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Prévia do material em texto

Computação Gráfica
Material Teórico
Responsável pelo Conteúdo:
Prof. Me. Fernando Luis Velazquez
Revisão Textual:
Prof.ª Dr.ª Selma Aparecida Cesarin
Introdução à Computação Gráfica aplicada ao Desenho
• Apresentação do Sistema CAD Aplicado ao Desenho;
• Características/Exemplos/e Configuração Básica de um Sistema CAD;
• Estudos Direcionados dos Comandos do Sistema CAD Utilizado, 
Precisão, Operacionalidade;
• Ambiente Bidimensional: Comandos de Desenho; Comandos de 
Edição; Comandos de Texto; Comandos de Cotagem; Layers.
 · Conhecer as características mais comuns de um sistema CAD e apli-
cações, bem como estudar os principais comandos desse Sistema, 
utilizados para representar desenhos em 2D.
OBJETIVO DE APRENDIZADO
Introdução à Computação Gráfi ca 
aplicada ao Desenho
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem 
aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua 
formação acadêmica e atuação profissional, siga 
algumas recomendações básicas:
Assim:
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e 
horário fixos como seu “momento do estudo”;
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma 
alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo;
No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos 
e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você 
também encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão 
sua interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados;
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus-
são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o 
contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e 
de aprendizagem.
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Determine um 
horário fixo 
para estudar.
Aproveite as 
indicações 
de Material 
Complementar.
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar; lembre-se de que uma 
Não se esqueça 
de se alimentar 
e de se manter 
hidratado.
Aproveite as 
Conserve seu 
material e local de 
estudos sempre 
organizados.
Procure manter 
contato com seus 
colegas e tutores 
para trocar ideias! 
Isso amplia a 
aprendizagem.
Seja original! 
Nunca plagie 
trabalhos.
UNIDADE Introdução à Computação Gráfica aplicada ao Desenho
Apresentação do Sistema CAD 
Aplicado ao Desenho
O desenvolvimento tecnológico na área computacional foi muito grande no sé-
culo 21, sobretudo na última década. Diante disso, muitas áreas de atuação pro-
fissional precisaram se adaptar às novas exigências de trabalho, isto é, com o 
avanço do desenvolvimento computacional, ficou ainda mais evidente e necessária 
a obrigação dos profissionais de se capacitarem e atualizarem seus conhecimentos 
referentes à utilização dos softwares específicos. 
Dessa forma, a utilização de ferramentas computacionais é imprescindível, so-
bretudo na área de Engenharia Civil. 
O profissional de Engenharia Civil necessita representar a realidade, seja num 
aspecto estrutural de uma obra, seja numa simples concepção projetual, em termos 
de desenho funcional. 
Para isso, hoje existem softwares que representam essa realidade, isto é, sof-
twares tipo CAD. 
A sigla CAD vem do inglês Computer Aidded Design, que significa Desenho 
Assistido por Computador. 
Na realidade, são programas (softwares) para computador, específicos para a 
geração de desenhos e projetos. O principal software para essa tarefa é o AutoCad 
– software desenvolvido pela Autodesk, que tem a função de facilitar a elaboração 
de desenhos técnicos, projetos arquitetônicos, estruturais e mecânicos, proporcio-
nando aos profissionais de cada área rapidez, agilidade e dinamismo projetual.
A Linguagem CAD é fundamental para qualquer estudante, tanto para as áre-
as de Engenharia e Arquitetura, quanto para qualquer tipo de representação que 
pressuponha um detalhamento ou precisão específica. É importante tanto saber 
projetar, quanto saber ler os projetos e seus infinitos símbolos, códigos e regras de 
representação gráfica, aliada à capacidade de visualização espacial.
Figura 1 – Imagem ilustrativa
Fonte: iStock/Getty Images
8
9
O Desenho Técnico é um ramo especializado, caracterizado pela normatização 
e pela apropriação que se faz das regras da Geometria Descritiva, sendo utiliza-
do como base para a atividade projetual em Disciplinas como a Arquitetura, o 
Design e a Engenharia. O Desenho Técnico é a ferramenta mais importante em 
um Projeto, por ser o meio de comunicação entre quem projeta e quem fabrica. 
