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Português para TJPR 
Teoria e exercícios comentados 
Prof. Décio Terror ʹ Aula 9 
 
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Aula 9: Reconhecimento de efeitos de sentido decorrentes da 
exploração de recursos ortográficos (emprego de letras e hífen). 
 
SUMÁRIO PÁGINA 
1. Ortografia 1 
2. Lista das questões apresentadas 42 
3. Gabarito 58 
Olá, meus amigos! 
Abordaremos o emprego das letras e do hífen. Questões com hífen têm 
caído pouco em concursos, mas veremos os princípios do uso do hífen de uma 
forma resumida e bem didática. 
Neste tema, trabalha-se a memória fotográfica. O ideal, portanto, é ler 
essa regra e as palavras que a compõem em voz alta, para que se fixem na 
memória. Ao lermos em voz alta, forçamos o cérebro a captar o som e 
consequentemente a “imagem” da palavra. Então, grife somente as palavras 
que possam ter escrita diferente ou pouco comum ao seu conhecimento; 
depois volte lendo apenas as que deram trabalho. Isso ajuda muito! 
ALGUNS FONEMAS E ALGUMAS LETRAS 
Usa-se a letra “X” 
a) após um ditongo: ameixa, caixa, peixe, eixo, frouxo, trouxa, baixo, 
encaixar, paixão, rebaixar. 
Cuidado com a exceção recauchutar e seus derivados. 
b) após o grupo inicial “en”: enxada, enxaqueca, enxerido, enxame, 
enxovalho, enxugar, enxurrada. 
Cuidado com encher e seus derivados (lembre-se de cheio) e palavras 
iniciadas por ch que recebem o prefixo en-: encharcar (de charco), enchapelar 
(de chapéu), enchumaçar (de chumaço), enchiqueirar (de chiqueiro). 
c) após o grupo inicial “me”: mexer, mexerica, mexerico, mexilhão, mexicano. 
A única exceção é mecha. 
d) nas palavras de origem indígena ou africana e nas palavras inglesas 
aportuguesadas: xavante, xingar, xique-xique, xará, xerife, xampu. 
Atente para a grafia das seguintes palavras: capixaba, bruxa, caxumba, 
faxina, graxa, laxante, muxoxo, praxe, puxar, relaxar, rixa, roxo, xale, 
xaxim, xenofobia, xícara. 
Atente para o uso de “ch” nas seguintes palavras: arrocho, apetrecho, 
bochecha, brecha, broche, chalé, chicória, cachimbo, comichão, chope, 
chuchu, chute, debochar, fachada, fantoche, fechar, flecha, linchar, mochila, 
pechincha, piche, pichar, salsicha, tchau. 
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Teoria e exercícios comentados 
Prof. Décio Terror ʹ Aula 9 
 
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Uma boa dica para fixar a grafia de lixo é associá-la a faxina: depois da 
faxina, refugos no lixo. 
Há vários casos de palavras cuja grafia se distingue pelo contraste entre o “x” 
e o “ch": 
brocha (pequeno prego) e broxa (pincel para caiação de paredes); 
chá (planta para preparo de bebida) e xá (título do antigo soberano do Irã); 
chácara (propriedade rural) e xácara (narrativa popular em versos); 
cheque ,(ordem de pagamento) e xeque (jogada do xadrez, risco, contratempo); 
cocho (vasilha para alimentar animais) e coxo (capenga, imperfeito); 
tacha (mancha, defeito; pequeno prego) e taxa (imposto, tributo); daí, tachar 
(colocar defeito ou nódoa em alguém) e taxar (cobrar impostos). 
O FONEMA /g/ (letras “g” e “j”) 
A letra g somente representa o fonema /g/ diante das letras e e i. Diante das 
letras “a”, “o” e “u”, esse fonema é necessariamente representado pela letra j. 
Usa-se a letra g: 
a) nos substantivos terminados em -agem, -igem, -ugem: agiotagem, aragem, 
barragem, contagem, coragem, garagem, malandragem, miragem, viagem; 
fuligem, impigem (ou impingem), origem, vertigem; ferrugem, lanugem, 
rabugem, salsugem. 
Cuidado com as exceções pajem e lambujem. 
b) nas palavras terminadas em -ágio, -égio, -igio, -ógio, -úgio: adágio, 
contágio, estágio, pedágio; colégio, egrégio; litígio, prestígio; necrológio, 
relógio; refúgio, subterfúgio. 
Preste atenção ainda às seguintes palavras grafadas com g: aborígine, 
agilidade, algema, apogeu, argila, auge, bege, bugiganga, cogitar, drágea, 
faringe, fugir, geada, gengiva, gengibre, gesto, gibi, herege, higiene, 
impingir, monge, rabugice, tangerina, tigela, vagem. 
Usa-se a letra j: 
a) nas formas dos verbos terminados em -jar: arranjar (arranjo, arranje, 
arranjem, por exemplo); despejar (despejo, despeje, despejem); enferrujar 
(enferruje, enferrujem), viajar (viajo, viaje, viajem). 
b) nas palavras de origem tupi, africana, árabe ou exótica: jê, jiboia, pajé, 
jirau, caçanje, alfanje, alforje, canjica, jerico, manjericão, Moji. 
c) nas palavras derivadas de outras que já apresentam j: gorjear, gorjeio, 
gorjeta (derivadas de gorja); cerejeira (derivada de cereja); laranjeira (de 
laranja); lisonjear, lisonjeiro (de lisonja); lojinha, lojista (de loja); sarjeta (de 
sarja); rijeza, enrijecer (de rijo); varejista (de varejo). 
Preste atenção ainda às seguintes palavras que se escrevem com j: berinjela, 
cafajeste, granja, hoje, intrujice, jeito, jejum, jerimum, jérsei, jiló, laje, 
majestade, objeção, objeto, ojeriza, projétil (ou projetil), rejeição, traje, 
trejeito. 
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O FONEMA /z/ (LETRA “s” e “z”) 
A letra s representa o fonema /z/ quando é intervocálica: asa, mesa, riso. 
Usa-se a letra s: 
a) nas palavras que derivam de outra em que já existe s: 
casa - casinha, casebre, casinhola, casarão, casario; 
liso - lisinho, alisar, alisador (não confunda com a grafia de “deslize”); 
análise - analisar, analisador, analisante. 
b) nos sufixos: 
-ês, -esa (para indicação de nacionalidade, título, origem): chinês, chinesa; 
marquês, marquesa; burguês, burguesa; calabrês, calabresa; duquesa; 
baronesa; 
-ense, -oso, -osa (formadores de adjetivos): paraense, caldense, catarinense, 
portense; amoroso, amorosa; deleitoso, deleitosa; gasoso, gasosa; 
espalhafatoso, espalhafatosa; 
-isa (indicador de ocupação feminina): poetisa, profetisa, papisa, sacerdotisa, 
pitonisa. 
c) após ditongos: lousa, coisa, causa, Neusa, ausência, Eusébio, náusea. 
d) nas formas dos verbos pôr (e derivados) e querer: pus, pusera, pusesse, 
puséssemos; repus, repusera, repusesse, repuséssemos; quis, quisera, 
quisesse, quiséssemos. 
Atente para o uso da letra s nas seguintes palavras: abuso, aliás, anis, asilo, 
atrás, através, aviso, bis, brasa, colisão, decisão, Elisabete, evasão, 
extravasar, fusível, hesitar, Isabel, lilás, maisena, obsessão (mas obcecado), 
ourivesaria, revisão, usura, vaso. 
Usa-se a letra z: 
a) nas palavras derivadas de outras em que já existe z: 
deslize – deslizar (não confunda com a grafia do adjetivo “liso”), 
baliza - abalizado; 
razão - razoável, arrazoar, arrazoado; 
raiz - enraizar 
Como batizado deriva do verbo batizar, também se grafa com z. 
b) nos sufixos: 
-ez, -eza (formadores de substantivos abstratos a partir de adjetivos): rijo, 
rijeza; rígido, rigidez; nobre, nobreza; surdo, surdez; inválido, invalidez; 
intrépido, intrepidez; sisudo, sisudez; avaro, avareza; macio, maciez; singelo, 
singeleza. 
-izar (formador de verbos) e ção (formador de substantivos): civilizar, 
civilização; humanizar, humanização; colonizar, colonização; realizar, 
realização; hospitalizar, hospitalização. 
Não confunda com os casos em que se acrescenta o sufixo -ar a palavras que 
já apresentam s: analisar(análise), pesquisar(pesquisa), avisar(aviso). 
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Observe o uso da letra z nas seguintes palavras: assaz, batizar (mas 
batismo), bissetriz, buzina, catequizar (mas catequese), cizânia, coalizão, 
cuscuz, giz, gozo, prazeroso, regozijo, talvez, vazar, vazio, verniz. 
Há palavras em que se estabelece distinção escrita por meio do contraste s/z: 
cozer (cozinhar) e coser (costurar); 
prezar (ter em consideração) e presar (prender, apreender); 
traz(forma do verbo trazer) e trás (parte posterior). 
Em muitas palavras, o fonema /z/ é representado pela letra x: exagero, 
exalar, exaltar, exame, exato, exasperar, exausto, executar, exemplo, 
exequível, exercer, exibir, exílio, exímio, existir, êxito, exonerar, exorbitar, 
exorcismo, exótico, exuberante, inexistente, inexorável. 
 
