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Válvulas auxiliares Training Válvula de retenção Válvula de escape rápido Elemento OU Elemento E Módulo de segurança bimanual Válvulas de controle de fl uxo Válvulas de controle de pressão Temporizador pneumático Captador de queda de pressão Contador pneumático Sensor de alívio Sensor fl uídico de proximidade 74 Parker Hannifin Ind. Com. Ltda. Jacareí, SP - BrasilTraining Válvulas Auxiliares Válvulas de retenção Impedem o fluxo de ar comprimido em um sentido determinado, possibilitando livre fluxo no sentido oposto. Válvula de retenção com mola Um cone é mantido inicialmente contra seu assento pela força de uma mola. Orientando-se o fluxo no sentido favorável de passagem, o cone é deslocado do assento, causando a compressão da mola e possibilitando a passagem do ar. A existência da mola no interior da válvula requer um maior esforço na abertura para vencer a contrapressão imposta. Mas nas válvulas, de modo geral, esta contrapressão é pequena, para evitar o máximo de perda, razão pela qual não devem ser substituídas aleatoriamente. • Válvula de retenção com mola As válvulas de retenção geralmente são empregadas em automatização de levantamento de peso, em lugares onde um componente não deve influir sobre o outro, etc. Válvula de retenção sem mola É outra versão da válvula de retenção citada anteriormente. O bloqueio, no sentido contrário ao favorável, não conta com o auxílio de mola. Ele é feito pela própria pressão de ar comprimido. Válvula de escape rápido Quando se necessita obter velocidade superior àquela normalmente desenvolvida por um pistão de cilindro, é utilizada a válvula de escape rápido. Para um movimento rápido do pistão, o fator determinante é a velocidade de escape do ar contido no interior do cilindro, já que a pressão numa das câmaras deve ter caído apreciavelmente, antes que a pressão no lado oposto aumente o suficiente para ultrapassá-la, além de impulsionar o ar residual através da tubulação secundária e válvulas. Utilizando-se a válvula de escape rápido, a pressão no interior da câmara cai bruscamente; a resistência oferecida pelo ar residual (que é empurrado) é reduzidíssima e o ar flui diretamente para a atmosfera, percorrendo somente um niple que liga a válvula ao cilindro. Ele não percorre a tubulação que faz a sua alimentação. • Válvula de escape rápido Simbologia 31 2 3 2 1 3 2 1 Tecnologia pneumática industrial Válvulas auxiliares Apostila M1001-1 BR Informações técnicas Alimentada pela válvula direcional que comanda o cilindro, o ar comprimido proveniente comprime uma membrana contra uma sede onde se localiza o escape, libera uma passagem até o ponto de utilização e atua em sua parte oposta, tentando deslocá-la da sede inutilmente, pois uma diferença de forças gerada pela atuação da mesma pressão em áreas diferentes impede o deslocamento. Cessada a pressão de entrada, a membrana é deslocada da sede do escape, passando a vedar a entrada. Esta movimentação é causada pelo ar contido na câmara do cilindro, que influencia a superfície inferior em relação à entrada e a desloca, pois não encontra a resistência superior oferecida pela pressão. Com o deslocamento da membrana, o escape fica livre e o ar é expulso rapidamente, fazendo com que o pistão adquira alta velocidade. Os jatos de exaustão são desagradavelmente ruidosos. Para se evitar a poluição sonora, devem ser utilizados silenciadores. Simbologia 12 2 1 2 1 75 Parker Hannifin Ind. Com. Ltda. Jacareí, SP - BrasilTraining … Para que somente quando houver o segundo sinal haja alimentação na saída Elemento E (válvula de simultaneidade) Assim como na válvula de isolamento, também possui três orifícios no corpo. A diferença se dá em função de que o ponto de utilização será atingido pelo ar, quando duas pressões, si- multaneamente ou não, chegarem nas entradas. A que primeiro chegar, ou ainda a de menor pressão, se autobloqueará, dando passagem para o outro sinal. São utilizadas em funções lógicas “E”, bimanuais simples ou garantias de que um determinado sinal só ocorra após, necessariamente, dois pontos estarem pressurizados. • O primeiro sinal se autobloqueará… Simbologia 11 2 A a0 12 1 2 3 a2 1 2 3 a.02 1 1 2 a4 1 2 3 Elemento OU (válvula de isolamento) Dotada de três orifícios no corpo: duas