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Aula 5 - SFM III - Válvulas auxiliares

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Válvulas auxiliares
Training
Válvula de retenção
Válvula de escape rápido
Elemento OU
Elemento E
Módulo de segurança bimanual
Válvulas de controle de fl uxo
Válvulas de controle de pressão
Temporizador pneumático
Captador de queda de pressão
Contador pneumático
Sensor de alívio
Sensor fl uídico de proximidade
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
74 Parker Hannifin Ind. Com. Ltda.
Jacareí, SP - BrasilTraining
Válvulas Auxiliares
Válvulas de retenção
Impedem o fluxo de ar comprimido em um sentido 
determinado, possibilitando livre fluxo no sentido oposto.
Válvula de retenção com mola
Um cone é mantido inicialmente contra seu assento pela força 
de uma mola. Orientando-se o fluxo no sentido favorável 
de passagem, o cone é deslocado do assento, causando a 
compressão da mola e possibilitando a passagem do ar.
A existência da mola no interior da válvula requer um maior 
esforço na abertura para vencer a contrapressão imposta. Mas 
nas válvulas, de modo geral, esta contrapressão é pequena, 
para evitar o máximo de perda, razão pela qual não devem ser 
substituídas aleatoriamente.
• Válvula de retenção com mola
As válvulas de retenção geralmente são empregadas em 
automatização de levantamento de peso, em lugares onde 
um componente não deve influir sobre o outro, etc.
Válvula de retenção sem mola
É outra versão da válvula de retenção citada anteriormente. 
O bloqueio, no sentido contrário ao favorável, não conta 
com o auxílio de mola. Ele é feito pela própria pressão de ar 
comprimido.
Válvula de escape rápido
Quando se necessita obter velocidade superior àquela 
normalmente desenvolvida por um pistão de cilindro, é utilizada 
a válvula de escape rápido. Para um movimento rápido do 
pistão, o fator determinante é a velocidade de escape do ar 
contido no interior do cilindro, já que a pressão numa das 
câmaras deve ter caído apreciavelmente, antes que a pressão 
no lado oposto aumente o suficiente para ultrapassá-la, além 
de impulsionar o ar residual através da tubulação secundária e 
válvulas.
Utilizando-se a válvula de escape rápido, a pressão no interior 
da câmara cai bruscamente; a resistência oferecida pelo 
ar residual (que é empurrado) é reduzidíssima e o ar flui 
diretamente para a atmosfera, percorrendo somente um niple 
que liga a válvula ao cilindro. Ele não percorre a tubulação que 
faz a sua alimentação.
• Válvula de escape rápido
Simbologia
31
2
3
2
1
3
2
1
Tecnologia pneumática industrial
Válvulas auxiliares
Apostila M1001-1 BR
Informações técnicas
Alimentada pela válvula direcional que comanda o cilindro, o 
ar comprimido proveniente comprime uma membrana contra 
uma sede onde se localiza o escape, libera uma passagem até 
o ponto de utilização e atua em sua parte oposta, tentando 
deslocá-la da sede inutilmente, pois uma diferença de forças 
gerada pela atuação da mesma pressão em áreas diferentes 
impede o deslocamento. 
Cessada a pressão de entrada, a membrana é deslocada 
da sede do escape, passando a vedar a entrada. Esta 
movimentação é causada pelo ar contido na câmara do cilindro, 
que influencia a superfície inferior em relação à entrada e a 
desloca, pois não encontra a resistência superior oferecida pela 
pressão. Com o deslocamento da membrana, o escape fica livre 
e o ar é expulso rapidamente, fazendo com que o pistão adquira 
alta velocidade. Os jatos de exaustão são desagradavelmente 
ruidosos. Para se evitar a poluição sonora, devem ser utilizados 
silenciadores.
Simbologia
12
2 1
2 1
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
75 Parker Hannifin Ind. Com. Ltda.
Jacareí, SP - BrasilTraining
… Para que somente quando houver o segundo sinal haja alimentação na saída
Elemento E 
(válvula de simultaneidade)
Assim como na válvula de isolamento, também possui três 
orifícios no corpo. A diferença se dá em função de que o ponto 
de utilização será atingido pelo ar, quando duas pressões, si-
multaneamente ou não, chegarem nas entradas. A que primeiro 
chegar, ou ainda a de menor pressão, se autobloqueará, dando 
passagem para o outro sinal. São utilizadas em funções lógicas 
“E”, bimanuais simples ou garantias de que um determinado 
sinal só ocorra após, necessariamente, dois pontos estarem 
pressurizados.