Nele, constam todas as informações referentes ao Projeto. 
Assim, o conhecimento das normas que regem o Desenho Técnico e a capacida-
de de utilização de ferramentas computacionais para a elaboração de projetos são 
necessários para os futuros Engenheiros e Arquitetos. 
Nesse enfoque, esse material apresenta subsídios para que o aluno possa absor-
ver as mais variadas técnicas e ferramentas necessárias para o enriquecimento e o 
aprimoramento dos trabalhos, sobretudo, em alternativas para o desenvolvimento 
dos Projetos, com eficiência, rapidez e qualidade.
Importante!
O desenho técnico é um tipo de representação gráfi ca rigorosa e tem como principal função 
ser o elo entre o projetista e as pessoas que vão executar o objeto.
Importante!
Cabe, ainda, reforçar que o desenho assistido por computador, além de trans-
cender o Desenho Técnico manual, possui algumas vantagens, entre as quais, po-
demos citar:
• Redução do trabalho de desenho: construções geométricas;
• Redução do tempo de revisão e alteração; 
• Economia direta de custo; 
• Alta precisão de projeto;
• Melhoria do fluxo de informações;
• Uso de bibliotecas-padrão; 
• Elaboração de relatórios e catálogos de marketing automatizada.
9
UNIDADE Introdução à Computação Gráfica aplicada ao Desenho
Características/Exemplos/e Configuração 
Básica de um Sistema CAD
A principal característica do sistema CAD é fácil e de rápida representação 
gráfica de desenhos diversos. Por exemplo, um desenho pode ser representado de 
diversas formas, como na figura a seguir:
Figura 2 – Tipos de perspectivas
As representações acima, ou tipos de perspectivas, objetivam:
• Oferecer visão espacial rápida;
• Assemelhar-se à fotografia de um objeto;
• Passar a ideia de que a informação transmitida seja menor do que na de múl-
tiplas vistas.
Ademais, essas representações ou, no caso, vistas, obedecem às normas e con-
venções de representação. O tipo de representação mais usado em engenharia, 
baseia-se no conceito de projeção ortogonal, como mostra a ilustração a seguir:
Figura 3 – Projeções ortogonais
Com o advento de softwares específicos, ficou muito mais rápida e objetiva a 
construção de desenhos complexos, bem como o entendimento deles, ou seja, 
10
11
a utilização de Sistemas CAD entrou no Mercado em substituição aos desenhos 
tradicionais ou manuais, agilizando o processo executivo dos Projetos.
Figura 4 – Desenho manual
Fonte: iStock/Getty Images
Figura 5 – Desenho CAD
Os sistemas CAD evoluíram para a representação paramétrica de modelos bidi-
mensionais e tridimensionais, bem como para as facilidades em obter imagens das 
peças em qualquer posição, como na figura a seguir:
Figura 6 – Vistas e Perspectivas
11
UNIDADE Introdução à Computação Gráfica aplicada ao Desenho
O Sistema CAD, suportado pelo software AutoCAD, prevê, inicialmente, algu-
mas configurações básicas, de forma a propiciar ao usuário melhor familiaridade 
com a interface do programa. 
O software sofreu diversas atualizações no decorrer dos anos, tendo sua última 
grande modificação na versão2016. Dessa forma, esta será tomada como referên-
cia para a descrição dos comandos e de toda a interface do software.
A tela básica de AutoCAD, apresentada a seguir, contém vários campos, tais 
como: Barra de Título, Barra de Menus, Barra de Ferramentas, Caixa de Ferra-
mentas, Área de Trabalho e Área de Diálogo.
Figura 7 – Área de trabalho no AutoCad
Barra de título
Ao iniciar o programa, abre-se uma tela, na qual, na barra de título, encontra-se 
o nome do software e a versão (AutoCAD 2016). A seu lado, o nome do arquivo 
(Drawing 1.dwg), indicando que aquele arquivo de entrada não está ainda gravado 
em disco. Quando o arquivo for gravado, “Drawing 1”, será substituído pelo nome 
dado ao arquivo pelo usuário. Observe que a extensão dos arquivos de AutoCad 
apresentam a extensão dwg.
