com que o painel de controle principal dê partida na bomba sob essas condições 3.4.3 circuito de alimentação da bomba de incêndio conjunto formado pelos condutores entre o transformador e o painel de controle principal da bomba de incêndio 2 ABNT NBR 16704:2019 © ABNT 2019 - Todos os direitos reservados E xe m pl ar p ar a us o ex cl us iv o - IN N O V A S .A . - 0 1. 99 9. 16 6/ 00 02 -0 7 Impresso por: Josiane costa de Andrade Cópia não controlada 3.5 meios de seccionamento dispositivo, grupo de dispositivos, ou outros meios que permitam o seccionamento entre os condutores de um circuito e sua fonte de suprimento 3.6 material resistente a corrosão material que não sofre transformação química e/ou física, proveniente de uma interação com o meio ambiente. EXEMPLO latão, cobre, monel, aço inoxidável ou outros materiais equivalentes resistentes a corrosão. 3.7 rebaixamento diferença vertical entre os níveis estático e dinâmico da água no poço 3.8 acionador motor elétrico ou a diesel que aciona a bomba de incêndio 3.9 alarme de bombas de incêndio sinal de supervisão que indica uma condição anormal que requeira atenção imediata 3.10 painel de controle principal de bombas de incêndio conjunto de dispositivos que serve para controlar, de alguma maneira predeterminada, a partida e a parada do motor da bomba de incêndio e para monitorar e sinalizar a situação e a condição do con- junto da bomba de incêndio 3.11 conjunto de bombeamento conjunto composto por bomba de incêndio, motor, painel de controle principal e acessórios 3.12 eixo de conexão flexível dispositivo que incorpora duas juntas flexíveis e um elemento de encaixe 3.13 acoplamento dispositivo utilizado para conectar o motor à bomba, que pode compensar pequenos desalinhamentos e amortecer vibrações 3.14 sucção positiva condição na qual a água flui de uma fonte à pressão atmosférica para a bomba, sem que a pressão média no flange da entrada da bomba caia abaixo da pressão atmosférica, com a bomba operando a 150 % de sua capacidade nominal 3.15 altura de pressão energia de pressão do líquido, por unidade de peso, conforme a Equação 1 P g×ρ (1) 3 ABNT NBR 16704:2019 © ABNT 2019 - Todos os direitos reservados E xe m pl ar p ar a us o ex cl us iv o - IN N O V A S .A . - 0 1. 99 9. 16 6/ 00 02 -0 7 Impresso por: Josiane costa de Andrade Cópia não controlada 3.16 altura dinâmica energia de velocidade do líquido, por unidade de peso, conforme a Equação 2 2 2 V g (2) 3.17 altura geométrica energia potencial do líquido, por unidade de peso, ou distância do ponto considerado au plano hori- zontal de referência. 3.18 altura total energia total do líquido, por unidade de peso, conforme a Equação 3 2 2 P V Z g g + + × ×ρ (3) 3.19 altura total na entrada da bomba H1 energia total do líquido, por unidade de peso, no ponto de medida na entrada da bomba 3.20 altura total na saída da bomba H2 energia total do líquido, por unidade de peso, na saída da bomba 3.21 altura total de elevação energia hidráulica acrescentada ao líquido pela bomba, por unidade de peso, conforme a Equação 4 2 1H H H= − (4) 3.22 altura total de elevação de projeto Hproj altura total de elevaçãocalculada para atender a demanda total do sistema 3.23 altura de perda de carga Hj perda de altura total entre pontos quaisquer 3.24 altura de pressão de vapor altura correspondente à pressão de vapor do líquido à determinada temperatura, conforme a Equação 5 v PH g = ×ρ (5) 4 ABNT NBR 16704:2019 © ABNT 2019 - Todos os direitos reservados E xe m pl ar p ar a us o ex cl us iv o - IN N O V A S .A . - 0 1. 99 9. 16 6/ 00 02 -0 7 Impresso por: Josiane costa de Andrade Cópia não controlada 3.25 altura barométrica altura de uma coluna de líquido necessária para equilibrar a pressão atmosférica, conforme a Equação 6 b b PH g = ×ρ (6) 3.26 altura absoluta positiva de sucção disponível altura total na entrada da bomba, mais a altura barométrica, menos a altura devido à pressão de vapor, conforme a Equação 7 (NPSH)d = H1+ Hb- Hv (7) 3.27 altura absoluta positiva de sucção requerida (NPSH)r altura total limite, na entrada da bomba, abaixo da qual a bomba cavita 3.28 número-tipo definido conforme a Equação 8 ( ) 1 2 3 4 2 nQk gH π= (8) 3.29 pressão na entrada e saída da bomba (P1 e P2) pressão manométrica no ponto