• O primeiro sinal se autobloqueará…
Simbologia
11
2
A
a0
12
1
2
3
a2
1
2
3
a.02
1 1
2
a4
1
2
3
Elemento OU
(válvula de isolamento)
Dotada de três orifícios no corpo: duas entradas de pressão 
e um ponto de utilização. Enviando-se um sinal por uma das 
entradas, a entrada oposta é automaticamente vedada e o 
sinal emitido flui até a saída de utilização. O ar que foi utilizado 
retorna pelo mesmo caminho. Uma vez cortado o fornecimento, 
o elemento seletor interno permanece na posição, em função 
do último sinal emitido. Havendo coincidência de sinais em 
ambas as entradas, prevalecerá o sinal que primeiro atingir a 
válvula, no caso de pressões iguais. Com pressões diferentes, a 
maior pressão dentro de uma certa relação passará ao ponto de 
utilização, impondo bloqueio na pressão de menor intensidade. 
Muito utilizada quando há necessidade de enviar sinais a um 
ponto comum, proveniente de locais diferentes no circuito.
• Válvula de isolamento, elemento "OU"
A
a0
12
1
2
3
a4
1
2
3
a2
1
2
3
a.02
1 1
2
Tecnologia pneumática industrial
Válvulas auxiliares
Apostila M1001-1 BR
Informações técnicas
2
1 1
2
1 1
2
1 1
1 1
Simbologia
11
2
2
Exemplo de aplicação de
uma válvula de simultaneidade
• Comandar um cilindro de forma bimanual
Exemplo de aplicação de
uma válvula de isolamento
• Comandar um cilindro
 de dois pontos diferentes
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
76 Parker Hannifin Ind. Com. Ltda.
Jacareí, SP - BrasilTraining
Tecnologia pneumática industrial
Válvulas auxiliares
Apostila M1001-1 BR
Informações técnicas
Módulo de segurança bimanual
Simbologia
a
P
Sb
S
P
a
b
A
B
Este módulo de segurança bimanual produz envio de um sinal pneumático, através de sinais aplicados em 2 pontos de entrada A e B, 
dentro de um intervalo de tempo menor que 0,3 segundos. 
Este módulo é indispensável para proteção das mãos do operador, para qualquer máquina potencialmente perigosa ou estação 
de trabalho:
• Onde há necessidade de envio de sinais com acionamento quase simultâneo de controles manuais.
• Se existir o movimento de um cilindro causando perigo ao operador, o sinal de saída S pode comandar diretamente a válvula de
 controle direcional do cilindro.
• Se, de outra forma, diversos movimentos no ciclo de uma máquina são perigosos, o sinal de saída S fornecido pelo módulo de
 segurança é usado pelo circuito seqüenciador em proteção ao operador de todos os passos perigosos.
Funcionamento
Quando o operador aciona o controle manual A ou B, ou os dois controles mas com uma diferença de tempo excedendo 
0,3 segundos, o sinal de saída S não ocorre. Só ocorrerá o sinal de saída S se houver um acionamento quase simultâneo (menor 
que 0,3 segundos) pelo operador em ambos os controles A e B. O sinal de saída S ocorre se o pórtico P for alimentado, este sinal 
desaparecerá se a alimentação P for cortada. Se por qualquer causa desaparecer o sinal de S, o reacionamento quase simultâneo de 
A e B é necessário para o restabelecimento do sinal de saída S.
	
	
	
	
77 Parker Hannifin Ind. Com. Ltda.
Jacareí, SP - BrasilTraining
Tecnologia pneumática industrial
Válvulas auxiliares
Apostila M1001-1 BR
Informações técnicas
Fluxo livre
No sentido oposto ao mencionado anteriormente, o ar possui 
livre vazão pela válvula de retenção, embora uma pequena 
quantidade passe através do dispositivo, favorecendo o fluxo.