Barra de menus
Nota-se que a Barra de Menus é completa, contendo os comandos e as opções 
disponíveis no AutoCAD, sendo esta organizada para facilitar o acesso. 
Vários itens são dispostos nos menus e submenus, oferecendo uma caixa de 
diálogo para facilitar a localização deles. A seguir, tem-se as características de cada 
um dos menus: 
• O menu Arquivo (File) contém comandos de criação, abertura e salvamento 
de arquivos, de impressão e plotagem dos desenhos, de importação e expor-
tação de informações etc.; 
12
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• O menu Editar (Edit) contém comandos para copiar e colar informações, 
para desfazer e/ou refazer ações etc.; 
• O menu Visualizar (View) contém comandos que permitem a visualização do 
desenho de várias formas e em seus vários aspectos; 
• O menu Inserir (Insert) contém comandos de inserir blocos, figuras etc.; 
• O menu Formatar (Format) contém comandos de formatação de cor, linha, 
texto, cota etc.; 
• O menu Ferramentas (Tools) contém comandos auxílio na utilização da fer-
ramenta AutoCAD;
• O menu Desenhar (Draw) contém comandos para a criação de desenhos 
primários (linhas, formas geométricas, textos, dimensionamentos etc.); 
• O menu Cota (Dimension) contém comandos que permitem cotar o desenho; 
• O menu Modificar (Modify) contém os comandos de edição que alteram os 
elementos selecionados, sem, no entanto, gerar novos objetos, como é o caso 
dos comandos Mover, Copiar, Escala etc.
Barra de ferramentas
A barra de ferramentas possui ícones que substituem comandos ou opções da 
Barra de Menus. 
A seguir, um trecho da barra de ferramentas:
Figura 8 – Barra de ferramentas do AutoCad
A Barra de Menu é acionada somente pelo mouse. Ela não é completa. Contém 
apenas ícones para os comandos de uso mais frequentes. 
O acionamento dos comandos da Barra de Ferramentas é mais rápido; portan-
to, exige um número menor de cliques do mouse.
Cabe salientar os comandos do mouse, que facilitam e agilizam o manuseio do 
software. O botão esquerdo tem como função selecionar, especificar pontos base 
e acionar todos os comandos dispostos nas Barras e Menus. 
Já o botão direito aciona os menus secundários e permite acesso às propriedades.
O botão scroll, quando pressionado, move o desenho sem mudar o zoom e 
quando girado, modifica o zoom do projeto.
Antes de começar qualquer tipo de desenho ou projeto, é importante saber onde 
estaremos projetando; afinal, a área de trabalho do AutoCAD é nossa “prancheta” 
de desenho. 
13
UNIDADE Introdução à Computação Gráfica aplicada ao Desenho
Assim, é vital saber as diferenças entre duas áreas de trabalho do software: Área 
de desenho e Área de impressão.
O AutoCAD é dividido em duas grandes áreas: o Model Space e o Paper Spa-
ce. O Model Space é basicamente um espaço de três dimensões infinito, no qual o 
usuário irá desenhar tudo que quiser, seja de duas, seja de três dimensões. 
Já o Paper Space é a representação digital do papel em que esse desenho será 
impresso; por isso, é nele que se prepara o Projeto para a impressão final, colo-
cando suas legendas, anotações e tabelas, entre outros. 
A alternância entre as duas áreas pode ser feita pelos botões Model e Layout, 
localizados na Barra de Status, canto inferior esquerdo da tela. 
No Model Space à direita, encontra-se a Navigation Bar, que auxilia, princi-
palmente, a utilização do programa em notebooks e/ou com mouses sem Scroll, 
pois traz ferramentas como Full Navegation Wheel, Pan (movimentação no pla-
no), Zoom e Orbit (navegação em 3D). 
E, finalmente, no canto superior direito, o View Cube, que auxilia, também, na 
navegação e na alternância entre vistas. 
