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Sistema circulatorio pt 4: tórax

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Sistem� Circulatóri�
TÓRAX
*Artérias da parede torácica
A irrigação arterial da parede torácica provém da parte
torácica da aorta, através das aa. Intercostais posteriores e
subcostais; artéria subclávia, através das aa. Torácica
interna e intercostal suprema e por fim da artéria axilar, a
através das aa. Torácica superior e torácica lateral.
As aa. Intercostais atravessam a parede torácica entre as
costelas, exceto os 10° e 11° espaços intercostais (EIC),
sendo cada um irrigado por três artérias uma grande a.
intercostal posterior e um pequeno par de aa.
Intercostais anteriores.
As aa. Intercostais posteriores:
ü Do 1° e 2° EIC originam-se da artéria intercostal
suprema.
ü Dos 3° e 11° EIC (e as aa.subcostais do espaço subcostal)
originam-se posteriormente da parte torácica da aorta.
Pelo fato da Aorta estar ligeiramente no lado esquerdo
do corpo as intercostais direitas cruzam os corpos
vertebrais e tem um trajeto mais longo do eu as do lado
esquerdo.
ü Emitem um ramo posterior que segue o ramo posterior
do N. espinal para suprir a medula espinal, coluna
vertebral, músculos do dorso e pele.
ü Dão origem a um pequeno ramo colateral que cruza o
EIC e segue pela margem superior da costela.
ü Acompanham os N.intercostais através dos EICs.
Próximo ao ângulo da costela, elas entram no sulco das
costelas, onde se situam entre a veia e o nervo.
Inicialmente elas seguem na fáscia endotorácica entre
a pleura parietal e a membrana intercostal interna.
Depois elas seguem entre os músculos intercostais
íntimos e intercostais internos.
ü Tem ramos terminais e colaterais que se anastomosam
anteriormente com s artérias intercostais anteriores.
As aa. Torácicas internas:
ü Originam-se na base do pescoço, na face inferior das
primeiras partes das aa. subclávias.
ü Descem pelo tórax posteriormente à clavícula e à 1°
cartilagem costal.
ü São cruzadas perto de suas origens pelo nervo frênico
ipsilateral.
ü Descem na face
interna do
tórax, laterais
ao esterno e
posteriores às
seis
cartilagens costais superiores e músculos intercostais
internos interpostos. Ao passar a 2° cartilagem costal, a
artéria torácica interna segue anteriormente ao
músculo transverso do tórax. Entre as faixas do
músculo transverso do tórax, a artéria toca a pleura
parietal posteriormente.
ü Terminam no 6o espaço intercostal dividindo-se nas
artérias epigástrica superior e musculofrênica.
ü Dão origem diretamente às artérias intercostais
anteriores, que suprem os seis espaços intercostais
superiores.
Os pares ipsilaterais das aa. Intercostais anteriores:
ü Irrigam as partes anteriores dos nove espaços
intercostais superiores.
ü Seguem lateralmente no EIC , um ramo próximo a
margem inferior da costela superior e a outro próximo
da margem superior da costela inferior.
ü Nos dois primeiros EICs situam-se inicialmente na fáscia
endotorácica entre a pleura parietalIe os músculos
intercostais internos.
ü Irrigam os 3° – 6° EIC; são separados da pleura por tiras
do músculo transverso do tórax.
ü Nos 7o – 9o EICs derivam das artérias musculofrênicas,
ramos das artérias torácicas internas.
ü Irrigam os músculos intercostais e emitem ramos através
deles para suprir os mm. peitorais, mamas e pele.
ü Estão ausentes nos 2 EICs inferiores; esses são irrigados
apenas pelas artérias intercostais posteriores e seus
ramos colaterais.
*Veias (vv.) da parede torácica
ü As veias intercostais acompanham as artérias e nervos
intercostais e estão em posição superior nos sulcos das
costelas. Há 11 veias intercostais posteriores e uma
veia subcostal de cada lado.
ü As veias intercostais posteriores anastomosam-se com as
veias intercostais anteriores (tributárias das vv.
torácicas internas). À medida que se aproximam da
coluna vertebral, as veias intercostais posteriores
recebem um a�luente posterior, que acompanha o
ramo posterior do nervo espinal daquele nível, e uma
veia intervertebral que drena os plexos venosos
vertebrais associados à coluna vertebral.