entradas de pressão e um ponto de utilização. Enviando-se um sinal por uma das entradas, a entrada oposta é automaticamente vedada e o sinal emitido flui até a saída de utilização. O ar que foi utilizado retorna pelo mesmo caminho. Uma vez cortado o fornecimento, o elemento seletor interno permanece na posição, em função do último sinal emitido. Havendo coincidência de sinais em ambas as entradas, prevalecerá o sinal que primeiro atingir a válvula, no caso de pressões iguais. Com pressões diferentes, a maior pressão dentro de uma certa relação passará ao ponto de utilização, impondo bloqueio na pressão de menor intensidade. Muito utilizada quando há necessidade de enviar sinais a um ponto comum, proveniente de locais diferentes no circuito. • Válvula de isolamento, elemento "OU" A a0 12 1 2 3 a4 1 2 3 a2 1 2 3 a.02 1 1 2 Tecnologia pneumática industrial Válvulas auxiliares Apostila M1001-1 BR Informações técnicas 2 1 1 2 1 1 2 1 1 1 1 Simbologia 11 2 2 Exemplo de aplicação de uma válvula de simultaneidade • Comandar um cilindro de forma bimanual Exemplo de aplicação de uma válvula de isolamento • Comandar um cilindro de dois pontos diferentes 76 Parker Hannifin Ind. Com. Ltda. Jacareí, SP - BrasilTraining Tecnologia pneumática industrial Válvulas auxiliares Apostila M1001-1 BR Informações técnicas Módulo de segurança bimanual Simbologia a P Sb S P a b A B Este módulo de segurança bimanual produz envio de um sinal pneumático, através de sinais aplicados em 2 pontos de entrada A e B, dentro de um intervalo de tempo menor que 0,3 segundos. Este módulo é indispensável para proteção das mãos do operador, para qualquer máquina potencialmente perigosa ou estação de trabalho: • Onde há necessidade de envio de sinais com acionamento quase simultâneo de controles manuais. • Se existir o movimento de um cilindro causando perigo ao operador, o sinal de saída S pode comandar diretamente a válvula de controle direcional do cilindro. • Se, de outra forma, diversos movimentos no ciclo de uma máquina são perigosos, o sinal de saída S fornecido pelo módulo de segurança é usado pelo circuito seqüenciador em proteção ao operador de todos os passos perigosos. Funcionamento Quando o operador aciona o controle manual A ou B, ou os dois controles mas com uma diferença de tempo excedendo 0,3 segundos, o sinal de saída S não ocorre. Só ocorrerá o sinal de saída S se houver um acionamento quase simultâneo (menor que 0,3 segundos) pelo operador em ambos os controles A e B. O sinal de saída S ocorre se o pórtico P for alimentado, este sinal desaparecerá se a alimentação P for cortada. Se por qualquer causa desaparecer o sinal de S, o reacionamento quase simultâneo de A e B é necessário para o restabelecimento do sinal de saída S. 77 Parker Hannifin Ind. Com. Ltda. Jacareí, SP - BrasilTraining Tecnologia pneumática industrial Válvulas auxiliares Apostila M1001-1 BR Informações técnicas Fluxo livre No sentido oposto ao mencionado anteriormente, o ar possui livre vazão pela válvula de retenção, embora uma pequena quantidade passe através do dispositivo, favorecendo o fluxo. • Válvula de controle de fluxo variável unidirecional Estando o dispositivo de ajuste totalmente cerrado, esta válvula passa a funcionar como uma válvula de retenção. Quando se desejam ajustes finos, o elemento de controle de fluxo é dotado de uma rosca micrométrica que permite este ajuste. Válvulas de controle de fluxo Simbologia 12 Válvulade controle de fluxo unidirecional Algumas normas classificam esta válvula no grupo de válvulas de bloqueio por ser híbrida, ou seja, num único corpo unem-se uma válvula de retenção com ou sem mola e em paralelo um dispositivo de controle de fluxo, compondo uma válvula de controle unidirecional. Possui duas condições distintas em relação ao fluxo de ar Fluxo controlado Em um sentido pré-fixado, o ar comprimido é bloqueado pela válvula de retenção, sendo obrigado a passar restringido pelo ajuste fixado no dispositivo de controle. • Válvula de controle de fluxo variável unidirecional Simbologia 12 Simbologia 12 2 1 2 1 2 1 Em alguns casos, é necessária a diminuição da quantidade de ar que passa através de uma tubulação, o que é muito utilizado quando se necessita regular a velocidade de um cilindro ou formar condições de temporização pneumática. Quando