Veja nas marcações, na Figura a seguir:
Figura 9 – Demarcação das áreas de trabalho
Barra de ferramentas
A área de diálogo está situada na parte inferior da tela, numa parte em branco, 
como se fosse um bloco de texto. Nesse campo, são exibidas mensagens e soli-
citações do Sistema, bem como os comandos que o usuário digitar ou as opções 
que ele invocar via menu superior. Ali irão aparecer todo e qualquer tipo de erro 
ou solicitação.
14
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Os comandos do AutoCAD podem ser digitados pelo usuário na área de diálo-
go, ou podem ser invocados por meio do menu superior ou lateral ou, ainda, pela 
barra ou caixa de ferramentas. 
Em alguns casos, a forma digitável do comando não é idêntica ao texto da opção 
correspondente no menu, embora seja suficientemente próxima para que o usuá-
rio perceba que se trata do mesmo comando. Por exemplo: se estiver trabalhando 
numa versão em inglês do software e quiser cortar uma linha, (comando Trim), 
basta digitar “tr”. 
No caso da versão ser em português, para o mesmo comando, deverá ser digi-
tado “ap” (aparar). Uma forma de garantir que o comando funcione sempre, inde-
pendentemente da versão, é digitar _ (“underline”) antes do comando em inglês 
que o AutoCAD em português automaticamente traduz e aceita.
Importante!
Para utilizar corretamente o AutoCAD, procure ler as mensagens que o Sistema está en-
viando e, antes de acionar qualquer opção ou fornecer qualquer informação, verifi que 
qual é a mensagem, certifi cando-se de que, o fornecido corresponde ao solicitado.
Importante!
Uma questão também inicial que está vinculada às configurações do Programa 
é o Sistema de Coordenadas. No Autocad, existem três sistemas: Coordenadas 
Absolutas, Relativas e Polares.
• As coordenadas absolutas são as coordenadas de um ponto em relação à 
origem 0,0. Formato: x,y onde x e y podem ser valores inteiros ou reais.
Por exemplo: Comando Line (l)  Enter
Primeiro ponto: 3,3  Próximo ponto: 8,3  Próximo ponto: 8,7  Próximo 
ponto: 3,7  Próximo ponto: 3,3  Enter.
• Coordenadas relativas são coordenadas que relacionam um deslocamento 
em X com outro em Y. Formato: @dx,dy – onde dx e dy correspondem ao 
deslocamento cujos valores podem ser inteiros ou reais, positivos ou negativos, 
caso o deslocamento seja contrário ao sentido dos eixos.
Por exemplo: Comando Line (l)  Enter
Primeiro ponto: 3,3  Próximo ponto: @5,0  Próximo ponto: @0,4  Pró-
ximo ponto: @-5,0  Próximo ponto: @0,-4  Enter.
15
UNIDADE Introdução à Computação Gráfica aplicada ao Desenho
• Coordenadas Polares são coordenadas que relacionam um deslocamento a 
um ângulo.
Formato: @dist<ang – onde dist. é a distância do ponto em relação ao último 
ponto dado, e ang é o ângulo da linha que liga os dois pontos, a direção leste (0º).
Por exemplo: Comando Line (l)  Enter
Primeiro ponto: 3,3  Próximo ponto: @5<0  Próximo ponto: @4<90  
Próximo ponto: @5<180  Próximo ponto: @4<270  Enter.
Estudos Direcionados dos Comandos 
do Sistema CAD Utilizado, Precisão, 
Operacionalidade
O AutoCAD possui um nível de precisão muito alto, independente do fim para 
o qual seja, ora, por ser um estudo mecânico, ora por ser um estudo arquitetôni-
co ou estrutural. O software bem operacionalizado oferece riqueza em detalhes 
e precisão.
Uma área de comando que oferece esses atributos é o “OSNAP1 Settings” que 
significa “prender ou agrupar objetos”. 
1 OSNAP – Object Snap
16
17
É possível prender objetos uns aos outros de várias maneiras. Uma nova linha, por 
exemplo, pode ser presa a uma linha já existente natela na extremidade desta, ou no seu 
ponto central, ou em seu ponto mais próximo, de forma perpendicular, tangencial etc. 