• Válvula de controle de fluxo variável unidirecional
Estando o dispositivo de ajuste totalmente cerrado, esta válvula 
passa a funcionar como uma válvula de retenção. Quando se 
desejam ajustes finos, o elemento de controle de fluxo é dotado 
de uma rosca micrométrica que permite este ajuste.
Válvulas de controle de fluxo
Simbologia
12
Válvulade controle de fluxo unidirecional
Algumas normas classificam esta válvula no grupo de válvulas 
de bloqueio por ser híbrida, ou seja, num único corpo unem-se 
uma válvula de retenção com ou sem mola e em paralelo um 
dispositivo de controle de fluxo, compondo uma válvula de 
controle unidirecional.
Possui duas condições distintas em relação ao 
fluxo de ar
Fluxo controlado
Em um sentido pré-fixado, o ar comprimido é bloqueado pela 
válvula de retenção, sendo obrigado a passar restringido pelo 
ajuste fixado no dispositivo de controle.
• Válvula de controle de fluxo variável unidirecional
Simbologia
12
Simbologia
12
2 1
2 1
2 1
Em alguns casos, é necessária a diminuição da quantidade de 
ar que passa através de uma tubulação, o que é muito utilizado 
quando se necessita regular a velocidade de um cilindro ou 
formar condições de temporização pneumática. 
Quando se necessita influenciar o fluxo de ar comprimido, este 
tipo de válvula é a solução ideal, podendo ser fixa ou variável, 
unidirecional ou bidirecional.
Válvula de controle de fluxo variável 
bidirecional
Muitas vezes, o ar que passa através de uma válvula 
controladora de fluxo tem que ser variável conforme as 
necessidades.
Observe a figura, a quantidade de ar que entra por 1 ou 2 
é controlada através do parafuso cônico, em relação à sua 
proximidade ou afastamento do assento. Consequentemente, é 
permitido um maior ou menor fluxo de passagem.
• Válvula de controle de fluxo variável bidirecional
	
	
	
	
	
	
78 Parker Hannifin Ind. Com. Ltda.
Jacareí, SP - BrasilTraining
Controle de velocidade de um cilindro
Controle de velocidade pelo ar de entrada
O deslocamento do pistão num cilindro ocorre em função 
da vazão de alimentação. É intuitivo, portanto, para se poder 
controlar a velocidade de deslocamento é necessário influenciar 
a vazão. Neste método, o fluxo de alimentação do equipamento 
de trabalho é controlado, enquanto que o ar contido no seu 
interior é expulso livremente para a atmosfera.
• Controle de velocidade pelo ar de entrada
A entrada pode ser restringida através de uma válvula de 
controle de fluxo. A pressão na câmara (1) aumentará até 
o valor necessário para vencer as resistências impostas ao 
movimento e deslocar o pistão. Com o avanço, a câmara (1) 
aumenta de volume e, como conseqüência, a pressão diminui, 
impedindo o avanço do pistão por falta de força. Após um curto 
período de parada, a pressão atinge o valor requerido para o 
movimento. 
Novo avanço é efetuado, cai a pressão… E assim 
sucessivamente até o término do curso. Num cilindro 
posicionado horizontalmente, que empurra uma carga, com 
o controle na entrada, ao ser comandado, o pistão começa a 
se mover e inicia o avanço com velocidade mais ou menos 
constante, determinada pela vazão do ar. Quando aparece uma 
resistência extra, o pistão reduz a velocidade ou pára, até que 
a pressão cresça o suficiente para vencê-la. Se a resistência 
for removida, o pistão acelerará ou mesmo saltará subitamente 
para frente. Além do que, se uma carga possuir movimento 
no mesmo sentido do pistão, provocará uma aceleração, 
impondo uma velocidade acima da ajustada. Este modo de 
controle de velocidade determinará um movimento irregular do 
pistão, geralmente prejudicial ao excelente funcionamento do 
equipamento. 
O controle de entrada é empregado em casos excepcionais, 
como por exemplo nos cilindros de simples ação ou ainda em 
um cilindro posicionado na vertical, onde as condições são 
diferentes. A resistência resultará principalmente de um peso 
à força de mola e não de fricção da carga. Neste caso, uma 
certa quantidade de contrapressão será benéfica e melhores 
resultados serão obtidos se for utilizado o controle de entrada.