O FONEMA /s/ (LETRAS “s”, “c”, “ç” e “x” ou DÍGRAFOS “sc”, “sc”, 
“ss”, “xc” e “xs”) 
Observe os seguintes procedimentos em relação à representação gráfica desse 
fonema: 
a) correlação gráfica entre nd e ns na formação de substantivos a partir de 
verbos: 
ascenderĺascensão; distenderĺdistensão; expandirĺexpansão; 
suspenderĺsuspensão; pretenderĺpretensão; tenderĺtensão; 
estenderĺextensão. 
b) correlação gráfica entre ced e cess em nomes formados a partir de verbos: 
cederĺcessão; concederĺconcessão; intercederĺintercessão; 
excederĺexcesso, excessivo; acederĺacesso. 
c) correlação gráfica entre ter e tenção em nomes formados a partir de verbos: 
absterĺabstenção; aterĺatenção; conterĺcontenção; 
deterĺdetenção; reterĺretenção. 
Observe as seguintes palavras em que se usa o dígrafo sc: acrescentar, 
acréscimo, adolescência, adolescente, ascender (subir), ascensão, ascensor, 
ascensorista, ascese, ascetismo, ascético, consciência, crescer, descender, 
discente, disciplina, fascículo, fascínio, fascinante, piscina, piscicultura, 
imprescindível, intumescer, irascível, miscigenação, miscível, nascer, 
obsceno, oscilar, plebiscito, recrudescer, reminiscência, rescisão, ressuscitar, 
seiscentos, suscitar, transcender. 
Na conjugação dos verbos acima apresentados, surge sç: nasço, nasça; 
cresço, cresça. 
Cuidado com sucinto, em que não se usa sc. 
Em algumas palavras, o som /s/ é representado pela letra x: auxílio, auxiliar, 
contexto, expectativa, expectorar, experiência, experto (conhecedor, 
especialista), expiar (pagar), expirar (morrer), expor, expoente, 
extravagante, extroversão, extrovertido, sexta, sintaxe, têxtil, texto, textual, 
trouxe. 
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Cuidado com esplendor e esplêndido. 
Há casos em que se criam oposições de significado devido ao contraste gráfico. 
Observe: 
acender (iluminar, pôr fogo) e ascender (subir); 
acento (inflexão de voz ou sinal gráfico) e assento (lugar para se sentar); 
caçar (perseguir a caça) e cassar (anular); 
cegar (tornar cego) e segar (ceifar, cortar para colher); 
censo (recenseamento, contagem) e senso (juízo); 
cessão (ato de ceder), seção ou secção (repartição ou departamento; divisão) 
e sessão (encontro, reunião); 
concerto (acordo, arranjo, harmonia musical) e conserto (remendo, reparo); 
espectador (o que presencia) e expectador (o que está na expectativa); 
esperto (ágil, rápido, vivaz) e experto (conhecedor, especialista); 
espiar (olhar, ver, espreitar) e expiar (pagar uma culpa, sofrer castigo); 
espirar (respirar) e expirar (morrer); 
incipiente (iniciante, principiante) e insipiente (ignorante); 
intenção ou tenção (propósito, finalidade) e intensão ou tensão (intensidade, 
esforço); 
paço (palácio) e passo (passada). 
Pode ocorrer ainda xc, e, mais raramente, xs: exceção, excedente, exceder, 
excelente, excesso, excêntrico, excepcional, excerto, exceto, excitar; 
exsicar, exsolver, exsuar, exsudar. 
 
AINDA A LETRA “x” 
Esta letra pode representar dois fonemas, soando como "ks": afluxo, amplexo, 
anexar, anexo, asfixia, asfixiar, axila, boxe, clímax, complexo, convexo, fixo, 
flexão, fluxo, intoxicar, látex, nexo, ortodoxo, óxido, paradoxo, prolixo, 
reflexão, reflexo, saxofone, sexagésimo, sexo, tóxico, toxina. 
AS LETRAS “e” E “i” 
a) Cuidado com a grafia dos ditongos: os ditongos nasais /ãj/ e /ãj/ escrevem-
se ãe e õe: mãe, mães, cães, pães, cirurgiães, capitães; põe, põem, depõe, 
depõem; 
- só se grafa com i o ditongo /ãj/, interno: cãibra (ou câimbra). 
b) Cuidado com a grafia das formas verbais: 
- as formas dos verbos com infinitivos terminados em -oar, e -uar são grafadas 
com “e”: abençoe, perdoe, magoe; atue, continue, efetue; 
- as formas dos verbos infinitivos terminados em -air, -oer, e -uir, são 
grafadas com “i”: cai, sai; dói, rói, mói, corrói; influi, possui, retribui, atribui. 
c) Cuidado com as palavras se, senão, sequer, quase e irrequieto. 
A oposição e/i é responsável pela diferenciação de várias palavras: 
área (superfície) e ária (melodia); 
deferir (conceder) e diferir (adiar ou divergir); 
delação (denúncia) e dilação (adiamento, expansão); 
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iniciados por -r: hiper-rancoroso, hiper-realista, hiper-requintado, hiper-
requisitado, inter-racial, inter-regional, inter-relação, super-racional, super-
realista, super-resistente, super-revista etc. 
auto-afirmação,auto-ajuda, 
auto-aprendizagem, 
auto-escola, auto-estrada, 
auto-instrução, 
contra-exemplo, 
contra-indicação, 
contra-ordem, 
extra-escolar, 
extra-oficial, 
infra-estrutura, 
intra-ocular, intra-uterino, 
neo-expressionista, 
neo-imperialista, 
semi-aberto, semi-árido, 
semi-automático, 
semi-embriagado, 
semi-obscuridade, 
supra-ocular,ultra-elevado 
Não se emprega o 
hífen nos compostos 
em que o prefixo ou 
falso prefixo termina 
em vogal e o 
segundo elemento 
começa por vogal 
diferente. 
autoafirmação, autoajuda, 
autoaprendizagem, 
autoescola, autoestrada, 
autoinstrução, 
contraexemplo, 
contraindicação, 
contraordem, 
extraescolar, extraoficial, 
infraestrutura, 
intraocular, intrauterino, 
neoexpressionista, 
neoimperialista, 
semiaberto, 
semiautomático, 
semiárido, 
semiembriagado, 
semiobscuridade, 
supraocular, ultraelevado 
• Esta nova regra normatiza os casos do uso do hífen entre vogais diferentes, 
como já acontecia anteriormente na língua em compostos como: antiaéreo, 
antiamericanismo, coeducação, agroindustrial, socioeconômico etc. 
• O uso do hífen permanece nos compostos com prefixo em que o segundo 
elemento começa por -h: ante-hipófise, anti-herói, anti-higiênico, anti-
hemorrágico, extra-humano, neo-helênico, semi-herbáceo, super-homem, 
supra-hepático etc. 
antiibérico, 
antiinflamatório, 
antiinflacionário, 
antiimperalista, 
arquiinimigo, 
arquiirmandade, 
microondas, 
microônibus, 
microorgânico 
Emprega-se o hífen 
nos compostos em 
que o prefixo ou falso 
prefixo termina em 
vogal e o segundo 
elemento começa por 
vogal igual. 
anti-ibérico, 
anti-inflamatório, 
anti-inflacionário, 
anti-imperalista, 
arqui-inimigo, 
arqui-irmandade, 
micro-ondas, 
micro-ônibus, 
micro-orgânico 
• Estes compostos, anteriormente grafados em uma única palavra, escrevem-
se agora com hífen por força da regra anterior. 
• Esta regra normatiza todos os casos do uso do hífen entre vogais iguais, 
como já acontecia anteriormente na língua em compostos como: auto-
observação, contra-argumento, contra-almirante, eletro-ótica, extra-
atmosférico, infra-assinado, infra-axilar, semi-interno, semi-integral, supra-
auricular, supra-axilar, ultra-apressado etc. (Nestes casos, o hífen 
permanece.) 
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• Nos prefixos átonos1 co-, pre-, re- e pro-, não se usa o hífen: coordenar, 
reescrever, propor, preestabelecer. 
manda-chuva, pára-
quedas, pára-quedista 
Não se emprega o 
hífen em certos 
compostos em que se 
perdeu, em certa 
medida, a noção de 
composição. 
mandachuva, paraquedas, 
paraquedista 
• O uso do hífen permanece nas palavras compostas que não contêm um 
elemento de ligação e constituem uma unidade sintagmática e semântica, 
mantendo acento próprio, bem como naquelas que designamespécies 
botânicas e zoológicas: ano-luz, azul-escuro, médico-cirurgião, conta-gotas, 
guarda-chuva, segunda-feira, tenente-coronel, beija-flor, couve-flor, erva- 
doce, mal-me-quer, bem-te-vi, formiga-branca etc. 
1. O uso do hífen permanece: 
a) nos compostos com os prefixos ex-, vice-, soto-: ex-marido, vice-
presidente, soto-mestre; 
b) nos compostos com os prefixos circum- e pan- quando o segundo 
elemento começa por vogal, m ou n: pan-americano, circum-navegação; 
c) nos compostos com os prefixos tônicos 2acentuados pré-, pró- e pós- 
quando o segundo elemento tem vida própria na língua: pré-natal, pró-
desarmamento, pós-graduação. 
d) nos compostos terminados por sufixos de origem tupi-guarani que 
representam formas adjetivas, como -açu, -guaçu e -mirim, quando o 
primeiro elemento acaba em vogal acentuada graficamente ou quando a 
pronúncia exige a distinção gráfica entre ambos: amoré-guaçu, manacá-
açu, jacaré-açu, Ceará-Mirim, paraná-mirim. 
e) nos topônimos iniciados pelos adjetivos grão e grã ou por forma verbal ou 
por elementos que incluam um artigo: Grã-Bretanha, Santa Rita do Passa-
Quatro, Baía de Todos-os-Santos etc. 
f) nos compostos com os advérbios mal e bem quando estes formam uma 
unidade sintagmática e semântica e o segundo elemento começa por vogal 
ou -h: bem-aventurado, bem-estar, bem-humorado, mal-estar, mal-
humorado. Entretanto, nem sempre os compostos com o advérbio bem 
escrevem-se sem hífen quando este prefixo é seguido por um elemento 
iniciado por consoante: bem-nascido, bem-criado, bem-visto (ao contrário 
de malnascido, malcriado e malvisto). 
g) nos compostos com os elementos além, aquém, recém e sem: além-
mar, além-fronteiras, aquém-oceano, recém-casados, sem-número, sem-
teto. 
2. Não se emprega o hífen nas locuções de qualquer tipo (substantivas, 
adjetivas, pronominais, verbais, adverbiais, prepositivas ou conjuncionais): 
cão de guarda, fim de semana, café com leite, pão de mel , sala de jantar, 
 
1 É muito importante você perceber que os prefixos “pre” e “pro” são átonos (portanto, sem acento). 
2 É muito importante você perceber que os prefixos “pré” e “pró” são tônicos (portanto, acentuados). 
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cor de vinho, ele próprio, à vontade, abaixo de , acerca de, a fim de que 
etc. 
• São exceções algumas locuções já consagradas pelo uso: água-de-colônia, 
arco-da-velha, cor-de-rosa, mais-que-perfeito, pé-de-meia, ao-deus-dará, 
à queima-roupa. 
 