se necessita influenciar o fluxo de ar comprimido, este tipo de válvula é a solução ideal, podendo ser fixa ou variável, unidirecional ou bidirecional. Válvula de controle de fluxo variável bidirecional Muitas vezes, o ar que passa através de uma válvula controladora de fluxo tem que ser variável conforme as necessidades. Observe a figura, a quantidade de ar que entra por 1 ou 2 é controlada através do parafuso cônico, em relação à sua proximidade ou afastamento do assento. Consequentemente, é permitido um maior ou menor fluxo de passagem. • Válvula de controle de fluxo variável bidirecional 78 Parker Hannifin Ind. Com. Ltda. Jacareí, SP - BrasilTraining Controle de velocidade de um cilindro Controle de velocidade pelo ar de entrada O deslocamento do pistão num cilindro ocorre em função da vazão de alimentação. É intuitivo, portanto, para se poder controlar a velocidade de deslocamento é necessário influenciar a vazão. Neste método, o fluxo de alimentação do equipamento de trabalho é controlado, enquanto que o ar contido no seu interior é expulso livremente para a atmosfera. • Controle de velocidade pelo ar de entrada A entrada pode ser restringida através de uma válvula de controle de fluxo. A pressão na câmara (1) aumentará até o valor necessário para vencer as resistências impostas ao movimento e deslocar o pistão. Com o avanço, a câmara (1) aumenta de volume e, como conseqüência, a pressão diminui, impedindo o avanço do pistão por falta de força. Após um curto período de parada, a pressão atinge o valor requerido para o movimento. Novo avanço é efetuado, cai a pressão… E assim sucessivamente até o término do curso. Num cilindro posicionado horizontalmente, que empurra uma carga, com o controle na entrada, ao ser comandado, o pistão começa a se mover e inicia o avanço com velocidade mais ou menos constante, determinada pela vazão do ar. Quando aparece uma resistência extra, o pistão reduz a velocidade ou pára, até que a pressão cresça o suficiente para vencê-la. Se a resistência for removida, o pistão acelerará ou mesmo saltará subitamente para frente. Além do que, se uma carga possuir movimento no mesmo sentido do pistão, provocará uma aceleração, impondo uma velocidade acima da ajustada. Este modo de controle de velocidade determinará um movimento irregular do pistão, geralmente prejudicial ao excelente funcionamento do equipamento. O controle de entrada é empregado em casos excepcionais, como por exemplo nos cilindros de simples ação ou ainda em um cilindro posicionado na vertical, onde as condições são diferentes. A resistência resultará principalmente de um peso à força de mola e não de fricção da carga. Neste caso, uma certa quantidade de contrapressão será benéfica e melhores resultados serão obtidos se for utilizado o controle de entrada. Controle de velocidade pelo ar de saída De tudo o que foi mencionado sobre o controle de velocidade pela entrada do ar, viu-se que a tendência para uniformidade da velocidade de deslocamento depende, principalmente, da variação da força resistente. É necessário encontrar o método para fazer com que esta força seja a mais uniforme possível. São requeridos, no campo industrial, valores na precisão de deslocamento cada vez mais constantes. Sem um grau de precisão exato, pensou-se em utilizar o sistema de controle de velocidade, influenciando-se, assim, o fluxo de saída do cilindro. Seu princípio consiste em efetuar o controle de fluxo somente na saída do ar contido no cilindro, enquanto a câmara oposta recebe fluxo livre. Controlando o ar na saída do cilindro, é possível eliminar o movimento irregular do pistão. O ar comprimido entra na câmara (1) com toda a intensidade de pressão, exercendo força sobre o êmbolo (2). O ar confinado na câmara (3), escapará pela válvula de controle de fluxo, determinando, assim, um avanço com velocidade mais uniforme que o método anterior. Isto é conseguido porque o êmbolo é mantido entre os dois volumes de ar comprimido, o de entrada (câmara 1) e o que está saindo (câmara 3), formando uma contrapressão e oferecendo uma resistência contínua ao movimento. • Controle de velocidade pelo ar de saída Tecnologia pneumática industrial Válvulas auxiliares Apostila M1001-1 BR Informações técnicas Deve ser lembrado ainda que a força oferecida pelo atrito estático é maior que a força oferecida pelo atrito dinâmico (Fate>Fatd). Mais uma razão para se efetuar o controle da saída do ar na câmara (3) para que, quando a pressão do ar vencer as forças resistentes, a haste do cilindro não sofra um impulso repentino e se desloque normalmente. 