Controle de velocidade pelo ar de saída
De tudo o que foi mencionado sobre o controle de velocidade 
pela entrada do ar, viu-se que a tendência para uniformidade 
da velocidade de deslocamento depende, principalmente, da 
variação da força resistente. 
É necessário encontrar o método para fazer com que esta 
força seja a mais uniforme possível. São requeridos, no campo 
industrial, valores na precisão de deslocamento cada vez mais 
constantes. Sem um grau de precisão exato, pensou-se em 
utilizar o sistema de controle de velocidade, influenciando-se, 
assim, o fluxo de saída do cilindro. 
Seu princípio consiste em efetuar o controle de fluxo somente 
na saída do ar contido no cilindro, enquanto a câmara oposta 
recebe fluxo livre. Controlando o ar na saída do cilindro, é 
possível eliminar o movimento irregular do pistão. 
O ar comprimido entra na câmara (1) com toda a intensidade 
de pressão, exercendo força sobre o êmbolo (2). O ar 
confinado na câmara (3), escapará pela válvula de controle de 
fluxo, determinando, assim, um avanço com velocidade mais 
uniforme que o método anterior. 
Isto é conseguido porque o êmbolo é mantido entre os dois 
volumes de ar comprimido, o de entrada (câmara 1) e o 
que está saindo (câmara 3), formando uma contrapressão e 
oferecendo uma resistência contínua ao movimento. 
• Controle de velocidade pelo ar de saída
Tecnologia pneumática industrial
Válvulas auxiliares
Apostila M1001-1 BR
Informações técnicas
Deve ser lembrado ainda que a força oferecida pelo atrito 
estático é maior que a força oferecida pelo atrito dinâmico 
(Fate>Fatd). 
Mais uma razão para se efetuar o controle da saída do ar na 
câmara (3) para que, quando a pressão do ar vencer as forças 
resistentes, a haste do cilindro não sofra um impulso repentino 
e se desloque normalmente.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
79 Parker Hannifin Ind. Com. Ltda.
Jacareí, SP - BrasilTraining
1
3
3
A
a.01
1
2
3
a.02
a0
12
2
3
14
1
5
4
a1 2
31
a2 2
31
Tecnologia pneumática industrial
Válvulas auxiliares
Apostila M1001-1 BR
Informações técnicas
Exemplo de aplicação de uma válvula de controle 
de fluxo e escape rápido
• Comandar um cilindro com avanço lento e retorno acelerado
Válvulas de controle de pressão
Tem por função influenciar ou serem influenciadas pela 
intensidade de pressão de um sistema.
Tipos de válvulas de controle de pressão
Válvula de alívio
Limita a pressão de um reservatório, compressor, linha de 
pressão, etc., evitando a sua elevação além de um ponto ideal 
admissível. Uma pressão predeterminada é ajustada através 
de uma mola calibrada, que é comprimida por um parafuso, 
transmitindo sua força sobre um êmbolo e mantendo-o contra 
uma sede. 
• Válvula de alívio 
Ocorrendo um aumento de pressão no sistema, o êmbolo é 
deslocado de sua sede, comprimindo a mola e permitindo 
contato da parte pressurizada com a atmosfera através de uma 
série de orifícios por onde é expulsa a pressão excedente. 
Simbologia
Válvula reguladora de pressão com escape
Esta válvula mantém constante a pressão de trabalho de acordo 
com a pressão pré-ajustada, independente das flutuações da 
pressão de entrada. A pressão de entrada deve ser sempre 
maior que a pressão de saída, para garantir o perfeito 
funcionamento e a pressão de saída (trabalho) constante.
O funcionamento (operação) desta válvula está descrito no 
capítulo Unidade de condicionamento (Lubrefil).
Simbologia
Válvula reguladora de pressão sem escape
Esta válvula não permite escape de ar quando houver um 
aumento na pressão na saída. O diafragma não tem orifício de 
sangria. A pressão de trabalho deve apresentar um consumo 
para que a regulagem seja efetuada e voltar a fluir o ar do lado 
da entrada.