de medida localizado na entrada e saída da bomba 3.30 pressão mínima na entrada da bomba Pmín. menor pressão existente na entrada do rotor do primeiro estágio da bomba 3.31 queda de pressão na entrada da bomba diferença entre a pressão na entrada da bomba e a pressão mínima, conforme Equação 9 P1 – Pmín. (9) 3.32 pressão-nominal pressão de descarga da bomba à vazão nominal P1min. pressão-limite na entrada da bomba, em determinadas condições de operação, abaixo da qual a bomba cavita 3.33 potência útil fornecida pela bomba potência útil fornecida pela bomba ao líquido, conforme Equação 10 uP gQH= ρ (10) 5 ABNT NBR 16704:2019 © ABNT 2019 - Todos os direitos reservados E xe m pl ar p ar a us o ex cl us iv o - IN N O V A S .A . - 0 1. 99 9. 16 6/ 00 02 -0 7 Impresso por: Josiane costa de Andrade Cópia não controlada 3.34 potência absorvida pela bomba P potência fornecida à bomba, medida no acoplamento 3.35 potência absorvida pelo acionador Pac potência absorvida pelo acionador da bomba EXEMPLO Potência fornecida pela rede elétrica. 3.36 rendimento da bomba relação entre a potência útil fornecida pela bomba ao líquido e a potência absorvida por ela, conforme Equação 11 u ac P P η = (11) 3.37 rendimento do acionador relação entre a potência absorvida pela bomba e a potência absorvida pelo acionador, conforme Equação 12 ac ac P P η = (12) 3.38 rendimento do conjunto bomba-acionador relação entre a potência útil fornecida pela bomba ao líquido e a potência absorvida pelo acionador, conforme Equação 13 t u ac P P η = (13) 3.39 vazão da bomba Q volume de líquido impulsionado pela bomba, na unidade de tempo, que atravessa seu bocal de saída 3.40 vazão de projeto Qproj vazão calculada para atender a demanda total do sistema 3.41 vazão nominal Qn vazão para a qual a bomba é projetada (pelo fabricante) e, consequentemente, apresenta o melhor rendimento quando nela trabalha 3.42 edifício alto edificação onde o piso de um pavimento ocupável está acima de 23 m do nível mais baixo de acesso à edificação 6 ABNT NBR 16704:2019 © ABNT 2019 - Todos os direitos reservados E xe m pl ar p ar a us o ex cl us iv o - IN N O V A S .A . - 0 1. 99 9. 16 6/ 00 02 -0 7 Impresso por: Josiane costa de Andrade Cópia não controlada 3.43 edifício muito alto edificação onde o piso de um pavimento ocupável está acima de 60 m do nível mais baixo de acesso à edificação 3.44 líquido fluido para combate a incêndio NOTA Para a finalidade desta norma, líquido se refere a água, solução de água-espuma, líquido gerador de espuma, aditivos de água ou outros líquidos para fins de proteção contra incêndio. 3.45 nível dinâmico de líquido nível de líquido de bombeamento no reservatório medido quando a bomba está em operação 3.46 nível estático de líquido nível de líquido de bombeamento no reservatório medido quando a bomba não está em operação 3.47 perda de fase perda de uma ou mais fases, mas não de todas as fases, da fonte de eletricidade polifásica 3.48 potência absorvida potência máxima de freio da bomba potência máxima absorvida requerida para acionar a bomba à velocidade nominal 3.49 casa de bombas local onde são instalados os conjuntos de bombeamento utilizados para alimentar os sistemas de proteção contra incêndio NOTA Para efeito desta Norma, os termos casa de bombas e sala de bombas têm o mesmo significado e podem ser usados indistintamente. 3.50 sala de bombas ver definição de casa de bombas (3.49) 3.51 dispositivo regulador de pressão dispositivo projetado com a finalidade de reduzir, regular, controlar ou restringir a pressão da água 3.52 bombas 3.52.1 bomba mono estágio bomba cuja pressão total é desenvolvida por um rotor 3.52.2 bomba multi estágio bomba cuja pressão total é desenvolvida por múltiplos rotores 7 ABNT NBR 16704:2019 © ABNT 2019 - Todos os direitos reservados E xe m pl ar p ar a us o ex cl us iv o - IN N O V A S .A . - 0 1. 99 9. 