Emprego de iniciais maiúsculas 
 Sobre o emprego da inicial maiúscula, vou compilar aqui o que afirma o 
consagrado gramático Evanildo Bechara, em sua Moderna Gramática 
Portuguesa: 
A inicial maiúscula é empregada nos seguintes casos: 
a) No começo do período, verso ou citação direta: 
Hoje comecei meu estudo para Diplomacia. 
Simplesmente o policial chegou até o carro e solicitou: Por favor, mostre-me 
sua habilitação e documentação do veículo. 
b) Nos substantivos próprios de qualquer espécie (nomes de pessoas, de lugar, 
de empresas, isto é, individualização): José, Freitas, Brasil, Júpiter, Avenida 
de Rio Branco, Beco do Carmo, Largo da Carioca, Praia do Flamengo, Praça 
da Bandeira, Travessa do Comércio, Túnel Noel Rosa, etc. 
c) Nos nomes que designam altos conceitos religiosos, políticos ou 
nacionalistas: Igreja (Católica, Apostólica, Romana), Nação, Estado, Pátria, 
Raça, etc. 
Observação: Esses nomes se escrevem com inicial minúscula quando são 
empregados em sentido geral ou indeterminado. 
d) Nos nomes que designam artes, ciências, ou disciplinas, bem como nos que 
sintetizam, em sentido elevado, as manifestações do engenho e do saber: 
Agricultura, Arquitetura, Filologia Portuguesa, Direito, Medicina, Matemática, 
Pintura, Arte, Ciência, Cultura, etc. 
e) Nos nomes que designam altos cargos, dignidades ou postos: Papa, 
Cardeal, Arcebispo, Bispo, Patriarca, Vigário, Vigário-Geral, Presidente da 
República, Ministro da Educação, Governador do Estado, Embaixador, 
Almirantado, Secretário de Estado, etc. 
f) Nos nomes de repartições, corporações ou agremiações, edifícios e 
estabelecimentos públicos ou particulares: Diretoria Geral do Ensino,117/854 
Ministério das Relações Exteriores, Academia Paranaense de Letras, Círculo de 
Estudos “Bandeirantes”, Presidência da República, Instituto Brasileiro de 
Geografia e Estatística, Tesouro do Estado, Departamento Administrativo do 
Serviço Público, Banco do Brasil, Imprensa Nacional, Teatro de São José, 
Tipografia Rolandiana, Museu de Arte Moderna, etc. 
g) Nos títulos de livros, jornais, revistas, produções artísticas, literárias e 
científicas: Imitação de Cristo, Horas Marianas, Correio da Manhã, Revista 
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Filológica, Transfiguração (de Rafael), Norma (de Bellini), O Guarani (de Carlos 
Gomes), O Espírito das Leis (de Montesquieu), etc. 
Observações: a) Não se escrevem com maiúscula inicial as partículas 
monossilábicas que se acham no interior de vocábulos compostos ou de 
locuções ou expressões que têm iniciais maiúsculas: Queda do Império, O 
Crepúsculo dos Deuses, História sem Data, A Mão e a Luva, Festas e 
Tradições Populares do Brasil, etc. 
h) Nos nomes de fatos históricos e importantes, de atos solenes e de grandes 
empreendimentos públicos: Centenário da Independência do Brasil, 
Descobrimento da América, Reforma Ortográfica, Acordo Luso-Brasileiro, 
Exposição Nacional, Festas das Mães, Dia do Município, Glorificação da Língua 
Portuguesa, etc. 
Observação: Os nomes de festas pagãs ou populares escrevem-se com inicial 
minúscula: carnaval, entrudo, saturnais, etc. 
i) Nos nomes de escolas de qualquer espécie ou grau de ensino: Faculdade de 
Filosofia, Escola Superior de Comércio, Colégio de Pedro II, Instituto de 
Educação, etc. 
j) Nos nomes comuns, quando personificados ou individuados, e de seres 
morais ou fictícios: A Capital da República, a Transbrasiliana, moro na Capital, 
o Natal de Jesus, o Poeta (Camões), a ciência da Antiguidade, os habitantes da 
Península, a Bondade, o Amor, a Ira, o Lobo, o Cordeiro, a Cigarra, a Formiga, 
etc. 
Observação: Incluem-se nesta norma os nomes que designam atos das 
autoridades da República, quando empregados em correspondência ou 
documentos oficiais: A Lei de 13 de maio, o Decreto-Lei n.º 292, o Decreto-Lei 
n.º 20.108, a Portaria de 15 de junho, o Regulamento n.º 737, o Acórdão de 3 
de agosto, etc. 
k) Nos nomes dos pontos cardeais, quando designam regiões: Os povos do 
Oriente; o falar do Norte é diferente do falar do Sul; a guerra do Ocidente, etc. 
Observação: Os nomes dos pontos cardeais escrevem-se com iniciais 
minúsculas quando designam direções ou limites geográficos: Percorri o país 
de norte a sul e de leste a oeste. 
l) Nos nomes, adjetivos, pronomes e expressões de tratamento ou reverência: 
D. (Dom ou Dona), Sr. (Senhor), Sr.ª (Senhora), DD. Ou Dig.mo (Digníssimo), 
MM. ou M.mo (Meritíssimo), Rev.mo (Reverendíssimo), V.Rev.ª (Vossa 
Reverência), S.E. (Sua Eminência), V.M. (Vossa Majestade), V.A. (Vossa 
Alteza), V.S.ª (Vossa Senhoria), V.Ex.ª (Vossa Excelência), V.Ex.ª Rev.ma 
(Vossa Excelência Reverendíssima), V.Ex.as (Vossa Excelências), etc. 
Observação: As formas que se acham ligadas a essas expressões de 
tratamento devem ser também escritas com iniciais maiúsculas: D. Abade, 
Ex.ma Sr.ª Diretora, Sr. Almirante, Sr. Capitão-de-Mar-e-Guerra, MM. Juiz de 
Direito, Ex.mo e Rev.mo Sr. Arcebispo Primaz, Magnífico Reitor, Excelentíssimo 
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Senhor Presidente da República, Eminentíssimo Senhor Cardeal, Sua Alteza 
Real, etc. 
 
 Também é importante vermos o uso dos porquês. Então vamos a eles: 
Uso dos porquês 
1) Porquê (junto e com acento) é usado quando for sinônimo de 
motivo, causa, indagação. Por ser substantivo, admite artigo e pode ir ao 
plural: 
Os considerandos são os porquês de um decreto. 
O Relator explicou o porquê de cada emenda. 
Qual é o porquê desta vez? 
2) Por quê (separado e com acento) é usado quando a expressão 
aparecer em final de frase, ou sozinha: 
Brigou de novo, por quê? 
Brigou de novo? Por quê? 
Ria, ria sem saber por quê. 
3) Porque (junto e sem acento) é usado nos seguintes casos: 
a. Para introduzir explicação, causa, motivo, podendo ser substituído 
por conjunções causais como pois, porquanto, visto que: 
Traga agasalho, porque vai fazer frio.(conjunção coordenativa explicativa = pois) 
A reunião foi adiada porque faltou energia.(conjunção subordinativa causal = pois) 
Porque ainda é cedo, proponho esperarmos um pouco mais. (conjunção 
subordinativa causal = como) 
b. Nas frases interrogativas a que se responde com “sim” ou “não”: 
Ele não votou o projeto porque estava de licença? 
Essa medida provisória está na pauta de votação porque é urgente? 
Na realidade, a conjunção “porque” continua sendo subordinativa 
adverbial causal. A diferença é que na própria pergunta já se dá a causa 
(oração subordinada adverbial causal). 
c. Como conjunção de finalidade (= para que), levando o verbo para 
o subjuntivo. Esta construção é arcaica, mas vez por outra tem sido 
encontrada: 
Rezo porque tudo corra bem. 
Não expressou sua opinião porque não desanimasse os colegas. 
Contemporaneamente, para exprimir finalidade, objetivo, prefere-se 
usar para que em lugar de porque: Rezo para que tudo corra bem. 
4) Por que (separado e sem acento) é usado nos seguintes casos: 
a. nas interrogativas diretas e indiretas: 
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Por que você demorou tanto? (interrogativa direta) 
Quero saber por que meu dinheiro está valendo menos. (interrogativa 
indireta) 
b. sempre que se puder inserir as palavras motivo, razão: 
Não sei por que ele se ofendeu. (Não sei por que motivo ele se ofendeu.) 
O funcionário explicou por que havia faltado. (O funcionário explicou por que 
motivo havia faltado.) 
c. quando a expressão puder ser substituída por pelo qual, pela qual, 
pelos quais, pelas quais, confirma-se que há pronome relativo “que” 
antecedido da preposição “por”: 
A estrada por que passamos está em péssimo estado de conservação. 
(A estrada pela qual passamos está em péssimo estado de conservação.) 
Esse é o motivo por que a reunião foi adiada. 
(Esse é o motivo pelo qual a reunião foi adiada.) 
 d. quando “que” for conjunção integrante iniciando oração 
subordinada substantiva objetiva indireta ou completiva nominal, com 
imposição da preposição “por” pelo verbo ou nome, respectivamente: 
Torcemos por que tudo se resolva logo. (= torcemos por isso) 
O Relator estava ansioso por que começasse a votação. (= ansioso por isso) 
Não se pode confundir este último caso com o uso da conjunção de 
finalidade (conforme acima - nº 3, letra c). Veja a diferença: 
Não expressou sua opinião porque não desanimasse os colegas. 
Note que o nome opinião, anterior à conjunção, não exigiu a 
preposição por. Além disso, percebe-se a intenção, a finalidade de não 
expressar sua opinião: para que não desanimasse os colegas. 
O Relator estava ansioso por que começasse a votação. 
Aqui, o nome ansioso exige a preposição por, razão pela qual deve 
ser separada do que. 
 Agora, vamos às questões: 
Questão 1: CEITEC SA 2016 Técnico (banca IADES) 
De acordo com as regras de ortografia e de pontuação vigentes, assinale a 
alternativa correta em relação ao período “E oferece a segmentos industriais e 
de logística o ‘chip CTC 13000’, que pode ser usado na indústria de 
equipamentos para rastrear todos os itens da produção, chegando ao controle 
de estoque e de pós-fabricação.”. 
a) O uso das vírgulas para isolar a oração introduzida pelo vocábulo “que” é 
opcional 
b) O autor poderia ter empregado uma vírgula logo após o termo “de 
logística” para destacar o termo seguinte. 
c) Caso o autor quisesse acrescentar o prefixo super ao vocábulo “produção”, 
deveria escrever superprodução. 
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d) No lugar da preposição “para”, poderia ser empregada a locução há fim 
de. 
e) No lugar do vocábulo “estoque”, o autor poderia escrever estocajem. 
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois a vírgula inicia a oração 
subordinada adjetiva explicativa “que pode ser usado na indústria de 
equipamentos para rastrear todos os itens da produção”. Com a exclusão da 
vírgula, haveria mudança de sentido para restrição. Assim, a vírgula não é 
facultativa. 
 A alternativa (B) está errada, pois o termo “a segmentos industriais e de 
logística” é o objeto indireto, cujo núcleo é “segmentos”, o qual está 
caracterizado pelo adjunto adnominal composto “industriais e de logística”. 
Como sabemos que adjunto adnominal não pode ser separado por vírgula, a 
afirmação está errada. 
 A alternativa (C) é a correta, pois, ao unir o prefixo “super” ao 
substantivo “produção”, não cabe hífen. Por isso, está correta a grafia 
“superprodução”. 
 A alternativa (D) está errada, pois a locução prepositiva de finalidade é 
“a fim de”. 
 A alternativa (E) está errada, pois “estocagem” deve ser grafado com 
“g”. 
Gabarito: C 
 