ü A maioria das vv. intercostais posteriores (4–11) termina
no sistema venoso ázigo/hemiázigo, que drena para a
veia cava superior (VCS).
ü As vv. intercostais posteriores do 1° EIC costumam entrar
diretamente nas veias braquiocefálicas D e E.
ü As veias intercostais posteriores do 2° e 3° (às vezes 4°)
EICs unem-se para formar a veia intercostal superior.
ü A veia intercostal superior direita é tipicamente a última
tributária da veia ázigo, antes de sua entrada na VCS.
Porém, a veia intercostal superior esquerda geralmente
drena para a veia braquiocefálica esquerda. Isso requer que
a veia passe anteriormente ao longo do lado esquerdo do
mediastino superior, especificamente através do arco da
aorta ou da raiz dos grandes vasos que se originam dela, e
entre os nervos vago e frênico Em geral, ela recebe as veias
bronquiais esquerdas e pode receber tamb
ém
a veia pericardicofrênica. A comunicação inferior com a
veia hemiázigo acessória é comum. As veias torácicas
internas são as veias acompanhantes das artérias torácicas
internas.
GRANDES VASOS
As veias braquiocefálicas direita e esquerda formam-se
posteriormente às articulações esternoclaviculares (EC)
pela união das vv. jugular interna e subclávia. No nível da
margem inferior da 1° cartilagem costal direita, as veias
braquiocéfalicas unem-se para formar a VCS. O
comprimento da veia braquiocefálica esquerda é maior que
o dobro do comprimento da veia braquiocefálica direita,
pois passa do lado esquerdo para o lado direito,
anteriormente às raízes dos três principais ramos do arco
da aorta. As vv. braquiocefálicas conduzem o sangue da
cabeça, pescoço e membros superiores para o átrio direito.
A veia cava superior (VCS) conduz o sangue de todas as
estruturas superiores ao diafragma, exceto os pulmões e o
coração. Segue inferiormente e termina no nível da 3°
cartilagem costal e entra no AD do coração. A VCS situa-se
no lado direito do mediastino superior, anterolateral à
traqueia e posterolateral à parte ascendente da aorta. A
metade terminal da VCS situa-se no mediastino médio,
onde está ao lado da parte ascendente da aorta e forma o
limite posterior do seio transverso do pericárdio.
A parte ascendente da aorta, com diâmetro aproximado de
2,5 cm, começa no óstio da aorta. Seus únicos ramos são as
artérias coronárias, originadas nos seios da aorta. A parte
ascendente da aorta é intrapericárdica; por isso e porque se
situa abaixo do plano transverso do tórax, faz parte do
mediastino médio.
O arco da aorta, a continuação curva da parte ascendente
da aorta, inicia-se posteriormente à 2° articulação
esternocostal direita, no nível do ângulo do esterno.
Curva-se em sentido superior, posterior, para a esquerda e,
depois, inferior. O arco da aorta ascende anteriormente à
artéria pulmonar direita e à bifurcação da traqueia,
atingindo seu ápice no lado esquerdo da traqueia e esôfago,
quando passa sobre a raiz do pulmão esquerdo. O arco
desce posteriormente à raiz esquerda do pulmão, ao lado da
vértebra T IV, e termina formando a parte torácica
(descendente) da aorta, posteriormente à 2° articulação
esternocostal esquerda.
O arco da veia ázigo ocupa uma posição correspondente à
aorta, à direita da traqueia, sobre a raiz do pulmão direito,
embora o sangue esteja �luindo na direção oposta. O
ligamento arterial, o remanescente do canal arterial fetal,
segue da raiz da artéria pulmonar esquerda até a face
inferior do arco da aorta. Os ramos habituais do arco da
aorta são o tronco braquiocefálico, a artéria carótida
comum esquerda e a artéria subclávia esquerda.
O tronco braquiocefálico, o primeiro e maior ramo do arco
da aorta, origina-se posteriormente ao manúbrio do
esterno, onde está anterior à traqueia e posterior à veia
braquiocefálica esquerda. Ascende superolateralmente até
alcançar o lado direito da traqueia e a articulação EC
direita, onde se divide nas artérias carótida comum direita
e subclávia direita.