16 6/ 00 02 -0 7 Impresso por: Josiane costa de Andrade Cópia não controlada 3.52.3 bomba centrífuga bomba na qual a pressão é desenvolvida principalmente pela ação de força centrífuga 3.52.4 bomba de sucção frontal bomba de sucção única cujo bocal de sucção fica do lado da carcaça oposto a caixa de gaxeta com sua face perpendicular à linha longitudinal do eixo 3.52.5 bomba de incêndio bomba que fornece vazão e pressão de líquido dedicada à proteção contra incêndio 3.52.6 bomba horizontal bomba com eixo na posição horizontal 3.52.7 bomba horizontal de carcaça bipartida carcaça bipartida axial bomba centrífuga caracterizada por uma carcaça dividida paralelamente ao eixo 3.52.8 bomba in-line bomba centrífuga cuja unidade de acionamento é suportada por seus flanges de sucção e descarga aproximadamente na mesma linha de centro 3.52.9 conjuntos pré-montados (skid) componentes de conjuntos de bomba de incêndio montados, embalados e despachados como uma unidade para o local de instalação 3.52.10 bomba de pressurização bomba de pressurização jóquei bomba de pressurização auxiliar bomba projetada para manter a pressão no sistema de proteção contra incêndio entre os limites preestabelecidos quando o sistema não está fluindo água 3.52.11 bomba vertical tipo turbina de poço profundo bomba centrífuga de eixo vertical com um ou mais impulsores rotativos e com descarga do elemento de bombeamento coaxial com o eixo 3.53 documentação do projeto desenho de projeto, de trabalho ou as-built que é submetido como registro final da documentação do projeto 3.54 conjunto de bombas de incêndio em série todas as unidades localizadas dentro do mesmo prédio que operam em uma configuração em série, 8 ABNT NBR 16704:2019 © ABNT 2019 - Todos os direitos reservados E xe m pl ar p ar a us o ex cl us iv o - IN N O V A S .A . - 0 1. 99 9. 16 6/ 00 02 -0 7 Impresso por: Josiane costa de Andrade Cópia não controlada onde a primeira bomba de incêndio succiona diretamente de um suprimento de água e cada bomba na sequência succiona do recalque da bomba precedente. NOTA Duas bombas que operam em sequência, mas são intercaladas por um ou mais tanques ou tanques-pulmão, não são consideradas parte de um conjunto de bombas de incêndio em série 3.55 rede da concessionária de energia elétrica conjunto formado por condutores e equipamentos de energia elétrica da concessionária 3.56 entrada de energia equipamentos necessários, geralmente formados por um ou mais disjuntores ou chaves e fusíveis e seus acessórios, conectados aos condutores finais de carga para um prédio ou outra estrutura, ou para uma área designada, com a finalidade de constituir o principal controle e interrupção dosuprimento 3.57 fator de serviço multiplicador que, quando aplicado à potência nominal de um motor de corrente alternada, indica a carga permitida que pode ser obtida em tensão, frequência e temperatura nominais. O multiplicador do fator de serviço (por exemplo: 1,15) indica que é permitido ao motor ter sobrecarga de 1,15 vez sua potência nominal sem causar degradação do isolamento ou redução significativa da durabilidade 3.58 pressão de ajuste (set point) pressão de referência de sistemas de controle de velocidade variável 3.59 rotação nominal do acionador velocidade indicada na placa de identificação do acionador 3.60 rotação nominal da bomba velocidade indicada na placa de identificação da bomba 3.61 chave seccionadora chave de seccionamento da fonte de energia operada mecanicamente que não interrompe o circuito por nenhum tipo de corrente sensorial ou tensão 3.62 chave de transferência chave para transferência da carga conectada de uma fonte de energia para outra 3.62.1 chave de transferência automática chave automática para transferência da carga conectada de uma fonte de energia para outra 3.62.2 chave de transferência manual chave para transferência manual da carga conectada de uma fonte de energia para outra 9 ABNT NBR 16704:2019 © ABNT 2019 - Todos os direitos reservados E xe m pl ar p ar a us o ex cl us iv o - IN N O V A S .A . - 0 1. 99 9. 