Questão 2: CEITEC SA 2016 Técnico (banca IADES) 
Caso o autor resolvesse incluir no texto a oração Estou desesperado, de 
forma a compor um só período com a já existente, a nova redação, de acordo 
com as regras de ortografia e de pontuação vigentes, poderia ser a seguinte: 
a) Estou desesperado por que não se faz mais lixo como antigamente!!! 
b) Desesperado, estou, porque não se faz mais lixo como antigamente!!! 
c) Por que não se faz mais lixo como antigamente, estou desesperado!!! 
d) Estou desesperado: não se faz mais lixo como antigamente!!! 
e) Já que não se faz mais lixo como antigamente estou desesperado!!! 
Comentário: Vamos a uma análise sintática das orações. 
 A oração “Estou desesperado” é a principal e “porque não se faz mais 
lixo como antigamente” é subordinada adverbial causal. Assim, o conectivo 
não pode ficar com palavras separadas. Dessa forma, as alternativas (A) e (C) 
estão erradas. Veja a correção: 
Estou desesperado porque não se faz mais lixo como antigamente!!! 
Porque não se faz mais lixo como antigamente, estou desesperado!!! 
 A alternativa (B) está errada, pois, entre o predicativo e o verbo, não 
pode haver vírgula. Veja a correção: 
Desesperado estou, porque não se faz mais lixo como antigamente!!! 
 A alternativa (E) está errada, pois a oração subordinada adverbial causal 
antecipada deve ser separada por vírgula. Veja a correção: 
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Já que não se faz mais lixo como antigamente, estou desesperado!!! 
 Por exclusão, chegamos à alternativa (D) como a correta, pois o sinal de 
dois pontos sinaliza que em seguida há um esclarecimento, uma justificativa. 
Isso se deu não mais numa oração subordinada adverbial causal, mas numa 
oração coordenada sindética explicativa. Assim, esta pontuação mudou a 
sintaxe do período, mas não prejudicou a coerência e a correção gramatical. 
Estou desesperado: não se faz mais lixo como antigamente!!! 
Gabarito: D 
 
Questão 3: Eletrobras 2015 Técnico (banca IADES) 
No que se refereà ortografia, assinale a alternativa em que todos os 
vocábulos da oração apresentam grafia correta. 
a) A energia elétrica faz uma grande viajem até chegar à casa do consumidor. 
b) O progeto de implantação de eletricidade foi um sucesso. 
c) Todos devem ter garantido o ascesso à energia elétrica. 
d) Energia elétrica é um recurso esgotável, por isso deve ser economizada. 
e) Não se pode cojitar que a sociedade fique sem energia elétrica. 
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois o substantivo “viagem” se 
escreve com “g”. 
 A alternativa (B) está errada, pois “projeto” se escreve com “j”. 
 A alternativa (C) está errada, pois “acesso” se escreve com “c” e “ss”. 
 A alternativa (D) é a correta. Veja que os vocábulos não apresentam 
dificuldade de grafia. 
 A alternativa (E) está errada, pois “cogitar” se escreve com “g”. 
Gabarito: D 
 
Questão 4: Eletrobras 2015 Técnico (banca IADES) 
Considerando as regras de ortografia, assinale a alternativa em que a palavra 
está grafada corretamente. 
a) Dimencionar. 
b) Assosciação. 
c) Capassitores. 
d) Xoque. 
e) Conversão. 
Comentário: O verbo “convergir” gera o substantivo “conversão”. Assim, a 
alternativa (E) é a correta. Veja as demais palavras corrigidas a seguir: 
 O substantivo “dimensão” gera o verbo “dimensionar”; o substantivo 
“sócio” gera o verbo “associar”, que, por sua vez, gera o substantivo 
“associação”; o verbo “capacitar” gera o substantivo “capacitores” e 
“choque” se escreve com “ch”. 
Gabarito: E 
 
 
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Questão 5: SESDF 2014 Auxiliar Operacional (banca IADES) 
Assinale a alternativa em que todas as palavras estão grafadas corretamente. 
a) A médica de repente me falou que eu estava com febre. 
b) Atráz de mim havia mais seis pessoas na fila do consultório. 
c) A doutora receitou um medicamento que diminue bastante os riscos de 
contaminação. 
d) Ficamos sabendo dês de cedo que a enfermeira atrasaria 45 minutos. 
e) Como a torce da minha filha não cessava, decidimos levá-la ao posto de 
saúde. 
Comentário: A alternativa (A) é a correta. Veja a correção em negrito das 
demais palavras: 
Atrás de mim havia mais seis pessoas na fila do consultório. 
A doutora receitou um medicamento que diminui bastante os riscos de 
contaminação. 
Ficamos sabendo desde cedo que a enfermeira atrasaria 45 minutos. 
Como a tosse da minha filha não cessava, decidimos levá-la ao posto de 
saúde. 
Gabarito: E 
 
Questão 6: SESDF 2014 Auxiliar Operacional (banca IADES) 
Assinale a alternativa em que todas as palavras estão grafadas corretamente. 
a) Aquela enfermeira sempre trás o seu próprio material de trabalho. 
b) Apartir de hoje, procurarei entender como funcionam os hospitais públicos. 
c) Ninguém possue mais talento do que eu para cuidar de pacientes. 
d) Desde ontem, estou à espera de uma consulta com o ginecologista. 
e) A doutora falou com o paciente atravéz da janela do consultório. 
Comentário: A alternativa (D) é a correta. Veja a correção em negrito das 
demais palavras: 
Aquela enfermeira sempre traz o seu próprio material de trabalho. 
A partir de hoje, procurarei entender como funcionam os hospitais públicos. 
Ninguém possui mais talento do que eu para cuidar de pacientes. 
A doutora falou com o paciente através da janela do consultório. 
Gabarito: D 
 
Questão 7: Pref Porto Alegre-RS 2016 Assistente Adm (banca FUNDATEC) 
Fragmento do texto: O tempo parece estar passando rápido demais? 
Acredite: não é só para você. Isso acontece, principalmente, porque temos 
muita coisa para fazer. E, ao que parece, cada vez mais coisas. Só que, 
apesar do ............ de tarefas, boa parte da correria diária tem ......... com a 
percepção que temos do tempo. 
(...) 
 Se você ainda não está convencido ........... dá para fazer o relógio 
andar mais devagar, veja as dicas da consultoria de planejamento financeiro 
para aposentadoria Key Retirement para alcançar essa façanha. 
 1. Tente uma ........... de concentração: Fechando as portas para a 
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distração, a concentração cria um estado de “hiperconsciência”, em que 
prestar atenção a cada sensação resulta em um estado de contemplação. 
(...) 
 5. Pare de correr ....... do seu fôlego: Quando a gente toma consciência 
da nossa própria respiração, tomamos consciência da passagem do tempo. 
Fica mais fácil fazer pausas e viver o momento atual. 
Visando a correção do texto, assinale a alternativa que preenche, correta e 
respectivamente, as lacunas pontilhadas das linhas 04 (duas ocorrências), 6, 
9 e 12. 
a) exceso – aver – que – seção – atrás 
b) excesso – a ver – de que – sessão – atrás 
c) exceço – a ver – que – sessão – atráz 
d) excesso – aver – de que – seção – atras 
e) excesso – haver – de que – sessão – atraz 
Comentário: A questão faz menção ao texto, mas muitas palavras não 
precisam nem do contexto, para sabermos a grafia correta. 
 O verbo “exceder” gera o substantivo “excesso”. Assim, já eliminamos 
as alternativas (A) e (C). 
 Na segunda lacuna, há necessidade de inserir expressão que transmita a 
noção de ter relação com. Assim, cabe a expressão “a ver” e sabemos que a 
alternativa (B) é a correta. Agora, só devemos confirmar as demais. 
 Na terceira lacuna, “convencido” rege a preposição “de”, por isso a 
expressão “de que” inicia uma oração subordinada substantiva completiva 
nominal. 
 Na quarta lacuna, a palavra “sessão” significa tempo de duração de um 
evento, uma reunião etc. Assim, cabe neste contexto. 
 Na quinta lacuna, o advérbio corretamente grafado é “atrás”. 
Gabarito: B 
 
Questão 8: SISPREM-RS 2015 Procurador (banca FUNDATEC) 
Assinale a alternativas cujas palavras completam, correta e respectivamente, 
as lacunas das linhas 02, 14 e 25. 
a) Disosciar – seifados – defasados 
b) Discociar – seifados – defazados 
c) Dissociar – ceifados – defasados 
d) Disosciar – ceifados – defazados 
e) Dissociar – seifados – defazados 
Comentário: A alternativa correta é a (C). Um detalhe: lembre-se do verbo 
“associar” que se escreve com “ss”. O mesmo ocorre com “dissociar”. 
Gabarito: C 
 
Questão 9: SISPREM-RS 2015 Escriturário (banca FUNDATEC) 
De acordo com as regras de ortografia e contexto de ocorrência, as lacunas 
pontilhadas das linhas 10, 12 e 15 ficam, correta e respectivamente, 
preenchidas por: 
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a) vigílha – exposto – retensão 
b) vigília – exposto – retenção 
c) vigília – esposto – retensão 
d) vigílha – esposto – retenção 
e) vigília – exposto – retensão 
Comentário: A questão faz menção ao texto, mas conseguimos perceber a 
grafia correta das palavras mesmo sem voltar ao texto. 
 A grafia correta da primeira palavra é “vigília”. 
 A segunda palavra foi gerada do verbo “pôr”, o qual recebeu o prefixo 
“ex-”. Assim, “expor” gerou o particípio ou adjetivo “exposto”. 
 Substantivo gerado de “ter” é “tenção”. Assim, o verbo “reter” gera 
substantivo “retenção”. 
 Com isso, a alternativa (B) é a correta. 
Gabarito: B 
 