A opção de Snap do objeto pode ser chamada escrevendo na barra de diálogo 
“OSNAP” ou clicando, ao mesmo tempo Ctrl+botão direito do mouse.
Quando acionamos Snap do Objeto, temos a possibilidade de selecionar uma 
opção, através de uma caixa de diálogo, que fica fixada para todo o desenho. 
As opções fornecidas na caixa de diálogo são:
Figura 10 – Caixa de informações e ajustes do desenho
Todos os comandos que compõem a opção OSNAP são extremamente impor-
tantes, pois auxiliam na precisão e agilidade na construção dos desenhos.
A seguir, a definição de cada um desses comandos:
• Endpoint (Extremidade): esta opção localiza a extremidade mais próxima do 
objeto, que pode ser uma reta, um polígono, ou um arco; 
• Midpoint (Meio): a opção meio localiza o ponto médio de um objeto que 
pode ser linha, arco ou círculo;
• Center (Centro): localiza o centro de um arco ou círculo. O ponto deve ser 
dado sobre a circunferência ou arco;
• Node (Ponto): localiza um ponto exatamente sobre o objeto;
• Quadrant (Quadrante): a opção quadrante localiza os quadrantes de uma 
circunferência ou arco. Esses quadrantes são os pontos relativos aos ângulos 
de 0°, 90°, 180° e 270°;
• Intersection (Intersecção): intersecção localiza o ponto de intersecção entre 
dois objetos;
• Extension (Extensão): a opção extensão localiza pontos sobre uma linha, 
arco ou círculo;
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UNIDADE Introdução à Computação Gráfica aplicada ao Desenho
• Insert (Inserção): localiza o ponto de inserção de blocos e textos;
• Perpendicular (Perpendicular): esta opção localiza um ponto de modo que 
o novo desenho fique perpendicular ao objeto indicado, que pode ser linha, 
arco ou círculo;
• Tangent (Tangente): a opção tangente localiza um ponto sobre círculos, ar-
cos e elipses de forma que novo desenho ficará tangenciando esses objetos; 
• Nearest (Mais próximo): essa opção localiza o ponto mais próximo do ponto 
dado, que esteja sobre o objeto indicado; 
• Insert (Interseção aparente): a opção intersecção localiza o ponto de inter-
secção entre dois objetos; 
• Parallel (Paralela): indica o ponto para se traçar linhas paralelas as já existentes.
Importante!
Rastreamento de SNAP ao objeto ativado: ativa e desativa o rastreamento de snap ao 
objeto. Com o rastreamento de snap a objeto, o cursor pode rastrear caminhos de al-
inhamento com base em outros pontos de snap a objeto ao especificar pontos num 
comando. Para utilizar o rastreamento de snap a objeto, é necessário ativar um ou mais 
snaps a objeto (Variável de Sistema AUTOSNAP)
Importante!
Para rastrear a partir de um ponto de OSNAP, faça uma pausa sobre o ponto durante o 
comando. Um vetor de rastreamento aparecerá ao mover o cursor. O atalho no teclado para 
ativar essa opção é a tecla F11. Para interromper o rastreamento, faça uma pausa sobre o 
ponto novamente. 
Veja na Figura a seguir:
Figura 11 – Rastreamento de objeto
18
19
Ambiente Bidimensional: Comandos de 
Desenho; Comandos de Edição; Comandos 
de Texto; Comandos de Cotagem; Layers
O AutoCAD permite a construção de desenhos, tanto em 2 duas dimensões 
(2D), quanto em 3 dimensões (3D). Muitos comandos são intrínsecos a essas duas 
referências de desenho. Nesse primeiro momento do estudo, trataremos de co-
mandos para desenhos bidimensionais.
O comando Line (Linha) permite criar segmentos de reta, sendo que, quando 
isso se dá de forma sequencial, tem-se uma Poliline (Multilinha). 