16 6/ 00 02 -0 7 Impresso por: Josiane costa de Andrade Cópia não controlada 3.63 válvulas dispositivo de alívio de pressão 3.63.1 válvula reguladora de sucção baixa válvula operada por piloto instalada na tubulação de descarga que mantém pressão positiva na tubulação de sucção enquanto monitora a pressão na tubulação de sucção por meio de uma linha sensor 3.63.2 válvula de alívio válvula próxima à descarga da bomba de incêndio utilizada para limitar a pressão do sistema de proteção contra incêndio em condições anormais 3.63.3 válvula de alívio de circulação válvula instalada na bomba de incêndio com o objetivo de descarregar pequenas quantidades de água a fim de evitar sobreaquecimento da bomba quando operada à vazão nula 3.64 controle limitador de pressão por velocidade variável sistema de controle para limitar a pressão de descarga produzida por uma bomba de incêndio por meio da redução da velocidade do motor da bomba 3.65 controle de limite de sucção de velocidade variável sistema de controle de velocidade usado para manter uma pressão mínima positiva de sucção na entrada da bomba com a redução da velocidade do acionador da bomba, enquanto monitora a pressão na tubulação de sucção por meio de uma linha sensor 4 Requisitos gerais 4.1 Bombas Os requisitos gerais devem ser aplicados a todos os tipos de bombas cobertos por esta Norma, exceto se modificados em uma seção específica. 4.2 Informações a serem fornecidas 4.2.1 O fabricante da bomba ou seu representante autorizado deve receber informações completas referentes às características dos suprimentos de líquidos e energia elétrica. 4.2.2 O projeto executivo que descreve a bomba, motor, painel de controle principal, suprimento de energia elétrica, acessórios, conexões de sucção e descarga e condições do suprimento de líquido deve ser preparado para aprovação do responsável pela aceitação do sistema. 4.2.3 Os desenhos devem ser feitos em escala, em folhas de tamanho uniforme, e devem informar no mínimo os itens a seguir que fizerem parte do projeto executivo do sistema: a) nome do proprietário e do ocupante da edificação; b) local da instalação, inclusive endereço físico; 10 ABNT NBR 16704:2019 © ABNT 2019 - Todos os direitos reservados E xe m pl ar p ar a us o ex cl us iv o - IN N O V A S .A . - 0 1. 99 9. 16 6/ 00 02 -0 7 Impresso por: Josiane costa de Andrade Cópia não controlada c) nome e endereço da empresa projetista e/ou instaladora; d) número de série e modelo da bomba; e) características nominais da bomba: vazão, pressão e rotações por minuto; f) informações sobre os seguintes componentes do sistema: — tubulação: diâmetro, comprimento, localização, tipo de material e ponto de conexão ao suprimento de água; — dimensões e tipos de válvulas e indicadores de posição; — reguladores e medidores; g) detalhes do acionador da bomba, inclusive fabricante, potência, tensão ou detalhes sobre o sistema de combustível; h) fabricante, tipo e capacidade nominal do painel de controle principal; i) tubulação e válvulas da conexão de ensaio; j) detalhes do medidor de vazão (se houver); k) configuração da bomba de pressurização e do painel de controle principal, inclusive detalhes da linha sensor. 4.3 Operação da bomba 4.3.1 Bomba de incêndio em operação Sempre que a bomba de incêndio entrar em operação, uma pessoa qualificada deve ir até onde está a bomba de incêndio para verificar se o equipamento está operando de modo satisfatório. 4.3.2 Identificação dos profissionais Os profissionais responsáveis pelo projeto devem ser identificados na documentação de projeto do sistema. 4.4 Desempenho de conjuntos de bombas de incêndio 4.4.1 O conjunto formado por bomba, acionador e painel de controle principal deve ser considerado como uma unidade, e seu desempenho, após a instalação ou qualquer substituição de componentes, deve atender os requisitos desta Norma. 4.4.2 O conjunto completo de bomba de incêndio deve passar por ensaio de aceitação em campo quanto ao desempenho apropriado, de acordo com as diretrizes desta Norma (ver 12.2). 4.5 Ensaio de bancada do fabricante O fabricante ou seu representante autorizado deve fornecer ao comprador as curvas do ensaio de bancada que mostram a vazão, a pressão e a potência da bomba. 11 ABNT NBR 16704:2019 © ABNT 2019 - Todos os direitos reservados E xe m pl ar p ar a us o ex cl us iv o - IN N O V A S .A . - 0 1. 99 9. 16 6/ 00 02 -0 7 Impresso por: Josiane costa de Andrade Cópia não controlada 4.6 Suprimentos de água 4.6.1 Fontes Qualquer fonte de abastecimento de água que apresente qualidade, quantidade e pressão adequadas pode ser aceita para alimentar uma bomba de incêndio. 4.6.2 Nível O nível mínimo de água de um poço deve ser calculado para suprir o bombeamento de não menos que 150 % da capacidade nominal da bomba de incêndio. 4.6.3 Reservatório de água 4.6.3.1 O reservatório de água, conjugado com enchimento automático, deve ser suficiente para atender à demanda exigida, pela duração projetada. 