Questão 10: BRDE 2015 Assistente Administrativo (banca FUNDATEC) 
Fragmento de texto: Ao cair na tentação de fazer outra coisa durante a 
leitura, você ___ como um multitarefa. Muita empresa gosta e até espera que 
seus empregados assumam esse comportamento de tocar várias atividades ao 
mesmo tempo. 
(...) 
Há um problema evidente, já que a maioria das empresas adora ________ 
quem acumula diversas funções, o que, na prática, é impossível. 
(...) 
“Cada pessoa se organiza de um _____ e precisa descobrir como é mais 
eficiente”, diz Paula Rizzo, especialista americanaem organização. 
(...) 
É importante saber _____ quando já trabalhou o suficiente. 
Considerando o contexto de ocorrências, as lacunas tracejadas das linhas 2, 5, 
7 e 9 devem ser preenchidas, respectivamente, por: 
a) age – valorizar – jeito – dosar 
b) aje – valorisar – jeito – dozar 
c) aje – valorisar – geito – dosar 
d) aje – valorizar – jeito – dozar 
e) age – valorisar – geito – dozar 
Comentário: A primeira lacuna deve ser preenchida pelo presente do 
indicativo do verbo “agir”. Assim, o correto é “age”. Com isso, eliminamos as 
alternativas (B), (C) e (D). 
 O substantivo “valor” recebe o sufixo “-izar” para gerar o verbo 
“valorizar”. Assim, a alternativa (A) é a correta. 
 A grafia “jeito” é a correta. 
 O substantivo “dose” já possui “s”. Assim, ao gerar o verbo, recebe 
apenas “ar”: “dosar” 
Gabarito: A 
 
 
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Questão 11: PROCERGS 2012 Técnico (banca FUNDATEC) 
Fragmento do texto: A escola recebeu 30 unidades de Raspberry Pi (placa 
de computador vendida a um baixo preço) e peças de Lego com sen__or, que 
se encai__avam para formar um crocodilo de brinquedo. 
Mesmo sendo divertido em pequenas doses, muito tempo gasto em coi__as 
como Angry Birds e jogos de video-game pode acabar estragando o cérebro 
desses garotos”, afirmou Nick Corston, cujos filhos estão matriculados no 
colégio. 
 “Não tiveram nenhum problema em entender os con__eitos de 
programação que mostramos a eles.” 
As lacunas das palavras nas linhas 02, 03, 04 e 08 ficam correta e 
respectivamente preenchidas por: 
a) s – x – s – c 
b) ss – x – z – c 
c) ss – ch – z – ss 
d) s – ch – s – c 
e) s – x – z – ss 
Comentário: A alternativa correta é a (A), pois “sensor” escreve-se com “s” e 
tem a mesma base da palavra “sensibilidade”, “encaixavam” escreve-se com 
“x” porque se encontra após ditongo (ai), “coisas” escreve-se com “s” e 
“conceitos” com “c”. 
Gabarito: A 
 
Questão 12: Prefeitura Cachoeirinha-RS 2012 Procurador (banca FUNDATEC) 
Fragmento do texto: Números levantados por um estudo conduzido pelos 
psiquiatras Daniel Offer e Kimberly Schonert-Reichl, das Universidades de 
Northwestern, em Chicago (EUA), e British Columbia, em Vancouver 
(Canadá), mostraram que 80% dos adolescentes passam pela fase sem 
maiores _________. 
Hoje, ______ 34,2 milhões de brasileiros com idades entre 10 e 19 anos, ou 
17,9% da população total, segundo dados do Censo 2010. 
Segundo Barbirato, características conhecidas da etapa, como impulsividade, 
desejo de mudança, curiosidade e até ___________, quando bem 
administradas, podem empurrar famílias, culturas e nações para a frente. 
Assinale a alternativa cujas palavras e/ou expressões preenchem correta e 
respectivamente as lacunas tracejadas das linhas 5, 6 e 9. 
a) percalssos – há cerca de – intranzigência 
b) percalços – acerca de – intransigência 
c) percalssos – à cerca de – intranzigência 
d) percalços – há cerca de – intransigência 
e) percalssos – acerca de – intranzigência 
Comentário: A palavra “percalços” grafa-se com “ç” e “intransigência”, com 
“s”. Pelo contexto, cabe o verbo “há”, no sentido de existir, e na sequência 
temos uma expressão de quantidade aproximada “cerca de”. 
 Assim, a alternativa correta é a (D). 
Gabarito: D 
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Questão 13: CREA-PR 2012 Agente de Fiscalização (banca FUNDATEC) 
As lacunas tracejadas das linhas 11, 16 e 21, considerando a grafia das 
palavras, ficam correta e respectivamente preenchidas por: 
a) empírico – dezafiante – prosseguir 
b) impírico – dezafiante – proseguir 
c) empírico – desafiante – prosseguir 
d) impírico – desafiante – proseguir 
e) empírico – dezafiante – pro-seguir 
Comentário: Para resolver esta questão, nem precisamos ver o texto. Basta 
perceber que a grafia correta é “empírico”, “desafiante”, “prosseguir”. 
 Assim, a alternativa (C) é a correta. 
Gabarito: C 
 
Questão 14: MPRS 2015 – Técnico em Informática (banca MPRS) 
Fragmento do texto: Mas o D-Wave é bom numa coisa: quebrar senhas e 
violar códigos. Nisso, ele é ________. 
 E há muitas questões assim no nosso ________. 
 Ou talvez essa tecnologia, como tantas outras que um dia foram alvo de 
ceticismo e ________ , realmente possa transformar a internet. 
Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas das linhas 2, 3 e 
5, nesta ordem. 
(A) hiperrápido – dia-a-dia – escárneo 
(B) hiper-rápido – dia a dia – escárneo 
(C) hiperrápido – dia-a-dia – escárnio 
(D) hiper-rápido – dia a dia – escárnio 
(E) hiper-rápido – dia-a-dia – escárneo 
Comentário: Na primeira lacuna, o prefixo “hiper” termina com a consoante 
“r”. Ao se juntar a uma palavra que se inicia com a mesma consoante, força o 
emprego do hífen (hiper-rápido). 
 A expressão “dia a dia” perdeu o hífen com a reforma ortográfica. 
 A terceira lacuna deve ser preenchida pelo substantivo “escárnio”. 
 Assim, a alternativa (D) é a correta. 
Gabarito: D 
 
Questão 15: MPRS 2015 – Técnico Superior em Informática (banca MPRS) 
Fragmento do texto: Por volta do ano 2000, a produtividade começou a 
crescer num ________ bem mais acelerado que a criação de novas vagas. 
 “A raiz dos problemas não é estarmos em uma grande ________”, eles 
dizem. “Mas no início de uma grande ________”. 
Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas das linhas 22, 26 
e 27, nesta ordem. 
(A) rítimo – resseção – restruturação 
(B) rítimo – recesção – re-estruturação 
(C) ritmo – recessão – reestruturação 
(D) ritmo – resseção – restruturação 
(E) rítmo – recessão – reestruturação 
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Comentário: A palavra “ritmo” é grafada com “t” mudo, isto é, sem um 
suposto segundo “i”. 
 A segunda palavra, corretamente grafada, é “recessão”. Lembre-se de 
“recesso”. 
 A terceira palavra é “reestruturação” (prefixo “re-” + radical “estrutur-” 
+ vogal temática “a” + sufixo “-ção”). 
Gabarito: C 
 
Questão 16: MPRS 2013 – Agente Administrativo (banca MPRS) 
Fragmento do texto: Pelo contrário: se hoje estamos aqui é ________, em 
momentos de risco à preservação da própria vida (como encontrar um 
predador pela frente), o cérebro de nossos antepassados deu ordem para que 
fosse descarregada na corrente sanguínea uma considerável carga de 
hormônios. Esse processo orgânico, indissociável das consequências 
emocionais, ________ preparou para duas reações possíveis: lutar ou fugir. 
Um exemplo banal: o trânsito provoca cansaço, mau humor, e disso advêm 
sintomas físicos; ________ dar a essa situação (que, em si, decididamente 
não podemos alterar) lugar tão importante em nossa vida? É possível alterar o 
horário de sair de casa, o trajeto que optamos por percorrer, até mesmo a 
cidade que escolhemos para viver. Principalmente, é possível olhar a fera nos 
olhos e, se for o caso, fugir, sim, ________ não? Mas de forma consciente, 
sabendo que ainda há alguma chance de autonomia mesmo nas ocasiões em 
que parece não haver margem de manobra. 
Assinale a alternativa que preenche correta e respectivamente as lacunas 
tracejadas das linhas 1, 6, 8 e 12. 
(A) por que – lhes – porque – por que 
(B) porque – os – por que – por quê 
(C) por que – os – porque – porque 
(D) por que – lhes – porque – por quê 
(E) porque – os – por que – por que 
Comentário: A primeira lacuna deve ser completada pela conjunção 
“porque”, haja vista o valor de causa. Assim, já eliminamos as alternativas 
(A), (C) e (D). 
 O verbo “preparou” é transitivo direto e indireto. O objeto indireto é 
“para duas reações possíveis” e o objeto direto deve ser preenchido com o 
pronomepessoal oblíquo átono “os”. 
 A terceira e a quarta lacuna encontram-se em frases interrogativas 
diretas, por isso devemos preencher com a expressão “por que”. 
 Assim, a alternativa correta é a (E). 
Gabarito: E 
 
Questão 17: MPRS 2011 – Assessor Bacharel em História (banca MPRS) 
Fragmento do texto: De acordo com a sentença proferida em abril de 1792, 
muitos dos principais envolvidos no movimento da Inconfidência Mineira foram 
condenados ao degredo na África, com ________ dos religiosos enviados para 
conventos em Portugal. 
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 Nomeado ajudante da Secretaria do Governo e oficial de escrituração do 
Real Contrato da Urcela, Resende acabou sendo promovido ________ a 
secretário de Governo, como sucessor de Feijó, em 1795. 
 A trajetória desses personagens prova que o degredo não foi drástico 
para todos os inconfidentes, como se conta nos livros. Para alguns, ele foi o 
________ para uma retomada em suas vidas. 
Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas das linhas 2, 26 
e 40, nesta ordem. 
(A) exceção – enterinamente – estupim 
(B) exceção – interinamente – estopim 
(C) exessão – interinamente – estupim 
(D) exessão – enterinamente – estopim 
(E) exeção – interinamente – estupim 
Comentário: A primeira lacuna deve ser preenchida pelo substantivo 
“exceção”. Lembre-se do adjetivo “exceto”. 
 A segunda lacuna deve ser preenchida pelo advérbio “interinamente”. 
Para tanto, lembre-se do substantivo “ínterim”, o qual gerou o verbo 
“interinar”, isto é, exercer cargo ou função interinamente. 
 A terceira lacuna deve ser preenchida pelo substantivo “estopim”, 
formado pelo radical “estop-” (de “estopa”) e o sufixo “-im”. 
Gabarito: B 
 