Os pontos dados em sequência formam polígonos abertos ou fechados; po-
rém, cada aresta é um objeto independente. Para acionar o comando Line, te-
mos três opções: 
• Digitar na área de diálogo, Line ou simplesmente L; 
• Selecionar a opção Line no menu Draw superior; 
• Clicar no ícone da Line na caixa de ferramenta. 
Por sua vez, o comando Multiline (Multilinha) permite fazer segmentos de linhas 
duplas de retas. Para acionar esse comando, temos duas opções: 
• Digitar na área de diálogo Multiline ou ML; 
• Selecionar Multiline no menu Draw superior. 
O comando Poliline (Polilinha) permite a criação de uma sequência múltipla de 
linhas, ou seja, o desenho ficará numa entidade só do objeto; não haverá separação 
entre as linhas. Cabe salientar a diferença de Line e Poliline, vez que são coman-
dos com objetivos distintos. 
As Lines ou Linhas podem ser criadas em sequência; porém, são segmentos in-
dependentes. Podemos colorir, apagar ou mover qualquer segmento da sequência 
de linhas, pois apenas o segmento selecionado será modificado. 
Já as Polilines ou Polilinhas também podem ser criadas em sequência; no en-
tanto, são segmentos dependentes. Se quisermos colorir apenas um segmento, no 
momento da seleção, percebemos que, mesmo clicando sobre um segmento, todos 
serão selecionados e modificados. 
Para acionar o comando Poliline, temos três opções: 
• Digitar na área de diálogo, Poliline ou simplesmente PL; 
• Selecionar a opção Poliline no menu Draw superior; 
• Clicar no ícone da Poliline na caixa de ferramenta.
19
UNIDADE Introdução à Computação Gráfica aplicada ao Desenho
Na barra Draw, estão mais comandos, como Polígono, Retângulo, Arco, Círculo, 
Elipse e ponto, que se configuram como figuras geométricas para a edição de desenhos.
A operação com esses comandos se dá de forma muito simples, bastando digitar 
o nome do comando ou digitar as duas primeiras letras. 
A Figura a seguir resume todos os comandos de desenho.
Figura 13 – Comandos de desenho
Quando se trata da edição de um desenho, seja ele para uma correção, ajuste ou 
alteração, é importante dominar todos os comandos e saber diferenciá-los.
Os comandos mais simples são Erase (Apagar), Modify (Modificar), Copy (Co-
piar) e Move (Mover). Não existe nenhuma especificidade quanto a esses coman-
dos. O próprio nome já sugere isso.
Cabe ressaltar que o comando Move desloca os objetos selecionados da posição 
em que estão para outra posição, especificada pelo usuário. 
É necessário estabelecer um ponto base (referência e um deslocamento). Tanto 
o ponto base como o deslocamento podem ser dados por meio do mouse ou por 
meio de coordenadas absolutas, relativas ou polares, para que os objetos sejam 
movidos para a posição desejada. 
Para a construção de desenhos, obviamente, necessitamos de uma sequência, 
contínua ou não, de linhas. Essas linhas, quando construídas em uma folha, por 
exemplo, podem ser diferenciadas por cores, formatos, espessuras etc., ou seja, 
existem tipos de linhas que são específicas para cada fim e obedecem, também, 
normas e regimentos
20
21
Em determinados Desenhos e Projetos, precisamos diferenciar alguns tipos de 
linhas e no Autocad isso se encontra na Barra de Ferramentas:
Figura 14 – Tipos de linhas
Podem-se modificar todos os atributos dessas linhas: cor, espessura, característi-
cas e formato. Essas opções de modificação se encontram no menu Modify, cujos 
comandos são diversos, conforme a Figura a seguir:
Figura 15 – Comandos de modifi cação
Assim como nos comandos de Desenho, os comandos de modificação também 
são simples e de fácil operação. Por exemplo: o comando Rotate (Rotacionar) per-
mite rodar um objeto em torno de um ponto dado, num determinado ângulo. Esse 
ângulo pode ser indicado pelo mouse ou digitado.
21
UNIDADE Introdução à Computação Gráfica aplicada ao Desenho
Também podemos considerar um determinado ângulo como referência, sendo 
que o ângulo indicado seja o ângulo dado mais o ângulo de referência. 