4.6.3.2 Deve haver um método confiável de reabastecer o reservatório. 4.6.4 Pressão A pressão de sucção disponível a partir de um suprimento de água deve ser suficiente para atender a uma vazão de 150 % da capacidade nominal da bomba de incêndio. 4.7 Bombas, motores e painéis de controle 4.7.1 Bombas de incêndio devem ser exclusivas para proteção contra incêndio. 4.7.2 O acionamento de bombas de incêndio só pode ser feito por motores elétricos ou motores a diesel. 4.7.3 Cada bomba deve ser acionada por somente um motor. 4.7.4 Os motores elétricos devem ser selecionados de acordo com os requisitos da Seção 8, e os motores a diesel devem ser selecionados de acordo com os requisitos da Seção 10, e devem ser dimensionados para fornecer a potência necessária para operar a bomba à velocidade nominal e à carga máxima sob qualquer condição de vazão, limitada a 150 %. 4.7.5 A pressão total de operação à vazão zero somada à máxima pressão estática de sucção, ajustada para elevação, não pode exceder a pressão para a qual os componentes do sistema estejam classificados. 4.7.6 Válvulas de alívio de pressão e dispositivos reguladores de pressão não podem ser usados como meio de atender ao descrito em 4.7.5.1. 4.7.7 Controladores de pressão por velocidade variável, conforme definidos nesta Norma, podem ser utilizados para limitar a pressão do sistema. 4.7.8 A pressão estabelecida, somada à variação máxima de pressão dos sistemas de controladores de pressão porvelocidade variável, durante a operação de velocidade variável e ajustados para elevação, não pode exceder a pressão nominal de nenhum componente do sistema. 12 ABNT NBR 16704:2019 © ABNT 2019 - Todos os direitos reservados E xe m pl ar p ar a us o ex cl us iv o - IN N O V A S .A . - 0 1. 99 9. 16 6/ 00 02 -0 7 Impresso por: Josiane costa de Andrade Cópia não controlada 4.8 Capacidade de bombas centrífugas 4.8.1 Uma bomba centrífuga deve ser selecionada de maneira que a maior demanda isolada de qualquer sistema de proteção contra incêndio conectado à bomba seja menor ou igual a 150 % da capacidade (vazão) nominal da bomba. 4.8.2 Bombas de incêndio centrífugas para sistemas de proteção contra incêndio devem ter capaci- dade nominal padronizada de acordo com a Tabela 1 e devem ter pressão nominal útil igual a 2,7 bar ou maior. Tabela 1 – Capacidades nominais padronizadas de bombas de incêndio centrífugas Vazões nominais padronizadas galões/min L/min m3/h 25 95 5,7 50 189 11,4 100 379 22,7 150 568 34,1 200 757 45,4 250 946 56,8 300 1 136 68,1 400 1 514 90,8 450 1 703 102,2 500 1 892 113,6 750 2 839 170,3 1 000 3 785 227,1 1 250 4 731 283,9 1 500 5 677 340,7 2 000 7 570 454,2 2 500 9 462 567,8 3 000 11 355 681,4 3 500 13 247 794,9 4 000 15 140 908,5 4 500 17 032 1 022,1 5 000 18 925 1 135,6 4.9 Placa de identificação Bombas devem ter uma placa de identificação, feita e fixada com uso de material resistente à corrosão e indelével, com pelo menos as seguintes informações: a) fabricante; 13 ABNT NBR 16704:2019 © ABNT 2019 - Todos os direitos reservados E xe m pl ar p ar a us o ex cl us iv o - IN N O V A S .A . - 0 1. 99 9. 16 6/ 00 02 -0 7 Impresso por: Josiane costa de Andrade Cópia não controlada b) modelo; c) número de série; d) vazão nominal; e) pressão nominal; f) rotações por minuto; g) diâmetro do rotor. 4.10 Manômetros 4.10.1 Descarga 4.10.1.1 Um manômetro com mostrador de no mínimo 100 mm de diâmetro deve ser conectado perto da peça fundida de descarga com uma válvula de bloqueio de 6 mm. 4.10.1.2 O mostrador deve ter capacidade para indicar pressões de até no mínimo duas vezes a pressão nominal de operação da bomba, mas não menos que até 13,8 bar. 4.10.2 Sucção 4.10.2.1 Exceto para bombas verticais tipo turbina, um manovacuômetro com mostrador de no mínimo 100 mm de diâmetro deve ser conectado ao tubo de sucção perto da bomba com uma válvula de bloqueio de 6 mm. 4.10.2.2 O manovacuômetro deve ter a variação de pressão de duas vezes a pressão nominal máxima de sucção da bomba. 4.11 Válvula de alívio automática de recirculação 4.11.1 Exceto em bombas acionadas por motores a diesel cuja água de arrefecimento é tirada da des- carga da bomba, cada bomba deve ter uma válvula de alívio automática, instalada e regulada abaixo da pressão à vazão zero sob a mínima pressão de sucção prevista. 