79 Parker Hannifin Ind. Com. Ltda. Jacareí, SP - BrasilTraining 1 3 3 A a.01 1 2 3 a.02 a0 12 2 3 14 1 5 4 a1 2 31 a2 2 31 Tecnologia pneumática industrial Válvulas auxiliares Apostila M1001-1 BR Informações técnicas Exemplo de aplicação de uma válvula de controle de fluxo e escape rápido • Comandar um cilindro com avanço lento e retorno acelerado Válvulas de controle de pressão Tem por função influenciar ou serem influenciadas pela intensidade de pressão de um sistema. Tipos de válvulas de controle de pressão Válvula de alívio Limita a pressão de um reservatório, compressor, linha de pressão, etc., evitando a sua elevação além de um ponto ideal admissível. Uma pressão predeterminada é ajustada através de uma mola calibrada, que é comprimida por um parafuso, transmitindo sua força sobre um êmbolo e mantendo-o contra uma sede. • Válvula de alívio Ocorrendo um aumento de pressão no sistema, o êmbolo é deslocado de sua sede, comprimindo a mola e permitindo contato da parte pressurizada com a atmosfera através de uma série de orifícios por onde é expulsa a pressão excedente. Simbologia Válvula reguladora de pressão com escape Esta válvula mantém constante a pressão de trabalho de acordo com a pressão pré-ajustada, independente das flutuações da pressão de entrada. A pressão de entrada deve ser sempre maior que a pressão de saída, para garantir o perfeito funcionamento e a pressão de saída (trabalho) constante. O funcionamento (operação) desta válvula está descrito no capítulo Unidade de condicionamento (Lubrefil). Simbologia Válvula reguladora de pressão sem escape Esta válvula não permite escape de ar quando houver um aumento na pressão na saída. O diafragma não tem orifício de sangria. A pressão de trabalho deve apresentar um consumo para que a regulagem seja efetuada e voltar a fluir o ar do lado da entrada. Simbologia Válvula de seqüência É uma válvula 3/2 vias com acionamento piloto por uma pressão pré-ajustada. A abertura da válvula é feita quando a pressão do piloto for maior que o valor pré-ajustado. Esta válvula tem a função de fim de curso, em comandos pneumáticos que tenham necessidade de um valor da pressão mínima de trabalho (comandos pneumáticos em função da pressão). Simbologia Alcançando o valor de regulagem, a mola recoloca automaticamente o êmbolo na posição inicial, vedando os orifícios de escape. 1 3 212 80 Parker Hannifin Ind. Com. Ltda. Jacareí, SP - BrasilTraining Tecnologia pneumática industrial Válvulas auxiliares Apostila M1001-1 BR Informações técnicas Simbologia a P S a P S 12 2 1 t1 0 12 2 1 t1 0 Temporizador pneumático P S a 1 3 5 6 10 9 2 4 7 8 Este temporizador permite o retardo de um sinal pneumático; um período de tempo ajustável que passa entre o aparecimento do sinal de controle pneumático e o sinal de saída. O ajuste é através da rotação do botão graduado, a faixa de ajuste é completada por uma revolução completa do botão. Faixas de ajuste de temporização de 0 a 3 s, 0 a 30 s e 0 a 180 s. Funcionamento O funcionamento é totalmente pneumático. O ar usado para a função de retardo é atmosférico e não ar de suprimento. Desta maneira, o retardo não é variado de acordo com a pressão, temperatura, umidade ou por impurezas no ar comprimido. Há temporizador NF (normal fechado) e NA (normal aberto). Descrição de funcionamento de um temporizador NF O início da temporização se dá quando houver um sinal de controle na sub-base em "a", este passa pelo filtro 1 e atua no pistão 2, o mesmo se retrai e inicia a temporização. No mesmo tempo, o sinal de controle passa pelo giclê 3 e entra em exaustão pelo orifício sensor 4. Na temporização, o elemento de retardo pneumático que está apoiado no pistão 2 é liberado, transmitindo este mesmo movimento para a válvula poppet 5, ocorrendo uma movimentação do conjunto correspondente à regulagem requerida de temporização. Após o fechamento da válvula poppet 5, a mola 6 causa a expansão do diafragma 7, aspirando ar atmosférico através do filtro 8 e do canal circular 9. Dependendo do