Questão 18: MPRS 2012 – Bibliotecário Jurídico (banca MPRS) 
Fragmento do texto: Aos três anos, já se identificavam letras e se soltavam 
palavras. Aos sete, o nome se escrevia: biblioteca, entre algumas incertezas 
que se ________. 
Nestes anos, a luz dos ________, os recreios e espaços públicos, a sombra 
das árvores, o cheiro de terra molhada e as brincadeiras de criança foram 
cúmplices dessa biblioteca que crescia acumulando as folhas impressas em 
livros cozidos ou colados. 
As bibliotecas do nosso viver se situam em diferentes espaços, catalogadas ou 
indiferenciadas, com mesas e cadeiras, com computadores ou sem eles, com 
livros empoeirados ou sem pó, e, mesmo que muitos desses títulos possam 
ser ________, elas são únicas, sem ________, pois construídas a partir do 
nosso sagrado ponto de vista acerca de cada experiência, de cada drama, de 
cada comédia, de cada personagem. 
Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas das linhas 3, 4 e 
11, nesta ordem. 
(A) dissipavam – candeeiros – coincidentes – exceção 
(B) dicipavam – candieiros – coicidentes – excessão 
(C) discipavam – candeiros – coincidentes – exceção 
(D) dissipavam – candieiros – coicidentes – excessão 
(E) dicipavam – candeeiros – coincidentes – exceção 
Comentário: A primeira lacuna deve ser preenchida pelo verbo “dissipavam”. 
 A segunda lacuna deve ser preenchida pelo substantivo “candeeiro”, 
formado pelo radical “cand-” (de “candeia”) e o sufixo “-eiro”. 
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 A terceira lacuna deve ser preenchida pelo adjetivo “coincidentes”. Para 
tanto, lembre-se de sua formação: prefixo “co-” + radical “incid-” e o sufixo 
“ente”. 
 A quarta lacuna deve ser preenchida pelo substantivo “exceção”. 
Lembre-se do adjetivo “exceto”. 
Gabarito: A 
 
Questão 19: MPRS 2013 – Agente Administrativo (banca MPRS) 
Fragmento do texto: A transparência do sentido dos atos normativos bem 
como sua inteligibilidade são requisitos do próprio Estado de direito: é 
inaceitável que um texto legal não seja entendido pelos _____ . A publicidade 
implica, pois, necessariamente, clareza e concisão. Acrescente-se que a 
identificação das características específicas da forma oficial de redigir não 
deve _____ o entendimento de que se proponha a criação – ou se aceite a 
existência – de uma forma específica de linguagem administrativa, o que 
coloquialmente e pejorativamente se chama burocratês. Este é antes uma 
_____ do que deve ser a redação oficial, e se caracteriza pelo abuso de 
expressões e clichês do jargão burocrático e de formas arcaicas de construção 
de frases. 
Assinale a alternativa que preenche correta e respectivamente as lacunas 
tracejadas das linhas 3, 6 e 9. 
(A) cidadões – ensejar – distorção 
(B) cidadãos – encejar – distorsão 
(C) cidadãos – ensejar – distorção 
(D) cidadões – encejar – distorção 
(E) cidadãos – ensejar – distorsão 
Comentário: A questão cobra, além da grafia das palavras, a flexão. O 
substantivo “cidadão” tem como plural “cidadãos”. A grafia correta das duas 
últimas palavras é “ensejar” e “distorção”. 
 Assim, a alternativa (C) é a correta. 
Gabarito: C 
 
Questão 20: MPRS 2014 – Geólogo (banca MPRS) 
Fragmento do texto: Da margem da praia, o terreno aberto cresce em 
colinas, algumas cobertas com ________, outras desnudadas pelos glaciares 
da Era do Gelo. As rochas expostas são belíssimas em sua complexidade 
________ e dobrada. 
 Os primeiros 500 milhões de anos da história da Terra – dos 4,568 
bilhões de anos de sua formação até 4,0 bilhões de anos atrás – foram uma 
época .......... a chuva caía para formar oceanos e as primeiras terras secas 
________ na superfície do mar para formar os continentes. 
 Eles estão na mesma situação dos biógrafos dos antigos filósofos 
gregos, tentando extrair o máximo de significado de ________ de 
pergaminhos e relatos de segunda mão. 
Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas tracejadas das 
linhas 2, 4, 8 e 10, nesta ordem. 
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(A) líquens – distendida –despontaram –remanecentes 
(B) liquens – distendida –despontaram –remanescentes 
(C) liquens – destendida –dispontaram –remanescentes 
(D) líquens – distendida –dispontaram –remanecentes 
(E) líquens – destendida –dispontaram –remanescentes 
Comentário: A primeira lacuna deve ser preenchida pelo substantivo 
“liquens” (sem acento). 
 A segunda lacuna deve ser preenchida pelo adjetivo “distendida”. 
Lembre-se do substantivo “distensão”. 
 A terceira lacuna deve ser preenchida pelo verbo “despontaram”. Para 
tanto, lembre-se de sua formação: prefixo “des-” + radical “pont-” + vogal 
temática “a” + desinências “-ram”. 
 A quarta lacuna deve ser preenchida pelo adjetivo “remanescentes”. 
Gabarito: B 
 
 
Questão 21: MPRS 2012 – Técnico em Informática (banca MPRS) 
Fragmento do texto: A empresa de segurança móvel LookOut afirmou nesta 
segunda-feira que algumas redes de publicidade recolheram secretamente 
informações pessoais de usuários de aplicativos durante o ano passado e 
agora ________ acesso a milhões de smartphones em todo o mundo. 
Segundo a LookOut, essas práticas não regulamentadas estão em ________. 
 As empresas de publicidade estão acompanhando de perto como o setor 
de anúncios móveis ________ representando uma oportunidade para novos 
fluxos de receita. Todavia, com consumidores cada vez mais conscientes das 
questões de privacidade, algumas dizem que práticas agressivas como essas 
poderiam ser ________ para o aumento da comercialização de smartphones. 
Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas das linhas 4, 5, 7 
e 10, nesta ordem. 
(A) têm – ascensão – vem – desastrosas 
(B) tem – ascenção – vêm – desastrozas 
(C) têm – ascensão – vem – desastrozas 
(D) têm – ascenção – veem – desastrozas 
(E) tem – ascenção – vêm – dezastrosas 
Comentário:Na primeira lacuna, o verbo refere-se ao sujeito plural “algumas 
redes de publicidade”. Assim, a grafia correta é “têm”. 
 Na segunda lacuna, o verbo “ascender” possui o grupo “end”. Na 
formação do substantivo, este grupo passa a “ens”: “ascensão”. 
 Na terceira lacuna, o verbo “vir” refere-se ao sujeito singular “o setor de 
anúncios móveis”. Assim, a grafia correta é “vem”. 
 A quarta lacuna deve ser preenchida pelo adjetivo “desastrosas”. Basta 
se lembrar do substantivo “desastre”, juntando-se ao sufixo formador de 
adjetivo “osa”. 
Gabarito: A 
 
 
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Questão 22: IF PA 2016 Assistente de Administração (banca FUNRIO) 
De acordo com as regras ortográficas em vigor, a única dupla de palavras 
corretamente hifenizadas é 
a) limpa-trilhos & lambe-lambe. 
b) mão-cheia & ama-de-leite. 
c) bico-de-gás & boca-de-ouro. 
d) dedo-duro & dedo-anular. 
e) agro-negócio & hidro-avião. 
Comentário: Como vimos na teoria, o uso do hífen permanece nas palavras 
compostas que não contêm um elemento de ligação e constituem uma 
unidade sintagmática e semântica. 
 Assim, a alternativa (A) é a correta. 
 Vou comentar primeiro todas as palavras com hífen para ficar mais 
didático e evitar repetir muito a mesma regra. 
 Os substantivos compostos “limpa-trilhos”, “lambe-lambe”, “mão-cheia”, 
“dedo-duro” possuem hífen porque não possuem elemento que liga as 
palavras, e elas não perderam a noção de composição. 
 As palavras compostas “ama de leite”, “bico de gás” e “boca de ouro” 
não apresentam hífen por possuírem elemento que liga as palavras 
internamente. 
 O substantivo simples “dedo” apenas é seguido de seu adjetivo “anular”, 
que lhe transmite uma característica. Assim, não é um substantivo composto. 
 As palavras “agronegócio” e “hidroavião” não apresentam hífen, pois, 
como vimos na regra, não se emprega o hífen nos compostos em que o 
prefixo ou falso prefixo terminam em vogal e o segundo elemento começa por 
vogal diferente ou uma consoante, diferente de “h”. 
Gabarito: A 
 
Questão 23: IF PA 2016 Auxiliar em Administração (banca FUNRIO) 
De acordo com as regras ortográficas em vigor, a única dupla de palavras 
corretamente hifenizadas é 
a) pé-de-meia & pé-de-chinelo. 
b) pôr-do-sol & dona-de-casa. 
c) cata-vento & tapa-buraco. 
d) joão-de-barro & pudim-de-cachaça. 
e) futuro-do-pretérito & porco-do-mato. 
Comentário: Vou comentar primeiro todas as palavras com hífen para ficar 
mais didático e evitar repetir muito a mesma regra. 
 Como vimos na teoria, o uso do hífen permanece nas palavras 
compostas que não contêm um elemento de ligação e constituem uma 
unidade sintagmática e semântica. Assim, “cata-vento” e “tapa-buraco” 
recebem hífen, e a alternativa (C) é a correta. 
 Sabemos que as palavras compostas que possuem elemento que liga as 
palavras internamente não apresentam hífen. Porém, são exceções algumas 
locuções já consagradas pelo uso, como água-de-colônia, arco-da-velha, 
bicho-do-pé, cor-de-rosa, copo-de-leite, joão-de-barro, lobo-da-tasmânia, 
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porco-do-mato, mais-que-perfeito, pé-de-meia, ao-deus-dará, à queima-
roupa. 
 Assim, “dona de casa”, “futuro do pretérito”, “pé de chinelo” e “pôr 
do sol” e “pudim de cachaça” não têm hífen. 
Gabarito: C 
 