4.11.2 A válvula deve ser instalada a jusante da bomba, antes da válvula de retenção. 4.11.3 A válvula deve fornecer vazão suficiente de água para evitar que a bomba sobreaqueça quando operar sem descarga. 4.11.4 A descarga da válvula deve ser direcionada para um dreno. 4.11.5 O dreno da válvula deve ser independente dos drenos das gaxetas. 4.11.6 A válvula deve ser de DN20 para bombas com capacidade nominal de até 9 462 L/min ou DN25 para bombas com capacidade nominal de 11 355 L/min a 18 925 L/min. 4.12 Proteção de equipamentos 4.12.1 Requisitos gerais A bomba de incêndio, o motor, o painel de controle principal e os suprimentos de água e de energia 14 ABNT NBR 16704:2019 © ABNT 2019 - Todos os direitos reservados E xe m pl ar p ar a us o ex cl us iv o - IN N O V A S .A . - 0 1. 99 9. 16 6/ 00 02 -0 7 Impresso por: Josiane costa de Andrade Cópia não controlada elétrica devem ser protegidos contra danos decorrentes de explosão, incêndio, inundação, roedores, insetos, vendavais, congelamento, vandalismo e outras condições adversas. 4.12.1.1 Casas de bombas de incêndio no interior de edificações 4.12.1.1.1 Os elementos de compartimentação das casas de bombas que estão localizados no interior de edificações, devem apresentar o tempo requerido de resistência ao fogo (TRRF) de no mínimo 2 h. 4.12.1.1.2 As casas de bombas não podem ter armazenagem, equipamentos ou aberturas que não sejam essenciais à operação da (s) bomba (s) de incêndio e dos componentes associados, com exceção feita para os equipamentos relacionados à distribuição de água de consumo, que podem ser instalados dentro da casa de bombas (ver Figura 2). 4.12.1.1.3 As casas de bombas devem ser dimensionadas para conter todos os componentes neces- sários para a operação da bomba de incêndio e deve possuir espaços livres que permitam o acesso para operação, manutenção e instalação. 4.12.1.2 Conjuntos de bombas de incêndio externos Conjuntos de bombas de incêndio na área externa devem ser instalados a pelo menos 15 m de distân- cia de qualquer edificação e de outras exposições a incêndio que ameaçam o prédio. 4.12.1.3 Casas de bombas de incêndio com motores a diesel Casas de bombas de incêndio que abrigam motores de bombas a diesel e tanques intermediários devem ser protegidos por sistema de sprinklers automáticos instalados de acordo com a ABNT NBR 10897. 4.12.2 Acesso a equipamentos 4.12.2.1 O acesso à casa de bombas deve ser feito diretamente pela área externa da edificação. Na impossibilidade disso, o acesso deve ser feito por meio de uma passagem protegida ou de uma escada protegida conforme ABNT NBR 9077. 4.12.2.2 A passagem protegida deve apresentar, no mínimo, o tempo requerido de resistência ao fogo (TRRF) dos elementos de compartimentação da casa de bombas de incêndio. 4.12.3 Iluminação normal As casas de bombas devem ter iluminação artificial. 4.12.4 Iluminação de emergência 4.12.4.1 Iluminação de emergência deve ser instalada de acordo com a ABNT NBR 10898. 4.12.4.2 Luzes de emergência não podem ser conectadas às baterias de partida do motor. 4.12.5 Ventilação Deve-se providenciar ventilação para a casa de bombas, sem prejuízo da compartimentação da casa de bombas. 4.12.6 Drenagem Os pisos devem ser construídos de modo a permitir drenagem adequada da água que escapa de equipamentos críticos, como bomba, motor, painel de controle principal etc. 15 ABNT NBR 16704:2019 © ABNT 2019 - Todos os direitos reservados E xe m pl ar p ar a us o ex cl us iv o - IN N O V A S .A . - 0 1. 99 9. 16 6/ 00 02 -0 7 Impresso por: Josiane costa de Andrade Cópia não controlada 4.13 Tubulações e acessórios 4.13.1 Tubulação de aço 4.13.1.1 Deve ser usada tubulação aérea de aço, exceto para a conexão com a tubulação de sucção subterrânea e a tubulação aérea de descarga. 4.13.1.2 Onde existir água com características corrosivas, a tubulação de sucção deve ser galvanizada ou pintada em seu interior, antes da instalação, com tinta recomendada para superfícies submersas. 4.13.1.3 Não é permitido o uso de revestimentos betuminosos espessos. 4.13.2 Método de junção 4.13.2.1 Trechos de tubulações de aço devem ser unidos por solda, juntas parafusadas ou acopla- mentos mecânicos ranhurados. 