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5º RELATÓRIO-TESTE DE HIBRADAÇÃO EM TOMATE -

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Antônio Elias Correa 
Cintia Costa 
Fernanda Pinheiro 
Relatório de aula prática: TESTE DE HIBRIDAÇÃO EM TOMATE
Londrina
2017
 
 
Antônio Elias Correa 
Cintia Costa 
Fernanda Pinheiro 
Relatório de aula prática: TESTE DE HIBRIDAÇÃO EM TOMATE
	
Trabalho apresentado no curso de Agronomia, à disciplina de Melhoramento Vegetal e Biotecnologia. Prof. Dr. Clandio Medeiros da Silva.
 Londrina
2017
INTRODUÇÃO
 A produção de tomate no Brasil, em 2006, envolvendo ambos os segmentos, processamento e mesa, alcançou 3,2 milhões de toneladas, sendo a região Sudeste a maior produtora, responsável por mais de 47% do total produzido, com destaque para o Estado de São Paulo, representando 60% da produção da região Sudeste. A segunda maior região produtora é a Centro-Oeste, que apresentou uma participação de 24% da produção nacional no mesmo ano. O Estado de Goiás é o maior produtor do Brasil, em 2006 produziu uma safra de 759.706 toneladas de tomate, equivalente a 23% da produção nacional (AGRIANUAL, 2008).	
 	Segundo CRUZ et al., (1997), a análise genética por meio de dialelos fornece parâmetros para a seleção de genitores para hibridação e para o entendimento dos efeitos genéticos envolvidos na determinação dos caracteres, levando ao conhecimento das relações genéticas entre os genitores envolvidos nos cruzamentos.
 	As principais características que favorecem pesquisas genéticas com o tomate é o fato de possuir o genoma diplóide com poucas duplicações, cromossomos diferenciados e fáceis de distinguir, estrutura da flor que favorece a hibridação manual, micropropagação fácil, entre outras características (RICK, 1991).
 	O formato do fruto define os tipos varietais do tomate de mesa no Brasil. Atualmente, consideram-se seis segmentos principais: santa cruz, salada ou saladete, caqui, italiano, cereja e penca (FERREIRA et al., 2004). 	
 	Esta aula teve como objetivo conhecer o procedimento de teste hibridação em tomates. 
MATERIAIS E MÉTODOS
Materiais
· Variedade de tomate 
· Substrato 
· Vaso
· Pinça
Métodos
 Foram implantadas em um vaso com substrato variedades de tomate, após todo processo de replantação o mesmo foi levado a uma estufa, onde deve apresentar as condições de desenvolvimento mais adequada. 	
 	Logo após esse processo deve-se realizar a emasculação, que consiste na retirada da antera do parental feminino com o auxilio de uma pinça, esse processo ocorre cerca de 2 a 3 dias antes da abertura. 	
 	 Onde o pólen ficará na pinça e poderá ser aplicado diretamente sobre o estilete da planta receptora. Este processo demanda menos tempo e trabalho, porém não permite o armazenamento do pólen para uso posterior.
Deve ser feita assim que a flor estiver com as sépalas abertas, mas com as pétalas ainda fechadas (as pétalas estão fechadas, junto com as anteras, e devem ser retiradas durante a emasculação).
 A emasculação em si consiste em retirar o cone de anteras da flor ainda fechada (isso garante que a flor ainda não foi autofecundada), dando um “beliscão” nas anteras (que estão fundidas) com uma pinça bem fina.
 Retira-se também duas ou três sépalas do cálice da flor emasculada. Como o cálice persiste até o amadurecimento dos frutos, ele serve para marcar que aquela flor foi polinizada manualmente e não por autofecundação.
É importante que o estigma e o estilete da flor não sejam atingidos pela pinça para não comprometer a polinização. Do mesmo modo, deve se ter cuidado para não danificar o pequeno ovário para não gerar frutos mal formados.
 Foto1. Flor de tomate recém aberta, da qual pode se retirar o pólen das anteras. Isso pode ser feito coletando-se anteras e deixando-as secarem um pequeno recipiente durante 12 h. Ao final desse período, uma massa de pólen aparecerá no fundo do recipiente.
Foto 2. Etapas de polinização para produção de sementes hibridas de tomate.
Conclusão
 	A produção de híbridos é economicamente viável devido à grande quantidade de sementes produzida por uma única hibridação.	 
 	As variedades híbridas de tomate têm maiores produtividades, amadurecem mais cedo e são mais uniformes. Além disso, muitos híbridos têm melhor qualidade de fruto e maior resistência a doenças. Por isso, muitos agricultores preferem utilizar sementes de tomate de variedades híbridas, apesar do alto custo da semente.	
 	Com a hibridação é possível desenvolver plantas mais resistentes e possivelmente mais tolerantes a certas doenças. 	
Referencias
AGRIANUAL - Anuário da Agricultura Brasileira. São Paulo: FNP. Consultoria & Comércio, p.435-437, 2008.
CRUZ, C.D.; SILVA, D.J.H.; COSTA, C.P.; CASALI, V.W.D.; DIAS, L.A.S. Análise da capacidade combinatória em berinjela. Bragantia, Campinas, v.58, n.1, p.7-14, 1999.
FERREIRA, S.M.R.; FREITAS, R.J.S.; LAZZARI, E.N. Padrão de identidade e qualidade do tomate (Lycopersicon esculentum Mill.) de mesa. Ciência Rural, Santa Maria, v.34, n.1, p.329-335, jan-fev, 2004.	
 	RICK, C.M. Tomato Paste: A concentrated review of genetic highlights from the beginnings to the advent of molecular genetic. Genetics, v.128, p.1-5, 1991.	
 	SILVA, J. H. da, FONTES, P. C. R.; MIZUBUTI, E. S. G.; PICANÇO, M. C. Tomate (Lycopersicon esculentum Mill.). In: PAULA JÚNIOR, T. J. de; VENZON, M. (Coord.). 101 Culturas manual de tecnologias agrícolas. Belo Horizonte, MG: EPAMIG, 2007. p. 735-750.

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