Questão 24: IF PA 2016 Administrador (banca FUNRIO) 
De acordo com as regras ortográficas em vigor, a única dupla de palavras 
corretamente hifenizadas é 
a) bicho-do-pé & bicho-do-mato. 
b) leão-marinho & lobo-da-tasmânia. 
c) cor-de-rosa & cor-de-abóbora. 
d) maria-fumaça & maria-vai-com-as-outras. 
e) joão-bobo & pseudo-raiva. 
Comentário: Vou comentar primeiro todas as palavras com hífen para ficar 
mais didático e evitar repetir muito a mesma regra. 
 Como vimos na teoria, o uso do hífen permanece nas palavras 
compostas que não contêm um elemento de ligação e constituem uma 
unidade sintagmática e semântica. Assim, “leão-marinho”, “maria-fumaça” 
e “joão-bobo” recebem hífen. 
 Sabemos que as palavras compostas que possuem elemento que liga as 
palavras internamente não apresentam hífen. Porém, são exceções algumas 
locuções já consagradas pelo uso, como água-de-colônia, arco-da-velha, 
bicho-do-pé, cor-de-rosa, copo-de-leite, joão-de-barro, lobo-da-tasmânia, 
porco-do-mato, mais-que-perfeito, pé-de-meia, ao-deus-dará, à queima-
roupa. 
 Assim, “bicho do mato”, “cor de abóbora” e “maria vai com as 
outras” não têm hífen. 
 Não se emprega o hífen nos compostos em que o prefixo ou falso 
prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s, devendo 
essas consoantes se duplicarem: pseudorraiva. 
 Assim, a alternativa (B) é a correta. 
Gabarito: B 
 
Questão 25: IF PA 2016 Administrador (banca FUNRIO) 
De acordo com as regras ortográficas em vigor, a única dupla de palavras 
corretamente hifenizadas é 
a) arco-íris & cor-de-abóbora. 
b) cor-de-rosa & bola-de-gude 
c) zé-ninguém & arco-da-velha 
d) bolha-de-sabão & água-de-colônia. 
e) água-de-cheiro & maria-vai-com-as-outras. 
Comentário: Vou comentar primeiro todas as palavras com hífen para ficar 
mais didático e evitar repetir muito a mesma regra. 
 Como vimos na teoria, o uso do hífen permanece nas palavras 
compostas que não contêm um elemento de ligação e constituem uma 
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unidade sintagmática e semântica. Assim, “arco-íris” e “zé-ninguém” 
recebem hífen. 
 Sabemos que as palavras compostas que possuem elemento que liga as 
palavras internamente não apresentam hífen. Porém, são exceções algumas 
locuções já consagradas pelo uso, como água-de-colônia, arco-da-velha, 
bicho-do-pé, cor-de-rosa, copo-de-leite, joão-de-barro, lobo-da-tasmânia, 
porco-do-mato, mais-que-perfeito, pé-de-meia, ao-deus-dará, à queima-
roupa. 
 Assim, “água de cheiro”, “cor de abóbora”, “bola de gude”, “bolha 
de sabão” e “maria vai com as outras” não têm hífen. 
 Assim, a alternativa (C) é a correta. 
Gabarito: C 
 
Questão 26: IF PA 2016 Assistente em Administração (banca FUNRIO) 
De acordo com as regras ortográficas em vigor, a única dupla de palavras 
corretamente hifenizadas é 
a) cata-vento & gira-sol. 
b) dedo-duro & passa-tempo. 
c) pé-de-meia & inter-regional. 
d) pé-de-moleque & copo-de-leite. 
e) anti-econômico & luso-fônico. 
Comentário: Vou comentar primeiro todas as palavras com hífen para ficar 
mais didático e evitar repetir muito a mesma regra. 
 Como vimos na teoria, o uso do hífen permanece nas palavras 
compostas que não contêm um elemento de ligação e constituem uma 
unidade sintagmática e semântica. Assim, “cata-vento” e “dedo-duro” 
recebem hífen. 
 Sabemos que as palavras compostas que possuem elemento que liga as 
palavras internamente não apresentam hífen. Porém, são exceções algumas 
locuções já consagradas pelo uso, como água-de-colônia, arco-da-velha, 
bicho-do-pé, cor-de-rosa, copo-de-leite, joão-de-barro, lobo-da-tasmânia, 
porco-do-mato, mais-que-perfeito, pé-de-meia, ao-deus-dará, à queima-
roupa. 
 Assim, “pé de moleque” não tem hífen. 
 O uso do hífen permanece nos compostos em que os prefixos super, 
hiper, inter, terminados em -r, aparecem combinados com elementos 
também iniciados por -r: inter-regional. 
 As palavras “lusofônico”, “antieconômico” e “passatempo” não 
apresentam hífen, pois, como vimos na regra, não se emprega o hífen nos 
compostos em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo 
elemento começa por vogal diferente ou uma consoante, diferente de “h”. 
 Não se emprega o hífen nos compostos em que o prefixo ou falso 
prefixo termina em vogal e osegundo elemento começa por r ou s, devendo 
essas consoantes se duplicarem: girassol. 
 Assim, a alternativa (C) é a correta. 
Gabarito: C 
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Questão 27: IF PA 2016 Auxiliar em Administração (banca FUNRIO) 
De acordo com as regras ortográficas em vigor, a única dupla de palavras 
corretamente hifenizadas é 
a) mil-folhas & vai-vem. 
b) fim-de-semana & dia-a-dia. 
c) micro-ondas & super-homem. 
d) mais-que-perfeito & leva-e-traz. 
e) auto-escola & mula-sem-cabeça. 
Comentário: Vou comentar primeiro todas as palavras com hífen para ficar 
mais didático e evitar repetir muito a mesma regra. 
 Como vimos na teoria, o uso do hífen permanece nas palavras 
compostas que não contêm um elemento de ligação e constituem uma 
unidade sintagmática e semântica. Assim, “mil-folhas” recebe hífen. 
 Sabemos que as palavras compostas com elemento que liga as palavras 
internamente não apresentam hífen. Porém, são exceções algumas locuções 
já consagradas pelo uso, como água-de-colônia, arco-da-velha, bicho-do-pé, 
cor-de-rosa, copo-de-leite, joão-de-barro, lobo-da-tasmânia, porco-do-mato, 
mais-que-perfeito, pé-de-meia, ao-deus-dará, à queima-roupa. 
 Assim, “fim de semana”, “dia a dia”, “leva e traz” e “mula sem 
cabeça” não têm hífen. 
 As palavras “vaivém” e “autoescola” não apresentam hífen, pois, como 
vimos na regra, não se emprega o hífen nos compostos em que o prefixo ou 
falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por vogal 
diferente ou uma consoante, diferente de “h”. 
 Emprega-se o hífen nos compostos em que o prefixo ou falso prefixo 
termina em vogal e o segundo elemento começa por vogal igual: “micro-
ondas”. 
 O uso do hífen permanece nos compostos com prefixo em que o 
segundo elemento começa por -h: super-homem. 
 Assim, a alternativa (C) é a correta. 
Gabarito: C 
 
Questão 28: UFRB 2015 Auxiliar em Administração (banca FUNRIO) 
A última palavra do texto, por combinar os elementos “bem” e “vinda”, está 
escrita corretamente, com hífen. Palavras iniciadas com o morfema “bem” 
nem sempre são grafadas com hífen. É o que acontece quando se combina 
a) bem + estar. 
b) bem + amado. 
c) bem + feitor. 
d) bem + acabado. 
e) bem + bom. 
Comentário: Vimos na regra que se usa hífen nos compostos com os 
advérbios mal e bem quando estes formam uma unidade sintagmática e 
semântica e o segundo elemento começa por vogal ou -h: bem-aventurado, 
bem-estar, bem-humorado, mal-estar, mal-humorado. 
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 Note que, nos compostos “bem-estar”, “bem-amado”, “bem-acabado”, 
a primeira palavra termina com “m” e a segunda palavra se inicia com vogal. 
Assim, usamos o hífen para evitar o som “ma” ou “me”: bemamado ou 
bemestar. 
 O composto “bem-bom” é utilizado por causa da regra dos compostos 
que não contêm um elemento de ligação e constituem uma unidade 
sintagmática e semântica. 
 Por fim, em muitos compostos, o advérbio BEM aparece aglutinado com 
o segundo elemento, quer este tenha ou não vida à parte: benfazejo, 
benfeito, benfeitor, benquerença, etc. 
 Assim, a alternativa (C) é a que deve ser marcada. 
Gabarito: C 
 
Questão 29: UFRB 2015 Auxiliar em Administração (banca FUNRIO) 
A questão tomou por base a letra do samba-enredo de 1978 da Escola de 
Samba União da Ilha do Governador: 
 O AMANHÃ (João Sérgio) 
 A cigana leu o meu destino 
 Eu sonhei 
 Bola de cristal, jogo de búzios, cartomante 
 Eu sempre perguntei 
 O que será o amanhã? 
 Como vai ser o meu destino? 
 Já desfolhei o malmequer 
 Primeiro amor de um menino 
 E vai chegando o amanhecer 
 Leio a mensagem zodiacal 
 E o realejo diz 
 Que eu serei feliz 
 
 Como será o amanhã? 
 Responda quem puder 
 O que irá me acontecer 
 O meu destino será como Deus quiser. 
Fonte: LP “Sambas de Enredo das Escolas de Samba do Grupo 1, 
Carnaval 1978”. Top Tape, faixa 3. 
Na letra do samba, o único caso de palavra composta com três elementos é 
“malmequer", que não tem hifens e é uma exceção à regra que a reforma 
ortográfica modificou quanto ao uso hífen em palavras desse tipo. Assinale a 
alternativa que registra outro exemplo de palavra composta, mas com hifens 
mantidos no Acordo. 
a) pé-de-moleque; 
b) dia-a-dia; 
c) água-de-colônia; 
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d) cor-de-laranja; 
e) mula-sem-cabeça. 
Comentário: Sabemos que as palavras compostas com elemento que liga as 
palavras internamente não apresentam hífen. Porém, são exceções algumas 
locuções já consagradas pelo uso, como água-de-colônia, arco-da-velha, 
bicho-do-pé, cor-de-rosa, copo-de-leite, joão-de-barro, lobo-da-tasmânia, 
porco-do-mato, mais-que-perfeito, pé-de-meia, ao-deus-dará, à queima-
roupa. 
 Assim, a alternativa (C) é a correta e a grafia correta das demais 
palavras é: “pé de moleque”, “dia a dia”, “cor de laranja” e “mula sem 
cabeça”. 
Gabarito: C 
 