Simbologia
Válvula de seqüência
É uma válvula 3/2 vias com acionamento piloto por uma 
pressão pré-ajustada. A abertura da válvula é feita quando a 
pressão do piloto for maior que o valor pré-ajustado.
Esta válvula tem a função de fim de curso, em comandos 
pneumáticos que tenham necessidade de um valor da pressão 
mínima de trabalho (comandos pneumáticos em função da 
pressão).
Simbologia
Alcançando o valor de regulagem, a mola recoloca 
automaticamente o êmbolo na posição inicial, vedando os 
orifícios de escape.
1 3
212
	
	
	
	
	
	
80 Parker Hannifin Ind. Com. Ltda.
Jacareí, SP - BrasilTraining
Tecnologia pneumática industrial
Válvulas auxiliares
Apostila M1001-1 BR
Informações técnicas
Simbologia
a
P
S
a
P
S
12
2
1
t1 0
12
2
1
t1 0
Temporizador pneumático
P
S
a 1 3 5 6
10
9
2 4 7 8
Este temporizador permite o retardo de um sinal pneumático; 
um período de tempo ajustável que passa entre o aparecimento 
do sinal de controle pneumático e o sinal de saída. O ajuste 
é através da rotação do botão graduado, a faixa de ajuste é 
completada por uma revolução completa do botão. Faixas de 
ajuste de temporização de 0 a 3 s, 0 a 30 s e 0 a 180 s.
Funcionamento
O funcionamento é totalmente pneumático. O ar usado para a 
função de retardo é atmosférico e não ar de suprimento. Desta 
maneira, o retardo não é variado de acordo com a pressão, 
temperatura, umidade ou por impurezas no ar comprimido. Há 
temporizador NF (normal fechado) e NA (normal aberto).
Descrição de funcionamento de um 
temporizador NF
O início da temporização se dá quando houver um sinal de 
controle na sub-base em "a", este passa pelo filtro 1 e atua 
no pistão 2, o mesmo se retrai e inicia a temporização. No 
mesmo tempo, o sinal de controle passa pelo giclê 3 e entra em 
exaustão pelo orifício sensor 4. 
Na temporização, o elemento de retardo pneumático que 
está apoiado no pistão 2 é liberado, transmitindo este 
mesmo movimento para a válvula poppet 5, ocorrendo uma 
movimentação do conjunto correspondente à regulagem 
requerida de temporização. 
Após o fechamento da válvula poppet 5, a mola 6 causa a 
expansão do diafragma 7, aspirando ar atmosférico através do 
filtro 8 e do canal circular 9. Dependendo do ângulo x ajustado 
no botão de regulagem 10, este caminho pode ser curto ou 
longo, dependendo desta forma do ajuste feito. 
• Se o ajuste do ângulo x é pequeno, a temporização é curta. 
• Se o ajuste do ângulo x for grande, a temporização é longa.
No final da temporização a válvula poppet 5 volta a bloquear a 
exaustão do orifício sensor 4, que causa a mudança de estado e 
fechamento da temporização. 
A pressão exercida na membrana "11", atua o pistão "12", 
fazendo com que o suplemento da pressão em "P" seja aberto, 
havendo sinal de saída em "S". Com o desaparecimento do sinal 
em "a" ocorre o RESET (reajuste) do componente, provocando 
mudança de condição do temporizador e então removendo o 
sinal de saída "S" pela ação da mola "13".
a
S
Simbologia
P R
R
11
12
13
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
81 Parker Hannifin Ind. Com. Ltda.
Jacareí, SP - BrasilTraining
Captador de queda de pressão
(sensor de queda de pressão)
Instalado diretamente nos pórticos dos cilindros, estes 
sensores enviam um sinal pneumático quando o cilindro está 
estendido em seu fim de curso.
São muito simples de usar, não necessitam de um came 
mecânico para a sua atuação e liberam um sinal que pode ser 
usado diretamente.
Obervação: 
O sensor enviará um sinal de saída só quando o cilindro estiver 
totalmente avançado.
Funcionamento
A velocidade do cilindro depende do fluxo de exaustão que é 
controlado por um regulador de velocidade. Existe a presença 
de uma pressão de retorno na exaustão, que cai quando o 
êmbolo alcança seu fim de curso. 