ângulo x ajustado no botão de regulagem 10, este caminho pode ser curto ou longo, dependendo desta forma do ajuste feito. • Se o ajuste do ângulo x é pequeno, a temporização é curta. • Se o ajuste do ângulo x for grande, a temporização é longa. No final da temporização a válvula poppet 5 volta a bloquear a exaustão do orifício sensor 4, que causa a mudança de estado e fechamento da temporização. A pressão exercida na membrana "11", atua o pistão "12", fazendo com que o suplemento da pressão em "P" seja aberto, havendo sinal de saída em "S". Com o desaparecimento do sinal em "a" ocorre o RESET (reajuste) do componente, provocando mudança de condição do temporizador e então removendo o sinal de saída "S" pela ação da mola "13". a S Simbologia P R R 11 12 13 81 Parker Hannifin Ind. Com. Ltda. Jacareí, SP - BrasilTraining Captador de queda de pressão (sensor de queda de pressão) Instalado diretamente nos pórticos dos cilindros, estes sensores enviam um sinal pneumático quando o cilindro está estendido em seu fim de curso. São muito simples de usar, não necessitam de um came mecânico para a sua atuação e liberam um sinal que pode ser usado diretamente. Obervação: O sensor enviará um sinal de saída só quando o cilindro estiver totalmente avançado. Funcionamento A velocidade do cilindro depende do fluxo de exaustão que é controlado por um regulador de velocidade. Existe a presença de uma pressão de retorno na exaustão, que cai quando o êmbolo alcança seu fim de curso. Por intermédio de um diafragma, o contato do captador de queda de pressão comuta e transmite a pressão P do sinal de entrada para o sinal de saída S. Este sensor é também usado para detectar fins de movimento de cilindros. Exemplo: cilindro de fixação & Simbologia aP S Composição São modulares: o mesmo banjo se adapta e pode ser usado com outros módulos de detecção, como os de saída de sinal pneumático, elétrico e eletrônico, o qual possibilita o uso destes sensores em sistemas totalmente automatizados pneumático ou eletropneumático. Adaptador para conexão do cilindro Anel de fixação Pneumático Elétrico Eletrônico Módulos conectáveis Tecnologia pneumática industrial Válvulas auxiliares Apostila M1001-1 BR Informações técnicas 82 Parker Hannifin Ind. Com. Ltda. Jacareí, SP - BrasilTraining Tecnologia pneumática industrial Válvulas auxiliares Apostila M1001-1 BR Informações técnicas Cada pulso de ar comprimido causa o acionamento do oscilador que move a unidade de dígitos circular pela metade de um dígito e no mesmo instante tensiona uma mola. Isso ocorre durante o período de baixa pressão, após o pulso, e em seguida move a próxima metade da unidade de dígito circular, completando o passo. 12 A P YZ 1 3 2 1 3 2 1 3 2 10 10 Sinal de saída O sinal de saída é enviado quando a pressão que está aplicada na conexão P é interligada com a conexão A, isto ocorre quando a contagem pré-ajustada é alcançada, e o reset não foi acionado. Reset Pode ser feito o reset do contador através do botão de reset manual ou aplicando-se um sinal pneumático na conexão. São usados para controle e monitoramento de operações seqüenciais capazes de demonstrar números precisos em circuitos pneumáticos, sistemas ou equipamentos. Após a contagem de passos demonstrará o número pré- ajustado, o qual pode representar um número de itens ou um número de ciclos de operação, e o mesmo emitirá um sinal pneumático de saída, que é usado para iniciar o próximo seguimento do processo ou operação. O valor pré-ajustado pode ser selecionado entre 1 e 99.999. Princípio de trabalho O contador pneumático consiste de um sistema de acionamento mecânico, um sistema mecânico de dígitos circular e uma chave limite pneumática. Os pulsos de contagem para o contador são pneumáticos (ar comprimido) que vêm de uma fonte de informações. A conexão Z é usada como mecanismo alimentador de pulsos de ar comprimido para o pistão do sistema de acionamento. A haste deste pistão realiza a contagem de peças através de um contato livre de um oscilador. P = Alimentação A = Saída de sinal Z = Contagem Y = Reset Y Z P A 00000 Y Z P A Simbologias Contador predeterminador pneumático 83 Parker Hannifin Ind. Com. Ltda. Jacareí, SP - BrasilTraining Sensor de alívio (bleed sensor) Os sensores de alívio habilitam sinais com pequenas forças de