Questão 30: IFBA 2014 Auxiliar em Administração (banca FUNRIO) 
A nova ortografia fez mudanças no emprego do hífen de palavras formadas 
com prefixo ou com radicais eruditos. Qual das frases abaixo está redigida 
segundo essas novas regras? 
a) A mega-operação policial aconteceu na micro-região de Piracicaba. 
b) Fomos ao mini-internato dar um treinamento sobre o serviço de auto-
higiene. 
c) Nos jogos inter-escolares os competidores fizeram um super-esforço. 
d) Os anti-revolucionários debatiam suas pseudo-convicções libertárias. 
e) Para ser meu co-orientador, convidei o sub-chefe do departamento. 
Comentário: A alternativa (A) está errada, pois “mega” termina em vogal “a” 
e “operação” se inicia com vogal diferente. Assim, não há hífen: 
“megaoperação”. Na segunda palavra composta, “micro” termina em vogal e 
a palavra seguinte se inicia com “r”. Assim, tal consoante deve dobrar: 
“microrregião”. Veja a correção: 
A megaoperação policial aconteceu na microrregião de Piracicaba. 
 A alternativa (B) é a correta, pois “mini” termina em “i” e tal vogal se 
repete no início da outra palavra, por isso deve haver hífen: “mini-internato”. 
Na outra palavra composta, “auto” termina em vogal e a palavra seguinte é 
iniciada por “h”. Assim, deve haver hífen: “auto-higiene”. 
 A alternativa (C) está errada, pois “inter” e “super” terminam em “r” e 
as palavras seguintes se iniciam com vogal. Assim, não há hífen: 
“interescolares” e “superesforço”. Veja a correção: 
Nos jogos interescolares os competidores fizeram um superesforço. 
 A alternativa (D) está errada, pois “anti” termina em vogal e a palavra 
seguinte se inicia com “r”. Assim, tal consoante deve dobrar: 
“antirrevolucionários”. Em seguida, “pseudo” termina em vogal “o” e 
“convicções” se inicia com consoante. Assim, não há hífen: 
“pseudoconvicções”. Veja a correção: 
Os antirrevolucionários debatiam suas pseudoconvicções libertárias. 
 A alternativa (E) está errada, pois o prefixo “co-” não admite ligar-se 
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por hífen à próxima palavra, mesmo que ela se inicie por vogal “o”: 
“cooperar”, “cooptar”, “coorientador”. A palavra “subchefe” não possui hífen, 
tendo em vista a primeira terminar em consoante e a segunda se iniciar pelo 
dígrafo consonantal “ch”. Veja a correção: 
Para ser meu coorientador, convidei o subchefe do departamento. 
Gabarito: B 
 
Questão 31: IBGE 2016 Agente Pesquisas e Mapeamento (banca Cesgranrio) 
Todas as palavras estão grafadas corretamente em 
a) locomoção, intersessão 
b) abolissão, estagnação 
c) comissão, excurção 
d) abreviação, obseção 
e) aclamação, emissão 
Comentário: A alternativa (E) é a correta, pois o verbo “aclamar”, ao receber 
o sufixo nominal “ção”, gera o substantivo “aclamação”. O verbo “emitir” 
recebe o sufixo nominal “ssão”. Veja em negrito a correção das demais 
palavras: 
a) locomoção, interseção 
b) abolição, estagnação 
c) comissão, excursão 
d) abreviação, obsessão 
Gabarito: E 
 
Questão 32: IBGE 2016 Agente Pesquisas e Mapeamento (banca Cesgranrio) 
Todas as palavras estão corretamente grafadas em: 
a) êxito, estensão, machucado 
b) começo, salça, sussego 
c) enxova, pesquisa, paralizia 
d) consciência, açucena, cansaço 
e) diciplina, sucesso, ricaço 
Comentário: A alternativa (D) é a correta. Veja em negrito a correção das 
demais palavras: 
a) êxito, extensão, machucado 
b) começo, salsa, sossego 
c) enchova (ou anchova), pesquisa, paralisia 
e) disciplina, sucesso, ricaço 
Gabarito: D 
 
Questão 33: UNIRIO 2016 Assistente em Administração (banca Cesgranrio) 
Assim como análise, também se escreve corretamente com s o substantivo 
a) valise 
b) linse 
c) esato 
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d) maselas 
e) cansela 
Comentário: A alternativa (A) é a correta, pois realmente “valise” se escreve 
com “s”. A palavra “lince” se escreve com “c”; “exato” se escreve com “x”; 
“mazelas” se escreve com “z” e “cancela” se escreve com “c”. 
Gabarito: A 
 
Questão 34: ANP 2016 Técnico Administrativo (banca Cesgranrio) 
Assim como apaixonados (Texto II, l. 12), também se escreve corretamente 
com x o substantivo 
a) pixação 
b) xicote 
c) bruxa 
d) deboxe 
e) flexa 
Comentário: A alternativa (C) é a correta, pois realmente “bruxa” se escreve 
com “x”. A palavra “pichação” se escreve com “ch”; “chicote” se escreve com 
“ch”; “deboche” se escreve com “ch” e “flecha” se escreve com “ch”. 
Gabarito: C 
 
Questão 35: Liquigas 2015 nível Médio (banca Cesgranrio) 
O par de palavras grafadas corretamente é 
a) chaminé, xícara 
b) chave, xipanzé 
c) enxente, chale 
d) enxada, xuxu 
e) fachina, chifre 
Comentário: A alternativa correta é a (A). 
 Em cada alternativa, vou reescrever a palavra, já corrigindo a grafia. 
 Na alternativa (B), a grafia correta é “chimpanzé”, mas também se 
admite a grafia “chipanzé”. 
 Na alternativa (C), as grafias corretas são “enchente” (vem de cheio) e 
“chalé” (cuidado com o parônimo “xale”). 
 Na alternativa (D), a grafia correta é “chuchu”. 
 Na alternativa (E), a grafia correta é “faxina”. 
Gabarito: A 
 
Questão 36: Liquigas 2015 nível Médio (banca Cesgranrio) 
A palavra que é grafada corretamente com ch, como se verifica em enchente 
é 
a) ameicha 
b) abacachi 
c) caicha 
d) chão 
e) licho 
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Comentário: Na alternativa (A), após o ditongo, há “x”: ameixa. 
 Na alternativa (B), a grafia correta é “abacaxi”. 
 Na alternativa (C), após o ditongo, há “x”: caixa. 
 A alternativa correta é a (D). 
 Na alternativa (E), a grafia correta é “lixo”. 
Gabarito: D 
 
Questão 37: Liquigas 2015 Oficial de Produção (banca Cesgranrio) 
A palavra em que o ç foi empregado corretamente é: 
a) mição 
b) atenção 
c) agreção 
d) suspenção 
e) transmição 
Comentário: Na alternativa (A), a grafia correta é “missão”. 
 A alternativa correta é a (B), por ser palavra derivada do grupo “ter”: 
(ater: atenção), (conter: contenção), (deter: detenção), 
 Na alternativa (C), a grafia correta é “agressão”, por ser palavra 
derivada do grupo “gred”: (agred: agressão). 
 Na alternativa (D), a grafia correta é “suspensão”, por ser palavra 
derivada do grupo “end”: (suspender: suspensão). 
 Na alternativa (E), a grafia correta é “transmissão”, por ser palavra 
derivada do grupo “itir”: (transmitir: transmissão). 
Gabarito: B 
 
Questão 38: DPE MT 2015 – Assistente Administrativo (banca FGV) 
Na frase “Não entendo por que não se legaliza o jogo no Brasil”, o termo 
sublinhado tem a grafia em dois termos exatamente pelo mesmo motivo que 
em 
(A) “A legalização do jogo é o motivo por que luta a leitora.” 
(B) “Por que razão não se legaliza o jogo?” 
(C) “Desconheço por que a legalização do jogo é proibida.” 
(D) “Esse é o caminho por que ele veio.” 
(E) “O projeto por que me empenho é de grande utilidade.” 
Comentário: A frase do pedido da questão apresenta a expressão 
interrogativa indireta “por que”. Veja que podemos transformar a frase 
interrogativa indireta em direta. Além disso, podemos subentender a palavra 
“motivo” ou “razão” após tal expressão. Compare: 
 Não entendo por que não se legaliza o jogo no Brasil.” 
 Por que não se legaliza o jogo no Brasil? 
 Não entendo por que (motivo) não se legaliza o jogo no Brasil.” 
 Por que (motivo) não se legaliza o jogo no Brasil? 
 Na alternativa (A), a expressão “por que” pode ser substituída por “pelo 
qual”. Assim, há um pronome relativo. Compare: 
“A legalização do jogo é o motivo por que luta a leitora.” 
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“A legalização do jogo é o motivo pelo qual luta a leitora.” 
 Na alternativa (B), a expressão “por que” é interrogativa direta, pois 
apresenta o ponto de interrogação e podemos perceber a palavra “razão”. 
Veja: Por que razão não se legaliza o jogo? 
 A alternativa (C) é a correta, pois apresenta a expressão interrogativa 
indireta. Assim como fizemos na expressão do pedido da questão, para 
comprovar, também podemos transformar a frase numa interrogativa direta e 
subentender a palavra “motivo” ou “razão” em seguida. Compare: 
Por que a legalização do jogo é proibida? 
Desconheço por que (motivo) a legalização do jogo é proibida. 
 Na alternativa (D), a expressão “por que” pode ser substituída por “pelo 
qual”. Assim, há um pronome relativo. Compare: 
Esse é o caminho por que ele veio. 
Esse é o caminho pelo qual ele veio. 
 Na alternativa (E), a expressão “por que” pode ser substituída por “pelo 
qual”. Assim, há um pronome relativo. Compare: 
O projeto por que me empenho é de grande utilidade. 
O projeto pelo qual me empenho é de grande utilidade. 
Gabarito: C 
 
Questão 39: DPE RO 2015 – Técnico-Administrativo (banca FGV) 
Na pergunta da revista (texto 2), a forma de “Por que” aparece grafada 
corretamente; a frase em que a forma sublinhada é igualmente correta é: 
(A) Os médicos sabem porquê indicam os genéricos. 
(B) Desconheço a razão porque eles tomam remédios de marca. 
(C) Os genéricos são mais baratos por que não pagam impostos. 
(D) Os pacientes preferem os genéricos por que? 
(E) Queria saber o porquê de os genéricos venderem mais. 
Comentário: Nesta questão, não se pede o emprego pelo mesmo motivo de 
uma frase do texto, mas simplesmente o emprego correto gramaticalmente. 
 A alternativa (A) está errada, pois há necessidade da expressão 
interrogativa indireta “por que”, haja vista que podemos subentender em 
seguida a palavra “motivo”, além de podermos transformar a interrogativa 
indireta em direta.

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