4.13.2.2 Conexões do tipo deslizante podem ser utilizadas se instaladas conforme requerido em 4.14.6 e onde a tubulação for fixada mecanicamente para evitar deslizamento. 4.13.3 Tubulação de drenagem A tubulação de drenagem e seus acessórios que descarregam para a atmosfera podem ser construí- dos de metal ou material polimérico. 4.14 Tubulações de sucção e acessórios 4.14.1 Componentes 4.14.1.1 Define-se como componentes da sucção todos os tubos, válvulas e acessórios do flange de sucção da bomba, a partir da rede pública ou privada de água, do tanque de armazenagem, do reser- vatório, ou de qualquer outra fonte que alimente a bomba. 4.14.1.2 Quando houver bombas instaladas em série, define-se que a tubulação de sucção da(s) bomba(s) subsequente(s) começa na saídada válvula de descarga da bomba anterior. 4.14.2 Instalação A tubulação de sucção deve ser instalada e ensaiada de acordo com a ABNT NBR 10897. 4.14.3 Diâmetro da sucção 4.14.3.1 Quando o suprimento for um tanque de sucção com sua base na mesma elevação ou acima da elevação da bomba, é permitido que a pressão negativa no medidor no flange de sucção da bomba atinja no máximo o valor de – 0,2 bar, considerando que o nível de água do tanque após a demanda e a duração máxima do sistema tenham sido supridas. 4.14.3.2 O diâmetro mínimo da tubulação de sucção deve atender ao especificado na Tabela 2. 4.14.3.3 Quando um trecho reto a montante do flange da bomba for necessário em atendimento a 4.14.6.1.2, o comprimento deste trecho reto deve ser no mínimo equivalente a dez vezes o diâmetro mínimo da tubulação indicada na Tabela 2. 16 ABNT NBR 16704:2019 © ABNT 2019 - Todos os direitos reservados E xe m pl ar p ar a us o ex cl us iv o - IN N O V A S .A . - 0 1. 99 9. 16 6/ 00 02 -0 7 Impresso por: Josiane costa de Andrade Cópia não controlada 4.14.4 Bombas com by-pass 4.14.4.1 Quando a pressão na sucção for suficiente para atender pelo menos parte da demanda do sistema sem o acionamento da bomba, deve ser instalado um by-pass na instalação da bomba. 4.14.4.2 O diâmetro do by-pass deve ser no mínimo igual ao diâmetro requerido para a tubulação de descarga, como especificado na Tabela 2. 4.14.5 Válvulas 4.14.5.1 Uma válvula-gaveta de haste ascendente deve ser instalada na tubulação de sucção. 4.14.5.2 Nenhuma válvula de controle além da válvula-gaveta de haste ascendente deve ser instalada na tubulação de sucção a até 15 m do flange de sucção da bomba. 4.14.6 Instalação 4.14.6.1 Cotovelos e tês 4.14.6.1.1 Exceto na situação descrita em 4.14.6.1.2, não são permitidos cotovelos e tês com um plano de eixo central paralelo ao eixo de uma bomba horizontal de carcaça bipartida. 4.14.6.1.2 Cotovelos e tês com um plano de eixo central paralelo ao eixo de uma bomba horizontal de carcaça bipartida podem ser utilizados quando a distância entre os flanges da sucção da bomba e o cotovelo e tê for maior que dez vezes o diâmetro da tubulação de sucção. 4.14.6.1.3 Cotovelos e tês com um plano de eixo central perpendicular ao eixo de uma bomba hori- zontal de carcaça bipartida devem ser permitidos em qualquer local na captação de sucção da bomba. 4.14.6.2 Redutor ou multiplicador excêntrico Quando a tubulação de sucção e o flange de sucção da bomba não tiverem o mesmo diâmetro, eles devem ser conectados ao redutor ou multiplicador excêntrico instalado para evitar bolsas de ar. 4.14.6.3 Junta de dilatação Quando a bomba e seu suprimento de sucção estiverem em fundações separadas interconectadas por tubulação rígida, a tubulação deve ter junta de dilatação (ver Figura 1). 4.14.7 Bombas múltiplas Quando uma única tubulação de sucção alimenta mais de uma bomba, o layout dessa tubulação deve ser configurado de maneira que cada bomba receba seu suprimento proporcional. 4.14.8 Filtragem da sucção 4.14.8.1 Quando o suprimento de água for obtido de uma fonte aberta, como um lago ou um poço, a passagem de materiais que possam entupir a bomba deve ser impedida por telas duplas instaladas na captação da sucção. Essas telas devem ter, abaixo do nível mínimo de água, uma área livre efetiva de aberturas de 170 mm2 para cada 1 L/ min a 150 % da capacidade nominal da bomba. 4.14.8.2 As telas devem ser configuradas de maneira que possam ser limpas ou reparadas sem inter- ferir com o funcionamento da tubulação de sucção. 