Por intermédio de um diafragma, o contato do captador de 
queda de pressão comuta e transmite a pressão P do sinal de 
entrada para o sinal de saída S. Este sensor é também usado 
para detectar fins de movimento de cilindros.
Exemplo: cilindro de fixação
&
Simbologia
aP
S
Composição
São modulares: o mesmo banjo se adapta e pode ser usado 
com outros módulos de detecção, como os de saída de sinal 
pneumático, elétrico e eletrônico, o qual possibilita o uso destes 
sensores em sistemas totalmente automatizados pneumático ou 
eletropneumático.
Adaptador para 
conexão do cilindro
Anel de 
fixação Pneumático
Elétrico
Eletrônico
Módulos
conectáveis
Tecnologia pneumática industrial
Válvulas auxiliares
Apostila M1001-1 BR
Informações técnicas
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
82 Parker Hannifin Ind. Com. Ltda.
Jacareí, SP - BrasilTraining
Tecnologia pneumática industrial
Válvulas auxiliares
Apostila M1001-1 BR
Informações técnicas
Cada pulso de ar comprimido causa o acionamento do oscilador 
que move a unidade de dígitos circular pela metade de um 
dígito e no mesmo instante tensiona uma mola. 
Isso ocorre durante o período de baixa pressão, após o pulso, 
e em seguida move a próxima metade da unidade de dígito 
circular, completando o passo.
12
A
P
YZ
1 3
2
1 3
2
1 3
2
10
10
Sinal de saída
O sinal de saída é enviado quando a pressão que está aplicada 
na conexão P é interligada com a conexão A, isto ocorre 
quando a contagem pré-ajustada é alcançada, e o reset não foi 
acionado.
Reset
Pode ser feito o reset do contador através do botão de reset 
manual ou aplicando-se um sinal pneumático na conexão.
São usados para controle e monitoramento de operações 
seqüenciais capazes de demonstrar números precisos em 
circuitos pneumáticos, sistemas ou equipamentos. 
Após a contagem de passos demonstrará o número pré-
ajustado, o qual pode representar um número de itens ou um 
número de ciclos de operação, e o mesmo emitirá um sinal 
pneumático de saída, que é usado para iniciar o próximo 
seguimento do processo ou operação. O valor pré-ajustado 
pode ser selecionado entre 1 e 99.999.
Princípio de trabalho
O contador pneumático consiste de um sistema de acionamento 
mecânico, um sistema mecânico de dígitos circular e uma 
chave limite pneumática.
Os pulsos de contagem para o contador são pneumáticos (ar 
comprimido) que vêm de uma fonte de informações. A conexão 
Z é usada como mecanismo alimentador de pulsos de ar 
comprimido para o pistão do sistema de acionamento. 
A haste deste pistão realiza a contagem de peças através de um 
contato livre de um oscilador.
P = Alimentação
A = Saída de sinal
Z = Contagem
Y = Reset
Y
Z P
A
00000
Y
Z
P
A
Simbologias
Contador predeterminador 
pneumático
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
83 Parker Hannifin Ind. Com. Ltda.
Jacareí, SP - BrasilTraining
Sensor de alívio (bleed sensor)
Os sensores de alívio habilitam sinais com pequenas forças 
de atuação, pequenas distâncias de envio de sinal através de 
contato mecânico. Requerem um tubo para conexão, são sinais 
de conectar e instalar.
Operação
É projetado para operar em conjunto com um relé de sensor de 
alívio. O sensor recebe ar de suprimento de baixa taxa de fluxo 
deste relé.
Relé do 
sensor de alívio Sensor de alívio
Sensor de alívio
S
Acionado
O ar de suprimento para o sensor de alívio é feito através do filtro 1 e orifício 
calibrado 2 (Ø 0,3 mm)
Sensor de alívio
S
1
2
Desacionado
No estado de repouso, o sensor de alívio está aberto, e o ar 
de suprimento está em exaustão. No funcionamento o sensor 
está bloqueado, a pressão se eleva imediatamente no tubo de 
conexão do relé do sensor e o mesmo abre, emitindo um sinal 
de saída.