A artéria carótida comum esquerda, segundo ramo do arco
da aorta, origina-se posteriormente ao manúbrio do
esterno ligeiramente posteriore à esquerda do tronco
braquiocefálico. Ascende anteriormente à artéria subclávia
esquerda e inicialmente situa-se anterior à traqueia e
depois à sua esquerda. Entra no pescoço passando
posteriormente à articulação EC esquerda.
A artéria subclávia esquerda, o terceiro ramo do arco,
origina-se da parte posterior do arco da aorta,
imediatamente posterior à artéria carótida comum
esquerda. Ascende lateralmente à traqueia e à artéria
carótida comum esquerda no mediastino superior; não
emite ramos no mediastino. Quando sai do tórax e entra na
raiz do pescoço e passa posteriormente à articulação EC
esquerda.
PARTE TORÁCICA DA AORTA
A parte torácica da aorta é a continuação do arco da aorta.
Começa à esquerda da margem inferior do corpo da
vértebra T IV e desce no mediastino posterior à esquerda
das vértebras T V a T XII. Na descida, aproxima-se do plano
mediano e desloca o esôfago para a direita. É circundada
pelo plexo aórtico torácico, uma rede nervosa autônoma. A
parte torácica da aorta situa-se posteriormente à raiz do
pulmão esquerdo, pericárdio e esôfago. Termina
anteriormente à margem inferior da vértebra T XII
formando a parte abdominal da aorta e entra no abdome
através do hiato aórtico no diafragma. O ducto torácico e a
veia ázigo ascendem à sua direita e a acompanham através
desse hiato.
Em um padrão mais evidente no abdome, os ramos da
parte descendente da aorta se originam e seguem em três
“planos vasculares”:
Um plano mediano anterior de ramos viscerais ímpares
para o intestino (sistema digestório embrionário) e
seus derivados.
Planos laterais de ramos viscerais pares que irrigam
outras vísceras além do intestino e seus derivados.
Planos posterolaterais de ramos parietais (segmentares)
pares que suprem a parede do corpo.
No tórax, os ramos viscerais ímpares do plano vascular
anterior são as artérias esofágicas — geralmente duas, mas
pode haver até cinco. Os ramos viscerais pares do plano
lateral são representados no tórax pelas artérias bronquiais.
Embora as artérias bronquiais direita e esquerda possam
originar-se diretamente da aorta, na maioria das vezes isso
ocorre apenas com as artérias bronquiais esquerdas pares;
as artérias bronquiais direitas originam-se indiretamente
como ramos de uma artéria intercostal posterior direita
(geralmente a 3°). Há nove aa. Intercostais posteriores que
são ramos parietais pares da parte torácica da aorta que se
originam posterolateralmente e suprem todos os EICs,
exceto os dois superiores, e as artérias subcostais. Esses
últimos vasos originam-se da parte torácica da aorta, mas
seguem abaixo do diafragma. Originam-se em série com as
artérias intercostais posteriores.
As exceções a esse padrão incluem:
ü Artérias frênicas superiores, ramos parietais
pares que seguem anterolateralmente até a
face superior do diafragma (que, na verdade,
está voltada posteriormente nesse nível,
devido à convexidade do diafragma), onde se
anastomosam com os ramos musculofrênico
e pericardicofrênico da artéria torácica
interna.
ü Ramos pericárdicos, ramos ímpares que se
originam anteriormente, mas em vez de
seguirem para o intestino, enviam ramos
para o pericárdio. O mesmo é válido para as
pequenas artérias mediastinais que suprem
os linfonodos e outros tecidos do mediastino
posterior.
MAMAS
Arterial:
Artéria Subclávia > Artéria Torácica Interna (Mamária
Interna) > 2ª-4ª Artérias Intercostais Anteriores + Ramos
perfurantes;
Artéria Axilar > Ramos peitorais da artéria Toracoacromial
+ Artéria Subescapular + Artéria Torácica Lateral.
Venosa:
Plexo Venoso de Haller (plexo venoso circular ao redor da
aréola, mamilo e tecido glandular)5;
Veia Mamária Lateral > Veia Torácica Lateral > Veia Axilar;
Veia Mamária Medial > Veia Torácica Interna > Veia
Braquiocefálica;
Veias Profundas > Veias Intercostais e Sistema ázigo.
OBS: as parte em cinza e itálico são referentes a relações
anatômicas.
vista post.
vista ant.

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