atuação, pequenas distâncias de envio de sinal através de contato mecânico. Requerem um tubo para conexão, são sinais de conectar e instalar. Operação É projetado para operar em conjunto com um relé de sensor de alívio. O sensor recebe ar de suprimento de baixa taxa de fluxo deste relé. Relé do sensor de alívio Sensor de alívio Sensor de alívio S Acionado O ar de suprimento para o sensor de alívio é feito através do filtro 1 e orifício calibrado 2 (Ø 0,3 mm) Sensor de alívio S 1 2 Desacionado No estado de repouso, o sensor de alívio está aberto, e o ar de suprimento está em exaustão. No funcionamento o sensor está bloqueado, a pressão se eleva imediatamente no tubo de conexão do relé do sensor e o mesmo abre, emitindo um sinal de saída. Relé do sensor de alívio Este relé é usado para alimentar um sensor de alívio e para desenvolver um sinal pneumático, em relação ao fechamento do sensor de alívio. • Desacionado Tecnologia pneumática industrial Válvulas auxiliares Apostila M1001-1 BR Informações técnicas • Acionado S P Alimentação de 3 a 8 bar Filtro - regulador Px a Relé amplificador a: Sinal enviado do detector fluídico (0,5 a 2 mbar) Ar de suprimento filtrado, seco e regulado (Px = 100 a 300 mbar) Objeto a ser detectado Sensor fluídico a Sensor fluídico de proximidade O sensor fluídico de proximidade trabalha sem contato mecânico, detectando a presença ou passagem de algum objeto. Características de funcionamento Projetado para operar em conjunto com um relé de amplificação de sinal, um detector fluídico de proximidade e fornecedor de uma pressão P (100 a 300 mbar) o qual também alimenta o relé amplificador. No detector, o ar à pressão P é distribuído em um fluxo de forma anelar que é capaz de refletir com a presençade algum objeto, e criar um sinal de saída ao qual o relé de amplificação amplia a uma pressão industrial (3 a 8 bar) para fornecer o sinal S. 84 Parker Hannifin Ind. Com. Ltda. Jacareí, SP - BrasilTraining Relé amplificador Este relé possibilita a amplificação a pressões industriais de 3 a 8 bar através de um sinal de baixa pressão enviado pelo detector fluídico de proximidade. Possui dois estágios, cada estágio deve ser alimentado com um nível de pressão. O primeiro estágio com nível em PX de 100 a 300 mbar. O segundo estágio com nível em P de alimentação 3 a 8 bar. • Pressão mínima do sinal de controle Pressão de alimentação a 1 mbar 0,5 mbar 0 1 2 3 4 5 6 7 8 bar P Px = 200 mbar Px = 100 mbar Tecnologia pneumática industrial Válvulas auxiliares Apostila M1001-1 BR Informações técnicas Funcionamento O sinal "a" (0,5 a 2 mbar) é inicialmente amplificado pelo primeiro estágio do relé amplificador do tipo alívio “Bleed”. Este primeiro estágio é alimentado pela pressão piloto PX (100 a 300 mbar) e no segundo estágio do amplificador encontra-se uma válvula poppet e um diafragma, o qual é alimentado pela pressão P (3 a 8 bar) que proporciona o sinal de saída P. Com o relé amplificador desacionado, a pressão da mola 1 e a válvula poppet 2 do segundo estágio estão vedando a pressão de entrada P, não havendo então sinal de saída. A alimentação de pressão Px do primeiro estágio passa pelo orifício calibrado 3, escapando para exaustão após passar pelo orifício calibrado 4, que possui maior dimensão do que o orifício 3. Com o relé amplificador acionado há um sinal de controle, o que pressiona o diafragma 5 do segundo estágio contra o orifício 4. A pressão se eleva subitamente abaixo do diafragma 6 do primeiro estágio, que comprime a mola 1 e abre a válvula poppet 2, proporcionando o sinal de saída S. No estado de repouso, atuando o acionador manual, a pressão Px é bloqueada evitando a exaustão e atua o segundo estágio, proporcionando um sinal de saída S no relé amplificador. • Relé amplificador Desacionado 3 1 2 4 Px a S Acionado 3 1 2 4Px a S 6 5 Acionador manual auxiliar A pressão mínima P a ser usada depende da distância de detecção D e da distância L entre o detector e o relé, como demonstrado nas curvas características. Em todos os casos, o consumo é pequeno e o detector é efetivamente silencioso em operação. • Peça em movimento AtuadoDesatuado Distância de sensibilidade • Pressão de alimentação p 300 0 100 200 1 m 2 m 3 m L = distância entre o sensor e o relé L
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