Para acionar o comando Rotate, podemos: 
• Digitar na área de diálogo Rotate; 
• Selecionar a opção Rotate no menu Modify; 
• Clicar no ícone Rotate na caixa de ferramentas. 
O comando Scale (Escala) permite alterar o tamanho dos objetos, ou seja, apli-
car uma escala a eles. Essa escala pode se definida como um valor numérico, ou 
por meio de dois pontos, sendo que a distância entre os dois pontos (em unidades 
de Desenho) corresponde à escala fornecida.Outros comandos importantes e muito usados são o Trim (Aparar) e o Extend 
(Estender). O primeiro apara linhas desnecessárias num desenho, desde que este-
jam relacionadas a um limite. 
Para que possamos aparar segmentos, temos de fornecer ao comando objetos 
que funcionam como “limites de corte” e que devem estar visíveis na tela. 
A partir desse limite, o Aparar corta os objetos desde o ponto selecionado até o 
limite especificado. Podemos utilizar o Aparar para transformar círculos em arcos, 
e assim por diante. 
Já o segundo comando “alonga” as linhas e arcos até um objeto limite e o co-
mando Aparar precisa estar associado a um “limite”, só que será um “limite de 
extensão”. Se quisermos estender uma linha, por exemplo, marcamos um objeto 
qualquer (círculo, arco, retângulo ou outra linha) e depois selecionamos a reta que 
irá se estender até o objeto especificado.
Outro importantíssimo comando e muito eficiente é o Offset (Cópias paralelas). 
O comando Offset “O” cria uma cópia de uma entidade e posiciona essa cópia de 
forma paralela ao objeto original. Para criar essas paralelas, precisamos fornecer 
para AutoCAD o deslocamento dessa paralela do objeto original e o lado em que 
ela ficará. 
Por fim, quando tratamos de linhas e construção de desenhos, é preciso mensu-
rá-los ou medi-los. Dessa forma, a área de cotagem também é muito importante, 
não só para construção dos projetos, mas também para a leitura deles.
É necessário acrescentar aos desenhos suas dimensões, para que possamos ob-
ter as informações completas relativas aos comprimentos, larguras, ângulos e es-
paços livres. O AutoCAD nos permite ter esse dimensionamento de forma rápida 
e precisa, conforme a Figura a seguir:
22
23
Figura 16 – Área de confi guração de cotas.
Para acessar essa caixa, é necessário ir à barra de tarefas, menu Format, sub-
menu Dimension Style. 
Nessa caixa é possível mudar todo e qualquer tipo de atribuição do desenho, seja 
tamanho, seja cor e estilo da cota, texto, precisão numérica, símbolos, linhas de 
chamada e tolerâncias.
23
UNIDADE Introdução à Computação Gráfica aplicada ao Desenho
Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
 Livros
Desenho técnico: medidas e representação gráfica
CRUZ, M. D.; MORIOKA, C. A. Desenho técnico: medidas e representação gráfica. 
São Paulo: Érica, 2014. (e-book);
Curso de Desenho Técnico e Autocad
RIBEIRO, A. C. Curso de Desenho Técnico e Autocad. São Paulo: Pearson Educa-
tion do Brasil, 2013. (e-book);
Desenho Técnico
SILVA, A. S. Desenho Técnico. São Paulo: Pearson, 2015. (e-book);
Desenho Técnico moderno
SILVA, A. et al. Desenho Técnico moderno. 4.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006. (e-book).
Introdução ao Desenho Técnico
ZATTAR, I. C. Introdução ao Desenho Técnico. Curitiba: InterSaberes, 2016.(e-book).
24
25
Referências
LEAKE, J. M.; BORGERSON, J. L. Manual de Desenho Técnico para Engenharia: 
desenho, modelagem e visualização. 2.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2015.
LIMA, Claudia Campos. Estudo Dirigido de AutoCAD 2015. São Paulo: Érica, 2015.
MICELI, M. T; FERREIRA, P. Desenho Técnico Básico. 4.ed. Rio de Janeiro: Ao 
Livro Técnico, 2010.
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