17 ABNT NBR 16704:2019 © ABNT 2019 - Todos os direitos reservados E xe m pl ar p ar a us o ex cl us iv o - IN N O V A S .A . - 0 1. 99 9. 16 6/ 00 02 -0 7 Impresso por: Josiane costa de Andrade Cópia não controlada 4.14.8.3 As telas devem ser feitas de bronze, cobre, monel, aço inoxidável ou outro material metálico equivalente resistente à corrosão, com aberturas de 12,7 mm feitas com arame bitola 3,4 mm. 4.14.8.4 As telas devem ter no mínimo 62,5 % de área aberta. Correto Incorreto Incorreto Sucção Bolsa de ar Descarga Correto Incorreto Tê/cotovelo Descarga Descarga Correto Incorreto Descarga Descarga Correto Correto Sucção Sucção Descarga Descarga A distância entre a flange da bomba e a flange do tê/cotovelo é maior que dez diâmetros do tubo A distância entre a flange da bomba e a flange do tê/cotovelo é maior que dez diâmetros do tubo Figura 1 – Arranjos de tubulação de sucção aceitáveis 18 ABNT NBR 16704:2019 © ABNT 2019 - Todos os direitos reservados E xe m pl ar p ar a us o ex cl us iv o - IN N O V A S .A . - 0 1. 99 9. 16 6/ 00 02 -0 7 Impresso por: Josiane costa de Andrade Cópia não controlada 15 18 16 17 19 13 14 11 1097 8 12185 6 4 1 3 2 Legenda 1 tanque de sucção acima do solo 2 cotovelo de entrada e placa antivortex de aço com dimensões de pelo menos duas vezes o diâmetro da tubulação de sucção. A distância ao fundo do tanque é a metade do diâmetro do tubo de sucção com um mínimo de 150 mm 3 tubulação de sucção 4 cobertura (opcional) 5 acoplamentos flexíveis para alívio de tensão 6 válvula-gaveta de haste ascendente (ver 4.14.5.1 e 4.14.5.2) 7 redução excêntrica. 8 manovacuômetro da sucção 9 bomba horizontal de carcaça bipartida 10 válvula ventosa 11 manômetro de descarga 12 tê de redução da descarga 13 válvula de retenção da descarga 14 válvula de alívio (Se necessário) 15 tubulação de alimentação do sistema de proteção contra incêndio 16 válvula de drenagem 17 cabeçote de ensaio 18 suportes da tubulação 19 válvula-gaveta indicadora de posição ou válvula borboleta com caixa redutora Figura 2 – Exemplo de casa de bombas 19 ABNT NBR 16704:2019 © ABNT 2019 - Todos os direitos reservados E xe m pl ar p ar a us o ex cl us iv o - IN N O V A S .A . - 0 1. 99 9. 16 6/ 00 02 -0 7 Impresso por: Josiane costa de Andrade Cópia não controlada 4.14.9 Dispositivos em tubulações de sucção Exceto pela válvula-gaveta de haste ascendente descrita em 4.14.5.2, nenhum dispositivo que possa interromper, restringir a partida ou a descarga da bomba de incêndio ou de seu motor deve ser instalado na tubulação de sucção. 4.14.10 Placa antivortex Quando a bomba for alimentada por um tanque, deve ser instalada uma placa antivortex de aço, paralela ao fundo do tanque, conectada a uma curva de 90° de raio longo na extremidade do tubo de sucção, com dimensões de no mínimo duas vezes o diâmetro do tubo de sucção, a uma distância de no mínimo 150 mm do fundo do tanque. 4.15 Tubulação de descarga e conexões 4.15.1 Define-se como componentes da descarga da bomba todos os tubos, válvulas e conexões entre o flange de descarga da bomba e a válvula de descarga. 4.15.2 A classe de pressão dos componentes da descarga deve ser adequada para a pressão de descarga total máxima com a bomba em operação à vazão nula e à velocidade nominal, mas não pode ser menor que a classe de pressão do sistema de proteção contra incêndio. 4.15.3 Tubulações metálicas com flanges, juntas parafusadas ou acoplamentos mecânicos ranhura- dos devem ser aéreas. 4.15.4 Toda a tubulação de descarga da bomba deve ser ensaiada hidrostaticamente de acordo com a ABNT NBR 10897. 4.15.5 Os diâmetros da tubulação de descarga da bomba e das conexões não podem ser menores que os referidos na Tabela 2. 4.15.6 Uma válvula de retenção deve ser instalada no sistema de descarga de cada bomba. 4.15.7 Uma válvula-gaveta indicadora de posição ou válvula-borboleta com caixa redutora deve ser instalada a jusante da válvula de retenção da descarga da bomba. 4.15.8 Onde bombas forem instaladas em série, não se pode instalar uma válvula borboleta entre elas. 4.15.9 Nenhum dispositivo regulador de pressão deve ser instalado na tubulação de descarga, exceto quando permitido em 4.18.1. 4.16 Supervisão de válvulas 4.16.1 Supervisão