Relé do sensor de alívio
Este relé é usado para alimentar um sensor de alívio e para 
desenvolver um sinal pneumático, em relação ao fechamento 
do sensor de alívio.
• Desacionado
Tecnologia pneumática industrial
Válvulas auxiliares
Apostila M1001-1 BR
Informações técnicas
• Acionado
S
P
Alimentação 
de 3 a 8 bar
Filtro -
regulador
Px
a
Relé amplificador
a: Sinal enviado do detector fluídico (0,5 a 2 mbar)
Ar de suprimento filtrado, seco e regulado
(Px = 100 a 300 mbar)
Objeto 
a ser 
detectado
Sensor 
fluídico
a
Sensor fluídico de proximidade
O sensor fluídico de proximidade trabalha sem contato 
mecânico, detectando a presença ou passagem de algum 
objeto.
Características de funcionamento
Projetado para operar em conjunto com um relé de 
amplificação de sinal, um detector fluídico de proximidade e 
fornecedor de uma pressão P (100 a 300 mbar) o qual também 
alimenta o relé amplificador. 
No detector, o ar à pressão P é distribuído em um fluxo de 
forma anelar que é capaz de refletir com a presençade algum 
objeto, e criar um sinal de saída ao qual o relé de amplificação 
amplia a uma pressão industrial (3 a 8 bar) para fornecer o 
sinal S.
	
	
	
84 Parker Hannifin Ind. Com. Ltda.
Jacareí, SP - BrasilTraining
Relé amplificador
Este relé possibilita a amplificação a pressões industriais 
de 3 a 8 bar através de um sinal de baixa pressão enviado 
pelo detector fluídico de proximidade. Possui dois estágios, 
cada estágio deve ser alimentado com um nível de pressão. 
O primeiro estágio com nível em PX de 100 a 300 mbar. O 
segundo estágio com nível em P de alimentação 3 a 8 bar.
• Pressão mínima do sinal de controle 
Pressão de alimentação
a
1 mbar
0,5 mbar
0 1 2 3 4 5 6 7 8 bar
P
Px = 200 mbar
Px = 100 mbar
Tecnologia pneumática industrial
Válvulas auxiliares
Apostila M1001-1 BR
Informações técnicas
Funcionamento
O sinal "a" (0,5 a 2 mbar) é inicialmente amplificado pelo 
primeiro estágio do relé amplificador do tipo alívio “Bleed”. 
Este primeiro estágio é alimentado pela pressão piloto PX (100 
a 300 mbar) e no segundo estágio do amplificador encontra-se 
uma válvula poppet e um diafragma, o qual é alimentado pela 
pressão P (3 a 8 bar) que proporciona o sinal de saída P. Com o 
relé amplificador desacionado, a pressão da mola 1 e a válvula 
poppet 2 do segundo estágio estão vedando a pressão de 
entrada P, não havendo então sinal de saída. 
A alimentação de pressão Px do primeiro estágio passa pelo 
orifício calibrado 3, escapando para exaustão após passar 
pelo orifício calibrado 4, que possui maior dimensão do que 
o orifício 3. Com o relé amplificador acionado há um sinal de 
controle, o que pressiona o diafragma 5 do segundo estágio 
contra o orifício 4. A pressão se eleva subitamente abaixo do 
diafragma 6 do primeiro estágio, que comprime a mola 1 e 
abre a válvula poppet 2, proporcionando o sinal de saída S. No 
estado de repouso, atuando o acionador manual, a pressão 
Px é bloqueada evitando a exaustão e atua o segundo estágio, 
proporcionando um sinal de saída S no relé amplificador.
• Relé amplificador
Desacionado
3 1
2
4
Px a
S
Acionado
3 1
2
4Px a
S
6
5
Acionador manual auxiliar
A pressão mínima P a ser usada depende da distância de 
detecção D e da distância L entre o detector e o relé, como 
demonstrado nas curvas características. Em todos os casos, o 
consumo é pequeno e o detector é efetivamente silencioso em 
operação.
• Peça em movimento
AtuadoDesatuado
Distância de 
sensibilidade
• Pressão de alimentação
p
300
0
100
200
1 m 2 m 3 m
L = distância entre o sensor e o relé
L

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